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Limites Divergentes
Ocorre nos locais onde duas placas litosféricas se afastam uma da outra, ou seja, divergem. Estes locais
correspondem aos riftes e há construção de litosfera.
Limites convergentes
Situam-se nos locais onde duas placas convergem, isto é, onde se aproximam uma da outra. Nos limites
convergentes ocorre destruição da litosfera.
Limites conservativos
Neste tipo de limite, duas placas litosféricas não convergem nem divergem, mas movimentam- se uma em
relação à outra, em sentido oposto, ao longo de uma falha.
Estes limites, onde não há criação nem destruição de litosfera, são frequentes nos fundos oceânicos,
embora também se possam encontrar em certas zonas continentais.
Falhas e Dobras
• Os movimentos das placas litosféricas causam, entre outras consequências, a deformação das
rochas.
• A deformação das rochas é provocada pela atuação de forças tectónicas, que se fazem sentir,
principalmente, nos limites das placas litosféricas.
• As forças tectónicas podem ser distensivas, compressivas ou de cisalhamento e ocorrem,
respetivamente, em limites de placas divergentes, convergentes e transformantes.
• O tipo de deformação que as rochas sofrem depende da intensidade e do sentido das forças
exercidas e ainda das propriedades das próprias rochas.
• As deformações apresentadas pelas rochas podem ser dobras ou falhas.
• As dobras formam-se principalmente nos limites convergentes, por ação de forças compressivas, e
resultam do enrugamento das rochas devido à pressão. Existem vários tipos de dobras, como as
sinformas e as antiformas.
• As falhas formam-se quando as rochas não suportam a tensão sobre elas exercida e se fraturam.
• Resultam da atuação de forças distensivas, compressivas e de cisalhamento, predominantes
respetivamente nos limites de placas divergentes, convergentes e conservativas.
• As falhas podem ser normais, inversas ou de desligamento, conforme a deslocação dos blocos
fraturados e o tipo de forças que lhes dá origem.
• O movimento das placas litosféricas também tem influência no clima e na geografia (existência de
barreiras naturais, como oceanos ou cadeias montanhosas), fatores que condicionam a evolução
biológica.
Os métodos diretos baseiam-se na observação direta dos materiais que constituem a Terra. No entanto,
estes métodos apenas permitem conhecer a parte superficial do nosso planeta.
Paisagens geológicas e afloramentos rochosos - A zona mais superficial da Terra pode ser estudada
através da observação das rochas expostas à superfície (afloramentos rochosos) e das paisagens
geológicas.
A atividade vulcânica fornece importantes informações sobre o interior da Terra. Os vulcões, ao
entrarem em atividade, lançam para o exterior da Terra materiais provenientes de zonas internas.
No entanto esses materiais apenas permitem conhecer a composição dos primeiros quilómetros do
nosso planeta.
As escavações do terreno abertas para a construção de estruturas ou para a exploração mineira
permitem recolher informações sobre zonas do interior da Terra até à profundidade de cerca de 4
km.
Os métodos indiretos permitem recolher dados sobre as zonas da Terra às quais os cientistas não têm
acesso.
Modelo Químico - Este modelo baseia-se na composição química dos materiais terrestres e considera que
o planeta é constituído internamente por três camadas concêntricas: crosta, manto e núcleo.
• Segundo o modelo químico, a crosta terrestre devido às diferenças das suas
rochas, pode dividir-se em crosta continental, de composição essencialmente
granítica, e em crosta oceânica, constituída essencialmente por basaltos.
Modelo Físico - baseado nas características físicas dos materiais, estabelece a existência de seis camadas:
litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera externa e endosfera interna.