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 Dinâmica da Litosfera: Sua dinâmica é alimentada pela camada do manto e do núcleo da terra, na qual existe uma movimentação que

sendo interna ao planeta, acaba refletindo na camada rígida da esfera, a litosfera. A dinâmica da crosta terrestre está relacionada
principalmente ao conceito de tectônica de placas, que é o movimento das placas tectônicas que compõem a superfície da Terra. Aqui
está uma explicação simples da dinâmica da crosta terrestre:

Tectônica de Placas: A crosta terrestre é dividida em várias placas tectônicas, que flutuam sobre o manto semi-sólido abaixo delas.
Essas placas são compostas por partes da crosta continental e oceânica. O movimento das placas é impulsionado por correntes de
convecção no manto, geradas pelo calor interno da Terra.

Divergência: Em certas áreas, as placas se afastam umas das outras, criando um fenômeno conhecido como margens divergentes. Isso
ocorre principalmente nas cordilheiras submarinas, onde o magma emerge do manto através de fendas na crosta, formando novo
material rochoso e empurrando as placas para fora.

Convergência: Em outras regiões, as placas se movem em direção uma à outra. Quando isso acontece, uma placa pode ser forçada
sob a outra em um processo chamado subducção. Isso pode causar a formação de fossas oceânicas profundas e até mesmo a fusão
parcial do material subduzido, resultando em vulcanismo e cadeias de montanhas.

Transformação: Algumas placas deslizam lateralmente uma em relação à outra. Esses limites são conhecidos como falhas
transformantes. Um exemplo famoso é a Falha de Santo André na Califórnia.
Essas interações entre as placas tectônicas têm impactos significativos na geologia da Terra. Elas resultam na formação de montanhas, cadeias
de ilhas, fossas oceânicas, terremotos e vulcões. A dinâmica da crosta terrestre é um processo lento, ocorrendo ao longo de milhões de anos,
mas é fundamental para moldar a paisagem e a geologia do nosso planeta.

 Energia Interna e Externa da Terra: O mundo é dinâmico, na qual tem somente duas fontes de energia, a primeira externa o calor solar
(que aquece a atmosfera) e a segunda a energia do núcleo e do manto da terra (que interfere em mudanças da litosfera e cria forma de
relevos estruturais nos espaços macro formas do relevo submarino são as grandes características da paisagem que se encontram no
fundo dos oceanos e mares. Aqui está uma explicação simples e concisa sobre algumas dessas macro formas:
Cordilheiras Submarinas: São cadeias de montanhas que se estendem pelo leito oceânico. Elas se formam principalmente em áreas de
divergência das placas tectônicas, onde o magma emerge do interior da Terra, criando novas rochas.
Fossas Oceânicas: São depressões profundas no fundo do oceano. Elas se formam nas áreas de convergência das placas tectônicas, onde
uma placa é forçada a submergir sob a outra (subducção). Algumas das fossas oceânicas mais profundas do mundo estão localizadas nesses
pontos.
Planícies Abissais: São vastas áreas planas e profundas no fundo do oceano. Geralmente, são cobertas por sedimentos finos e são formadas
ao longo de milhões de anos pelo acúmulo de detritos.
Vulcões Submarinos: São montanhas submarinas formadas pelo acúmulo de material vulcânico. Eles podem surgir em áreas onde o magma
emerge do manto e se solidifica na crosta oceânica.
Plataformas Continentais: São extensões rasas do fundo do mar que se estendem a partir da costa. Elas fazem parte da crosta continental e
frequentemente têm uma rica vida marinha devido às águas mais rasas e ricas em nutrientes.
Montes Submarinos: São elevações do fundo do mar, que não chegam a formar cordilheiras completas. Eles podem ter origem vulcânica ou
serem compostos por rochas que se acumularam ao longo do tempo.
 As formas do relevo terrestre: são as diferentes características da superfície da Terra, e elas surgem devido a diversos processos
geológicos ao longo do tempo.
Montanhas: São elevações naturais da superfície, formadas principalmente pela colisão e pressão das placas tectônicas. Quando placas se
chocam, elas podem empurrar a crosta para cima, criando montanhas.
Vales: São áreas mais baixas e alongadas entre montanhas e colinas. Eles podem ser formados pela erosão causada pela água, vento ou gelo,
que desgasta a terra ao longo do tempo.
Planícies: São áreas de terreno plano ou suavemente inclinado. Elas se formam por depósitos de sedimentos transportados por rios, ventos ou
geleiras, que se acumulam ao longo de milhares de anos.
Planaltos: São áreas elevadas com topo relativamente plano. Eles podem ser formados por atividade vulcânica ou pela elevação gradual da
crosta terrestre.
Depressões: São áreas mais baixas que os arredores. Alguns exemplos incluem vales fluviais profundos ou áreas onde o solo cedeu devido a
processos geológicos.
Serra: Cadeia alta de montanhas ou colinas, formada por movimentos das placas tectônicas. Picos altos e vales profundos.
Colinas: Elevações suaves do terreno, menores que montanhas, criadas por erosão (água, vento) com topos arredondados, em áreas planas
ou inclinadas.
Essas formas do relevo terrestre são o resultado de processos como a erosão, a atividade vulcânica, os movimentos das placas tectônicas e
muitos outros eventos geológicos que ocorrem ao longo de períodos longos. Elas contribuem para a diversidade da paisagem em nosso
planeta.
 As macros formas estruturais são grandes características do relevo terrestre que resultam de processos geológicos. Aqui está uma
explicação simples:
Dobramentos: São dobras nas camadas de rochas causadas por pressão, frequentemente formando montanhas ou serras.
Falhas: São fraturas na crosta terrestre onde blocos de rochas se movem, podendo criar vales ou desfiladeiros.
Bacias Sedimentares: São áreas deprimidas onde sedimentos se acumulam, formando planícies ou vales.
Vulcões: Montanhas formadas quando o magma sobe através da crosta terrestre, podendo criar ilhas ou planaltos.
Domos: São elevações circulares de rochas criadas por atividade subterrânea, formando colinas ou elevações.
Essas macros formas estruturais moldam a paisagem terrestre e são resultado de movimentos da crosta terrestre, pressão, tensão e atividade
vulcânica ao longo do tempo
 Os processos endógenos e exógenos referem-se aos diferentes tipos de forças e processos que moldam a superfície da Terra. Aqui
está uma explicação simples:
Processos Endógenos: São processos que ocorrem internamente, dentro da Terra. Eles incluem atividades como o movimento das placas
tectônicas, a formação de vulcões e terremotos. Esses processos são impulsionados pelo calor interno da Terra e podem criar montanhas,
oceanos e outras características geológicas.
Processos Exógenos: São processos que ocorrem externamente, na superfície da Terra. Eles são principalmente relacionados à erosão, que
é o desgaste da superfície terrestre por ação da água, vento, gelo e outros agentes naturais. Eles também incluem processos como a
sedimentação e a ação química da água e do ar. Os processos exógenos moldam as paisagens ao longo do tempo, criando vales, planícies,
colinas e outras formas de relevo.
Em resumo, os processos endógenos acontecem dentro da Terra, causando mudanças na estrutura da crosta terrestre, enquanto os processos
exógenos ocorrem na superfície, modificando a forma da paisagem ao longo do tempo.

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