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EMEF Prof.

ª Maria de Lourdes Freitas de Andrade


ATIVIDADE 2 – 3º TRIMESTRE – GEOGRAFIA – 6º ano – Prof. Moisés
Habilidades: EF06GE01RS-01, EF06GE02RS-01, EF06GE09RS-03

Estrutura da Terra e Placas Tectônicas

De forma simplificada, costuma-se dividir a


estrutura da Terra em três partes ou camadas
principais: a crosta terrestre, o manto e o núcleo;
este último pode ser dividido em núcleos interno e
externo, conforme mostra a imagem abaixo. A
crosta terrestre, parte da litosfera, é a camada
sólida e superficial da Terra, composta de rochas e
minerais. Costuma ser comparada à casca de um
ovo, pois sua espessura é pequena em relação ao
tamanho total do planeta. Nela é possível
distinguir: a crosta continental, que forma os
continentes e apresenta áreas com profundidade
entre 30 quilômetros e 80 quilômetros de
espessura; • a crosta oceânica, com menor
espessura, situada abaixo dos oceanos e mares. O
manto situa-se sob a crosta terrestre. Sua
profundidade chega a até 2 900 quilômetros. Uma
vez que parte desse manto extravasa por cima da
crosta, como nos vulcões, esse material – magma –
assume uma forma viscosa. Isso explica por que
blocos da crosta terrestre – as chamadas placas
tectônicas – se encontram em movimento, como
se deslizassem lentamente sobre componentes
escorregadios.
O núcleo da Terra, unidade central do
planeta, é formado por materiais bem mais densos
que os do manto ou da crosta, com predomínio de
níquel e de ferro. As temperaturas nessa área são
elevadíssimas: chegam a atingir cerca de 4 800 °C.
Apesar das elevadas temperaturas, acredita-se que
o centro desse núcleo, chamado núcleo interno, seja sólido em razão da imensa pressão exercida pelas camadas
superiores a ele. Além disso, provavelmente, o núcleo externo que o envolve, em estado de fusão, é viscoso. Começa
a cerca de 2 900 km e vai até 5 150 km de profundidade.
Outro fenômeno importante para se compreender melhor o interior da Terra é o chamado grau geotérmico,
isto é, o aumento progressivo da temperatura conforme se adentra o núcleo do planeta. A cada 30 metros de
profundidade na litosfera, em média, a temperatura aumenta cerca de 1 °C. Mas abaixo da litosfera esse aumento é
maior, daí a temperatura chegar até os 4 800 °C no interior do planeta.
Outro elemento importante para entender as diferentes camadas internas da Terra é a ação da gravidade.
Como o planeta é, provavelmente, um dos fragmentos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar, durante bilhões
de anos ele foi esfriando e, gradativamente, passando do estado gasoso para os estados líquido e sólido. Nesse
processo, os materiais mais densos concentraram-se no núcleo da Terra e os menos densos ficaram mais próximos da
superfície. É semelhante ao que ocorre quando se misturam vários materiais em um recipiente: os mais leves, como a
água, ficam na superfície, e os mais pesados ou densos permanecem no fundo.
A litosfera (crosta + parte do manto) não é uma superfície contínua, como uma casca de ovo intacta. Existem
nela rachaduras que formam imensos blocos, chamados de placas tectônicas. A teoria da tectônica das placas é o
estudo das placas e de seus movimentos. Ela constitui a explicação fundamental para a existência dos abalos sísmicos,
dos vulcões e das altas cadeias de montanha. É sobre as diversas placas tectônicas que se encontram os continentes
e o assoalho dos oceanos. Todas as placas são sólidas e “flutuam” sobre o manto. Essas placas se movimentam,
comprimem-se ou se afastam lentamente umas das outras. Esses movimentos constituem a causa fundamental de
diversos fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. A formação das altas cadeias de montanhas (que se iniciou
há cerca de 250 milhões de anos e ainda está em processo), as fossas oceânicas, as erupções vulcânicas, os terremotos
e os maremotos são os principais.

Atividades:
-Copiar no caderno o texto dessa aula.
-Responder as questões:
1, 2 e 3 da página 96,
1 da p. 99,
2 da p. 107.

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