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1.

Dados de Identificação

Bruno Miranda Braga

1.1 Série: 9º ano Turma A

2. Tema: O Mundo Polar: Regiões Ártica e Antártica.

3. Duração: 03 aulas

4. Objetivos específicos

 Conhecer as peculiaridades das paisagens das regiões polares:


 Compreender que a interação entre natureza e sociedade definem o espaço
geográfico e que nos polos há essa dinâmica:
 Apontar a dinâmica climática das zonas térmicas da terra, compreendendo o
frio dos polos.

5. Conteúdos
Superfície Congelada: Solo, Vegetação

ÁRTICO: Fauna e Flora.

População e Economia

CLIMA: discutir e diferenciar nos dois polos

Superfície Congelada: Relevo e Hidrografia

ANTÁRTICO: Fauna e Flora.

Política Austral

Pesquisas e estudos na Antártida

6. Problematização

 Como podemos explicar a existência de um “mundo polar” em nosso planeta?


 Porque os polos da Terra são gelados?
 Existem estados e cidades nas regiões polares?
 O que temos de presença humana nestes espaços gelados?
 O urso polar mora no Ártico ou no Antártico? E o pinguim? O que vocês acham?

7. Instrumentalização

Ao início da aula serão feitas as problematizações pertinentes e, a partir das hipóteses


elencadas pelos alunos dar-se-á início a um debate interativo e na sequência a aula com
seu conteúdo em si.

Aula 1 –Aula expositiva e dialógica. Apresentação da temática e problematizações:


Como podemos explicar a existência de um “mundo polar” em nosso planeta? Porque
os polos da Terra são gelados? Esperar as respostas dos alunos, dialogar com eles...
utilizar um mapa mundi (gigante) e pedir para os alunos apontarem neste as duas
regiões polares, perguntar: no Círculo Polar Ártico, há quantos continentes, ou o Ártico
é um continente? E o Antártico? É um ou vários continentes? Com as respostas dessa
questão apresentar aos alunos que o Ártico é formado por um conjunto de terras de
continentes diversos, logo não é um continente, e que a sua maior composição se dá
pela presença do Oceano Glacial Ártico. Por outro lado, o Antártico, é um continente,
que está envolvido pelas aguas de três oceanos: Pacifico, Atlântico e Índico. Finalizar a
aula solicitando a resolução das atividades presente no livro didático (página 236) e,
consequentemente a leitura do capitulo.

Aula 2 – Aula dialógica, utilizar os recursos visuais presentes no livro didático dos
alunos para obter respostas as problematizações iniciais: Existem estados e cidades nas
regiões polares? O que temos de presença humana nestes espaços gelados? O urso polar
mora no Ártico ou no Antártico? E o pinguim? O que vocês acham? A partir daí
estabelecer um quadro comparativo na lousa com as respostas elencadas e é claro,
corrigidas caso estejam equivocadas, o quadro ao final deverá ficar como um paralelo
apresentando a paisagem do Ártico e do Antártico, em seus aspectos: físicos, humanos.
Corrigir oralmente as atividades solicitadas, quem responder corretamente será atribuído
uma nota pela professora regente.
Aula 3 – Nesta aula, o assunto central será o clima das regiões polares, mesmo que nas
anteriores já se foi evidenciado esse aspecto, por se tratar de duas das zonas térmicas
terrestre, merece uma aula particular. Problematizar com os alunos: Os climas mudam?
O clima do planeta está mudando? Mostrar que a expressão “CLIMA DO PLANETA”
está incorreta pois o planeta não possui apenas um tipo de clima, mais sim muitos, que
por sua vez originam-se da relação funcional entre a Terra e o sol. Aula dialógica e
explorativa, para visualizar o que os alunos já compreendem e operacionalizam das
questões climáticas e, dos polos envolvidos nessa questão. Utilizar Power Point para
apresentar fotografias e um pequeno vídeo sobre as Aurora Boreal e Austral, em o
fenômeno do Sol da Meia Noite. Terminada essa primeira parte, utilizar o Globo
terrestre e uma lanterna para revisar ou ampliar o conteúdo sobre as zonas térmicas da
Terra, estudadas em ambos anteriores. Interagir com os alunos e despertar suas
curiosidades para as mudanças climáticas tão discutidas e comentadas atualmente

8. Material didático e apoio

 Pincel, lousa;
 Data show, Computador;
 Mapa Mundi, Mapas do Ártico e do Antártico;
 Vídeo;
 Globo terrestre, lanterna;
 Livro Didático, Recursos visuais presentes no livro didático;
 Fotografias dos fenômenos climáticos.

9. Avaliação

Como forma de avaliação será considerado a participação dos alunos nos debates
propostos, respostas as atividades solicitadas e, uma avaliação escrita a ser elaborada
pela professora regente a partir das aulas ministradas por mim.

10. Relação com os PCN

É fundamental tratar os componentes da natureza nas suas especificidades, mas sem


perder de vista que muitos dos seus mecanismos são interativos. Por exemplo, é
fundamental relacionar o clima e a vegetação, os solos e o relevo, ou ainda como clima,
solos e relevo se interrelacionam. Isso pode ser proposto por meio de estudos de caso,
de temas de relevância local a partir da realidade dos alunos. Essa é também uma das
oportunidades de transversalizar com os temas de ambiente, saúde, pluralidade cultural,
e mesmo com ciências em que coincidem muitos dos conteúdos a serem desenvolvidos
quando se trata do estudo da natureza.

11. Prática social final dos conteúdos

Esperamos que estas aulas proporcionem aos alunos um estudo das características
físicas das regiões ártica e antártica, e que os mesmos possam classificar e distinguir
suas formas de vida e a exploração de seus recursos minerais, bem como o quadro
climático presente nessa questão.

12. Bibliografia
ANTUNES, Celso. Geografia e Participação. Vol. 03: Américas e Regiões Polares. São
Paulo: Scipione, 2004.
MOREIRA, Igor. Mundo da Geografia (9º Ano). Curitiba: Positivo, 2012.
STEINKE, Ercília Torres. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.

1. Dados de Identificação
Bruno Miranda Braga

Série: EJA 2º Segmento, 4ª Fase Turma B

2. Tema: Brasil: Complexos Regionais, Amazônia, Nordeste, e


Centro Sul.

3. Duração: 02 aulas

4. Objetivos específico

 Conhecer a dimensão territorial do Brasil, e os critérios da Regionalização


em Complexos Regionais;
 Compreender a importância de se dividir o Brasil em regiões, Entender que
a divisão regional do Brasil não foi sempre a mesma, variando ao longo do
tempo;
 Diferenciar os complexos regionais das regiões políticas, distinguir suas
classificações (Complexos regionais são conjuntos de regiões politicas,
Amazônia, Nordeste, Centro Sul, enquanto regiões politicas estão
relacionadas a questão territorial propriamente dita, Norte, Sul, Nordeste,
Centro Oeste, Sudeste.)
 Diferenciar as diferentes noções de Amazônia, Amazonas, Região Norte,
Amazônia Legal, Amazônia Internacional;
 Entender os diferentes critérios de regionalização do Espaço Amazônico,
comparando as diferentes representações: regiões naturais, geoeconômicas, e
as definidas pelo IBGE.

5. Conteúdos:

Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger propôs a divisão regional do Brasil em


três regiões geoeconômicas ou complexos regionais. Essa divisão tem por base as
características histórico-econômicas do Brasil, ou seja, os aspectos da economia e da
formação histórica e regional.

 Região geoeconômica Amazônia


 Região geoeconômica Centro-Sul
 Região geoeconômica Nordeste

Dentro de cada região, destacar de forma breve aspectos físicos, como vegetação,
clima e relevo, e destacar aspectos humanos, povoamento, população, economia, e
aspectos culturais.

6. Problematização:
O vocês entendem por AMAZÔNIA? E por NORDESTE? Alguém já viajou a São
Paulo? Ou ao Rio de Janeiro? O quem por lá que aqui não temos?
O Brasil sempre essa constituição territorial? Será que sempre existiu formalmente o
estado do Amazonas? Do Pará? De Minas Gerais?
Até onde vai a Floresta Amazônica? Há elementos dela em outros países?
Quando se fala em Amazônia, o que vem à mente de vocês?

7. Instrumentalização:
Após as problematizações serem feitas, aguardar respostas dos alunos, dialogar com
eles, corrigi-los se for o caso, e, apresentar situações que corroborem os conceitos
apresentados.

1ª Aula: Brasil Complexos Regionais.

Apresentar a divisão regional baseada em Complexos Regionais, elaborada pelo


geógrafo Pedro Pinchas Geiger. Mostre o mapa contendo a divisão regional de 1988,
desenvolvida pelo IBGE. Peça para observarem os dois mapas e dizerem quais as
principais diferenças entre as macrorregiões e a dos Complexos Regionais. Em relação à
última, explique os critérios adotados. Oriente os alunos a perceberem que essa proposta
de classificação regional não segue a divisão política, dando uma nova dimensão ao
território brasileiro. Assim, o mesmo estado pode apresentar parte de sua área em uma
região e parte em outra.

Relembrar para os alunos o conceito de região geográfica. Reafirmar que a


superfície de qualquer parte do planeta pode ser dividida em regiões geográficas e que
ela não é realizada de uma única forma. Informe que podemos adotar qualquer critério
de classificação - como, por exemplo, os tipos e número de indústrias -, alterando assim
a forma de regionalizarmos determinada região e, portanto, o mapa que representa essa
regionalização. Nesse momento, apresente aos alunos a regionalização proposta pelo
geógrafo Milton Santos e pela professora Maria Laura Silveira, baseada em quatro
regiões ou em "quatro brasis", cujo critério principal definidor foi o do meio técnico-
científico-informacional.

Explicar o conceito de meio técnico-científico-informacional e o porquê de o Brasil


ser dividido em quatro regiões (quando esse critério é levado em consideração). Citar as
características de cada região e aponte as diferenças entre as divisões regionais
estudadas até aqui. Promover um debate com os alunos e discutir as propostas de
regionalização do Brasil, levantando pontos favoráveis e desfavoráveis de cada uma.

Solicitar dos alunos o desenho do mapa dos complexos geoeconômicos brasileiros


presente no deu livro didático.

2ª Aula: Amazônia e suas regionalizações

Apresentar no quadro esse fragmento informativo: É a maior das três. Tem


aproximadamente 5 milhões de km2, extensão que corresponde a quase 60%
do território brasileiro. Compreende todos os Estados da região Norte (com
exceção do extremo sul de Tocantins), o oeste do Maranhão e praticamente
todo o Mato Grosso. Apesar de sua dimensão, possui o menor número de
habitantes do país. Em muitos pontos da região acontecem os chamados
"vazios demográficos". A maioria da população está localizada nas duas
principais capitais do complexo, Manaus e Belém. Na economia predominam
o extrativismo animal, vegetal e mineral. Destacam-se também o pólo
petroquímico da Petrobras e a Zona Franca de Manaus, que fabrica a maior
parte dos produtos eletrônicos brasileiros.

Após, discutir os conceitos de Amazônia, Amazonas, Região Norte, Amazônia


Legal, Amazônia Internacional; diferencia-los ou compara-los em alguns casos.
Enfatizar as delimitações territoriais das Amazônias e a vegetação ali presente, mostrar
como é extensa a Floresta Aciculifoliada da Amazônia!

Encerrar a aula solicitando que os alunos desenhem o Mapa da Amazônia


Internacional, mas sem pintar pois a pintura será uma atividade coletiva realizada em
sala.

8. Material didático e apoio

 Pincel, lousa;
 Data show, Computador;
 Mapa Mundi, Mapas do Brasil Político, dos Complexos Regionais, DA
Região Norte, da Amazônia Internacional;
 Livro Didático, Recursos visuais presentes no livro didático;

9. Avaliação

Como forma de avaliação será considerado a participação dos alunos nos debates
propostos, a entrega dos mapas desenhados e, uma prova com consulta aos desenhos
dos mapas confeccionados pelos próprios alunos.

10. Relação com os PCNs

No ensino de Geografia para EJA, é importante que o aluno observe, interprete e


compreenda as transformações socioespaciais ocorridas em diferentes lugares e épocas e
estabeleça comparações entre semelhanças e diferenças relativas às transformações
socioespaciais do município, do estado e do país onde mora. Ele deve participar
ativamente do procedimento metodológico da construção de conhecimentos
geográficos, valendo-se da cartografia como forma de representação e expressão dos
fenômenos socioespaciais; da construção, leitura e interpretação de gráficos e tabelas;
da produção de textos e da utilização de outros recursos que possibilitem registrar seu
pensamento e seus conhecimentos geográficos. Não significa que, ao finalizar o Ensino
Fundamental, ele terá se tornado um geógrafo, mas, de acordo como os PCN, deve ser
conduzido a examinar um tema, a analisar e a refletir sobre a realidade, utilizando
diferentes recursos e métodos da Geografia e valendo-se do modo de pensar próprio
dessa disciplina.

11. Prática social final dos conteúdos


Esperamos que estas aulas proporcionem aos alunos um estudo das características
físicas, econômicas e políticas que envolvem a noção de território, que eles saibam
discernir que essas territorialidades estão muito ligadas a fatores geoeconômicos.

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