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ESTRUTURA GEOLÓGICA
Se caracteriza pela natureza das rochas
(origem e idade) e pela forma como estão
dispostas
Tanto fatores endógenos como exógenos que
agiram no relevo no decorrer das eras
geológicas influenciam essa estrutura e
determinam as formas irregulares da
superfície terrestre
Podemos dividir a estrutura geológica em
crátons, bacias sedimentares e dobramentos
CRÁTONS
Constituem blocos de rochas muito antigos
(era pré-cambriana)
São divididos em escudos cristalinos e
plataformas
Os escudos (ou maciços) cristalinos são
formados por rochas cristalinas (magmática
ou metamórfica)
Formada no início da consolidação da crosta
terrestre, são de tectônica estável, resistentes,
porém muito desgastados pela erosão
CRÁTONS
Plataformas (ou embasamentos cristalinos)
são superfícies cratônicas recobertas por
camadas de sedimentos
BACIAS SEDIMENTARES
São depressões preenchidas por sedimentos de
áreas com maiores altitudes
Exemplos: antigos mares e lagos pouco
profundos, sendo depois soerguidas pelas forças
endógenas (movimentos epirogênicos)
As mais antigas se formaram nas eras
Paleozóica e Mesozóica. Porém, o processo de
sedimentação é ativo até os dias de hoje (era
Cenozóica), constituindo as bacias sedimentares
recentes
A essa estrutura associam-se jazidas de
petróleo, carvão e gás natural
BACIA SEDIMENTAR
DOBRAMENTOS
São formados por rochas menos resistentes
afetadas por intensos movimentos tectônicos
(movimentos orogênicos)
Os dobramentos modernos (ou recentes)
formaram cadeias de montanhas na Era
Cenozóica
Estão situadas próximas aos grandes
falhamentos e estão sujeitas a terremotos e
atividades vulcânicas (Alpes, Andes,
Himalaia etc)
Os dobramentos antigos se formaram no
Pré-Cambriano e no Paleozóico
DOBRAMENTOS
FORMAS DE RELEVO
Sobre as estruturas se desenvolvem as formas
de relevo
As formas de relevo são muito desiguais e estão
em constante evolução, desde sua origem
São resultados de ações lentas e prolongadas ou
de movimentos súbitos produzidos tanto por
agentes internos como pelos externos
Considerando elementos como: dinâmica
tectônica, processos erosivos, estrutura
geológica, altitude e outros, podemos classificar
as formas de relevo mais comuns em:
montanhas, planaltos, planícies e depressões
MONTANHAS
São formadas pela ação de forças tectônicas
Pode ser dividida em jovens e velhas
Montanhas jovens: se originaram em épocas
geológicas mais recentes (era Cenozóica),
apresentando as maiores altitudes
Ex.: Andes e Himalaia
Processo de erosão recente, são formados
por vales profundos e altos picos
MONTANHAS
Montanhas velhas: se formaram em eras mais
remotas
Mais trabalhadas pela erosão, apresentam altitudes
mais moderadas e formas mais suaves e arredondas,
como colinas e morros
Cadeias de morros formam as serras
PLANALTO
São superfícies onde predomina um intenso
processo de erosão
Situam-se entre 200 e 2000 metros
Podem apresentar forma aplainada ou então
morros, serras ou elevações íngremes
(escarpas) de topo plano
Esta última forma de relevo tabular é
conhecida como chapada
PLANALTO
PLANÍCIES
Possuem poucas irregularidades (forma
próxima ao plano)
A maior parte se situa em baixas altitudes
(até 100 metros)
Nestas predominam o processo de
sedimentação constante (movimentos das
águas do mar, de rios, de lagos etc.)
PLANÍCIE
Planícies litorâneas (ou costeiras): situadas
próximas aos oceanos e mares
Planícies fluviais: são formadas por
depósitos de rios
Planícies lacustres: são fundos de lagos ou
resultam de seus depósitos
PLANÍCIE
DEPRESSÕES
São classificadas em absolutas e relativas
Depressões absolutas: são áreas nos
continentes situadas abaixo do nível do mar
DEPRESSÕES
Depressões relativas: são superfícies
formadas por processo de erosão,
apresentando altitudes mais baixas do que o
relevo circundante
Variam de 100 metros a 500 metros de
altitude
FORMAS DE RELEVO
SOLOS
Formados por minerais, oriundos da
decomposição das rochas pelas forças
exógenas (intemperismo)
Processo de decomposição realizado nas
rochas é gradual (camadas do solo)
SOLOS
Outros elementos que constituem o solo: água,
ar e microorganismos (fertilidade)
Porosidade importante para que o solo seja fértil
A fertilidade do solo varia de acordo com as
propriedades químicas dos minerais que o
formam e com a intensidade de atividade
orgânica que nele ocorre
Exemplo: terra roxa (oeste paulista e norte do
Paraná / origem basáltica)
Exemplo: solo da Amazônia (grande quantidade
de nutrientes e microorganismos)
DESERTIFICAÇÃO
Significa perda de fertilidade do solo (não
está diretamente ligada ao clima do lugar)
Fatores que levam a desertificação:
Uso intensivo de máquinas (compactação do
solo)
Uso intensivo de agrotóxicos (sensibilidade
dos microorganismos)
Desmatamento (lixiviação)
Queimadas (sensibilidade dos
microorganismos)
DESERTIFICAÇÃO
DÚVIDA
Terraceamento: construção de degraus
transversalmente à direção do maior declive,
seguindo as curvas de nível do terreno que
possibilitam um aproveitamento agrícola de áreas de
declividade acentuada. São construídos para
controlar a erosão, diminuindo a velocidade e o
volume da enxurrada, as perdas de solo
Lixiviação: processo físico de lavagem das rochas e
solos pelas águas das fortes chuvas (enxurradas)
decompondo as rochas e carregando os sedimentos
para outras áreas, extraindo, dessa forma, nutrientes
e tornando o solo mais pobre
TERRACEAMENTO
“Não tenhamos pressa, mas não percamos
tempo ”
José Saramago