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Nos anos 1960, os cientistas Marie Tharp e Bruce Heezen colaboraram para a
comprovação da Teoria da Deriva Continental proposta por Wegener.
Em expedições submarinas realizadas por Tharp e Heezen, que tentavam compreender
melhor as características da crosta terrestre, foram encontradas fendas no fundo do oceano
Atlântico pelas quais o magma aflorava e formava rochas.
Os especialistas recolheram amostras de rochas em diferentes pontos do leito oceânico e
constataram que as de formação mais recente estavam perto das fendas.
Dessa forma, confirmaram que o fundo do oceano Atlântico estava aumentando e que os
continentes americano e africano estavam se afastando um do outro.
Os cientistas descobriram que a crosta é, na verdade, dividida por fraturas profundas e que
os grandes pedaços de rocha que compõem a litosfera são chamados de placas tectônicas,
como mostra o mapa abaixo.
As placas se deslocam em diversas direções, afastando-se umas das outras e chocando-se
umas contra outras por causa da enorme pressão exercida pelo manto sobre a crosta
terrestre.
Tipos de Rochas
A crosta terrestre faz parte da litosfera. Em sua superfície vivem os seres humanos e parte
da fauna e da flora terrestres.
Os minerais são substâncias sólidas encontradas na natureza e que formam as rochas.
Algumas rochas são compostas de um único mineral; outras, de vários minerais juntos. As
rochas são classificadas em Magmáticas, Sedimentares e Metamórficas.
Rochas magmáticas
As rochas magmáticas, ou ígneas, formam-se por resfriamento e solidificação do magma
(rocha líquida derretida) na superfície ou no interior da crosta terrestre. As rochas que se
solidificam na superfície, como o basalto, são chamadas de rochas extrusivas. As que se
solidificam dentro da crosta, como o granito, são chamadas de rochas intrusivas.
Rochas sedimentares
As rochas sedimentares são formadas ao longo do tempo geológico pela compactação de
sedimentos, ou seja, partículas que se desprenderam de outras rochas e materiais
provenientes da atividade biológica. Ao se desprenderem, os sedimentos são transportados
pela ação dos ventos ou da água até algum ponto da superfície terrestre. Eles se
depositam, sobretudo, nos vales, nas planícies e no fundo de rios, lagos e mares.
Rochas metamórficas
As rochas metamórficas são resultantes de alterações de outras rochas devido à ação de
pressão intensa e de elevadas temperaturas no decorrer de milhões de anos. Por isso, a
estrutura das rochas que se transformaram é muito diferente da estrutura das rochas que
lhes deram origem.
A litosfera é formada por placas ou imensos blocos de rochas que se deslocam devido às
correntes de convecções do manto, ou seja, aos movimentos do magma que ocorrem no
manto terrestre. O conjunto de fenômenos naturais que levam à transformação das rochas é
chamado de ciclo das rochas. Nesse período, podem ocorrer eventos como o soerguimento
de cadeias montanhosas ou a abertura de mares e oceanos.
Essas técnicas agrícolas de conservação dos solos foram sendo transformadas ao longo do
tempo para se adaptar aos tipos de solo, ao relevo, ao clima e a outras condições
ambientais dos diferentes lugares onde eram aplicadas. várias técnicas são empregadas
com o objetivo de diminuir a velocidade de escoamento da água da chuva e o impacto da
ação do vento e, desse modo, controlar a erosão.
O Terraceamento
Nessa técnica, o solo é preparado para receber a plantação, que é alinhada seguindo as
faixas de mesma altitude do relevo. Isso reduz a velocidade de escoamento da água da
chuva e permite manter os nutrientes no solo. O plantio em curvas de nível é uma das
técnicas agrícolas mais difundidas pelo mundo.
A Rotação de Culturas
A rotação de culturas visa evitar a exaustão do solo causada pela perda de nutrientes, além
de reduzir a incidência de doenças ou pragas que atingem a plantação. Nessa técnica, o
terreno é dividido em áreas previamente planejadas, e cada uma dessas áreas recebe um
tipo de espécie.
Como você estudou na unidade anterior, as placas tectônicas deslizam sobre o manto
devido à ação das correntes de convecção e realizam movimentos que podem ser
convergentes ou divergentes. As placas também podem deslocar-se horizontalmente em
sentidos opostos. As forças tectônicas geradas pelos movimentos das placas são
consideradas agentes internos por causarem grandes transformações no relevo,
comprimindo, estendendo ou quebrando as camadas rochosas.
Falhas e Dobramento
As formas de relevo
Ao longo dos anos, os seres humanos procuravam áreas próximas aos rios, para
desenvolver atividades agrícolas e facilitar transporte de pessoas, animais e mercadorias.
Alguns povos se fixaram nas montanhas. Para desenvolver a agricultura, precisavam
desenvolver um sistema chamado Terraceamento que consiste em criar terraços ou
degraus nas encostas das montanhas.
É importante conhecer as formas de relevo para planejar o crescimento das cidades e
verificar a importância de se construir túneis e rodovias.O relevo também tem importância
de defesa militar.
Como vimos, a superfície da Terra apresenta formas muito variadas. O relevo é formado por
agentes internos, originados no interior da Terra, e é, ao mesmo tempo, modelado e
esculpido por agentes externos.
Os agentes externos – como o vento, as chuvas, os rios e mares e as geleiras – influenciam
na formação de planícies, planaltos e depressões.
AS CADEIAS MONTANHOSAS
AS DEPRESSÕES
As depressões são áreas mais baixas que o nível do mar ou que as demais formas de
relevo que as circundam. Quando estão em um nível inferior ao do mar, chamam-se
depressões absolutas. Quando estão em nível inferior ao de outras regiões próximas,
chamam-se depressões relativas.
AS PLANÍCIES
As planícies são áreas relativamente planas formadas pelo depósito de sedimentos vindos
de terrenos mais elevados. Embora os processos de erosão atuem sobre a planície,
prevalece o processo de sedimentação, ou seja, a área recebe mais sedimentos do que
perde.
A maior parte das planícies formou-se pelo depósito de sedimentos trazidos pelos rios ao
longo de milhões de anos.
OS PLANALTOS
AS ALTITUDES NO PLANETA
Por convenção, as áreas mais elevadas e acidentadas são representadas com tons de
marrom, e as mais baixas e planas, com tons de verde.
O RELEVO BRASILEIRO
RELEVO OCEÂNICO
Margem continental- corresponde aos terrenos submersos nas bordas dos continentes e
que fazem parte da crosta continental. Composta por rochas antigas semelhantes às
encontradas nos continentes coberta por rochas sedimentares. A margem continental é
composta por plataforma continental e pelo talude continental.
Bacia oceânica – extensa área relativamente plana entre a margem continental e as dorsais
oceânicas. Corresponde ao leito oceânico e pode variar de 2 mil a 5 mil metros de
profundidades.
Fossa subterrânea – corresponde a áreas mais profundas dos oceanos. Forma-se onde
ocorre o choque entre placas tectônicas e uma delas mergulha para dentro do manto ( zona
de subducção). A base do talude continental é limitada por fossas submarinas.
A hidrosfera é composta de toda a água existente na Terra, distribuída por oceanos, mares,
rios, lagos, geleiras e águas subterrâneas, além de estar presente na atmosfera. As águas
da superfície da Terra são classificadas em águas continentais e águas oceânicas. As
águas continentais são as que se acumulam nas terras emersas, como em rios, lagos,
aquíferos e geleiras. As águas oceânicas, formadas por mares e oceanos, representam a
maior parte da água na Terra .
O CICLO DA ÁGUA
O calor do Sol provoca a evaporação da água de rios, oceanos e solos. Além disso, os
seres vivos – notadamente as plantas – eliminam água para a atmosfera pela transpiração.
Quando o vapor de água da atmosfera se resfria, ele se condensa, ou seja, passa para o
estado líquido, formando gotas que constituem as nuvens. A água da chuva que não cai
diretamente em lagos, rios e oceanos pode escoar até eles pela superfície.
São também chamadas de água doce e correspondem a 2,8% do total de água do planeta.
A água para consumo humano vem principalmente dos lagos, dos rios, da umidade do solo
e dos reservatórios de águas subterrâneas. Em conjunto, essas fontes correspondem a
menos de 1% de toda a água do mundo. Assim, apenas uma pequena porção da água doce
do planeta é aproveitável.
AS GELEIRAS
Eles contêm água suficiente para serem usados como fonte de abastecimento. Lençol
freático é o nome que se dá ao limite entre a zona saturada – em que a água preenche
todos os espaços porosos e fraturas das rochas do subsolo – e a zona não saturada – em
que os espaços porosos são ocupados por água e ar.
OS RIOS
Os rios são cursos regulares de água que desembocam no mar, em um lago ou em outro
rio. Formam-se por precipitações, afloramento de água subterrânea ou derretimento de gelo
e neve das montanhas. A quantidade de água varia muito de um rio para outro e também ao
longo do ano.
Partes de um rio
Nascente é o ponto onde o rio começa seu curso. Os afluentes são os rios que deságuam
em um rio principal. O ponto de encontro entre cursos de água é a confluência. A foz é onde
o rio termina, ou seja, onde o rio deságua.
Hidrografia, relevo e vegetação
São os chamados rios de planalto, que têm grande potencial para a geração de energia
hidrelétrica. Em lugares onde o relevo é mais plano, as águas dos rios correm em menor
velocidade, e estes podem apresentar meandros. Esses rios são chamados rios de planície.
Cerca de 70% da água doce do mundo é usada na irrigação, evitando que as lavouras
dependam exclusivamente das chuvas. Nas áreas de relevo íngreme, as quedas-d’água
podem ser aproveitadas para a obtenção de energia hidrelétrica. A água do rio é represada,
e a queda do grande volume de água faz girar as turbinas das usinas hidrelétricas. Para que
se torne adequada ao consumo humano, a água captada de áreas de mananciais, assim
como a de todos os rios e aquíferos, precisa passar por estações de tratamento nas quais
se verifica sua qualidade, retira-se uma série de partículas impróprias para o consumo e
adiciona-se flúor, para prevenir cáries na população.
Após esse processo, a água pode ser distribuída. Outro ponto a se considerar é que a rede
de distribuição de água não atende a todas as pessoas.