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Transcrição:
Classificação de Jazigos Minerais IST 2006

Índice 1. Introdução... 3 2. Breve história da classificação de depósitos minerais... 3 2.1. Classificação morfológica... 3 2.2. Classificação utilitária... 5
2.3. Classificação genética... 6 3. Vantagens e inconvenientes da classificação genética... 8 4. Classificações actualmente mais utilizadas na Europa...
9 4.1. Classificação de Niggli... 9 4.2. Classificação de Schneiderhöhn... 10 5. A classificação de Lindgren revista... 12 5.1. Variáveis fulcrais.
Temperatura e pressão. Geotermometria... 13 5.2. Descrição detalhada... 14 5.2.1. Depósitos puramente magmáticos (I.A.1)... 16 5.2.2. Pegmatitos
(I.A.2)... 16 5.2.3. Depósitos epigenéticos em rochas (I.B.1)... 16 5.2.4. Depósitos singenéticos em rochas (I.B.2)... 18 5.2.5. Depósitos de origem
vulcânica em corpos aquosos (I.C.1)... 19 5.2.6. Depósitos em corpos aquosos por interacção de soluções (I.C.2)... 19 5.2.7. Depósitos de evaporação
- solventes em corpos aquosos (I.C.3)... 19 5.2.8. Depósitos de origem mecânica (II)... 19 5.3. Principais vantagens e inconvenientes... 19 6. Outras
classificações genéticas... 21 6.1. Classificação de Stanton... 21 6.2. Classificação de Routhier... 22 6.3. Classificação de Bateman... 23 6.4.
Classificação de Park... 23 6.5. Classificação de Tatarinov... 24 6.6. Classificação de Raguin... 25 6.7 Meyer's Classification...26 7. Conclusão... 27 8.
Bibliografia... 29
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1. Introdução Quer para o Engenheiro de Minas, quer para o metalúrgico, quer para o economista ou para qualquer outro indivíduo relacionado com a
decisão em assuntos relacionados com depósitos minerais, a sua classificação torna-se uma ferramenta de grande utilidade, já que facilita a descrição
de um determinado jazigo (através das características gerais da classe a que pertence). Para além disso, a tentativa de os classificar deverá acarretar
mais conhecimentos sobre a génese dos jazigos e a sua localização (facilitando também a sua exploração). Qualquer classificação deverá ser simples
e adaptável, sobretudo para ter utilidade prática no trabalho de campo (por exemplo no exame, no mapeamento e na programação da exploração da
mina). Existem vários métodos de classificação, utilizados hoje em dia e ao longo das várias tentativas de sistematização dessa classificação. No
decurso do presente trabalho serão abordados vários desses métodos, dando-se mais ênfase à classificação genética por ser esta considerada como
superior do ponto de vista teórico. Não se faz um estudo das classificações geológicas por, para grande parte dos casos práticos, serem semelhantes às
genéticas ou pouco indicadas para o trabalho de campo ou para o projecto. Assim, no segundo capítulo, faz-se uma breve história de algumas das
mais importantes tentativas de classificação de jazigos, fazendo-se no seguinte capítulo um estudo comparativo entre eles, do qual sobressai a
mencionada superioridade da classificação genética. Optou-se por realizar este trabalho em torno de uma análise detalhada de três classificações
específicas. Assim, os principais métodos usados na Europa são abordados no quarto capítulo e o principal método usado nos Estados Unidos da
América (classificação de Lindgren) é estudado em pormenor no quinto capítulo. Dá-se especial ênfase a este método por parecer apresentar
vantagens (sobretudo práticas) sobre os seus congéneres europeus. No sexto capítulo apresentam-se de forma reduzida outra classificações genéticas
e finalmente, no sétimo e último capítulo, tecem-se algumas breves conclusões sobre o tópico em estudo.

2. Breve história da classificação de depósitos minerais Desde que se começou a realizar a exploração sistemática de jazigos minerais, tornou-se
evidente a necessidade de agrupar esses jazigos em famílias com algumas características comuns - classificação de jazigos. Historicamente muitas
tentativas foram feitas (desde o tempo de Agricola) e a maioria delas foi rapidamente abandonada. O método de classificação varia consoante a
característica usada para agrupar os jazigos. Assim pode-se falar de classificação segundo a substância, a forma ou a génese do depósito, consoante
se considera como factor determinante para a classificação a utilização a dar ao minério (qual a principal substância presente), a forma (regular ou
irregular, etc.) ou o modo como se formou o jazigo. É mais ou menos evidente que este último tipo de classificação é mais abrangente que os
anteriores já que o conhecimento da génese do jazigo oferece informação quer sobre a sua forma quer sobre a substância que o forma
maioritariamente. No entanto, como se verá mais adiante, este tipo de classificação é muito mais difícil de realizar devido aos imperfeitos dados
geológicos que é possível obter a partir de sondagens e observações (e também ao facto de a Geologia ainda ter bastante para evoluir até atingir
suficiente conhecimento teórico para uma tal classificação completa). Note-se também que frequentemente não é possível classificar um jazigo numa
só classe, devendo-se nesse caso classificá-lo na classe que melhor o representa. Apresentam-se, seguidamente algumas das primeiras tentativas de
classificação, divididas nas três grandes classes referidas. 2.1. Classificação morfológica Este tipo de classificação ainda não foi completamente
abandonado. Entre as primeiras tentativas deste tipo registam-se as realizadas por Bernhard von Cotta (1859) Tabela 1. Esta classificação revela, logo
de base, uma das dificuldades que existe na realização de uma classificação baseada exclusivamente na forma, que é a forma depender
necessariamente da génese: para definir filão, é utilizado o termo "fenda preenchida", o que revela uma clara dependência de conceitos genéticos. 3

1. impregnações A. irregulares i. horizontais 2. com limites definidos ii. verticais 1. leitos filões puros (filões em fendas) B. regulares i. ii. filões em
camadas iii. filões de contacto iv. filões lenticulares 2. filões Tabela1: Classificação de von Cotta A mesma classificação, com mudanças de pouca
monta, foi utilizada por J.A. Phillips (mais tarde actualizada, novamente com poucas diferenças, por H. Louis em 1896). Hoje em dia a classificação
por forma encontra-se mais sistematizada e, apesar de se lhe reconhecerem as limitações, ainda é usada pela informação que pode dar quanto ao
método de lavra. Passemos à definição rigorosa de alguns termos relacionados com a forma e usados hoje em dia: - massa é um grande corpo
mineralizado de forma irregular; - filão é um corpo mineralizado de forma tabular ou lenticular, isto porque existe diferença muito grande entre os
valores do comprimento e da largura e o valor da espessura; - define-se pendor como sendo a inclinação do eixo do filão em relação à horizontal.
Quanto ao pendor os filões podem ser: Pendor Designação 90 a 75 Verticais e subverticais 75 a 45 Inclinados 45 a 15 Subinclinados 15 a 0 Deitados

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ou subhorizontais - denomina-se amas a zona do filão em que a espessura é apreciável por comparação com a extensão; - a um jazigo exógeno de
forma tabular chama-se camada; - um veio é um filão de pequena extensão e fraca espessura; 4

- sistema filoniano é definido como um conjunto de filões mais ou menos paralelos entre si formando uma rede de filões com a mesma idade; -
chama-se stockwork a uma rede densa de filões finos; - entende-se por chaminé mineralizada um corpo mineralizado com a forma de coluna vertical,
de secção elíptica, preenchida em geral por material brechóide; - coluna mineralizada é um corpo mineralizado semelhante ao filão em que a
mineralização é concentrada em zonas restritas (chamadas bonanzas, ninhos ou bolsadas), não sendo, portanto, uniforme. 2.2. Classificações
utilitárias e por substância Este tipo de classificações ainda são utilizadas actualmente, devido à sua enorme utilidade para o Mineiro, o Químico ou o
Metalúrgico. Apresenta-se uma classificação deste tipo na Tabela 2. materiais estruturais combustíveis abrasivos fertilizantes pedras preciosas usos
diversos minérios metálicos pedra areia cimento argila asfalto carvão petróleo gás natural turfa coríndo granada sais potássicos fosfatos diamante
opala turmalina grafite barita bórax asbestos enxofre minérios ferrosos minérios de cobre minérios de ouro e prata minério de estanho minério de
alumínio etc. Tabela2. Classificação por usos 5

Uma aproximação correspondente foi feita por L. de Launay que classificou os jazigos através, muito simplesmente, da substância preponderante no
minério (1913). Outras tentativas foram feitas, mas na verdade as classificações por substância e uso acabam por reduzir-se a uma das apresentadas
(com mais ou menos pormenor). 2.3. Classificação genética As primeiras classificações genéticas surgem através de von Groddeck e Stelzner, numa
altura em que a geologia ainda estava pouco desenvolvida, o que tornou impossível a implantação das suas ideias. No entanto, parecem evidentes
hoje em dia as concepções destes dois geólogos que afirmavam que só o conhecimento da génese do jazigo permite ao mineiro a segurança
necessária para descer ao fundo de um poço ou alongar-se em túneis, vários metros no interior do subsolo. Intimamente ligado com a classificação
genética encontra-se o conceito de paragénese. Entende-se por paragénese de um jazigo mineral o conjunto dos minerais (minérios e gangas) que o
constituem e resultam de um mesmo processo geológico ou geoquímico. Entre as primeiras tentativas de elaboração de uma classificação genética
dos jazigos encontram-se as de von Groddeck, Stelzner (já anteriormente referidas), Posepny, Wadsworth, Monroe, Kemp, Crosby, Hoefer, Spurr,
Van Hise e Weed, umas mais bem conseguidas que outras. Para os dois primeiros (e ainda para Beck) a primeira distinção era entre depósitos
singenéticos (formados em conjunto com a rocha) ou epigenéticos (introduzidos posteriormente na rocha). Na classificação segundo J. F. Kemp, os
depósitos dividem-se em: origem ígnea precipitados de soluções depósitos de suspensões ou resíduos de decomposição de rochas Numa primeira
versão Beck utilizou como determinante o facto de o depósito ser singenético ou epigenético (como foi anteriormente referido). No entanto, numa
fase posterior (1909) reavaliou o seu trabalho e elaborou uma classificação baseada nas diferentes fases da história genética dos jazigos: 6

Segregações magmáticas Depósitos de metamorfismo de contacto de minérios Filões em fendas* Depósitos em camadas* Depósitos irregulares com
limites definidos Alterações secundárias Depósitos sedimentares de minérios Depósitos detríticos *Nota: Na verdade estes tipos podem corresponder
a fácies morfológicos diferentes de um só grupo genético. Apesar desta classificação genética já ser mais refinada que as referidas anteriormente,
ainda padece da limitação de juntar depósitos geneticamente distintos no mesmo grupo. Por seu lado, Weed (1903) utiliza a origem das soluções a
partir quais se formam os minérios como elemento de classificação. Assim, forma quatro classes: Notas: depósitos ígneos segregados num magma
emanações ígneas* depósitos pneumático-hidrogenéticos** massas minerais formadas por águas superficiais*** * inclui depósitos de contacto e
veios de estanho ** formados por águas magmáticas misturadas com águas dos solos *** é a classe com menos divisões Tendo em vista o processo
geológico que deu origem ao jazigo Van Hise (1904) propôs a seguinte classificação: sedimentares ígneos metamórficos Esta classificação peca pelo
excesso de generalização pois tem muito poucas classes, incluindo na última todos os filões, pois Van Hise considerava-os como tendo sido
depositados pelas águas do solo. Mais tarde (1914), Beyschlag, Krusch, and Vogt, apresentam uma tentativa de classificação que, apesar de ser
assumida como genética, não tem características verdadeiramente genéticas. Dividem os jazigos nas quatro classes seguintes 7

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magmáticos de contacto (contacto-metamórficos) filões, recheios de cavidades e depósitos metasomáticos leitos de minério (geralmente
sedimentares) Como se pode constatar agrupam-se jazigos com origem genética perfeitamente distinta, o que retira a esta classificação o cariz
genético, tornando-a, assim, menos válida. Em 1922 Beck apresenta uma nova classificação em conjunto com Berg mas esta não difere
significativamente da anteriormente apresentada pelo primeiro. Finalmente em 1925, Niggli e Schneiderhöhn apresentam as suas classificações, as
quais serão expostas mais detalhadamente no capítulo 4, uma vez que são das mais usadas hoje em dia na Europa. Em 1913, Lindgren apresentou
uma classificação que provou ser bastante adequada e ganhou muitos adeptos. Essa classificação será discutida (juntamente com as suas versões
revistas) no capítulo 5 por ser a mais usada nos E.U.A. e ser considerada como uma das melhores para utilização em trabalhos de campo. 3.
Vantagens e inconvenientes da classificação genética Como já foi anteriormente focado, parece óbvio que uma boa classificação dos jazigos deveria
ter sempre em conta a sua génese já que desta depende a forma do jazigo e as substâncias que o formam. É, no entanto, conveniente salientar que
quer a classificação geométrica quer a segundo o uso ou substância ainda são usadas hoje em dia e que não são totalmente sem atractivos.
Nomeadamente, quando só interessa o uso a dar ao minério ou a decisão de qual o método a usar para a extracção, qualquer uma delas pode ser
aliciante. Usando para classificação princípios genéticos mas tendo o cuidado de obter classificações suficientemente práticas para serem usadas em
campo, podem obter-se sistemas bastante bons (o de Lindgren, por exemplo) que têm bons fundamentos teóricos e contêm informação prática. Na
verdade, como já foi referido, só um profundo conhecimento genético do depósito pode garantir a segurança de uma exploração, bem como
maximizar a sua rentabilidade. 8

Existe quem aponte como inconveniente de uma classificação genética o, ainda hoje, imperfeito conhecimento da Geologia e dos seus mecanismos
mas a verdade é que essa falta de conhecimento vai certamente reflectir-se em qualquer tipo de classificação que seja suficientemente útil. Alguns
autores pensaram em rodear os inconvenientes da classificação genética tentando usar como princípio orientador o modo de deposição (substituição
ou enchimento de cavidades abertas) mas as suas tentativas lograram-se, pois os dois processos estão demasiado associados de modo a permitir uma
separação eficiente. Acrescente-se ainda o facto de a maioria das classificações utilizadas (nomeadamente as três tratadas em mais detalhe neste
trabalho) ter sido desenvolvida há já bastante tempo, o que faz com que tenham sofrido revisões, quer por uma mudança do tipo de explorações mais
comuns quer por avanços significativos na teoria da génese de depósitos. 4. Classificações actualmente mais utilizadas na Europa Como se indicou
no capítulo 2, as classificações mais usadas na Europa, mesmo hoje em dia, são as de Niggli (1929) e de Schneiderhöhn (1941). Seguidamente
discutem-se, mais em detalhe, essas classificações. 4.1. Classificação de Niggli É habitual chamar-se à classificação de Niggli vulcânica-plutónica,
pois ele divide os depósitos de minerais em duas grandes famílias: os plutónicos (ou intrusivos) e os vulcânicos (ou extrusivos). Seguidamente usa
como chave * o facto de os minérios serem formados a partir de líquidos ou gases ou por cristalização directa no seio do magma, sendo a
classificação de pormenor feita em termos de associações químicas e de minérios. Desse modo propõe a classificação da Tabela 3: * utiliza-se chave
no sentido da teoria da classificação: variável discriminativa para classificação 9

A. Plutónicos (ou intrusivos) B. Vulcânicos (ou extrusivos) I. Ortomagmáticos II. Pneumatolíticos a pegmatíticos III. Hidrotermais 1. Diamantes,
platina-crómio 2. Titânio-ferro-níquel-cobre 1. Metais pesados-terras alcalinas-fósforo-titânio 2. Silício-alcalis-fluorite-boro-estanho-molibdénio-
tungsténio 3. Turmalina-quartzo 1. Ferro-cobre-ouro-arsénio 2. Chumbo-zinco-prata 3. Níquel-cobalto-arsénio-prata 4. Carbonatos-óxidos-sulfatos-
fluoretos I. Estanho-prata-bismuto II. Metais pesados III. Ouro-prata IV. Antimónio-mercúrio V. Cobre nativo VI. Depósitos subaquático-vulcânicos
e bioquímicos Tabela3. Classificação de Niggli Esta classificação baseia-se na génese e na composição dos jazigos. Um bom exemplo de que a
génese toma um papel fundamental é o facto de, por exemplo, a prata pertencer a quatro classes distintas: A.III.2, A.III.3, B.1 e B.3. Note-se que a
distinção entre pneumatolíticos e hidrotermais não faz sentido para minérios formados a pressões muito altas, pois são fluidos supercríticos. A
classificação tem, também, a limitação de não ser fácil distinguir entre um minério que foi formado a partir de materiais transportados por gases e um
formado por materiais transportados por líquidos. Apesar de não ser uma classificação exclusivamente genética é compreensível que seja de grande
aceitação pois dá indicações sobre o tipo de substâncias, o que é muito útil para quem se dedica à exploração. Não é contudo fácil utilizar esta
classificação em trabalho de campo pois é difícil estabelecer a que classe pertence cada depósito. 4.2. Classificação de Schneiderhöhn Segundo
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Schneiderhöhn os depósitos de minerais podem ser classificados segundo o tipo de fluido do qual provem o minério, as associações minerais, a
profundidade do jazigo e o tipo de depósito, de hospedeiro ou de ganga. Segundo as duas primeiras chaves, as principais classes encontradas por
Schneiderhöhn são: 10

I. Intrusivos e de imiscibilidade líquido-magmática 1. filões pegmatíticos II. Pneumatolíticos 2. filões pneumatolíticos e impregnações 3.
substituições pneumatolíticas de contacto 1. associações de ouro e prata 2. associações de cobre e pirite 3. associações chumbo-prata-zinco III.
Hidrotermais 4. associações prata-cobalto-níquel-bismuto-urânio 5. associações estanho-prata-tungsténio-bismuto 6. associações antimónio-
mercúrio-arsénio-selénio 7. associações não sulfuretadas 8. associações não metálicas IV. Depósitos exalativos Tabela4. Classificação de
Schneiderhöhn simplificada Posteriormente, este número de classes teve que ser aumentado para incluir os diferentes tipos de jazigos, obtendo-se as
seguintes famílias de classes (utilizando só a primeira chave): Série magmática I. líquido-magmáticos II. líquido magmático-pneumatolíticos III.
pegmatítico-pneumatolíticos IV. pneumatolítico-hidrotermais V. hidrotermais VI. de exalação VII. exalativos sedimentares Série sedimentar I. de
oxidação e de cementação II. detríticos III. residuais IV. de precipitação em águas continentais e oceânicas V. evaporitos marinhos VI. combustíveis
VII. de infiltração Série metamórfica I. metamorfizados nos xistos cristalinos II. complexos polimetamórficos 11

Por outro lado uma descrição com as quatro chaves ficaria demasiado extensa e exaustiva, razão pela qual se apresenta em detalhe apenas uma
possível classificação dos elementos pertencentes à classe III.1 da tabela 4: a. filões de ouro-quartzo catatermais (T e P elevadas) Depósitos
hidrotermais Associações de ouro e prata A. série hipabissal (profunda) B. série subvulcânica (pouco profunda) b. depósitos com impregnações
contendo ouro em rochas silicatadas c. depósitos com substituições contendo ouro em rochas carbonatadas d. depósitos mesteirais ouro-chumbo-
selénio a. filões propilíticos epitermais ouro-quartzo e filões ouro-prata b. filões epitermais ouro-telúrio c. filões epitermais ouro-selénio d. depósitos
de ouro aluníticos e. depósitos de prata epitermais Tabela5. Pormenor da classificação de Schneiderhöhn A classificação de Schneiderhöhn apresenta
uma desvantagem peculiar que é o facto de, por construção, sempre que um depósito não encaixa numa das associações existentes (2ª chave) ou uma
das suas subdivisões (3ª chave), se criar uma nova associação ou subdivisão. Assim, o número de divisões e subdivisões tem tendência a aumentar
desproporcionadamente o que retira utilidade à classificação. Por essa razão a sua aplicabilidade em trabalho de campo varia inversamente com o
número de divisões necessárias para acomodar todos os filões em estudo. No entanto, existe quem considere esta classificação como a melhor pelo
facto de as associações de minerais representarem associações metálicas nos fluidos que dão origem ao minério. 5. A classificação de Lindgren
revista A classificação de Lindgren foi proposta pelo próprio em 1913. É intrinsecamente genética e facilmente aplicável em trabalho de campo o que
a torna, simultaneamente, teoricamente consistente e de utilização prática. Talvez por essa razão é a mais utilizada nos E.U.A. e tem muitos
defensores na Europa. Mais tarde foi revista pois uma das suas características interessantes é a sua adaptabilidade (como deve ser apanágio de
qualquer classificação de jazigos). 12

5.1. Variáveis fulcrais. Temperatura e pressão. Geotermometria Não é possível estabelecer uma classificação que seja agradável para todos ou que
seja óptima em todos os casos, mas é possível estabelecer alguns princípios que uma "boa" classificação genética deve satisfazer. Dado que se
pretende uma teoria genética é conveniente separar os jazigos consoante o processo de formação se deve a concentração mecânica de minerais pré-
existentes ou pelo contrário a reacções físicoquímicas em soluções. Por outro lado, ao contrário do que fizeram muitos autores, uma classificação
genética deve preocupar-se com mais do que indicar se o depósito se formou simultaneamente ou posteriormente à rocha circundante, ou indicar qual
o agente e o meio de deposição. Em última instância, visto tratarem-se de transformações físicas e/ou químicas, devem tomar-se para variáveis
fulcrais e descritivas das diversas classes a temperatura e a pressão (aquando da formação do depósito). Note-se, também, que uma classificação ideal
necessitaria de um conhecimento total sobre a formação de cada depósito (incluindo outras variáveis para além da pressão e temperatura:
concentrações, tempo, interacções das massas envolvidas, etc.). Na realidade, utilizam-se os dados que é possível recolher, como pressões mínimas e
temperaturas mínimas de formação de alguns materiais, etc. Dado não se poderem, obviamente, medir as temperaturas existentes quando da
formação dos depósitos, estas têm que ser obtidas (aproximadamente) por métodos indirectos. É por isso que a Geotermometria é considerada como
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uma "ciência" autónoma que se dedicada exclusivamente à avaliação das temperaturas de formação. Apesar de alguns minerais surgirem a
temperaturas que variam grandemente, existem outros que só surgem em temperaturas muito menos variáveis. Estes podem ser utilizados para medir
a temperatura quando da formação do jazigo - geotermómetros. Assim, se num jazigo existe um mineral que se forma num domínio restrito de
temperatura, pode afirmar-se que a temperatura existente aquando da formação do jazigo se enquadra dentro desse intervalo. 13

Por outro lado, existem outros minerais que sofrem alterações próprias e identificáveis para certas temperaturas, podendo, também, estes podem ser
usados para determinar intervalos de variação para a temperatura geológica em estudo. Por exemplo: - as temperaturas de fusão (se um mineral
aparece na forma cristalina então o jazigo formou-se a uma temperatura inferior ao ponto de fusão); - os pontos de inversão (se uma estrutura
cristalina sofre uma inversão a uma determinada temperatura então através do estudo dessa estrutura pode determinarse se o depósito se formou
acima ou abaixo do termo de inversão); - pontos de mudança de cor para alguns minerais (se um mineral muda de cor a certa temperatura, a sua cor
permite estabelecer intervalos de variação para a temperatura de formação do jazigo); - a relação entre as formas líquida e cristalina de intrusões ou a
existência de misturas de diferentes formas de certos minerais. Em 1931 Ramdohr indicou uma lista de 49 minerais que podiam fornecer dados
geotermométricos importantes. Esta área do conhecimento geológico encontra-se ainda em expansão pois com o avanço da geoquímica e da
geofísica, será possível encontrar cada vez mais métodos de aferir a temperatura geológica. 5.2. Descrição detalhada Lindgren apresentou (1913) uma
classificação genética em que separou os jazigos formados por processos mecânicos dos formados por processos químicos, indicando para cada
subclasse encontrada os limites de pressão e temperatura correspondentes. De uma forma esquemática apresenta-se, em seguida, uma tabela com essa
classificação: 14

I. DEPÓSITOS PRODUZIDOS POR PROCESSOS QUÍMICOS DE CONCENTRAÇÃO A. em magmas por processos de diferenciação 1.
puramente magmáticos, depósitos por segregação, depósitos por injecção (temperatura entre 700 C e 1500 C, pressão muito alta) 2. pegmatitos
(temperatura alta ou moderada (±575 C), pressão muito alta) B. em rochas 1. concentração por introdução de substâncias estranhas à rocha
(epigenéticos) a. origem dependente da erupção de rochas ígneas i. vulcanogénicos (T entre 100 C e 600 C, pressões moderadas ou atmosféricas) ii.
de corpos efusivos, sublimados, fumarolas (T entre 100 C e 600 C, pressões moderadas ou atmosféricas) iii. de corpos intrusivos (metamórficos
ígneos) (T entre 500 C e 800 C, pressão muito alta) b. por águas quentes ascendentes de origem desconhecida, possivelmente magmática,
metamórfica, oceânica, "connate-waters" ou meteóricas i. depósitos hipotermais, deposição e concentração a grande profundidade ou a temperatura e
pressão altas (T de 300 C a 500 C, pressão muito alta) ii. depósitos mesotermais, deposição e concentração a profundidade intermédia (T de 200 C a
300 C, pressão alta) iii. depósitos epitermais, deposição e concentração a pouca profundidade (T de 50 C a 200 C, pressão moderada) iv. depósitos
teletermais, deposição a partir de soluções quase gastas (T e pressão baixas - limite superior dos hidrotermais) v. depósitos xenotermais, deposição e
concentração a muito pouca profundidade mas a temperaturas altas (T variável, pressão moderada ou atmosférica) c. com origem na circulação de
águas atmosféricas a profundidade baixa ou moderada (temperatura na ordem de 100 C, pressão moderada) 2. por concentração de substâncias
contidas no próprio corpo geológico C. em corpos aquosos a. concentração por metamorfismo regional e dinâmico (temperatura na ordem de 400 C,
pressão alta) b. concentração por água do solo de circulação profunda (temperatura entre 0 C e 100 C, pressão moderada) c. concentração por
decomposição da rocha e acção dos elementos ambientais perto da superfície (temperatura entre 0 C e 100 C, pressão moderada a atmosférica) 1.
vulcanogénicos, nascentes subaquáticas associadas com vulcanismo (temperatura moderada a alta, pressão baixa a moderada) 2. por interacção de
soluções (temperatura de 0 C a 70 C, pressão moderada) 3. por evaporação dos solventes II. DEPÓSITOS FORMADOS POR PROCESSOS
MECÂNICOS DE CONCENTRAÇÃO (TEMPERATURAS E PRESSÕES BAIXAS OU MODERADAS) 15

classes. No seguimento faz-se um estudo um pouco mais aprofundado de cada uma destas 5.2.1. Depósitos puramente magmáticos (I.A.1) São o tipo
de depósitos formados a maior pressão e temperatura. Incluem óxidos ou os sulfuretos segregados nos magmas (minério de ferro, minério de titânio-
ferro ou minério de cobre-níquel, por exemplo). Formam-se por processos químicos de diferenciação (segregação ou injecção) realizados a pressão
muito alta e temperaturas entre 700 C e 1500 C. 5.2.2. Pegmatitos (I.A.2) Estes depósitos contêm muitas gemas e metais raros e são encarados como
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segregações de magmas graníticos enquanto arrefecem. São formados a temperaturas mais baixas que os depósitos da classe anterior (entre 500 C e
800 C) se bem que as pressões também sejam muito altas. 5.2.3. Depósitos epigenéticos em rochas (I.B.1) São formados pela introdução na rocha de
substâncias que lhe são estranhas e são, talvez, o tipo de jazigos mais comuns (basta ver que a esta divisão pertencem a maioria dos depósitos
metálicos). Geralmente ocorrem em fendas ou formam substituições ao longo destas ou ainda em qualquer outro lugar onde haja possibilidade de
forte circulação de águas (formações porosas). O mecanismo propriamente dito pode variar bastante obtendo-se algumas subdivisões e classes
distintas. Pode estar directamente relacionado com a erupção de rochas ígneas (vulcanogénicos (I.B.1.a.i), efusões (I.B.1.a.ii), corpos intrusivos
(I.B.1.a.iii)) ou com a circulação de águas. No caso das águas, estas podem ser ascendentes, geralmente de origem magmática, metamórfica,
oceânica, "connate-waters", ou meteórica. Consoante a temperatura e pressão a que foram formados, os depósitos dividem-se em: 16

- depósitos hipotermais (I.B.1.b.i): estes depósitos encontram-se a altas profundidades e incluem filões e depósitos por substituição. Formaram-se a
alta temperatura (300 C a 500 C) mas geralmente abaixo da temperatura de inversão cristalográfica do quartzo (575 C). Exemplos são filões de
cassiterite, ouro-quartzo, turmalina-cobre; - depósitos mesotermais (I.B.1.b.ii): formam-se a partir de águas ascendentes a profundidades moderadas
(entre cerca de 1.5Km e 3Km), a temperaturas entre os 200 C e os 300 C e pressões altas (aumentando com a profundidade). Os jazigos afloram,
geralmente, devido à erosão e surgem, também geralmente, junto a corpos intrusivos. Como exemplos podem apontar-se filões de ouro-quartzo e
depósitos piritosos; - depósitos epitermais (I.B.1.b.iii): são depósitos formados a baixa profundidade, a temperaturas relativamente baixas (entre 50 C
e 200 C) e a pressões moderadas (muito raramente excederão as 100 atmosferas). Exemplos são filões de ouro e de prata; - depósitos teletermais
(I.B.1.b.iv): formados a partir de soluções de águas ascendentes já quase consumidas e, portanto, perto da superfície (constituem o limite menos
profundo dos depósitos hidrotermais). Como é óbvio surgem a temperaturas e pressões baixas; - depósitos xenotermais (I.B.1.b.v): quer esta
subdivisão quer a anterior surgem por necessidade de classificar depósitos hidrotermais que não se inserem em nenhuma das outras. O termo
xenotermal surge para agrupar jazigos formados a baixa profundidade mas a alta temperatura. Águas atmosféricas circulando a baixa ou moderada
profundidade podem trazer substâncias de estratos vizinhos que são depositados em rochas fracturadas onde sofrem a concentração originando
jazigos da classe I.B.1.c, a pressões moderadas e temperaturas não muito elevadas (da ordem dos 100 C). Estes depósitos são, de uma forma geral,
pobres em ouro e prata. 17

5.2.4. Depósitos singenéticos em rochas (I.B.2) No caso em que a concentração é feita a partir de materiais contidos na própria rocha classificam-se
os jazigos como singenéticos. Nem sempre é fácil determinar se um depósito é epigenético ou singenético mas, com o avanço da Geologia, é cada
vez mais fácil diferenciar os dois tipos. Os jazigos singenéticos em rochas podem ser formados de várias formas distintas. Numa primeira análise, o
agente pode ser o metamorfismo regional ou dinâmico (I.B.2.a). Nesse caso, a concentração dá-se na presença de muito pouca água e, geralmente,
não se obtêm grandes concentrações de metais. Formam-se, no entanto, outras substâncias tais como granadas, cianite ou grafite. No caso do
metamorfismo regional, a transformação dá-se a temperaturas relativamente altas (da ordem dos 400 C) e a pressões elevadas. Por vezes, este
metamorfismo pode misturar-se com metamorfismo ígneo. Outro processo de concentração passível de ser encontrado nos jazigos singenéticos é pela
acção de águas circulantes a profundidade (I.B.2.b). Sob a sua influência formam-se depósitos a temperaturas que variam entre os 0 C e os 100 C e a
pressões moderadas. Exemplos podem ser encontrados em jazigos de hematite, barita, magnesite e enxofre. Finalmente, podem considerar-se a acção
da decomposição das rochas e dos agentes atmosféricos (I.B.2.c). Quando se dá a decomposição das rochas, é normal que os seus constituintes
reajam formando concentrações de um minério. Alguns constituintes são precipitados ou concentrados, podendo os seus detritos ser transportados e
os seus constituintes solúveis depositados e precipitados em várias formas. Outros depósitos sedimentares podem ser formados directamente a partir
de constituintes da atmosfera (ex.: carbono), cinzas vulcânicas ou exalações de magmas eruptivos. Nesta classe os jazigos formam-se a temperaturas
que variam entre os 0 C e os 100 C e a pressões que variam da pressão atmosférica a pressões moderadas. 18

5.2.5. Depósitos de origem vulcânica em corpos aquosos (I.C.1) Este tipo de jazigo forma-se a temperaturas moderadas a altas e a pressões baixas a
moderadas. Surge, geralmente, em zonas oceânicas de reconhecido passado de actividade sísmica. 5.2.6. Depósitos em corpos aquosos por interacção
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de soluções (I.C.2) Quando duas (ou mais) soluções interagem em meio aquoso pode ter lugar a formação de um depósito mineral. Estas soluções
podem ser de origem orgânica ou inorgânica, estando, geralmente, os depósitos assim formados misturados com material detrítico. Podem também
ser enriquecidos por processos secundários ou por agentes atmosféricos e formam-se a temperaturas entre os 0 C e os 70 C e a pressões moderadas.
Exemplos são jazigos de ferro e de fosfatos. 5.2.7. Depósitos por evaporação dos solventes em corpos aquosos (I.C.3) Outro tipo de jazigos pode ser
formado em massas aquosas superficiais por evaporação do solvente em soluções e consequente precipitação dos sais dissolvidos. Este tipo de
depósitos costumam ser denominados por resíduos salinos e como exemplos podem apontar-se o sal vulgar, o gesso e boratos. 5.2.8. Depósitos de
origem mecânica (II) Estes são geralmente depósitos detríticos tais como os jazigos de quartzo e são formados a temperaturas e pressões baixas ou
moderadas. 5.3. Principais vantagens e inconvenientes Qualquer classificação genética assenta num pressuposto que, apesar de ser aceitável para
muitos casos, não é em princípio correcto: o facto de os jazigos não sofrerem alterações posteriores à sua formação. Na verdade, as transformações
químicas não cessam com a conclusão da formação do jazigo, mas continuam ao longo do tempo. Isso é particularmente verdade para depósitos
sedimentares pois a 19

cimentação, o endurecimento e as reacções químicas começam imediatamente a seguir à deposição. Muitos minerais sofrem grandes alterações após
a formação dos jazigos: podem ter sido atingidos por metamorfismo térmico (ex.: uma camada de carvão transformada em antracite ou uma camada
de limonite em magnetite), podem ter sido esmagados durante metamorfismo regional ou podem, simplesmente ter sido alterados por águas
superficiais (oxidando-se, produzindo mudanças peculiares e frequentemente enriquecimentos importantes). Outra crítica frequentemente feita a esta
classificação é o facto de as classes de Lindgren serem baseadas nos minerais presentes sem ter em atenção a sua estabilidade. Por exemplo, a
pirrotite é, geralmente, considerada um mineral de alta temperatura, no entanto sabe-se que ela também existe nas formas monoclínicas e hexagonais
e que as condições de deposição variam grandemente. Visto que a classificação não é rígida, é de supor que este dado juntamente com outros
coligidos na prática, venham a alterar a classificação de muitos jazigos e a mudar os limites das classes. Existe quem, com bastante razão, critique
também a falta de precisão praticada quando, ao enunciar as classes, se utilizam termos com pressão moderada ou altas temperaturas. Para esta
classificação ganhar rigor científico é necessário precisar e quantificar estas grandezas. Refira-se ainda, que Lindgren não tomou em consideração a
química das rochas nas quais se forma o jazigo, o que pode ser uma falta grave já que esta pode precipitar ou atrasar a formação de depósitos em
zonas de profundidade-temperatura que não são as normais para esse minério (sob esta perspectiva, a classificação de Schneiderhöhn parece mais
apropriada). Apesar de tudo o que foi dito, a classificação de Lindgren continua a parecer a mais utilizável em trabalho de campo e em geral a mais
adequada (sobretudo nos casos em que a formação é realmente controlada pela pressão e pela temperatura). Um facto curioso é não surgirem, na
maioria das classificações, as transições entre estados, ao contrário do que seria de esperar (sobretudo nas transições de epitermais para mesotermais
e de pegmatitos para hipotermais). Isso não é facilmente explicável, uma vez que existem muitas evidências destas transições nos mesmos corpos. 20

Como observações finais, note-se que: - mesmo em locais onde se aplica a classificação de Lindgren, não é invulgar classificar também os jazigos
por substância; - a classificação genética está intimamente relacionada com a paragénese e com a distribuição dos minerais por zonas, não podendo
ser separadas uma das outras, o que constitui um argumento a favor da classificação de Lindgren; - já foram propostos novos termos para a
classificação como por exemplo diplogenético que se referiria a um depósito que fosse parcialmente singenético e parcialmente epigenético ou
litogenético que se referiria a um depósito criado por mobilização de elementos de uma rocha sólida e pelo seu transporte e deposição noutro local. 6.
Outras classificações genéticas De seguida apresentam-se outras classificações genéticas 6.1. Classificação de Stanton Segundo Stanton, os jazigos
dividem-se em grandes grupos segundo a sua constituição e a sua filiação (génese): A. Jazigos em rochas ígneas I. associações máficas e ultramáficas
II. associações félsicas B. Concentrações ferríferas de filiação sedimentar C. Concentrações manganesíferas de filiação sedimentar D. Sulfuretos
estratiformes em associações sedimentares ou vulcanosedimentares E. Jazigos 'strata-bound' de filiação sedimentar F. Jazigos filonianos G. Jazigos de
filiação metamórfica 21

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6.2. Classificação de Routhier A classificação de Routhier aplica-se principalmente em jazigos metálicos, não sendo muito indicada para os restantes.
A. Jazigos formados na litosfera (mais ou menos endógenos) I. ligados aos granitos 1. pirometassomáticos 2. pneumatolíticos 3. hidrotermais
plutónicos 4. pegmatitos graníticos II. ligados a rochas alcalinas e carbonatadas III. associados a formações vulcânicas e subvulcânicas IV. ligados a
rochas básicas e ultrabásicas V. relacionados com o metamorfismo geral 1. metamorfizados 2. metamórficos B. Jazigos formados à superfície da
litosfera (exógenos) I. residuais II. de oxidação e cementação III. detríticos IV. químicos e bioquímicos V. sulfurados de cobertura (ou de substituição,
teletermais ou regenerados) 22

6.3. Classificação de Bateman A. Jazigos de concentração magmática I. magmáticos precoces 1. por disseminação 2. por segregação 3. por infecção
B. Jazigos de sublimação C. Jazigos por metassomatismo de contacto D. Jazigos hidrotermais I. de enchimento II. de substituição E. Jazigos
sedimentares não de evaporação F. Jazigos sedimentares de evaporação G. Jazigos de concentração I. residuais II. detríticos H. Jazigos de oxidação e
cementação I. Jazigos de metamorfismo I. metamorfizados II. metamórficos 6.4. Classificação de Park Esta classificação só considera os jazigos
metálicos, não se aplicando nos restantes casos. A. Jazigos de segregação magmática B. Jazigos de pegmatitos C. Jazigos de metamorfismo de
contacto D. Jazigos hidrotermais I. hipotermais II. mesotermais III. epitermais IV. teletermais V. xenotermais E. Jazigos sedimentares I. de origem
química II. de origem mecânica F. Jazigos de meteorização G. Jazigos de cementação 23

6.5. Classificação de Tatarinov A. Jazigos endógenos I. magmáticos propriamente ditos 1. ortomagmáticos (segregações) 2. magmáticos recentes e
tardios 3. de imiscibilização líquido-magmática II. pegmatíticos III. pós-pegmatíticos 1. pneumatolíticos a. de exalação b. de escarnitos
(metassomáticos de contacto) 2. hidrotermais a. de profundidade média a grande - T elevadas, médias e baixas b. de fraca profundidade B. Jazigos
exógenos I. de alteração 1. de concentração (eluviais e aluviais) 2. residuais a. argilas, lateritos b. chapéus de ferro 3. de infiltração II. sedimentares 1.
mecânicos a. minerais aluvionares e conglomeráticos b. reconstituídos a partir de produtos de erosão finamente dispersos 2. químicos a. provenientes
de soluções verdadeiras b. provenientes de soluções coloidais c. bioquímicos C. Jazigos metamorfogénicos I. metamorfizados II. metamórficos 24

6.6. Classificação de Raguin A. Jazigos endógenos I. com afinidades plutónicas 1. de inclusão 2. de segregação 3. pegmatíticos 4. pneumatolíticos 5.
pirometassomáticos II. hidrotermais 1. filonianos hipotermais 2. filonianos mesotermais 3. filonianos epitermais 4. impregnações e massas de
sulfuretos B. Jazigos exógenos I. relacionados com as águas subterrâneas de pequena profundidade 1. detríticos 2. químicos a. sem influência
vulcânica b. de sedimentação vulcânica 3. bioquímicos 25

Meyer's Classification of Ore Deposits Ores in mafic igneous rocks Chromite Stratiform in layered complexes Pods in Alpine peridotites Nickel-
sulfide ores Kambalda type In amphibolites Sudbury type Insizwa type Titanium with anorthosite Stratiform in layered complexes Ilmenite in massifs
Volcanogenic massive sulfides in volcanic assemblages Cyprus-type in ophiolite suites Noranda-type in andesite-rhyolite suites Kuroko and allied
types Ores in sediments Sediment-hosted sulfide deposits Copper in shales and sandstone Lead-zinc in clastic sediments Mississippi Valley type Iron
ores Banded iron formations Clinton-Minette ores Stratabound deposits Uranium deposits Unconformity vein type Sandstone and calcrete type Gold
ores Gold in iron formations Gold-quartz veins Gold-uranium conglomerates Granodiorite-quartz monzonite, hydrothermal Porphyry coppers Tin-
tungsten deposits A pragmatic classification of ore deposits by geologic association, genetic type, and commodity. From Meyer (1981). 26

7. Conclusão Do que foi exposto resulta que, apesar de ser patente uma superioridade em termos teóricos das classificações genéticas e de estas
também serem aplicáveis em trabalho de campo, as classificações por substância permanecem atractivas para algumas utilizações, o mesmo se
passando com as classificações por forma. Outro facto que ressalta imediatamente é a futilidade de tentar isolar completamente os tipos de
classificação. Como se viu existe uma parte de classificação por substância ou por forma ou mesmo geológica nas classificações genéticas o mesmo
se passando em sentido contrário (talvez com possível excepção de classificações muito simplificadas). Não faz portanto sentido declarar uma
classificação como puramente genética. Também se observa que existem um número muito grande de classificações utilizáveis em muitos casos. O
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facto de se ter dado preferência à classificação de Lindgren prende-se com o facto de esta ser a mais usada em muitos locais (E.U.A., por exemplo) e
ao facto de se possuírem boas referências bibliográficas sobre esta específica classificação, o que torna possível uma abordagem mais cuidada. Para
terminar, convém dizer que, apesar de não ser sempre aparente, por trás de todo o interesse na classificação de jazigos e toda a discussão de qual o
melhor tipo, está sempre uma preocupação de índole prática: como maximizar a produtividade e a segurança na exploração de um jazigo mineral. É
por causa disso que existem mais classificações dirigidas aos jazigos metálicos pois são estes os mais explorados comercialmente. 27

8. Algumas referências bibliográficas Bateman, A. M., 1950. Economic Mineral Deposits. New York; Wiley, 961 pp. Buddington, A. F., 1935. High-
temperature mineral associations at shallow to moderate depths. Econ. Geol. 30:205-222. Clark, L. A., 1960. The Fe-As-S system: phase relations
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