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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3
2 GEOLOGIA ........................................................................................ 4
10 INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS EM
BARRAGENS ................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 36
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre
o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para
todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa.
Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo
de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 GEOLOGIA
A palavra geologia vem do latim Geo significa terra e logia estudo, logo
geologia é o estudo da Terra desde sua formação e os processos ocorrido ao
longo dos anos, tanto interno quanto externo. Há uma teoria de que os processos
geológicos atuais acontecem da mesma forma que aconteceram ao logo da
história. Alguns desses eventos, como meteoros, vulcão, terremoto ocorrem de
forma súbita, enquanto a migração de continentes ou a erosão de montanhas
acontecem de forma lenta e gradual. O estudo geológico permite o entendimento
de processos como a formação de minerais e rochas, a origem dos vulcões,
formação dos solos, o significado dos fosseis, terremotos, maremotos,
montanhas, acumulação de água subterrânea, deposito de sedimentos.
Fonte: s3.amazonaws.com
3 GEOLOGIA TEÓRICA
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As rochas são formadas por dois ou mais minerais e são classificadas em
três esferas, rochas magmáticas que são formadas pelo magma dos vulcões e
subdividida em intrusivas e extrusivas; as rochas sedimentares formadas de
partículas de outras rochas e de materiais orgânicos, existem três tipos de rochas
sedimentares: clásticas, orgânicas e químicas; e as rochas metamórficas
formadas em detrimento da exposição de altas temperaturas e pressões, por
exemplo mármore, quartzo.
Fonte: www.vulcão-formacaodovulcao
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3.3 Formação Dos Solos
Fonte: www.vulcão-formacaodovulcao
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material de origem, os solos podem ser arenosos, argilosos, férteis ou pobres. É
importante salientar que uma mesma rocha poderá originar solos muito
diferentes, dependendo da variação dos demais fatores de formação. Por
exemplo, um granito, em região de clima seco e quente, origina solos rasos e
pedregosos em virtude da reduzida quantidade de chuvas. Já, em clima úmido
e quente, essa mesma rocha dará origem a solos mais profundos, não-
pedregosos e mais pobres. Em qualquer clima, os arenitos geralmente originam
solos de textura grosseira (arenosa), têm baixa fertilidade, armazenam pouca
água e são muito propensos à erosão. Rochas como o basalto originam solos de
textura argilosa e com altos teores de ferro, pois são ricas nesse elemento. Solos
originados a partir de argilitos apresentarão textura argilosa, isto é, com
predominância de argila. Com exceção do hidrogênio, oxigênio, carbono e
nitrogênio, os demais nutrientes para as plantas, como cálcio, magnésio,
potássio e fósforo, provêm dos minerais presentes nas rochas que, ao se
decomporem pela ação do intemperismo, liberam esses elementos para o solo
para serem absorvidos pelos vegetais. Rochas com grandes quantidades de
elementos nutrientes podem originar solos férteis, ao passo que solos derivados
de rochas pobres serão inevitavelmente de baixa fertilidade. Solos derivados de
arenito (rocha geralmente pobre em nutrientes) possuem baixa quantidade de
nutrientes (cálcio, magnésio, potássio), comparativamente aos originados de
basalto (rochas mais ricas em nutrientes).
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quantidade de matéria orgânica, adicionada em climas secos, é inferior à dos
solos de regiões úmidas.
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5.Tempo: Para a formação do solo, é necessário determinado tempo para
atuação dos processos que levam à sua formação. O tempo que um solo leva
para se formar depende do tipo de rocha, do clima e do relevo. Solos
desenvolvidos a partir de rochas mais fáceis de ser intemperizadas formam-se
mais rapidamente, em comparação com aqueles cujo material de origem é uma
rocha de difícil alteração. Por exemplo, os solos derivados de quartzito (rocha
rica em quartzo) demoram mais tempo para se formarem do que os solos
originados de diabásio (rocha rica em ferro), por ser o mineral quartzo muito
resistente ao intemperismo (alteração). Nos relevos mais inclinados (morros,
montanhas), o tempo necessário para formação de um solo é muito mais longo,
comparativamente aos relevos planos, uma vez que, nos primeiros, a erosão
natural é muito maior. Percebe-se, ainda, que os solos mais velhos têm maior
quantidade de argila que os jovens, isto porque, no transcorrer do tempo de
formação, os minerais primários, herdados da rocha e que fazem parte das
frações mais grosseiras do solo (areia e silte), vão-se transformando em argila
(fração mais fina do solo). Quando originados de uma mesma rocha, os solos
mais velhos apresentam, usualmente, menor quantidade de nutrientes, os quais
são removidos em solução pelas águas das chuvas. É comum achar que todos
os solos jovens são mais férteis que os solos velhos. Porém, um solo jovem será
de baixa fertilidade se a rocha que lhe deu origem for pobre em nutrientes como
explica ima e col, 2007.
Fonte: mundoeducacao
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Os maremotos também chamados de tsunamis são a ocorrência de
grades ondas com muita intensidade, causado por uma atividade tectônica, se
diferencia de ondas normais na sua intensidade, força e volume de água,
podendo provocar grandes desastres.
O terremoto também esta ligado as atividades das placas tectonicas que
podem causar um tremor intenso e violento ocasionando grades desastres, isso
depende da intensidade do fenomeno, esta que é medida pelo que se denomina
de sismográfico que tem como função medir esses tremores que ocorrem no
interior da crosta terrestre, essa intensidade é colocada em uma escala chama
de richter que varia entre 1 e 10, quanto maior a escala, maior a força do tremor.
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Fonte: suportegeografico77.com
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5 COLUNA DE TEMPO GEOLÓGICO
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Paleozóico Siluriano 418 milhões de
anos
Ordoviciano 460 milhões de
anos
Cambriano 501 milhões de
anos
Neo-proterozóico 630 milhões de anos
Proterozóico Meso- 1,2 bolhões de anos
proterozóixo
Paleo- 1,8 bilhões de anos
proterozóico
Aquareano 2,8 bilhões de anos
Hadeano 3,8 bilhões de anos
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e da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”. Como descrito por Silva e
col, 2009 “a indústria extrativa é uma das mais importantes fontes de emprego e
desenvolvimento regional, já que as jazidas muitas vezes situam-se em regiões
isoladas carentes de investimentos econômicos e sociais”.
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“Novamente, entre 900 e 700 milhões de ano, uma nova fragmentação de
Rodínia, levou à separação de três grandes blocos: Gondwana Leste, Laurentia
e Gondwana Oeste (englobando o território brasileiro)”, afirma Dantes, 2006.
“Durante o Neoproterozóico (1.000 a 545 m.a.), a movimentação e junção dos
blocos Gondwana leste e oeste, entre 750 – 490 m.a., veio a constituir o
megacontinente Gondwana”, completa Dantes, 2006. “Avançando para o
Paleozóico, novas massas continentais vieram a se somar a Gondwana e, ao
final desse período, formou-se o supercontinente Pangéia”, segundo Dantes,
2006”,o mesmo processo que formou a pagea a fragmentou, o que durou cerca
de 100 milhões de anos, durate os periodos cretáceo e jurássico, nesse processo
houve a separação do Brasil e África como conforme Dantes, 2006.
“No que concerne à formação do território brasileiro, são destacadas três
condições geológicas fundamentais: margens ativas, margens passivas e
ambiente intra-placa”, de acordo com Dantes, 2006, são essas condições
geólogicas que possibilita a compreenção da relação relação geométrico-
espacial das unidades geológicas que compõem o arcabouço geológico do
território brasileiro que como afirma Dantes, 2006.
Fonte: rigeo.cprm.gov.br
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Segundo Dantes, 2006 “no que diz respeito aos ambientes em que as rochas se
formam, pode-se distinguir duas situações extremas:”
a) na zona de colisão ou zona orogênica, que cedo ou tarde vai constituir uma
cadeia de montanhas
b) na parte interna das placas, protegida do intenso metamorfismo que ocorre
nas faixas de colisão. Naturalmente, entre as duas situações existem situações
intermediárias margeando os cinturões metamórficos.
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aplicar soluções avançadas a recursos, a Engenharia Nacional atinge o melhor
nível de engenharia internacional as características fisiológicas e
socioeconômicas do país e suas diferentes regiões, afirma Santos e col, 2019.
Nesse momento o trabalho de geologia da engenharia no Brasil contará
com as valiosas contribuições de consultores e professores fortes especialistas
em geotécnica do exterior, como Terzaghi, Fox, Cabrera, Deere, etc., foram
afetados de maneira natural e intensa o ritmo de um grande número de projetos
em todo o país e o uso de paradigmas de engenharia geotécnica priorizar a
parametrização da engenharia geotécnica. Como fator muito positivo, essa etapa
resultou em uma intimidade única dos geólogos de engenharia, durante esse
período eles foram autodidatas em vários estados brasileiros, diferenças
causadas por vários aspectos de grandes empresas de engenharia e requisitos
diferentes para o ambiente geofísico, causado por vários estágios de execução
e operações de acompanhamento, argumenta Santos e col, 2019. Como Ruiz,
1987 citado por Santos e col, 2019 enfatizou, essa singularidade histórica levou
a a imagem objetiva e eficiente indica que a geologia da engenharia do Brasil
está muito à frente de suas contrapartes internacionais. Após esse perído a
geologia da engenharia brasileira reagiu a novos desafios técnicos Processo de
crescimento econômico acelerado e diversificado do Brasil Fisiologia de suporte
através de diferentes tipos de questões urbanas, rurais e ambientais.
Para Santos e col, 2019 portanto compreende-se que os Processos
geológicos e geomórficos e sua relação individual com as solicitações são tão
importantes quanto as caractericticas dos materiais (solo e rocha) influenciadas
por empresas específicas. Desta forma, a geologia Com a participação ativa e a
persistência de geólogos, o Instituto Brasileiro de Engenharia alcançou o nível
de disciplina. Neste nível há de um lado a revalorização de de conhecimentos,
meios e procedimentos caracteristicos da geologia , por outro lado as visões
definidas de que o patrimônio natural influneciado por atividades humanas são
limitadas e possuem características e comportamentos próprios, uma vez que
essas características e comportamentos não são considerados, a resposta
catastrófica da competição aos maiores interesses da sociedade, segundo
Santos e col, 2019.
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8 GEOLOGIA APLICADA
Fonte: portal.ufpa.br
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Por seu lado, a Engenharia Geotécnica, entendida como a engenharia
dedicada à resolução dos problemas associados às solicitações
impostas pelos empreendimento humanos ao meio físico geológico, tem
como sua missão maior a definição final, em âmbito de Projeto e Plano
de Obra, das soluções de engenharia e seus exatos dimensionamentos
físicos e matemáticos, zelando, juntamente com a Geologia de
Engenharia, pela plena compatibilidade e solidariedade entre as
soluções adotadas e os fenômenos geológico geotécnicos a que se
relacionam. Dentro desse entendimento, ainda que sempre no âmbito de
um trabalho permanentemente solidário e colaborativo, será de total
responsabilidade da Geologia de Engenharia qualquer problema que
venha a acontecer e que decorra de fenômeno geológico geotécnico,
que não tenha sido previsto, ou corretamente descrito, em seu quadro
fenomenológico. Será também de total responsabilidade da Engenharia
Geotécnica qualquer problema que advenha do fato de que o projeto
e/ou o plano de obra não tenham levado em conta, e de maneira
adequada, algum fenômeno potencial incluído no referido quadro.
Compreende-se, assim, a extrema importância de geólogos e
engenheiros comungarem perfeito entendimento sobre a natureza e
fundamentos de suas responsabilidades específicas no
desenvolvimento de projetos de engenharia em sua prática profissional
e em suas relações no âmbito do sistema CONFEAlCREAs. A
compreensão mais exata dessas diferentes responsabilidades é que
permitirá sempre o indispensável convívio harmonioso entre as duas
categorias profissionais. (COSTA e col, 2016).
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influem no custo e no andamento das grandes obras civis. Identificação de
jazidas naturais para exploração de material.
- Pedreiras (Pedra): Utilizadas para confecção de concretos, pavimentação,
revestimentos de fachadas de edifícios, etc...
- Jazidas de Cascalhos e Areia: Utilizados para revestimento de leitos de
estradas, construção de aterros de terra, concretos, obras de drenagem,
etc... - Jazidas de Argila: para impermeabilização de obras de terra, para
cerâmica em geral (fabricação de tijolos).
A potencialidade de uma região, quanto à possibilidade de existirem
ocorrências favoráveis para a exploração de jazidas (materiais minerais
nobres, como o mármore, granito...) pode ser verificada facilmente pelo
simples exame dos mapas geológicos. O sucesso dessa verificação
dependerá muito da peculiaridade geológica da região e dos detalhes dos
mapas disponíveis.
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a descrição das camadas do solo e a resistência oferecida por elas à
penetração de um amostrador normalizado. Pode fornecer, ainda, a
profundidade do nível de água estático. Quando a fundação é rochosa, ou
parcialmente rochosa, usa-se outro método de sondagem, a sondagem
rotativa com broca de diamante e extração de testemunho de sondagem. A
rocha amostrada é descrita e avaliada quanto à resistência. Em casas ou
construções que aplicam baixa tensão sobre o solo, muitas vezes não são
realizadas sondagens. Vale, neste caso, a experiência do Engenheiro
responsável, ou mesmo construtor, para estabelecer até onde deve ir a
escavação para ser colocada a fundação classificada como “superficial”. A
experiência é reforçada pelo conhecimento dos solos da região. Para
fundações de barragens ou outras obras que exijam estudos especiais
usam-se todos os métodos de investigação geológica. Neste caso, os mapas
geotécnicos podem fornecer valiosas informações.
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verificados em cortes de estradas, escavações de valas e canais, fundações
para barragens, pontes, edifícios, etc. De acordo com o tipo de obra,
executa-se um tipo de drenagem ou rebaixamento do lençol freático. A
construção de edifícios, barragens, túneis, etc., normalmente requer
escavações abaixo do lençol freático. Tais escavações podem exigir tanto
uma drenagem, como um rebaixamento do lençol freático. São vários os
métodos para eliminar a água existente no subsolo.
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transporte, com exceção daqueles usados em mineração. São exemplos os
túneis ferroviários, rodoviários, de metrôs, de transporte de fluídos (água).
No transporte de água, a finalidade pode ser tanto para obtenção de energia,
como de abastecimento de populações. Os túneis são também
frequentemente usados em barragens como obras auxiliares, através dos
quais as águas do rio são desviadas a fim de permitirem a construção das
estruturas da barragem no leito do rio. Os túneis de desvio são, em certos
casos, aproveitados posteriormente como túneis de adução, isto é,
transporte das águas do reservatório até a casa das máquinas. Na maioria
dos casos, o traçado, tamanho e forma da seção do túnel são estabelecidos
anteriormente ao reconhecimento geológico, escolha esta governada
primeiramente pelos interesses de tráfego e transporte. Este deve ser o caso
dos túneis urbanos, rodoviários e ferroviários e, também, nos túneis de
condução de água, nos quais as condições hidráulicas determinam seu
tamanho e forma. A tendência para o traçado de um túnel é mantê-lo o mais
reto possível, não só por seu percurso menor, mas também pela
simplificação da construção e da sua locação topográfica. O encontro de
algumas condições geológicas particularmente ruins, durante o
reconhecimento prévio, pode dar lugar a um novo traçado do túnel, conforme
Marangom, 1995.
Fonte: www.epos.pt/
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De acordo com Marangon, 1995 as atividades de profundidade são:
a) Abertura (escavações) túneis para uso civil: Obras civis
envolvendo escavações subterrâneas em rochas e solos exigem
estudos geológicos geotécnicos detalhados e específicos, para seu
sucesso. Geologia - Fatos determinantes, definição de projeto
adaptado as particularidades locais. Engenharia Civil.
Conhecimentos técnicos científicos para a execução da obra de
engenharia.
b) Escavações de Minas em profundidade
c) Cavernas para hidroelétricas
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b) Volume do material: Este é calculado pelos métodos usualmente
empregados a geologia. A investigação de toda jazida é realizada
por meio de reconhecimento geológico superficial, complementado
por prospecção por meio de sondagens mecânicas, poços, furos a
trado, conforme Chiossi, 2015.
Na maioria dos casos, as pedreiras abertas para obtenção de pedra
britada estão localizadas em rochas ígneas e metamórficas, se tratando de
revestimento, destaca-se o granito de Itu, ou granito verde de Ubatuba sendo
usando como revestimento, como explica Chiossi, 2015, o autor classifica os
fatores que possibilitam a exploração de uma pedreira, da seguinte forma:
a) A rocha deve ser durável e estar inalterada
b) Apresentar pequena cobertura de solo no local
c) Possuir topografia favorável, isto é, encostas ou faces íngremes
que facilite o desmonte
d) Não possuir nível freático a pequena profundidade.
Segundo Chiossi, 2015 a pesquisa de áreas de pedreiras necessita da
observação de mapas topográficos e geológicos, e de fotografias aéreas,
abertura de poços e trincheiras, execução de sondagens.
Caso o material utilizado não seja a rocha, é feito através de depósitos de
aluvião ou de solos residuais, os aluviões são fontes de cascalho que pode ser
usado para utilização de concreto, revestimento de leitos e estradas, areia
também usada para produzir concreto e fundações, e argila usada pra produzir
cerâmica, núcleos de barragens, etc...
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abastecimento, como doméstico, industrial e irrigação”, segundo Costa, 2016. “A
elevação do nível da água destina-se sobretudo à geração de energia elétrica,
por meio da transformação da energia potencial hidráulica criada pela queda
d’água”, de acordo com Costa, 2016.
“As barragens de contenção tem como objetivo reter agua de forma
temporária ou acumular sedimentos, resíduos industriais ou rejeitos de
mineração”, afirma Costa, 2016. “No caso de retenção de água essas barragens
tem como função amortecer a água de enchente para evitar inundações a
jusante. “As barragens de retencção de carga sólida ou mista buscam evitar que
os materias retidos danifiquem o leito dos cursos de água a jusante, tanto
fisicamente por meio do assoremento, quanto quimicamente quando os tais
materiais contém carga tóxica poluente”, explica Costa, 2016.
Fonte: absfundacoes.com/
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material fino para o interor do enroncamento, o núcleo pode ficar
centralizado ou inclinado, para montante. E pode ser com face
ipermeável, onde a vedação da água é garatida pela ipermeabilização
da face do montante da barragem, seja por uma camada de asfalto,
seja por uma placa de concreto.
• Barragens de concreto: - Gravidade: são barragens maciças de
concreto, com pouca armação, cuja caracterisca fisica é ter sua
estrurura trabalhando apenas a compressão. – Gravidade aliviada:
trata-se de uma estrutura mais leve, onde a barragem de gravidade
convencional acha-se vazada com objetivo de imprimir menor pressão
ás fundações ou economizar concreto, que pode atingir menos da
metade de consumo de uma barragem de gravidade, nesse tipo de
barragem ocorrem esforços de tração que exigem um maior uso de
armação. As barragens de conccreto em contraforte, assemelha-se a
de gravidade aliviada, no entanto é ainda mais leve, por concentrar em
pequena area da fundação os esforços causados pela pressão
hidrostática. Em contraforte: essa barragem assemelha-se à de
gravidade aliviada, porém é ainda mais leve. Por concentrar em
pequena área da fundação os esforços causados pela pressão
hidrostática, apresenta maiores tensões de contato, exigindo uma
maior armação. Das três barragens de concreto, é a que apresenta
menor volume de concreto. De concreto rolado ou compactado:
trata-se de uma barragem de gravidade em que o concreto é
espalhado com trator de esteira e depois compactado. Como o
concreto não é vibrado, a Sua estanqueidade é garantida por uma
camada de concreto convencional construída no paramento de
montante. Abóbada: as barragens de concreto abóbadas ou em arco
são aquelas em que a curvatura ocorre em duplo sentido, ou seja, na
horizontal, ao longo de seu traçado, e na vertical. São, por isso,
chamadas de barragens de dupla curvatura, e os arcos formados
podem ser simples ou múltiplos. Nesse tipo de obra, parte das
pressões hidráulicas é transmitida às ombreiras pelo efeito de arco.
Por ser um obra esbelta, é a que consome menor volume de concreto
por metro quadrado de superfície represada.
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• Barragens mistas: A barragem pode ser considerada mista em sua
seção ou em seu traçado. A barragem de seção mista é aquela
constituída por diferentes materiais ao longo de uma seção
transversal. Os tipos mais conhecidos são: terra/enrocamento;
terra/concreto; e enrocamento/concreto . A barragem é mista ao longo
do seu traçado quando parte da obra é de um tipo e parte, de outro,
entre as barragens convencionais. Não se considera barragem mista
aquela em que o corpo principal é de terra ou enrocamento e o
vertedouro é de concreto, mesmo que constitua uma continuidade do
traçado, descreve Costa,2016.
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vida, na verdade, inicia-se com o projeto da obra, admitindo três etapas distintas
e bem características: projeto, construção e operação.
Fonte: www.srh.ce.gov.br
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As fases de estudo de um projeto e suas principais características são
classificadas da seguinte maneira:
a) Invetário ou plano diretor: Essa fase corresponde a um primeiro
planejamento para a escolha de locais passíveis de serem
barrados em uma determinada bacia hidrográfica, e pode ser
concluída com uma ordem de prioridade das alternativas
inventariadas, em função dos objetivos e das condicionantes
naturais de cada local.
b) Viabilidade: Nessa fase, terão início os estudos específicos para
uma determinada alternativa inventariada, ao final dos quais
estarão definidos: a exata posição do eixo barrável, o melhor tipo
de barragem, as diferentes soluções de arranjo de obras e,
económica do principalmente, a viabilidade técnica e
empreendimento. Em geral, um projeto de viabilidade não excede
os dois anos de duração; todavia, no Brasil, barragens mais
complexas têm extrapolado em muito esse prazo.
c) Projeto básico: Nessa fase, serão analisados todos os estudos e
investigações necessários à configuração final do projeto de obras,
fornecendo todos os elementos que possibilitem licitar a construção
dessas obras. Uma vez que esse projeto é fundamental para a
licitação das Obras, é imprescindível que as investigações
realizadas conduzam a custos realísticos. Para isso, não apenas
serão necessários estudos geotécnicos criteriosos, mas também
uma acurada análise dos problemas sociopolíticos, económicos e
ambientais. A postergação de questões fundamentais para a fase
executiva, com o objetivo de minimizar os custos para viabilizar o
projeto, pode acabar onerando posteriormente a obra e, com isso,
inviabilizando-a. Muitas vezes, fatores aparentemente pouco
representativos para o cômputo dos custos, como a escolha do
melhor equipamento ou da melhor metodologia, podem significar a
diferença entre um projeto economicamente viável e um inviável.
d) Projeto executivo: Essa fase é realizada durante a construção da
obra e tem um duplo objetivo: complementar o projeto básico com
as informações obtidas por meio das escavações e possibilitar a
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modificação de algumas feições do projeto em decorrência de
problemas surgidos na construção. Além dos estudos relacionados
com o projeto da barragem, são ainda desenvolvidos estudos para
acompanhar o comportamento da obra durante a operação. Esses
estudos são geralmente desenvolvidos nos cinco primeiros anos
de funcionamento da Obra, período em que costumam ocorrer os
principais problemas relacionados com a operação do sistema.
Nessa fase, só devem ser criadas novas alternativas se surgirem
novos dados que não foram conhecidos na fase anterior, como
exemplifica Costa, 2016.
Fonte: institutominere.com.br
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4. definir superficialmente as características do materiais naturais de
construção.
5. levantamento de todos os elementos geológicos e cartográficos existentes
(mapas, aerofotos, relatórios, projetos etc.);
6. escolha da base geológica para caracterizar a geologia regional (escala
entre 1:100.000 e 1:250.000 para grandes bacias, e entre 1:25.000 e 1:50.000
para pequenas áreas);
7. fotointerpretaçáo geológica de uma faixa que cubra com folga todos os
reservatórios estudados, usando, de preferência, as seguintes escalas:
1:40.000 a 1:25.000 (aerofotos) e 1:100.000 (mapa resultante).
Nessafotointerpretaçâo devem ser contemplados os seguintes aspectos:
(litologia com contatos entre as diferentes rochas e coberturas incoerentes;
macroestruturas geológicas; evidências de instabilidade de taludes e/ou
erosão; análise geomorfológica dos divisores das bacias hidráulicas).
8. controle de campo para a identificação das rochas mapeadas,
caracterização dos solos de cobertura (alúvio, elúvio e colúvio) e medições das
estruturas geológicas regionais. Observar ainda os seguintes aspectos:
(evidências de salinização; presença de minas e garimpos; jazidas ou
ocorrências minerais nas áreas de inundação; formas de utilização das águas
subterrâneas;
9. fotointerpretação geológica das áreas correspondentes à localização dos
eixos barráveis e suas proximidades. Em especial, observar: (tipos fitológicos
e eventuais contatos; cobertura incoerente e seus contatos; grandes linhas
estruturais; evidências de escorregamentos e de erosão; cobertura vegetal;
acessos ao local; atividades antrópicas; aspectos hidrogeológicos (fontes);
possibilidades de materiais naturais de construção em função do relevo;
10. estudo de campo visando caracterizar melhor todos os aspectos
indicados pela fotointerpretaçâo, em especial para definir: (estado de alteração
das rochas; medição das estruturas presentes nas rochas locais; classificação
tato-visual dos materiais incoerentes de cobertura; classificação tato-visual de
todos os materiais naturais de construção; classificação das rochas presentes
nos eixos barráveis segundo a ABGE.
11. relatório geotecnológico;
12. mapa geológico regional (compilação utilizando a escala indicada em II.b);
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13. mapa fotogeológico da área de interesse aos reservatórios (conforme II.c);
14. mapa fotogeológico das áreas contíguas a cada eixo barrável escolhido
(escala de apresentação = 1:40.000 a 1:25.000)
15. Introdução (objetivos, localização, condições de contorno, acessos);
16. metodologia utilizada;
17. aspectos fisiográficos (clima, relevo, vegetação, solos, hidrografia);
18. geologia regional: (litoestratigrafia; tectônica e estruturas; intemperizaçáo
e solos resultantes;
19. geotecnologia das bacias de inundação: (estabilidade de taludes; erosão
e assoreamento; fugas de natureza geológica; salinização)
20. hidrogeologia: (tipos de aquíferos; influências previstas entre a
hidrogeologia e os reservatórios;
21. recursos minerais (substâncias minerais existentes na área inundável;
situação perante o DNPM), como exemplifica Costa, 2016.
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REFERÊNCIAS
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SILVA.C.R. Panorama da geodiversidade brasileira e suas áreas de
relevante interesse mineral, 2009.
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