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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3

2 GEOLOGIA ........................................................................................ 4

3 GEOLOGIA TEÓRICA ....................................................................... 4

3.1 Formação De Minerais e Rochas ................................................ 4

3.2 A Origem Dos Vulcões ................................................................ 5

3.3 Formação Dos Solos ................................................................... 6

3.4 Terremotos e maremotos ............................................................ 9

4 CONSTITUIÇÃO INTERNA DO GLOBO TERRESTRE................... 10

5 COLUNA DE TEMPO GEOLÓGICO ............................................... 12

6 PRINCIPAIS ASPECTOS GEOLÓGICOS DO TERRITÓRIO


BRASILEIRO E DISTRIBUIÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS ..................... 13

7 A EVOLUÇÃO DA GEOLOGIA DE ENGENHARIA NO BRASIL ..... 16

8 GEOLOGIA APLICADA ................................................................... 18

9 CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS E A GEOLOGIA ....................... 26

10 INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS EM
BARRAGENS ................................................................................................... 33

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 36

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1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre
o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para
todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa.
Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo
de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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2 GEOLOGIA

A palavra geologia vem do latim Geo significa terra e logia estudo, logo
geologia é o estudo da Terra desde sua formação e os processos ocorrido ao
longo dos anos, tanto interno quanto externo. Há uma teoria de que os processos
geológicos atuais acontecem da mesma forma que aconteceram ao logo da
história. Alguns desses eventos, como meteoros, vulcão, terremoto ocorrem de
forma súbita, enquanto a migração de continentes ou a erosão de montanhas
acontecem de forma lenta e gradual. O estudo geológico permite o entendimento
de processos como a formação de minerais e rochas, a origem dos vulcões,
formação dos solos, o significado dos fosseis, terremotos, maremotos,
montanhas, acumulação de água subterrânea, deposito de sedimentos.

Fonte: s3.amazonaws.com

3 GEOLOGIA TEÓRICA

3.1 Formação De Minerais e Rochas

Todos os minerais são sólidos, estes são substâncias constituídas por um


composto químico, resultado de um longo processo inorgânico em detrimento do
calor, a pressão entre outros.

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As rochas são formadas por dois ou mais minerais e são classificadas em
três esferas, rochas magmáticas que são formadas pelo magma dos vulcões e
subdividida em intrusivas e extrusivas; as rochas sedimentares formadas de
partículas de outras rochas e de materiais orgânicos, existem três tipos de rochas
sedimentares: clásticas, orgânicas e químicas; e as rochas metamórficas
formadas em detrimento da exposição de altas temperaturas e pressões, por
exemplo mármore, quartzo.

MAGMÁTICAS METAMÓRFICAS SEDIMENTARES


Granito Gnaisse Arenitos
Basalto Quartzito Argilitos
Diabásio Xistos Calcários

3.2 A Origem Dos Vulcões

A crosta da Terra é formada por placas tectônicas, que são grandes


blocos que envolve a litosfera onde estão os oceanos e os continentes, estas
placas se movem podendo se afastar e colidir, os vulcões geralmente se formal
no espaço entre uma placa e outra. Portando vulcão é uma abertura na crosta
da Terra por onde sai um material denominado magma.

Fonte: www.vulcão-formacaodovulcao

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3.3 Formação Dos Solos

O solo é a parte superficial que compõem todo o planeta, onde é realizado


a maior parte das atividades humanas, o que permite por expemplo, a
manutenção da vida vegetal. De acordo com Lima e col, 2007 “o solo resulta da
ação simultânea e integrada do clima e organismos que atuam sobre um material
de origem (geralmente rocha), que ocupa determinada paisagem ou material de
origem relevo, durante relevo certo período de tempo”. “Esses elementos (rocha,
clima, organismo, relevo e tempo) são chamadas de fatores fatores de fatores
formação do solo esses fatores são parte do meio ambiente e atuam de forma
conjunta, segundo Lima e col, 2007”

Fonte: www.vulcão-formacaodovulcao

A formação do solo é chamada de padogenese que ocorre em decorrencia


do desgaste de uma rocha mãe se transformando em sedimentos, estes que dão
origem ao solo. Os fatores de formação do solo definem a profundidade, o tempo
que levará para se formar e a estrutura, são estes segundo Lima e col, 2007:

1. Material de Origem: O material de origem é a matéria-prima a partir da qual


os solos se desenvolvem, podendo ser de natureza mineral (rochas ou
sedimentos) ou orgânica (resíduos vegetais). Por ocuparem extensões
consideráveis, os materiais rochosos são, sem dúvida, os mais importantes e
abrangem os diversos tipos conhecidos de rochas. Dependendo do tipo de

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material de origem, os solos podem ser arenosos, argilosos, férteis ou pobres. É
importante salientar que uma mesma rocha poderá originar solos muito
diferentes, dependendo da variação dos demais fatores de formação. Por
exemplo, um granito, em região de clima seco e quente, origina solos rasos e
pedregosos em virtude da reduzida quantidade de chuvas. Já, em clima úmido
e quente, essa mesma rocha dará origem a solos mais profundos, não-
pedregosos e mais pobres. Em qualquer clima, os arenitos geralmente originam
solos de textura grosseira (arenosa), têm baixa fertilidade, armazenam pouca
água e são muito propensos à erosão. Rochas como o basalto originam solos de
textura argilosa e com altos teores de ferro, pois são ricas nesse elemento. Solos
originados a partir de argilitos apresentarão textura argilosa, isto é, com
predominância de argila. Com exceção do hidrogênio, oxigênio, carbono e
nitrogênio, os demais nutrientes para as plantas, como cálcio, magnésio,
potássio e fósforo, provêm dos minerais presentes nas rochas que, ao se
decomporem pela ação do intemperismo, liberam esses elementos para o solo
para serem absorvidos pelos vegetais. Rochas com grandes quantidades de
elementos nutrientes podem originar solos férteis, ao passo que solos derivados
de rochas pobres serão inevitavelmente de baixa fertilidade. Solos derivados de
arenito (rocha geralmente pobre em nutrientes) possuem baixa quantidade de
nutrientes (cálcio, magnésio, potássio), comparativamente aos originados de
basalto (rochas mais ricas em nutrientes).

2. Clima: O clima exerce influência na formação dos solos principalmente


através da precipitação e temperatura. Em ambientes extremos, como desertos
frios ou quentes, a água está em estado sólido (gelo) ou ausente, o que dificulta
ou mesmo impede a formação do solo. Para atuação de processos de
intemperismo e de formação do solo há necessidade de existir água em estado
líquido. Precipitações e temperaturas elevadas favorecem os processos de
formação do solo. Climas úmidos e quentes (regiões tropicais) são fatores
favoráveis à formação de solos muito intemperizados (alterados em relação à
rocha), profundos e pobres, o que resulta em acidez e baixa fertilidade, como é
o caso da maioria dos solos brasileiros. Em regiões de baixa precipitação (áridas
e semi-áridas), os solos são menos intemperizados, mais rasos, de melhor
fertilidade e, geralmente, pedregosos. Graças à vegetação escassa, a

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quantidade de matéria orgânica, adicionada em climas secos, é inferior à dos
solos de regiões úmidas.

3. Relevo: Dependendo do tipo de relevo (plano, inclinado ou abaciado), a água


da chuva pode entrar no solo (infiltração), escoar pela superfície (ocasionando
erosão) ou se acumular (formando banhados). Nos relevos planos, praticamente
toda a água da chuva entra no solo, propiciando condições para formação de
solos profundos. Em relevos inclinados, grande parte da água escorre pela
superfície, favorecendo processos erosivos e dificultando a formação do solo,
sendo tais áreas ocupadas, predominantemente, por solos rasos. As áreas com
relevo abaciado, além das águas da chuva, também recebem aquelas
provenientes das áreas inclinadas, tendendo a um acúmulo e favorecendo o
aparecimento de banhados (várzeas), onde se formam os solos chamados de
hidromórficos, ou seja, com excesso de água. Quando derivados de material de
origem vegetal acumulado em áreas encharcadas, como banhados, os solos
tendem a apresentar grandes quantidades de matéria orgânica.

4. Organismos: Os organismos que vivem no solo (vegetais, minhocas, insetos,


fungos, bactérias, etc.) exercem papel muito importante na sua formação, visto
que, além de seus corpos serem fonte de matéria orgânica, atuam também na
transformação dos constituintes orgânicos e minerais. A vegetação exerce
marcante influência na formação do solo pelo fornecimento de matéria orgânica,
na proteção contra a erosão pela ação das raízes fixadas no solo, assim como
as folhas evitam o impacto direto da chuva. Ao se decompor, a matéria orgânica
libera ácidos que também participam na transformação dos constituintes
minerais do solo. A fauna (representada por inúmeras espécies de minhocas,
besouros, formigas, cupins, etc.) age na trituração e transporte dos resíduos
vegetais no perfil do solo. Os fungos e as bactérias realizam o ataque
microbiano, transformando a matéria orgânica fresca em húmus, o qual
apresenta grande capacidade de retenção de água e nutrientes, o que é muito
importante para o desenvolvimento das plantas que habitam o solo. Maiores
detalhes são encontrados nos capítulos sobre biologia e composição do solo.

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5.Tempo: Para a formação do solo, é necessário determinado tempo para
atuação dos processos que levam à sua formação. O tempo que um solo leva
para se formar depende do tipo de rocha, do clima e do relevo. Solos
desenvolvidos a partir de rochas mais fáceis de ser intemperizadas formam-se
mais rapidamente, em comparação com aqueles cujo material de origem é uma
rocha de difícil alteração. Por exemplo, os solos derivados de quartzito (rocha
rica em quartzo) demoram mais tempo para se formarem do que os solos
originados de diabásio (rocha rica em ferro), por ser o mineral quartzo muito
resistente ao intemperismo (alteração). Nos relevos mais inclinados (morros,
montanhas), o tempo necessário para formação de um solo é muito mais longo,
comparativamente aos relevos planos, uma vez que, nos primeiros, a erosão
natural é muito maior. Percebe-se, ainda, que os solos mais velhos têm maior
quantidade de argila que os jovens, isto porque, no transcorrer do tempo de
formação, os minerais primários, herdados da rocha e que fazem parte das
frações mais grosseiras do solo (areia e silte), vão-se transformando em argila
(fração mais fina do solo). Quando originados de uma mesma rocha, os solos
mais velhos apresentam, usualmente, menor quantidade de nutrientes, os quais
são removidos em solução pelas águas das chuvas. É comum achar que todos
os solos jovens são mais férteis que os solos velhos. Porém, um solo jovem será
de baixa fertilidade se a rocha que lhe deu origem for pobre em nutrientes como
explica ima e col, 2007.

3.4 Terremotos e maremotos

Fonte: mundoeducacao

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Os maremotos também chamados de tsunamis são a ocorrência de
grades ondas com muita intensidade, causado por uma atividade tectônica, se
diferencia de ondas normais na sua intensidade, força e volume de água,
podendo provocar grandes desastres.
O terremoto também esta ligado as atividades das placas tectonicas que
podem causar um tremor intenso e violento ocasionando grades desastres, isso
depende da intensidade do fenomeno, esta que é medida pelo que se denomina
de sismográfico que tem como função medir esses tremores que ocorrem no
interior da crosta terrestre, essa intensidade é colocada em uma escala chama
de richter que varia entre 1 e 10, quanto maior a escala, maior a força do tremor.

4 CONSTITUIÇÃO INTERNA DO GLOBO TERRESTRE

O globo terrestre é formado pela crosta terrestre, manto e núcleo. A


crosta terrestre é a porção fina que cobre toda a superfície da Terra, existem a
crosta continental que possui as rochas mais antigas e a crosta oceânica que
contém rochas mais novas e se diferencia também por ser formada por um
material rochoso pesado. O manto, possui 2.850 km de espessura e representa
68% da Terra, no manto existem locais mais quentes que os demais, o material
desses locais tende a subir formando assim um vulcão. O núcleo, é em sua
maior parte composto por ferro, há estudos que afirmam que essa parte da Terra
possui uma porção interna que seria muito densa e solida e a externa de
consistência liquida.

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Fonte: suportegeografico77.com

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5 COLUNA DE TEMPO GEOLÓGICO

ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO DA TERRA

Erón Era Período Época Início


Quaternário Holoceno 11 mil anos

Pleistoceno 1,8 milhões de


anos
Neógeno Plioceno 5,3 milhões de
anos
Mioceno 23 milhões de anos

Cenozóico Paleógeno Oligoceno 40 milhões de anos

Faneróico Eoceno 55 milhões de anos

Paleoceno 60 milhões de anos


Cretáceo 65 milhões de
anos
Mezozóico Jurássico 161 milhões de
anos
Triássico 228 milhões de
anos
Permiano 260 milhões de
anos
Carbonífero 306 milhões de
anos
Devoniano 385 milhões de
anos

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Paleozóico Siluriano 418 milhões de
anos
Ordoviciano 460 milhões de
anos
Cambriano 501 milhões de
anos
Neo-proterozóico 630 milhões de anos
Proterozóico Meso- 1,2 bolhões de anos
proterozóixo
Paleo- 1,8 bilhões de anos
proterozóico
Aquareano 2,8 bilhões de anos
Hadeano 3,8 bilhões de anos

6 PRINCIPAIS ASPECTOS GEOLÓGICOS DO TERRITÓRIO


BRASILEIRO E DISTRIBUIÇÃO DOS DEPÓSITOS MINERAIS

De acordo com Silva e col, 2009 suas dimensões continentais e sua


diversificada geologia, o Brasil possui uma grade vocação mineral e é um
importante produtor de insumos básicos provenientes da mineração. A produção
mineral no Brasil vem aumentando nas últimas décadas em detrimento dos
grandes investimentos feitos por empresas de mineração em ascensão,
juntamente com o interesse do governo em realizar programas de levantamentos
geológicos sistemáticos levados a efeito. Esse conjunto proporcionou o
descobrimento de várias novas jazidas de minérios metálicos e não metálicos,
gemas e minerais energéticos de acordo com Silva e col, 2009. “Como
consequências, a produção mineral do país tem crescido sistematicamente nos
últimos anos atingindo em 2005 um total de R$ 85 bilhões, o que corresponde
em torno de 5% do PIB, demonstrando o enorme crescimento alcançado pelo
setor mineral brasileiro”, afirma Silva e col, 2009. Na visão de Silva e col, 2009
“os bens minerais constituem-se em um dos grandes patrimônios não renováveis
da Geodiversidade, sendo um importante fator de desenvolvimento sustentável

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e da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”. Como descrito por Silva e
col, 2009 “a indústria extrativa é uma das mais importantes fontes de emprego e
desenvolvimento regional, já que as jazidas muitas vezes situam-se em regiões
isoladas carentes de investimentos econômicos e sociais”.

Assim, a ampla distribuição das jazidas no território nacional, que


promove a interiorização de empregos evitando a emigração de mão de
obra para centros urbanos já altamente populosos, aliada a
investimentos governamentais e privados, constituem-se em fator
importante para o desenvolvimento do nosso país. A crescente produção
mineral do Brasil, motivada pelo o aumento de preço e da demanda de
países emergentes como China e Índia, tem permitido um significativo
aumento do setor mineral no desenvolvimento do país permitindo
antever uma boa perspectiva para o setor mineral do país no curto e
médio prazo. (SILVA e col, 2009).

De acordo com Silva e col, 2009 descobertas revelaram que além do


potencial mineral e prolifero, há indícios de depósitos de fosforitas, diamante,
calcário e ouro.

além de toda a potencialidade mineral do território continental do Brasil,


recentemente, estudos geológicos realizados na plataforma marinha,
também conhecida como a Amazônia Azul, revelaram que além do
potencial petrolífero, existem animadores indícios de depósitos de
fosforitas, diamante, calcário e ouro entre outros. Os recursos minerais
desta parte do território brasileiro são também uma nova fronteira de
recursos naturais para o país. (SILVA e col, 2009).

Dantes, 2006 afirma que “o Brasil apresenta, em seu território, um dos


mais completos registros da evolução geológica do planeta Terra, com
expressivos testemunhos geológicos das primeiras rochas preservadas, do
Arqueano Inferior, datando de mais de 3.0 bilhões de anos e, de forma quase
ininterrupta, até os dias atuais”.
Os compartimentos geológicos do Brasil, podem ser descritos dizendo
que ao longo do paleoproterozóico arqueanos houve varias colagens nas
margens ativas, e no interior das placas o aumento do prcesso de acresção
ocasionou o megacontinete Atrantica, onde foi depositado grandes porções de
sedimentos, tendo como exemplos: o Grupo Roraima e o Espinhaço, de acordo
com Dantes, 2006 , afirma também que “ao final desse período houve a
fragmentação desse grande bloco crustal e, ao longo do Mesoproterozóico uma
outra sucessão de colisões levou à constituição de uma nova grande massa
continental, denominada Rodínia”.

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“Novamente, entre 900 e 700 milhões de ano, uma nova fragmentação de
Rodínia, levou à separação de três grandes blocos: Gondwana Leste, Laurentia
e Gondwana Oeste (englobando o território brasileiro)”, afirma Dantes, 2006.
“Durante o Neoproterozóico (1.000 a 545 m.a.), a movimentação e junção dos
blocos Gondwana leste e oeste, entre 750 – 490 m.a., veio a constituir o
megacontinente Gondwana”, completa Dantes, 2006. “Avançando para o
Paleozóico, novas massas continentais vieram a se somar a Gondwana e, ao
final desse período, formou-se o supercontinente Pangéia”, segundo Dantes,
2006”,o mesmo processo que formou a pagea a fragmentou, o que durou cerca
de 100 milhões de anos, durate os periodos cretáceo e jurássico, nesse processo
houve a separação do Brasil e África como conforme Dantes, 2006.
“No que concerne à formação do território brasileiro, são destacadas três
condições geológicas fundamentais: margens ativas, margens passivas e
ambiente intra-placa”, de acordo com Dantes, 2006, são essas condições
geólogicas que possibilita a compreenção da relação relação geométrico-
espacial das unidades geológicas que compõem o arcabouço geológico do
território brasileiro que como afirma Dantes, 2006.

Fonte: rigeo.cprm.gov.br

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Segundo Dantes, 2006 “no que diz respeito aos ambientes em que as rochas se
formam, pode-se distinguir duas situações extremas:”
a) na zona de colisão ou zona orogênica, que cedo ou tarde vai constituir uma
cadeia de montanhas
b) na parte interna das placas, protegida do intenso metamorfismo que ocorre
nas faixas de colisão. Naturalmente, entre as duas situações existem situações
intermediárias margeando os cinturões metamórficos.

7 A EVOLUÇÃO DA GEOLOGIA DE ENGENHARIA NO BRASIL

Santos e col, 2019 afirma que “Vargas destaca os relatos do Engenheiro


Miguel Arrojado Lisboa sobre as obras de prolongamento da Estrada de Ferro
Noroeste do Brasil, em 1907, como o primeiro registro documental da utilização
da Geologia em apoio a obras de engenharia no Brasil”. “Antes e após esse
evento, Vargas e Ruiz consideravam a possibilidade real de outras contribuições
equivalentes da Geologia, mas sem recuperação documental”, segundo Santos
e col, 2019. Como segundo marco histórico, sob a liderança do engenheiro Luiz
Flores de Moraes Rego (Luiz Flores de Moraes Rego), a Geologia foi
estabelecida no Politécnico do Estado de São Paulo (lPT) O Departamento de
Ciência e Petrologia, como o segundo maior marco histórico como descrito por
Santos e col, 2019. Em 1938, sob a liderança de Tharcisio Damy de Souza
Santos, recebeu o nome da Divisão de Geologia e Mineração, no dizer de Santos
e col. Ambos são anúncios históricos em colaboração com os assistentes
Fernando Flavio Max Almeida e Ernesto Pickler "LPT No. 18" Contribuição de La
Granite Research. Geologia do país. No entanto, é justamente por causa do
extenso trabalho prático e produção bibliográfica de Ernesto Pichler nas décadas
de 1940 e 1950, a geologia da engenharia do Brasil é personalizada pela
primeira vez em disciplinas. Nas décadas de 1960 e 1970, sob a liderança
dinâmica e prospectiva do IPT, o ex-assistente de Pillor, engenheiro brasileiro de
geologia de engenharia, Murillo Dondici Ruiz, respondeu ao implante projetos de
infraestrutura distintos e em larga escala alcançaram um desenvolvimento
impressionante e proporcionaram uma cooperação eficaz e reconhecida ao

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aplicar soluções avançadas a recursos, a Engenharia Nacional atinge o melhor
nível de engenharia internacional as características fisiológicas e
socioeconômicas do país e suas diferentes regiões, afirma Santos e col, 2019.
Nesse momento o trabalho de geologia da engenharia no Brasil contará
com as valiosas contribuições de consultores e professores fortes especialistas
em geotécnica do exterior, como Terzaghi, Fox, Cabrera, Deere, etc., foram
afetados de maneira natural e intensa o ritmo de um grande número de projetos
em todo o país e o uso de paradigmas de engenharia geotécnica priorizar a
parametrização da engenharia geotécnica. Como fator muito positivo, essa etapa
resultou em uma intimidade única dos geólogos de engenharia, durante esse
período eles foram autodidatas em vários estados brasileiros, diferenças
causadas por vários aspectos de grandes empresas de engenharia e requisitos
diferentes para o ambiente geofísico, causado por vários estágios de execução
e operações de acompanhamento, argumenta Santos e col, 2019. Como Ruiz,
1987 citado por Santos e col, 2019 enfatizou, essa singularidade histórica levou
a a imagem objetiva e eficiente indica que a geologia da engenharia do Brasil
está muito à frente de suas contrapartes internacionais. Após esse perído a
geologia da engenharia brasileira reagiu a novos desafios técnicos Processo de
crescimento econômico acelerado e diversificado do Brasil Fisiologia de suporte
através de diferentes tipos de questões urbanas, rurais e ambientais.
Para Santos e col, 2019 portanto compreende-se que os Processos
geológicos e geomórficos e sua relação individual com as solicitações são tão
importantes quanto as caractericticas dos materiais (solo e rocha) influenciadas
por empresas específicas. Desta forma, a geologia Com a participação ativa e a
persistência de geólogos, o Instituto Brasileiro de Engenharia alcançou o nível
de disciplina. Neste nível há de um lado a revalorização de de conhecimentos,
meios e procedimentos caracteristicos da geologia , por outro lado as visões
definidas de que o patrimônio natural influneciado por atividades humanas são
limitadas e possuem características e comportamentos próprios, uma vez que
essas características e comportamentos não são considerados, a resposta
catastrófica da competição aos maiores interesses da sociedade, segundo
Santos e col, 2019.

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8 GEOLOGIA APLICADA

A engenharia civil é uma das ocupações mais antigas da humanidade,


como os humanos deixaram de ser nômades, eles começaram a se dedicar à
agricultura, domesticar animais e formar os primeiros grupos humanos, no
momento em que as primeiras cidades começaram a se desenvolver afirma
Queiroz, 2018. No registro arqueológico de hoje, existe em todas as civilizações
do passado. O termo "engenharia" vem do latim "ingenium", que significa
inteligência, habilidade, genialidade, isto é, espírito, qualidade intelectual. A
palavra "civil" vem de civitas, Diga cidade, estado ou cidadania, explica Queiroz,
2018
Segundo Costa e col, 2016 é visível a importância fundamental dos
projetos de engenharia, ou qualquer outra intervenção humana na Terra deve
considerar completamente as características geológicas do terreno. No entanto,
no ambiente geotécnico brasileiro, ainda existem grandes dúvidas e diferenças
de como deve ser feita a interação entre geologia e engenharia; principalmente
Geologia de Engenharia e Engenharia Geotécnica. Na maioria dos casos a
dificuldade de interação, como cita Costa e col, 2016 “o desconhecimento
teórico, sobre como essas duas geotecnologias aplicadas devem interagir
metodologicamente, é que se impõe como o principal fator limitante de um
trabalho mais rico e resolutivo entre os profissionais envolvidos”. Primeiro, é
importante estabelecer alguns conceitos preliminares, a área da engenharia
geotécnica é formada basicamente Engenharia Geotécnica (GE) e Geologia de
Engenharia (GE), portanto, é a partir destas que vem o conhecimento necessário
para que seja possível realizar qualquer interferência direta no ambiente
geofísico ou tome materiais geológicos naturais como elementos arquitetônicos,
segundo Costa e col.
De acordo com Costa e col, “nas investigações geológico-
geotécnicas, que antecedem o Projeto e o Plano de Obra e se prolongam no
período de obra e na própria operação do empreendimento, essa
responsabilidade maior é da Geologia de Engenharia”.
No entanto, a missão da "geologia da engenharia" não se limita a fornecer
à engenharia razões para a geologia e localização locais De NA, alguns perfis e
seções geológicos, bem como outros índices geotécnicos relacionados a vários
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materiais existentes, o trabalho da geologia da engenharia vai além dessa visão
limitada, descritiva e paramétrica, Infelizmente, ainda é comum entre geólogos
executivos e engenheiros geotécnicos exigentes, explica Costa e col, 2016.

Fonte: portal.ufpa.br

a abordagem da Geologia de Engenharia é essencialmente


fenomenológica. Todos os dados e informações anteriormente
mencionados são muito importantes, porém, o produto final e essencial
das investigações geológico-geotécnicas, na fase anterior ao Projeto e
ao Plano de Obra, é um quadro fenomenológico, onde todos esses
parârnetros não estejam soltos ou isolados, mas, sim, associados e
vinculados a esperados comportamentos do maciço e dos materiais
afetados pelas futuras solicitações da obra. Ou seja, a missão maior da
Geologia de Engenharia está em oferecer à Engenharia (lato sensu) um
quadro completo dos fenômenos geológico-geotécnicos que podem ser
esperados da interação entre as solicitações típicas do empreendimento
que foi ou será implantado e as características geológicas (materiais e
processos) dos terrenos afetados. A esse quadro fenomenológico, a
Geologia de Engenhariajunta suas sugestões de cuidados e
providências que projeto e obra deverão adotar para que esses
fenômenos estejam sob seu total controle. (COSTA e col, 2016).

“Assim, todo o esforço investigativo da Geologia de Engenharia deve ser


orientado, desde o primeiro momento, a propor, aferir, descartar e confirmar
hipóteses fenomenológicas, de forma a obter seu quadro fenomenológico ao
final”, na visão de Costa e col, 2016. “A partir desse ponto, a Geologia de
Engenharia entrega o bastão de comando (e responsabilidade maior) para a
Engenharia Geotécnica, passando a assumir, nesta nova fase, o papel de apoio
e complementação”, como cita Costa e col, 2016.

19
Por seu lado, a Engenharia Geotécnica, entendida como a engenharia
dedicada à resolução dos problemas associados às solicitações
impostas pelos empreendimento humanos ao meio físico geológico, tem
como sua missão maior a definição final, em âmbito de Projeto e Plano
de Obra, das soluções de engenharia e seus exatos dimensionamentos
físicos e matemáticos, zelando, juntamente com a Geologia de
Engenharia, pela plena compatibilidade e solidariedade entre as
soluções adotadas e os fenômenos geológico geotécnicos a que se
relacionam. Dentro desse entendimento, ainda que sempre no âmbito de
um trabalho permanentemente solidário e colaborativo, será de total
responsabilidade da Geologia de Engenharia qualquer problema que
venha a acontecer e que decorra de fenômeno geológico geotécnico,
que não tenha sido previsto, ou corretamente descrito, em seu quadro
fenomenológico. Será também de total responsabilidade da Engenharia
Geotécnica qualquer problema que advenha do fato de que o projeto
e/ou o plano de obra não tenham levado em conta, e de maneira
adequada, algum fenômeno potencial incluído no referido quadro.
Compreende-se, assim, a extrema importância de geólogos e
engenheiros comungarem perfeito entendimento sobre a natureza e
fundamentos de suas responsabilidades específicas no
desenvolvimento de projetos de engenharia em sua prática profissional
e em suas relações no âmbito do sistema CONFEAlCREAs. A
compreensão mais exata dessas diferentes responsabilidades é que
permitirá sempre o indispensável convívio harmonioso entre as duas
categorias profissionais. (COSTA e col, 2016).

Segundo Marangon, 1995 a geologia aplicada a engenharia é o uso dos


conhecimentos geológicos para a resolução de problemas na engenharia civil,
como por exemplo na construção de ferrovias, barragens, tunei, canais de
obtenção de água, fundações entre outros. “Na prática profissional, Geólogos,
Engenheiros Civis e Engenheiros de Minas desenvolvem atividades
complementares uma das outras, havendo, necessariamente, uma certa
superposição de conhecimentos”, afirma Marangon, 1995.
Marangon, 1995 classifica as atividades em superficiais, de profundidade,
e especiais, o autor exemplifica cada uma delas. As atividades de superfície são:

a) Obtenção de materiais para construções em geral: A procura de


ocorrências naturais (jazidas) de materiais de construção como pedras,
saibros, argilas para exploração, constituem uma das fases importantes do
planejamento das obras civis de vulto. Nas obras situadas nas grandes
cidades e nas proximidades das mesmas, o material de construção
necessário poderá ser adquirido de fornecedores (pedreiras, areais ...) já
instalados. A maioria das grandes obras rodoviárias, ferroviárias, hidráulicas,
habitacionais etc. utilizam jazidas próprias. A localização adequada das
jazidas que forneçam materiais de boa qualidade é um dos fatores que mais

20
influem no custo e no andamento das grandes obras civis. Identificação de
jazidas naturais para exploração de material.
- Pedreiras (Pedra): Utilizadas para confecção de concretos, pavimentação,
revestimentos de fachadas de edifícios, etc...
- Jazidas de Cascalhos e Areia: Utilizados para revestimento de leitos de
estradas, construção de aterros de terra, concretos, obras de drenagem,
etc... - Jazidas de Argila: para impermeabilização de obras de terra, para
cerâmica em geral (fabricação de tijolos).
A potencialidade de uma região, quanto à possibilidade de existirem
ocorrências favoráveis para a exploração de jazidas (materiais minerais
nobres, como o mármore, granito...) pode ser verificada facilmente pelo
simples exame dos mapas geológicos. O sucesso dessa verificação
dependerá muito da peculiaridade geológica da região e dos detalhes dos
mapas disponíveis.

b) Construção de estradas, corte em geral e minas a céu aberto: Para


que sejam asseguradas as condições de conforto, segurança e economia na
construção de uma rodovia, além das condicionantes geométricas de
traçado, há que se proceder as investigações de natureza geológica e
geotécnica da região a atravessar, as quais constituem os fundamentos dos
estudos de drenagem e de estabilidade dos cortes e túneis, aterros e seus
terrenos de suporte, fundações de obras de arte e dimensionamento dos
pavimentos Os problemas de fundações de aterros para estradas surgem,
em geral, na construção de aterros sobre argilas moles ou terrenos
pantanosos, quando então é de se prever o aparecimento de grandes
recalques ou, até mesmo, a ruptura da fundação

c) Fundações de Edifícios: A escolha do tipo de fundação é


responsabilidade do engenheiro projetista e é feita baseada nas informações
geológicas, as quais devem fornecer dados sobre o terreno de fundação. O
método mais comum para investigação geológica da fundação de edifícios é
o de sondagem à percussão com circulação de água, acompanhado pelo
ensaio normalizado de penetração (SPT) ou sondagem de simples
reconhecimento do solo (Normas ABNT). Este método fornece um perfil com

21
a descrição das camadas do solo e a resistência oferecida por elas à
penetração de um amostrador normalizado. Pode fornecer, ainda, a
profundidade do nível de água estático. Quando a fundação é rochosa, ou
parcialmente rochosa, usa-se outro método de sondagem, a sondagem
rotativa com broca de diamante e extração de testemunho de sondagem. A
rocha amostrada é descrita e avaliada quanto à resistência. Em casas ou
construções que aplicam baixa tensão sobre o solo, muitas vezes não são
realizadas sondagens. Vale, neste caso, a experiência do Engenheiro
responsável, ou mesmo construtor, para estabelecer até onde deve ir a
escavação para ser colocada a fundação classificada como “superficial”. A
experiência é reforçada pelo conhecimento dos solos da região. Para
fundações de barragens ou outras obras que exijam estudos especiais
usam-se todos os métodos de investigação geológica. Neste caso, os mapas
geotécnicos podem fornecer valiosas informações.

d) Obtenção de água subterrânea: O interior da Terra, composto de


diferentes rochas, funciona como um vasto reservatório subterrâneo para a
acumulação e circulação das águas que nele se infiltram. As rochas que
formam o subsolo da Terra, raras vezes, são totalmente sólidas e maciças.
Elas contêm numerosos vazios chamados também de interstícios, que
variam dentro de uma larga faixa de dimensões e formas. Apesar desses
interstícios poderem atingir dimensões de uma caverna em algumas rochas,
deve-se notar que a maioria tem dimensões muito pequenas. São
geralmente, interligados, permitindo o deslocamento das águas infiltradas.
Em consequência da infiltração, a água precipitada sobre a superfície da
terra penetra no subsolo e através da ação da gravidade sofre um movimento
descendente até atingir uma zona onde os vazios, poros e fraturas se
encontram totalmente preenchidos d’águas. Esta zona é chamada zona
saturada. Essa zona é separada por uma linha conhecida como nível freático
ou lençol freático. A utilização da água existente no subsolo é feita através
de poços caseiros e profundos, conforme a profundidade alcançada. Grande
número das obras de Engenharia encontra problemas relativos às águas
subterrâneas. A ação e a influência dessas águas têm causado numerosos
imprevistos e acidentes. Os casos mais comuns desse tipo de problema são

22
verificados em cortes de estradas, escavações de valas e canais, fundações
para barragens, pontes, edifícios, etc. De acordo com o tipo de obra,
executa-se um tipo de drenagem ou rebaixamento do lençol freático. A
construção de edifícios, barragens, túneis, etc., normalmente requer
escavações abaixo do lençol freático. Tais escavações podem exigir tanto
uma drenagem, como um rebaixamento do lençol freático. São vários os
métodos para eliminar a água existente no subsolo.

e) Barragens de terra e aterros em geral: As barragens são estruturas


construídas em vales e destinadas a fechá-los transversalmente,
proporcionando assim um represamento de água. A água acumulada por
uma barragem é utilizada para as três seguintes finalidades principais:
abastecimento de cidades, suprimento à irrigação e produção de energia
elétrica. Estas são, portanto, barragens de acumulação. As que se destinam
ao desvio dos cursos d’água denominam-se barragens de derivação. A
escolha do local para implantação de uma barragem é feita segundo um
planejamento geral em que interferem as condições geológicas e geotécnica
da região e ainda fatores hidráulicos, hidrelétricos e político-econômicos. O
estudo de uma barragem e, em particular, da sua fundação, requer
preliminarmente as seguintes investigações: Topográficas: Cumpre,
previamente, um levantamento topográfico da região onde deverá ser
construída a barragem, delineando-se assim a sua bacia de acumulação.
Hidrológicas: Tais investigações, de grande importância, visam a conhecer
o regime de águas da região. Geológicas: O conhecimento das condições
geológicas da região é de importância fundamental. Basta observar que das
causas de acidentes de barragens nos Estados Unidos, pelo menos 40%
são, direta ou indiretamente, de ordem geológica. O trabalho do engenheiro
deve, portanto, ser secundado pelo de um experiente geólogo de barragens.
A prospecção geológica refere-se em particular ao estudo das rochas, com
especial atenção quanto aos seus eventuais fendilhamentos.

f) Túneis e escavações subterrâneas: O objetivo dos túneis é permitir uma


passagem direta através de certos obstáculos, que podem ser elevações,
rios, canais, áreas densamente povoadas, etc... São elementos de

23
transporte, com exceção daqueles usados em mineração. São exemplos os
túneis ferroviários, rodoviários, de metrôs, de transporte de fluídos (água).
No transporte de água, a finalidade pode ser tanto para obtenção de energia,
como de abastecimento de populações. Os túneis são também
frequentemente usados em barragens como obras auxiliares, através dos
quais as águas do rio são desviadas a fim de permitirem a construção das
estruturas da barragem no leito do rio. Os túneis de desvio são, em certos
casos, aproveitados posteriormente como túneis de adução, isto é,
transporte das águas do reservatório até a casa das máquinas. Na maioria
dos casos, o traçado, tamanho e forma da seção do túnel são estabelecidos
anteriormente ao reconhecimento geológico, escolha esta governada
primeiramente pelos interesses de tráfego e transporte. Este deve ser o caso
dos túneis urbanos, rodoviários e ferroviários e, também, nos túneis de
condução de água, nos quais as condições hidráulicas determinam seu
tamanho e forma. A tendência para o traçado de um túnel é mantê-lo o mais
reto possível, não só por seu percurso menor, mas também pela
simplificação da construção e da sua locação topográfica. O encontro de
algumas condições geológicas particularmente ruins, durante o
reconhecimento prévio, pode dar lugar a um novo traçado do túnel, conforme
Marangom, 1995.

Fonte: www.epos.pt/

24
De acordo com Marangon, 1995 as atividades de profundidade são:
a) Abertura (escavações) túneis para uso civil: Obras civis
envolvendo escavações subterrâneas em rochas e solos exigem
estudos geológicos geotécnicos detalhados e específicos, para seu
sucesso. Geologia - Fatos determinantes, definição de projeto
adaptado as particularidades locais. Engenharia Civil.
Conhecimentos técnicos científicos para a execução da obra de
engenharia.
b) Escavações de Minas em profundidade
c) Cavernas para hidroelétricas

Como classifica Marangom, 1995 as atividades especiais são:


a) Engenharia de Petróleo
b) Engenharia Geotécnica em Geral
c) Engenharia do Meio Ambiente (armazenamento de produtos
radioativos).

As rochas e o solo são de suma importância para obras de engenharia e


indústria, esses materiais servem para agregado para a confecção de concreto,
blocos para revestimento de fachadas de edifícios, proteção de taludes de
barragens, pedra britada para leitos de ferrovias, aeroportos e rodovias, blocos
para calçamento de ruas e avenidas, em indústria cerâmica, de vidro como
exemplifica Chiossi, 2015, o autor classifica fatores básicos para exploração de
uma pedreira em, qualidade do material , volume de material útil, localização
geográfica da jazida
Chiossi, 2015 exemplifica cada um desses fatores da seguinte forma:
a) Qualidade Do Material: Sabe-se que as pedreiras de basalto e
diabásio se presta para extração de paralelepípedos para
calçamento e pedra britada, as de calcário e arenito cozido são
utilizadas para revestimento de fachadas, e as de granito róseo
quando são polidas, são empregadas em revestimentos de
fachadas ou interiores, e as de mármore servem para revestimento
de interiores, nesses casos o material não pode estar alterado pelo
intemperismo nem exibir demasiadas fraturas.

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b) Volume do material: Este é calculado pelos métodos usualmente
empregados a geologia. A investigação de toda jazida é realizada
por meio de reconhecimento geológico superficial, complementado
por prospecção por meio de sondagens mecânicas, poços, furos a
trado, conforme Chiossi, 2015.
Na maioria dos casos, as pedreiras abertas para obtenção de pedra
britada estão localizadas em rochas ígneas e metamórficas, se tratando de
revestimento, destaca-se o granito de Itu, ou granito verde de Ubatuba sendo
usando como revestimento, como explica Chiossi, 2015, o autor classifica os
fatores que possibilitam a exploração de uma pedreira, da seguinte forma:
a) A rocha deve ser durável e estar inalterada
b) Apresentar pequena cobertura de solo no local
c) Possuir topografia favorável, isto é, encostas ou faces íngremes
que facilite o desmonte
d) Não possuir nível freático a pequena profundidade.
Segundo Chiossi, 2015 a pesquisa de áreas de pedreiras necessita da
observação de mapas topográficos e geológicos, e de fotografias aéreas,
abertura de poços e trincheiras, execução de sondagens.
Caso o material utilizado não seja a rocha, é feito através de depósitos de
aluvião ou de solos residuais, os aluviões são fontes de cascalho que pode ser
usado para utilização de concreto, revestimento de leitos e estradas, areia
também usada para produzir concreto e fundações, e argila usada pra produzir
cerâmica, núcleos de barragens, etc...

9 CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS E A GEOLOGIA

“As barragens tem como objetivo regularizar o regime hidrológico de um


rio armazenando água nos períodos em que a influencia é maior que a demanda,
para usa-la nos períodos de déficit de afluência em relação a demanda”, como
explica Costa, 2016. “Dependendo da finalidade especifica da regularização,
pode-se buscar aumentar o nível de água armazenada, elevar o volume natural
com tal armazenamento ou, simplismente criar um lago”, afirma Costa, 2016. “O
aumento do volume é o objetivo de toda barragem que visa a qualquer tipo de

26
abastecimento, como doméstico, industrial e irrigação”, segundo Costa, 2016. “A
elevação do nível da água destina-se sobretudo à geração de energia elétrica,
por meio da transformação da energia potencial hidráulica criada pela queda
d’água”, de acordo com Costa, 2016.
“As barragens de contenção tem como objetivo reter agua de forma
temporária ou acumular sedimentos, resíduos industriais ou rejeitos de
mineração”, afirma Costa, 2016. “No caso de retenção de água essas barragens
tem como função amortecer a água de enchente para evitar inundações a
jusante. “As barragens de retencção de carga sólida ou mista buscam evitar que
os materias retidos danifiquem o leito dos cursos de água a jusante, tanto
fisicamente por meio do assoremento, quanto quimicamente quando os tais
materiais contém carga tóxica poluente”, explica Costa, 2016.

Fonte: absfundacoes.com/

As barragens para abstecimento, existem consições morfológicas que


possibiletem um grande volume de armazenado e podem ainda exigir as
seguintes funções, segundo Costa, 2016:
• Abasteciemnto doméstico: águas com baixo teor de salinização, sendo
protegida a área de alimentação contra poluentes quimicos tóxicos, além
de proibida a atividade de recreação em seu lago.
27
• Abastecimento para hidreletica: devem priorizar os desníveis do perfil
longitudinal do rio, onde maior o potencial hidraulico, o regime hidrologico
é importante, pois não podem ser admitidas grandes depleções do
reservatório.
• Barragens de navegação: Além de exigirem a construção de eclusas,
precisam garantir um nível de regularização de todo o rio compatível com
o calado das embarcações previstas.
• Barragens para turismo: devem propiciar a formação de lagos extensos
de com declividade suave nas margens, para implantação de
equipamentos marginais, como píer e ancoradouros para pequenas
embarcações.
• Barragens para psicultura: o reservatorio formado deve levar em conta
a qualidade da água, a natureza dos fundos e das margens, a
profundidade e a iluminação, evitando-se a eutrofização que poderá
inviabilizar a vida psicosa.
• Barragem de controle de enchentes: além de exigirem um volume de
armazenamento compatível com a necessidade de contenção da onda de
enchente, devem contemplar areas em que não seja muito prejudicial a
inundação temporária a montante.
• Barragens de contenção: devem apresentar o máximo de segurança
quanto a possibilidade de escapamento de produtos tóxicos
armazenados, tanto por superficie quanto por meio de infiltrações, quando
podem poluir as águas, segundo Costa, 2016.
Costa, 2016 classificas as barrgens como convencionais e não
convencionais, segundo o autora barragens convencionais são:
• Barragens de terra: Esta pode ser homogenia quando existe
predominância de um único material, mesmo que elementos
diverificados. E as zonadas, em que há um zoneamento de materiais
terrosos em função de suas caracteriscticas de materiais.
• Barragens de enroncamento: Pode ser com núcleo impermeável
onde o material rochoso é predominate e a vedação da água, nesse
caso, é feita por meio de um núcleo argiloso, separado do
enroncamento por zonas de transição, para evitar o carreamento do

28
material fino para o interor do enroncamento, o núcleo pode ficar
centralizado ou inclinado, para montante. E pode ser com face
ipermeável, onde a vedação da água é garatida pela ipermeabilização
da face do montante da barragem, seja por uma camada de asfalto,
seja por uma placa de concreto.
• Barragens de concreto: - Gravidade: são barragens maciças de
concreto, com pouca armação, cuja caracterisca fisica é ter sua
estrurura trabalhando apenas a compressão. – Gravidade aliviada:
trata-se de uma estrutura mais leve, onde a barragem de gravidade
convencional acha-se vazada com objetivo de imprimir menor pressão
ás fundações ou economizar concreto, que pode atingir menos da
metade de consumo de uma barragem de gravidade, nesse tipo de
barragem ocorrem esforços de tração que exigem um maior uso de
armação. As barragens de conccreto em contraforte, assemelha-se a
de gravidade aliviada, no entanto é ainda mais leve, por concentrar em
pequena area da fundação os esforços causados pela pressão
hidrostática. Em contraforte: essa barragem assemelha-se à de
gravidade aliviada, porém é ainda mais leve. Por concentrar em
pequena área da fundação os esforços causados pela pressão
hidrostática, apresenta maiores tensões de contato, exigindo uma
maior armação. Das três barragens de concreto, é a que apresenta
menor volume de concreto. De concreto rolado ou compactado:
trata-se de uma barragem de gravidade em que o concreto é
espalhado com trator de esteira e depois compactado. Como o
concreto não é vibrado, a Sua estanqueidade é garantida por uma
camada de concreto convencional construída no paramento de
montante. Abóbada: as barragens de concreto abóbadas ou em arco
são aquelas em que a curvatura ocorre em duplo sentido, ou seja, na
horizontal, ao longo de seu traçado, e na vertical. São, por isso,
chamadas de barragens de dupla curvatura, e os arcos formados
podem ser simples ou múltiplos. Nesse tipo de obra, parte das
pressões hidráulicas é transmitida às ombreiras pelo efeito de arco.
Por ser um obra esbelta, é a que consome menor volume de concreto
por metro quadrado de superfície represada.

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• Barragens mistas: A barragem pode ser considerada mista em sua
seção ou em seu traçado. A barragem de seção mista é aquela
constituída por diferentes materiais ao longo de uma seção
transversal. Os tipos mais conhecidos são: terra/enrocamento;
terra/concreto; e enrocamento/concreto . A barragem é mista ao longo
do seu traçado quando parte da obra é de um tipo e parte, de outro,
entre as barragens convencionais. Não se considera barragem mista
aquela em que o corpo principal é de terra ou enrocamento e o
vertedouro é de concreto, mesmo que constitua uma continuidade do
traçado, descreve Costa,2016.

Segundo Costa, 2016 as barragens não convencionais são:


• Barragens de gabião: A barragem de gabião é uma obra de
pequeno porte (geralmente inferior a 10 m de altura) projetada para
ser parcial ou totalmente vertedoura. Conforme mostra a Fig. 1.5e,
essa Obra é constituída por uma parede de gabiáo com extensão
para jusante formando a bacia de dissipação e aterrada a montante
com material argiloso. Ela necessita de uma transição ou manta de
bidim entre a argila e o gabião para evitar o carreamento de finos.
Uma placa de concreto na parte de vertência deverá garantir a
proteçâo do coroamento para grandes vazões efluentes.
• Barragens de madeira: Essa barragem exige madeira de boa
qualidade e deve ser revestida com uma chapa de aço que
garantirá a sua vedação. As caixas formadas pela armação de
madeira devem ser preenchidas com rocha para evitar o seu
deslocamento pelas pressões hidrostáticas.
• Barragens de alvenaria e pedra: Constitui uma variação da
barragem de gravidade, em que o concreto é substituído pela
alvenaria de pedra rejuntada manualmente com cimento. Não
exige a utilização de armação nem de fôrma.
Como toda obra de engenharia, uma obra de barramento possui uma vida
útil que considera todo o seu período de utilização, na hipótese de um dia vir a
tornar-se inaproveitável para os objetivos que nortearam a sua construção. Essa

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vida, na verdade, inicia-se com o projeto da obra, admitindo três etapas distintas
e bem características: projeto, construção e operação.

Fonte: www.srh.ce.gov.br

“O projeto considera todo o conjunto de investigações, estudos e análises


que permite definir o tipo de Obra mais adequado e toda a metodologia para a
sua construção”, segundo Costa, 2016. “A construção abrange não apenas a
barragem propriamente dita, mas todas as obras auxiliares que possibilitarão a
utilização da barragem, segundo os objetivos para os quais a obra foi concebida”
afirma Costa, 2016. “A construção é dada por concluída com o enchimento do
reservatório criado, cita Costa, 2016. “Por sua vez, a operação corresponde ao
efetivo funcionamento da obra, que poderá ter início com o uso parcial de sua
capacidade de utilização, incrementando esse uso no decorrer do tempo, de
acodo com Costa, 2016.
Um projeto de construção de barragens possui algumas fases, como
afirma Costa, 2016 “ oprojeto de uma barragem é executado em fases
sucessivas, cujos objetivos e metodologia variam não só em função da escala
de estudo, mas principalmente em decorrência do progressivo detalhamento que
as fases mais decisivas passam a exigir”.

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As fases de estudo de um projeto e suas principais características são
classificadas da seguinte maneira:
a) Invetário ou plano diretor: Essa fase corresponde a um primeiro
planejamento para a escolha de locais passíveis de serem
barrados em uma determinada bacia hidrográfica, e pode ser
concluída com uma ordem de prioridade das alternativas
inventariadas, em função dos objetivos e das condicionantes
naturais de cada local.
b) Viabilidade: Nessa fase, terão início os estudos específicos para
uma determinada alternativa inventariada, ao final dos quais
estarão definidos: a exata posição do eixo barrável, o melhor tipo
de barragem, as diferentes soluções de arranjo de obras e,
económica do principalmente, a viabilidade técnica e
empreendimento. Em geral, um projeto de viabilidade não excede
os dois anos de duração; todavia, no Brasil, barragens mais
complexas têm extrapolado em muito esse prazo.
c) Projeto básico: Nessa fase, serão analisados todos os estudos e
investigações necessários à configuração final do projeto de obras,
fornecendo todos os elementos que possibilitem licitar a construção
dessas obras. Uma vez que esse projeto é fundamental para a
licitação das Obras, é imprescindível que as investigações
realizadas conduzam a custos realísticos. Para isso, não apenas
serão necessários estudos geotécnicos criteriosos, mas também
uma acurada análise dos problemas sociopolíticos, económicos e
ambientais. A postergação de questões fundamentais para a fase
executiva, com o objetivo de minimizar os custos para viabilizar o
projeto, pode acabar onerando posteriormente a obra e, com isso,
inviabilizando-a. Muitas vezes, fatores aparentemente pouco
representativos para o cômputo dos custos, como a escolha do
melhor equipamento ou da melhor metodologia, podem significar a
diferença entre um projeto economicamente viável e um inviável.
d) Projeto executivo: Essa fase é realizada durante a construção da
obra e tem um duplo objetivo: complementar o projeto básico com
as informações obtidas por meio das escavações e possibilitar a

32
modificação de algumas feições do projeto em decorrência de
problemas surgidos na construção. Além dos estudos relacionados
com o projeto da barragem, são ainda desenvolvidos estudos para
acompanhar o comportamento da obra durante a operação. Esses
estudos são geralmente desenvolvidos nos cinco primeiros anos
de funcionamento da Obra, período em que costumam ocorrer os
principais problemas relacionados com a operação do sistema.
Nessa fase, só devem ser criadas novas alternativas se surgirem
novos dados que não foram conhecidos na fase anterior, como
exemplifica Costa, 2016.

10 INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS EM BARRAGENS

Fonte: institutominere.com.br

Costa, 2016 exemplifica as fazes do projeto da seguinte forma:


1. selecionar os melhores locais barráveis em função da geologia e da
topografia;
2. caracterizar superficialmente os eixos barráveis selecionados sob o ponto
de vista geológico e geotecnológico;
3. definir as macrocaracterísticas dos reservatórios formados em
cada eixo;

33
4. definir superficialmente as características do materiais naturais de
construção.
5. levantamento de todos os elementos geológicos e cartográficos existentes
(mapas, aerofotos, relatórios, projetos etc.);
6. escolha da base geológica para caracterizar a geologia regional (escala
entre 1:100.000 e 1:250.000 para grandes bacias, e entre 1:25.000 e 1:50.000
para pequenas áreas);
7. fotointerpretaçáo geológica de uma faixa que cubra com folga todos os
reservatórios estudados, usando, de preferência, as seguintes escalas:
1:40.000 a 1:25.000 (aerofotos) e 1:100.000 (mapa resultante).
Nessafotointerpretaçâo devem ser contemplados os seguintes aspectos:
(litologia com contatos entre as diferentes rochas e coberturas incoerentes;
macroestruturas geológicas; evidências de instabilidade de taludes e/ou
erosão; análise geomorfológica dos divisores das bacias hidráulicas).
8. controle de campo para a identificação das rochas mapeadas,
caracterização dos solos de cobertura (alúvio, elúvio e colúvio) e medições das
estruturas geológicas regionais. Observar ainda os seguintes aspectos:
(evidências de salinização; presença de minas e garimpos; jazidas ou
ocorrências minerais nas áreas de inundação; formas de utilização das águas
subterrâneas;
9. fotointerpretação geológica das áreas correspondentes à localização dos
eixos barráveis e suas proximidades. Em especial, observar: (tipos fitológicos
e eventuais contatos; cobertura incoerente e seus contatos; grandes linhas
estruturais; evidências de escorregamentos e de erosão; cobertura vegetal;
acessos ao local; atividades antrópicas; aspectos hidrogeológicos (fontes);
possibilidades de materiais naturais de construção em função do relevo;
10. estudo de campo visando caracterizar melhor todos os aspectos
indicados pela fotointerpretaçâo, em especial para definir: (estado de alteração
das rochas; medição das estruturas presentes nas rochas locais; classificação
tato-visual dos materiais incoerentes de cobertura; classificação tato-visual de
todos os materiais naturais de construção; classificação das rochas presentes
nos eixos barráveis segundo a ABGE.
11. relatório geotecnológico;
12. mapa geológico regional (compilação utilizando a escala indicada em II.b);

34
13. mapa fotogeológico da área de interesse aos reservatórios (conforme II.c);
14. mapa fotogeológico das áreas contíguas a cada eixo barrável escolhido
(escala de apresentação = 1:40.000 a 1:25.000)
15. Introdução (objetivos, localização, condições de contorno, acessos);
16. metodologia utilizada;
17. aspectos fisiográficos (clima, relevo, vegetação, solos, hidrografia);
18. geologia regional: (litoestratigrafia; tectônica e estruturas; intemperizaçáo
e solos resultantes;
19. geotecnologia das bacias de inundação: (estabilidade de taludes; erosão
e assoreamento; fugas de natureza geológica; salinização)
20. hidrogeologia: (tipos de aquíferos; influências previstas entre a
hidrogeologia e os reservatórios;
21. recursos minerais (substâncias minerais existentes na área inundável;
situação perante o DNPM), como exemplifica Costa, 2016.

O solo é a base de todas as construções, por isso a geotecnia é de suma


importância para descobrir o comportamento do solo de cada localidade, se é
possivel construir algo em determinado local, e o que é preciso fazer para
previnir quaisquer eventos desastrosos, como desabamento,
desmotonamento, deslizamentos, contenção da ocupação de encontas entre
outros.

35
REFERÊNCIAS

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armazenamento de água no meio rural, 1999.

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GEOLÓGICOS, NO PLANEAMENTO, NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
E NA PROTECÇÃO DO MEIO AMBIENTE: CONCEITOS E ALGUMAS IDEIAS,
1997.

37

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