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Trabalho da 1ª Tutoria
A formação dos solos
Orlando Cristóvão Ruva
Código: 708221741
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Processo de formação do solo
Com base a visão do MOREIRA (2009), todo o processo de formação do solo começa com a
desagregação e a decomposição de rochas. Em contato com a atmosfera, as rochas têm sua
composição química e suas características físicas alteradas pela ação do calor do sol, da água
das chuvas, dos ventos e de outros fatores ambientais.
Com a ação dos intemperismos, as rochas são reduzidas a pequenos fragmentos, formando
um material solto, que pode servir de habitat para microrganismos, plantas e pequenos
animais. Então, esses seres vivos, à medida que completam seu ciclo de vida, vão sendo
decompostos, dando origem ao húmus, camada de matéria orgânica do solo.
Assim, a ação de uma série de processos químicos, físicos e biológicos começa a dar forma
ao solo, que se organiza numa sequência de camadas de diferentes aspectos e composições.
Essas camadas sobrepostas recebem o nome de horizontes do solo, e o conjunto de
horizontes, por sua vez, dão origem ao perfil do solo.
Quando o solo é bem desenvolvido, seu perfil apresenta, pelo menos, 4 tipos diferentes de
horizontes. Na obra de ALVES(2004), aponta que o processo de formação do solo deve
obedecer à seguinte ordem de ocorrência:
Por sua vez, compreendemos que existe a formação de solo recente e avançada, sendo que,
desta forma, os solos mais antigos apresentam essa estrutura mais consolidada, enquanto os
solos mais jovens, muitas vezes, ainda se encontram em processo intermediário de formação,
sem a existência os chamados horizontes e com baixo nível de material orgânico.
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Os horizontes do solo são:
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Clima – a umidade e a variação de temperatura interferem na intensidade e na velocidade dos
intemperismos das rochas, bem como na distribuição de matéria orgânica e mineral nos perfis
dos solos.
Em regiões de clima quente e úmido, a ação do intemperismos é muito mais intensa e rápida,
uma vez que o aumento da temperatura acelera a velocidade das reações químicas (que
provocam a decomposição das rochas).
A umidade é um fator importante, também, porque a água reage com os minerais, dando
origem a ácidos, que provocam a corrosão das rochas.
Relevo – o formato desigual do relevo favorece a distribuição irregular da água das chuvas,
do calor e da luz. A diferença de topografia proporciona o acúmulo de água em locais mais
baixos e côncavos, logo, o maior contato da rocha com a água facilita a ocorrência de reações
químicas responsáveis pela sua degradação.
O mesmo não acontece, porém, nas regiões de maior declive, pois a exposição da rocha à
água da chuva é menor. Além disso, o nível de exposição aos raios solares também influi no
intemperismo da rocha que dará origem ao solo.
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Os solos desempenham um papel fundamental na sobrevivência de diversos povos no
planeta. Trata-se de um importantíssimo recurso natural, que pode ser explorado de diversas
formas e que, por isso, deve ser constantemente preservado.
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Considerações finais
Com base a visão ampla de certos autores patentes no trabalho, relatando sobre a formação
dos solos, concluímos que o processo de formação do solo deve obedecer à seguinte ordem
de ocorrência:
E por sua vez, compreendemos que existe a formação de solo recente e avançada, sendo que,
desta forma, os solos mais antigos apresentam essa estrutura mais consolidada, enquanto os
solos mais jovens, muitas vezes, ainda se encontram em processo intermediário de formação,
sem a existência os chamados horizontes e com baixo nível de material orgânico.
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Referências bibliográficas
ALVES, Andressa, BOLIGIAN, Levon. Geografia – espaço e vivência. São Paulo: Atual,
2004.
MOREIRA, João Carlos, SENE, Eustáquio de. Geografia volume único. São Paulo: Scipione,
2009.
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