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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à distância

Ensino Online

Trabalho da 2ª Tutoria

Estrutura de um trabalho científico

Orlando Cristóvão Ruva

Código: 708221741

Curso de Geografia, turma


AJ

Cadeira de Metodologia de
Investigação Científica 1

Ano de frequência: 1º Ano

Nampula, Julho de 2022


Orlando Cristóvão Ruva

Código: 708221741

Estrutura de um trabalho científico

Trabalho de pesquisa da cadeira de


Metodologia de Investigação
Científica 1, 1º ano do curso de
Geografia, turma AJ, a ser enviado
para fins avaliativos.

Docente: Eusébio Américo


Almeida

Nampula, Julho de 2022


Índice

Introdução……………………………………………………………….……………04

1.Resumo……………………………………………………………………………..05

1.1Os 3 tipos de resumo………………………………………………………………05

2.Introdução…………………………………………………………………………..07

3.Revisão de literatura……………………………………………………..…………08

3.1Tipos de revisão de literatura…………………………………………..………….08

4.Metodologia………………………………………………………………...………10

4.1Tipos de Metodologias……………………………………………...……………..10

5.Discussão e análise de dados……………………………………………..…………12

6.Conclusão…………………….……………………………………………………..………13

7.Referência bibliográfica…………………………………………………..…………13

7.1Regras gerais a seguir na elaboração da lista de referências bibliográficas…..……14

8.Anexo e apêndices ……………………………………………………….…...…….17

Conclusão ………………………………………………..……………........................18

Referências bibliográficas……………………………………………………………...19
Introdução

O presente trabalho de Metodologia de Investigação Cientifica 1 tem como tema:


Estrutura de um trabalho científico, com o objectivo de descrever todos preliminares de
um trabalho cientifico. Este tema é de grande relevância, oferece ao leitor
procedimentos e técnicas para realizar um determinado trabalho científico. As
metodologias usadas neste trabalho foram: consultas bibliográficas de autores, manuais
de língua Portuguesa e a Internet.

Quanto à estrutura do trabalho, conte capa, contracapa, índice, introdução,


desenvolvimento, considerações finais e referências bibliográficas.

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1. Resumo

Com base o (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 158). O resumo de texto é um


mecanismo em que se aponta somente as ideias principais de um texto fonte, de forma
que é produzido um novo texto, no entanto, de maneira resumida, abreviada ou
sintetizada. Em outras palavras, o resumo é a compilação de informações mais
relevantes de um texto original e não uma cópia.

Podemos fazer o resumo de um livro, capítulo, conto, artigo, dentre outros. Alguns
especialistas apontam que o resumo deve conter pelo menos 30% do documento
original, ou seja, se um texto apresenta 10 páginas, o resumo deverá conter 3 laudas.

1.1.Os 3 tipos de resumo

Antes de começar o resumo, confira a proposta dada pelo professor ou pela avaliação,
uma vez que há três tipos de resumo:

Resumo Indicativo

Resume somente os fatos importantes, as principais ideias, sem que haja exemplos
oferecidos do texto original. É o tipo de resumo mais pedido nas escolas.

Resumo Informativo

Resume as informações e/ou dados qualitativos e quantitativos expressos no texto


original. Se confunde com os fichamentos e geralmente são utilizado em textos
acadêmicos.

Resumo Crítico

Chamado de resenha ou recensão, ele resume as informações do texto original, aos


quais são acrescentadas as opiniões do autor e de quem escreve o resumo.

Realizacao de resumo de um texto

Note que o resumo de texto auxilia muito na aprendizagem para facilitar na


memorização, compreensão e interpretação, e não pode ser um texto muito longo; tem
que ser menos extenso que o original e seguir as seguintentes intruções:
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Ler atentamente o texto original

A leitura atenta e calma é muito importante para começar essa tarefa e assim se
familiarizar com o tema ou o assunto tratado no texto.

Não adianta passar os olhos e querer resumir qualquer informação. Se necessário, leia
novamente. Aliás, um resumo pode ser mais longo (se for de um livro), médio ou curto.

Marcar as principais ideias do texto

Depois de lido, você deverá marcar as ideias principais de cada parágrafo. Mas, cuidado
para que não fique muito extenso.

Por exemplo, se for fazer um resumo de um livro, fica impossível resumir cada
parágrafo, por isso, pense em resumir os capítulos.

Sublinhe as palavras-chave

Da mesma forma que a etapa acima, você deve pensar nas principais palavras do texto
para fazer o resumo. Todas elas devem fazer parte do texto produzido e geralmente cada
parágrafo apresenta uma palavra-chave.

Síntese

Sintetizar o texto pode não ser fácil, mas depois de organizar as principais ideias,
escreva de modo claro e coeso. Fique de olho no tema e na conclusão oferecida pelo
autor do texto.

Coesão e coerência

Para que um texto seja considerado bom, a coesão e a coerência são dois recursos
básicos e muito importantes na produção de textos.

A coesão está intimamente relacionada com as regras gramaticais e o bom uso dos
conectivos. Por isso, se não souber o significado de uma palavra procure no dicionário
sua concepção ou evite usá-la.
A coerência implica a lógica e o contexto em que está inserido o texto. Lembre que o
resumo não é um emaranhado de frases soltas, ele precisa fazer sentido para o leitor.

Leitura final

Depois de produzido, é muito importante fazer uma leitura final do resumo e comparar
se as ideias sublinhadas estão todas contidas no texto. Por isso, tenha cuidado com as
ideias secundárias, o que pode tornar seu texto extenso. Para facilitar essa etapa, leia o
texto em voz alta ou para um amigo. Se ele compreender tudo, o seu resumo está
pronto.

Citacao da fonte

É muito importante indicarmos de onde surgiu nosso resumo, ou seja, os dados do texto
que estamos resumindo: autor, obra, páginas, capítulos, editora, ano de publicação,
dentre outros. Geralmente, esse tipo de informação é mais utilizada nos textos
acadêmicos sendo chamada de bibliografia.

2. Introdução

Segundo o (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 158). Introdução é uma palavra que faz
parte de nossa rotina desde quando aprendemos a escrever e ainda estamos na escola.
Você com certeza se lembra de ter ouvido sua professora dizer algo sobre a introdução
de um texto ou de um trabalho que precisava ser entregue.

Basicamente se trata de algo bastante simples, envolve o início ou o começo de algo.


Então, um livro, um trabalho escolar e até uma conversa tem introdução. Afinal, você já
deve ter ouvido algo como “vamos introduzir este assunto”.

Função da introdução

Mesmo sendo definida como “começo” ou “início”, a função deste termo pode variar e
ir mais além. Em uma introdução de um trabalho escolar, seu objetivo é falar
brevemente sobre o que o trabalho irá relatar, um resumo do que o aluno pesquisou e
apresentou.

A introdução na redação funciona um pouco diferente, e o mesmo é válido no caso dos


textos e dos livros. Outra diferença importante é que, apesar de estudarmos que uma
redação, texto ou livro precisar ter introdução, desenvolvimento e conclusão, estes três
itens não são separados em tópicos, como acontece nos trabalhos acadêmicos ou
escolares. (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 158).

3. Revisão de literatura

Na obra de Gomides (2002), a revisão de literatura, também conhecida como revisão


bibliográfica, tem o papel de analisar os estudos já publicados sobre o assunto da
pesquisa ou área do conhecimento. O objetivo desse trabalho é montar um panorama
sobre o que já se sabe sobre o tema e indicar caminhos para futuras investigações. 

O levantamento bibliográfico reúne não só fontes científicas, mas também fontes de


divulgação de ideias, como vídeos, revistas e sites. Tudo isso serve de base para a
contextualização do problema de pesquisa e análise das possibilidades.

3.1.Tipos de revisão de literatura

O Gomides (2002). Aponta alguns tipos de revisão de literatura e seus principais


estágios, dos quais se destacam:

Revisão narrativa

A revisão narrativa, muito utilizada nos trabalhos de conclusão de curso, não tem o
propósito de verificar todos os estudos existentes sobre o assunto. Não é uma um
levantamento bibliográfico exaustivo, tampouco tem o papel de seguir um sistema para
a coleta de dados. 

Os pesquisadores iniciantes, que estão produzindo artigos científicos ou monografias,


usam a revisão narrativa como principal processo para formular a fundamentação
teórica. 

Revisão sistemática

A revisão sistemática é responsável por uma investigação mais profunda sobre o tema
da pesquisa, lançando um olhar crítico sobre as obras de outros autores. Nesse tipo de
trabalho, um sistema é adotado com o propósito de levantar, avaliar, sintetizar e
comparar os resultados. Assim, tem como descobrir o que já foi produzido na área e
qual contribuição o seu projeto pode acrescentar.  Em comparação com a revisão
narrativa, a sistemática é mais complexa, rigorosa, confiável e detalhada. Ela se mune
de métodos sistemáticos para selecionar e avaliar os estudos de maior relevância sobre o
tema da pesquisa.

Revisão integrativa

Esse tipo de trabalho combina o levantamento bibliográfico com a experiência prática,


vivenciada pelo pesquisador. As pesquisas anteriores são analisadas com rigor
metodológico, a fim de compreender o que já se sabe sobre o assunto. Além disso, uma
pesquisa experimental pode ser incluída no trabalho, a fim de promover uma
compreensão completa sobre o assunto.

Principais estágios de uma revisão de literatura

Os principais estágios de uma revisão de literatura são:

Planejamento

Uma boa revisão precisa ser planejada. O caminho percorrido envolve:

Identificação da necessidade da revisão


Qual o objetivo da revisão? Quais foram as fontes consultadas? Quais foram os critérios
para incluir ou excluir os materiais? Que dados foram extraídos dos estudos? Quais as
diferenças entre os estudos pesquisados? – Responda essas perguntas para verificar se
existe a necessidade de revisão.

Criação do protocolo de revisão


Especifica um método que será utilizado na revisão, com base no tema e no escopo.
Critérios de seleção dos materiais e critérios de qualidade dos estudos devem ser
considerados.

Depois de pronto, o protocolo deve ser avaliado por especialistas da área ou pelo
orientador. 

Condução
Busca pelas palavras-chave
Pesquise cada palavra-chave no mecanismo de busca das bases de dados, aplicando
filtros específicos, como é o caso das datas, que consegue reunir as publicações mais
atuais sobre o assunto.

Todos os detalhes de como a pesquisa foi feita devem ser anotados. 

Seleção de estudos
É o momento de aplicar os critérios de inclusão e exclusão dos estudos na revisão.
Algumas ferramentas facilitam a organização, como é o caso do Start, um recurso
gratuito criado pela Universidade Federal de São Carlos.

Extração de dados
Encontre um meio sistemático de extrair os dados dos materiais selecionados e anotar
em algum lugar.

Síntese dos dados


É o trabalho de resumir os resultados dos estudos realizados por outros autores e
categoriza-los conforme o protocolo, de forma descritiva ou quantitativa (meta análise).
A segunda opção, baseada em estatística, é mais recomendada, já que apresenta a
análise comparativa na forma de tabelas e gráficos.

Escrita do relatório
O texto da revisão sistemática deve ser capaz de explicar os resultados dos estudos
anteriores, classificar os dados e interpretá-los.

A estrutura é bem semelhante a de um artigo científico, com resumo, introdução,


método, resultados, discussão e conclusão.

4. Metodologia

A palavra metodologia é uma derivação da palavra “método” (do Latim “methodus“),


cujo significado, que tem origem latina é “caminho ou via para realização de algo.” Já a
palavra “metodologia”, consiste no campo que estuda os melhores métodos praticados.

Assim, uma metodologia é a justificativa para a abordagem de pesquisa e a lente através


da qual a análise ocorre, de outra maneira, uma metodologia descreve a estratégia geral
de pesquisa que dita a maneira pela qual a pesquisa deve ser realizada. Gil (1989, p. 52).
4.1.Tipos de Metodologias

Segundo o Gil (1989, p. 52) Existem diversos tipos de metodologias que são aplicáveis
às mais diversas áreas do conhecimento. Vamos conhecer algumas metodologias mais
gerais.

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Metodologia científica

A metodologia científica consiste no estudo do método que um cientista irá utilizar para
conduzir a sua pesquisa, ou seja, é busca pelo caminho/procedimento que irá ser
seguido para realização de uma pesquisa científica.

A partir disso, seguem uma série de regras e técnicas para o desenvolvimento de uma
pesquisa científica, bem como todos os meios para realização do mesmo e os objetivos
que queremos alcançar.

Metodologia de Ensino

As metodologias de ensino envolvem todas as ferramentas utilizadas pelos educadores


para transmitir conhecimentos aos alunos.

Nesse processo, podem ser utilizadas ferramentas como a leitura (livros) e também os
recursos áudio visuais.

Ou seja, a metodologia de ensino é o direcionamento/caminho para a realização do


objetivo de ensinar.

Metodologia de Pesquisa

Metodologia de pesquisa são os procedimentos ou técnicas específicas usadas para


identificar, selecionar, processar e analisar informações sobre um tópico bastante
utilizada no trabalho científico ou mesmo em trabalho de conclusão de curso (tcc).

Em um artigo de pesquisa, a seção de metodologia permite ao leitor avaliar criticamente


a validade e confiabilidade geral de um estudo.

A seção de metodologia responde a algumas questões principais:

 De quem coletar dados? (projeto de amostragem)


 Como foi feita a coleta de dados ou como os dados foram gerados?
 Como foram analisados?

Uma boa metodologia de pesquisa fornece resultados cientificamente sólidos, ao passo


que uma metodologia pobre não.

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Metodologias de Gestão de Projetos

Usar metodologias na gestão de projetos permite uma execução adequada de todas as


atividades envolvidas e garante eficiência. Para o caso das metodologias de gestão de
projetos, estas ditarão as formas como o mesmo será desenvolvido.

Em palavras mais claras é basicamente definir qual a receita que devemos seguir para
fazer um bolo. É importante que o método escolhido esteja alinhado com os valores da
empresa, melhorando seus resultados e unificando os setores envolvidos.

Metodologias da Engenharia

Na engenharia, existem diversos métodos sobre como resolver problemas específicos.


Inclusive, se há algo em que a engenharia é realmente excelente é no estudo de métodos
para solução de problemas. Além disso, a engenharia ensina a importância de se atentar
aos métodos, pois estes são imprescindíveis para que se chegue ao resultado final
esperado.

5. Discussão e análise de dados

Discussão

De acordo com estes três grandes autores, Cervo, Bervian e da Silva (2007) A discussão
tem o objetivo de esclarecer quais são os aspectos básicos que podem lhe ajudar a tratar
e interpretar os dados coletados ao longo da pesquisa. São dicas e sugestões que podem
lhe ajudar a desenvolver o estudo.

O primeiro ponto que deve ficar esclarecido é que deve-se desenvolver e submeter um
artigo científico e ele propõe a realização de uma revisão bibliográfica, você não
precisará se preocupar com esse tópico, uma vez que os seus dados são tratados e
discutidos ao longo de todo o texto, pois é uma pesquisa teórica.
Realização de uma Discussão

Discutir implicações teóricas e possíveis aplicações práticas; Escrever as conclusões o


mais claramente possível; Resumir as evidências para cada conclusão, sem assumir que
o leitor é capaz de juntar todos os pontos sozinhos.

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Análise de dados

De acordo com (TOZONI-REIS, p.55, 2009). O A análise de dados é a etapa do


trabalho académico em que você transforma dados numéricos ou dados
qualitativos soltos em uma conclusão para solucionar seu problema de pesquisa.
Em outras palavras, é o momento em que o pesquisador transforma os dados em
informação para a pesquisa e responde ao questionamento que deu início à pesquisa

A maioria dos trabalhos académicos, por sua vez, lança mão da pesquisa quanti-
qualitativa, ou seja, que relaciona os dois tipos de abordagem. A análise de dados pode
ser realizada em três etapas: a pré análise, a exploração do material e o tratamento dos
dados, inferência e interpretação.

6. Conclusão

Segundo o Roberto de Souza (2006) o termo conclusão é conhecido como toda fórmula
ou proposta que seja obtido um resultado após um processo de experimentação ou
desenvolvimento e que estabeleça parâmetros finais sobre o observado.

A palavra conclusão pode ser utilizada tanto na área científica como na área literária e
em muitas outras áreas na qual dá ideia de objetivo ou término de uma série de eventos
ou circunstâncias ligadas entre si.

O termo conclusão tem como objetivo designar toda situação que signifique a
finalização de um processo seja este um processo de investigação, de análise, de uma
séria de eventos ou qualquer outro elemento que implique em avançar a um final.

A conclusão é a parte final de uma cadeia de eventos ou circunstâncias que se


relacionam entre si e que acontecem de maneira mais ou menos organizada de acordo
com diversos elementos.

7. Referência bibliográfica
De acordo com a obra do Roberto de Souza (2006) os elementos primários numa
referência bibliográfica são normalmente os mesmos, para todos os tipos de
documentação e para todos os estilos de citação, embora a ordem pela qual são
apresentados possa variar conforme o estilo adoptado.

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Estes elementos incluem:

 nome do autor;
 data da publicação;
 Título;
 Numero da edição;
 Editora;
 local da publicação;
 volume; e
 páginas da obra ou páginas relativas à publicação referenciada.

Independentemente do estilo de referenciação bibliográfica a utilizar, que, como já se


referiu, pode ser muito diverso, o mais importante é: verificar se existe algum tipo de
estilo de citação preferido pelo orientador do trabalho, adoptado pela revista científica
onde o trabalho vai ser publicado ou pela comissão científica do seminário/conferência
onde o trabalho vai ser apresentado.

No final deste documento pode consultar-se uma lista de publicações e de páginas Web
dedicadas à apresentação de normas para elaboração de trabalhos científicos e de
listagem de referências bibliográficas, onde podem ser consultados alguns dos estilos de
citação possíveis. As regras para apresentação das referências bibliográficas que se
sugerem neste documento são adaptadas a partir das da APA. Roberto de Souza (2006)

7.1.Regras gerais a seguir na elaboração da lista de referências bibliográficas

1. Paginar a listagem das fontes bibliográficas, intitulada Bibliografia, como uma


continuação do próprio texto do trabalho.

2. Iniciar a 1ª linha de cada referência junto à margem esquerda da página, e avançar 3


espaços nas linha seguintes.
3. A listagem deve ser organizada por ordem alfabética do último nome do primeiro
autor.

4. Quando se referencia mais do que uma obra de um mesmo autor, devem-se enumerar
por ordem da data de publicação, começando na mais antiga e terminando na mais
recente, repetindo o nome do autor em cada publicação.

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5. Quando se referencia mais do que uma obra de um mesmo autor, cujo ano de
publicação seja o mesmo, enumerá-los na bibliografia por ordem alfabética do título,
acrescentando uma letra minúscula ao ano, para prevenir qualquer tipo de confusão, e
utilizar a mesma metodologia aquando da citação no texto. Exemplo: (Alves, 1984a),
(Alves, 1984b)

6. Inverter os nomes de todos os autores em cada referência, colocando o último nome


em primeiro lugar, e usando apenas as iniciais dos restantes nomes.

7. Quando existir mais do que um autor, usar e antes do nome do último autor.

8. Quando existir mais do que um autor, devem ser colocados os nomes de todos os
autores na lista de referências bibliográficas. No texto, quando existirem dois autores,
colocar o último nome de ambos separados por e mas, se existirem mais do que dois
autores, colocar apenas o nome do primeiro autor, seguido de et al. (que significa “e
colaboradores”). Exemplo: (Cunha e Cintra, 1996), (Santos et al., 1997).

9. Quando no texto houver necessidade de citar mais do que uma obra para a mesma
ideia, devem-se utilizar todas as referências necessárias, separadas entre si por (;).
Exemplo: (Flores et al., 1988; Winograd, 1986; Cunha e Cintra, 1996).

10. Colocar a data da publicação entre parêntesis imediatamente após o(s) nome (s)
do(s) autor(es). Colocar um ponto após o fecho do parêntesis.

11. Colocar o título do livro ou do artigo imediatamente após o ano da publicação.

12. Na referência bibliográfica de livros, utilizar letra maiúscula apenas na primeira


letra do título, na primeira letra do subtítulo, quando existente, bem como nos nomes
próprios. Utilizar itálico para todo o título do livro.
13. Na referência bibliográfica de artigos em periódicos ou em volumes editados,
utilizar letra maiúscula apenas na primeira letra do título, na primeira letra do subtítulo,
quando existente, bem como nos nomes próprios.

14. Colocar o nome da publicação periódica após o título do artigo, utilizar itálico para
todo o seu título e iniciar cada nome do título com letra maiúscula.

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15. Nas referências a periódicos, fornecer o número do volume em numeração árabe, a


negrito, seguido das páginas, relativas a esse artigo, separadas por hífen (Exemplo: 34:
120-128).

16. Usar p. ou pp. para números de páginas de jornais ou revistas não científicas. Omitir
p. ou pp. se forem publicações periódicas científicas.

17. Quando se fizer a referência ao trabalho de um autor, com base apenas na


informação de um segundo autor (por impossibilidade de consulta da obra original),
dever-se-á referir no texto o facto de se estar a fazer uma citação, fazendo referência aos
dois autores.

Exemplo: ... de acordo com Martinho (1989), citado por Carneiro (1994)... Neste caso
colocar na Bibliografia apenas a obra consultada, que no exemplo referido será Carneiro
(1994).

18. Quando se fizer a referência a legislação ou normas, por uma questão de facilidade
de localização da respectiva obra na bibliografia, iniciar a referência com a identificação
do diploma legal ou da norma, que é exactamente a forma como é feita a referência no
texto.

Exemplo: No texto: ... de acordo com o Dec. Lei nº 236/98 de 1 de Agosto... e na


Bibliografia colocar: Decreto Lei nº 238/98 de 1 de Agosto.

Diário da República nº 176/98 - I Série A. Ministério do Ambiente. Lisboa.

Generalizando, quando se efectuar a citação de livros e artigos em revistas, colocar as


seguintes categorias de informação pela ordem e na forma que se exemplifica:

Livro:
Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do livro.
Informação adicional. Nº da edição, Editora. Cidade da publicação.

Artigo em revista periódica:

Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Título do
Periódico, Volume: 1ª página-última página.

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Artigo em livro de actas de um congresso (proceedings):

Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Em:
Título do Livro de Actas ou Proceedings. Local e data da Conferência, Organização que
publica o Livro de Actas, Local da Publicação. 1ª página-última página.

Artigo publicado numa colectânea de artigos com um editor responsável:

Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Em:
Iniciais, Último nome dos editores (eds.), Nome da Colectânea, Editora. Cidade da
publicação

8. Anexo e apêndices

Anexo

O anexo é um texto ou documento, que é utilizado em um Trabalho Científico (artigo,


monografia, tese, entre outros), porém que não é de autoria do escritor deste. Roberto de
Souza (2000).

Apêndices

Apêndices são os textos, os documentos elaborados pelo próprio autor do Trabalho


Científico, e servem para comprovar ou complementar uma argumentação. Resumindo,
se o próprio autor do trabalho científico criou o documento ou material para
complementar determinado argumento, esse documento é chamado de apêndice. Caso
ele seja escrito ou criado por terceiros, se trata de um anexo. Roberto de Souza (2006)

A diferença que existe entre anexo e apêndices


Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a principal diferença
entre anexo e apêndice é que os apêndices são textos criados pelo próprio autor para
complementar sua argumentação, enquanto os anexos são documentos criados por
terceiros, e usados pelo autor.

Tanto o apêndice quanto o anexo devem estar presente no sumário dos trabalhos
científicos. Os apêndices devem aparecer depois das referências, e os anexos vem
depois dos apêndices.

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Conclusão

Com base as várias contribuições dos autores, conclui-se que dentro de um texto são
indispensaveis os seguintes preliminares: Resumo, Introdução, Revisão de Literatura,
Metodologia, Análise e discussão de dados, Conclusão, Referencias bibliográficas, e
Anexos e apêndice assim que for necessário. Portanto, o resumo é a compilação de
informações mais relevantes de um texto original e não uma cópia.
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Referências bibliográficas

Roberto de Souza (introdução a língua portuguesa, São Paulo, 2000).

TOZONI-REIS, (elementos de um trabalho, p.55, 2009).

Cervo, Bervian e da Silva (língua Portuguesa, Brasil, 2007)

Gil (metodologias de um trabalho cientifico, São Paulo, 1989, p. 52)

Gomides (literatura, 2002).


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