Você está na página 1de 11

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

CONFORME NBR 6022 – 2003

I. REGRAS PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO


As orientações, a seguir, seguem as regras da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e, respectivas Normas Brasileiras (NBRs), além da padronização, exigidas pelo
Encontro Nacional de Pós-Graduação em Administração (ENANPAD) e outros materiais,
necessárias à elaboração de um artigo científico.
1 TÍTULO: centralizado, maiúsculo e sem ponto.
2 NOME DO AUTOR: completo e à direita.
3 RESUMO NA LÍNGUA DO TEXTO:
Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não
de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 250 palavras, seguido, logo abaixo,
das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores.
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do
documento. Recomenda-se o uso de parágrafo único. Deve ser redigido em espaço simples.
4 PALAVRAS-CHAVE NA LÍNGUA DO TEXTO: elemento obrigatório, as palavras-
chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:,
separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
5 INTRODUÇÃO:
É parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os
objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo. (Ver NBR
6022:2003).
A seção de Introdução, assim como o resumo (ou abstract), é considerada a “porta de
entrada” para que o leitor se interesse pelo seu texto.
Funções e objetivos que podem compor a Introdução do artigo:
• Apresentar o tópico ou contexto que será discutido no artigo ou monografia. Isso pode
ser feito citando os autores mais importantes da área.
• Descrever a proposta do trabalho. Essa descrição pode ser feita por meio de hipóteses,
perguntas, ou usando o problema que pretende discutir.
• Explicar brevemente o problema que tentará solucionar ou até mesmo a abordagem
utilizada.
• Caso tenha espaço suficiente, é importante colocar no ultimo parágrafo da Introdução,
uma descrição sobre a estrutura completa do documento, mostrando o que será descrito em
cada uma das seções seguintes.
Tenha certeza de que escreveu de forma clara a sua proposta e/ou hipótese que irá
investigar. Você pode escrever sua proposta de forma suave, acompanhando o desenvolvimento
normal do parágrafo ou usando sentenças como: (1) O objetivo desse estudo é... ; ou (2) Nós
investigamos três diferentes mecanismos para explicar o... . Na maioria das vezes, essas
sentenças são escritas perto do final da Introdução, geralmente no final do parágrafo.
Escreva de forma clara a razão pela qual a sua proposta resolve (ou não resolve) o
problema estudado. Essa informação deve seguir a sentença colocada anteriormente sobre a
proposta do trabalho. Por que escolheu determinado tipo de método de pesquisa? Quais as
métricas utilizadas no estudo? É importante salientar que as técnicas e protocolos seguidos pelo
estudo não precisam ser detalhados nesse parágrafo. Isso será responsabilidade da próxima
seção relacionada a materiais e métodos.

5.1 ESTRUTURA
Tenha em mente que a Introdução deve ser feita de maneira a capturar o interesse do
leitor. Desta forma, uma abordagem bastante utilizada é a estrutura de funil. Assim, começamos
a descrever os aspectos gerais, mostrando o contexto em que iremos trabalhar, seguindo então
para um tópico mais especifico (ex.: contexto científico) até chegar à proposta do trabalho e
razão de sua execução.
ATENÇÃO: RESUMO e INTRODUÇÃO devem ser os últimos tópicos a serem escritos,
afinal, eles vão expressar aquilo que já foi feito (pesquisa, análise, conclusão).
Portanto, observe o tempo do verbo: na elaboração do Projeto de Pesquisa o verbo
deve expressar ações no Futuro, uma vez que, o Projeto anuncia uma proposta de pesquisa
cujas ações e atividades devem ser desenvolvidas após a elaboração deste e aceitação de uma
Instituição ou de um Orientador.
A pesquisa (artigo, monografia, dissertação, tese), seguirá as orientações que se
encontram no Projeto de Pesquisa, podendo ser modificadas e adequadas, quando necessário.
Portanto, a investigação será realizada e os textos escritos, considerando as ações que foram
realizadas para sua consecução. Por isso, o texto deve ser redigido expressando ações
passadas e, o tempo verbal deve externar o tempo verbal no passado.

6 REVISÃO DA LITERATURA OU DESENVOLVIMENTO


Parte principal do artigo, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto
tratado. Divide-se em seções e subseções, conforme a NBR 6024, que variam em função da
abordagem do tema e do método.
6.1 Estrutura e Fluxo
Inicie a escrita identificando claramente qual a área de interesse. Para isso, uma das
possibilidades é partir de algumas palavras-chave do título do documento e escrever as primeiras
sentenças considerando tais palavras. Isso faz com que se fale sobre o assunto principal do
documento sem perder o foco.
O contexto do estudo pode ser estabelecido elaborando uma revisão, equilibrada, de
artigos existentes nas áreas de interesse do pesquisador. É interessante mostrar, para o leitor,
o que se sabe sobre o problema, antes de entrar em detalhes de experimentos ou estudos.
Essa breve revisão pode ser feita considerando os artigos chave a respeito do tópico
abordado no estudo. A profundidade em que se devem reportar esses artigos não é uma tarefa
fácil, mas com a prática e leitura de outros artigos isso se tornará natural. Conduzir o leitor do
contexto mais geral para o mais específico até chegar à sua proposta, tudo isso feito de forma
suave, é um fator determinante para que se tenham bons resultados.
Mas que artigos se adequariam para fazer essa revisão sobre o problema?
Devem ser utilizados artigos de periódicos (revistas) para fundamentar o contexto em
que irá trabalhar no artigo. Artigos de periódicos são uma boa escolha, pois a maioria deles
apresenta uma melhor qualidade, além de tratar de tópicos originais na maioria das vezes. O fato
de considerar esses artigos não impede que se leia alguns estudos publicados em anais de
conferência, pois são importantes para que se tenha uma base sobre aquele tópico que irá
escrever. Quando iniciar a escrita procure citar os artigos de revistas que mostram resultados
relevantes na área de pesquisa que está trabalhando. Revisões da literatura já publicadas são
bem úteis, uma vez que resume toda a pesquisa feita sobre aquele tópico considerando um
intervalo de tempo.

7 METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS)


Na seção de Metodologia ou Materiais e Métodos deve-se descrever, de forma clara e
precisa, como o estudo foi executado. O estilo de escrita dessa seção deve parecer como se o
pesquisador estivesse explicando verbalmente como conduziu seu estudo. É preciso evitar a
utilização de primeira pessoa e lembrar-se de escrever no passado, uma vez que o estudo já foi
executado. Organize essa seção da seguinte forma:
1) Descreva o objeto de estudo: Aqui se descreve a (1) origem do objeto estudado, como foi feito,
onde foi encontrado, etc. e (2) suas características, seu tamanho, tecnologias utilizadas na
construção, etc. É importante ter em mente que esses dados dependem da área estudada.
Por exemplo, na área de Ciência da Computação é comum descrever o tamanho do software
em linhas de código, seu número de módulos, qual linguagem foi utilizada na construção e
quais as tecnologias envolvidas.
2) Quando o estudo é realizado fora do ambiente controlável do laboratório, é necessário
descrever o local onde o estudo foi realizado e quais eram as condições.
3) Descreva como os dados foram coletados durante o experimento. Escreva com detalhe
suficiente para que o outro pesquisador, lendo seu texto, tenha condição de repetir seu
estudo.
4) Descreva como os dados foram analisados. Aqui será indicado qual e como foi utilizado algum
método estatístico e que tipo de análise foi empregada para responder cada questão de
pesquisa ou testar as hipóteses do estudo.
5) Descreva claramente a infraestrutura e configurações necessárias para seu
experimento.
• Hipótese: é uma proposição ou suposição ou o conjunto delas, de natureza criativa e teórica,
aceitas ou não, admissível ou provável, mas, não comprovada ou demonstrada. De forma não
acadêmica: uma situação que não é, mas que se imagina ou se supõe que seja, para tentar
saber como seria, se fosse. Geralmente criada com base na questão de pesquisa.
8 RESULTADOS E DISCUSSÃO
8.1 RESULTADOS
Nessa seção, os resultados devem ser descritos de maneira objetiva, sem interpretação,
obedecendo uma sequência lógica usando texto, figuras e tabelas. Ela deve ser organizada de
tal forma que se destaque as evidencias necessárias para responder cada questão de pesquisa
ou hipótese que você investigou. Deve ser escrita de forma concisa e objetiva.
Atenção
• Quando se estabelece uma hipótese ou questão de pesquisa, os dados do estudo são
observados, coletados e analisados de forma que responda as questões.
Caso se utilize uma abordagem mais simples, essa analise é feita visualizando figuras
e tabelas, fazendo cálculos de média, desvio padrão, etc. Em uma análise mais rebuscada, se
pode interpretar uma variedade de testes estatísticos com diferentes técnicas.
• Escreva os resultados para mostrar o maior número possível de informações para o leitor em
relação àqueles aspectos analisados e aos seus possíveis relacionamentos.
• Organize os resultados com base na sequencia de figuras e tabelas. Olhe para a tabela e figura
e identifique três palavras-chave, isso vai ajudar na descrição da tabela ou figura.
• A seção de resultados é feita com base no texto criado para descrever os achados identificados,
referenciando as figuras e tabelas sempre que possível. O texto deve conduzir o leitor de forma
que fiquem claro os achados do estudo. Esses achados dependerão do tipo de questão de
pesquisa. Eles podem incluir tendências, diferenças, similaridades, correlações, mínimos,
máximos, etc.
• Caso o estudo não ache o resultado que esperava isso pode ser algum erro na definição da
hipótese ou precisa ser reformulada ou talvez tenha tropeçado em algo inesperado que precisa
ser mais bem investigado. Em qualquer um desses casos, os resultados são importantes
mesmo que eles não deem suporte à hipótese apresentada. Não ache que resultados
diferentes do esperado são resultados ruins. Se o estudo foi feito com qualidade, mesmo
resultados ruins podem gerar importantes descobertas na área. Desta forma, escreva seus
resultados honestamente.
8.2 DISCUSSÃO
Tem como objetivo interpretar os resultados com relação aos achados encontrados no
estudo e explicar um novo entendimento sobre o assunto com base nos novos resultados. De
certa forma, a seção de discussão estabelecerá uma ligação entre o que foi discutido na
Introdução, com as questões de pesquisa e hipóteses, e os artigos citados. Portanto, essa seção
irá mostrar ao leitor como o estudo se desenvolveu a partir dos questionamentos deixados na
Introdução. Use a voz ativa sempre que possível. Cuidado com frases prolixas; seja conciso e
escreva claramente.
Algumas questões que podem ser respondidas:
• Seus resultados fornecem respostas ao seu teste de hipótese? Se sim, como pode interpretar
esses achados (respostas)?
• O que foi encontrado no estudo, está de acordo com o que os outros têm mostrado? Se não,
eles sugerem uma explicação alternativa ou uma falha na execução do estudo?
• Dadas as suas conclusões, qual é a sua nova opinião sobre o problema investigado e descrito
na Introdução?
• Quais os próximos passos da investigação? O que planeja para o futuro?
Atenção
• Organize a discussão de acordo com os estudos sobre os quais apresentou os resultados.
Escreva seguindo e mesma ordem apresentada na seção de resultados mostrando sua
interpretação sobre os resultados encontrados. Não perca tempo escrevendo novamente os
resultados já mostrados na seção anterior.
• Se possível, faça comparações dos seus resultados com resultados de outros autores ou
estudos que já tenha feito. Isso pode ser útil para encontrar informações importantes em outros
estudos que agregam valor a sua interpretação ou até mudar a forma de sua forma
interpretação. Considere também como esses outros resultados podem ser combinados com
os seus.
• Não mostre novos resultados na seção de discussão. Embora você utilize novas tabelas e
figuras para resumir os resultados, elas não devem conter novos resultados (dados).
9 CONCLUSÃO
Parte final do artigo, na qual se apresentam as conclusões correspondentes aos
objetivos e hipóteses.

2. ANEXO II
REGRAS DE FORMATAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO
O formato de um trabalho acadêmico, geralmente segue as seguintes normas.
1 Tamanho do papel: A4 (21,0 cm x 29,7 cm).
2 Margens: 3 cm superior e esquerda, 2 cm inferior e direita.
Justificando as margens: na parte superior, à direita, fica a numeração das páginas; e,
do lado esquerdo, deve haver espaço suficiente para a encadernação.
3 Fonte e tamanho: Arial 10 pts ou Times New Roman 12 pts.
3.1 Fonte e tamanho para citações longas ou diretas, notas de rodapé, legendas, paginação,
gráficos, tabela, quadros: diminui dois pts seja para Arial ou Times New Roman.
Arial: texto 10 – citações e outros 8 pts;
Times New Roman: texto 12 – citações e outros 10 pts.
4 Cor da fonte: preta em todo o trabalho.
5 Tamanho da fonte de 10 pts para:
6 Espaçamento entre linhas: 1,5 para todo corpo do texto e de 1,0 (simples) para:
Citações longas ou diretas (mais de 3 linhas); notas de rodapé; legendas dos elementos
especiais (gráficos, figuras, quadros e tabelas) e Referências bibliográficas.
7. Recuo de primeira linha dos parágrafos: 1,5 cm.

3. ANEXO III
ESTRUTURA E ELEMENTOS DO ARTIGO CIENTÍFICO
1 Estrutura
A estrutura de um artigo é constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
1.1 Elementos pré-textuais
São constituídos de:
a) título, e subtítulo (se houver);
b) nome(s) do(s) autor(es);
c) resumo na língua do texto;
d) palavras-chave na língua do texto.

1.2 Elementos textuais


São constituídos de:
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão.

1.3 Elementos pós-textuais


São constituídos de:
a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira;
c) palavras-chave em língua estrangeira;
d) nota(s) explicativa(s);
e) referências;
f) glossário;
g) apêndice(s);
h) anexo(s).

4. ANEXO IV
NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DE TRABALHO ACADÊMICO

A numeração progressiva do trabalho acadêmico evidencia e sistematiza o conteúdo do trabalho


em seções de modo a expor, em uma sequência lógica, o inter-relacionamento da matéria e a
permitir sua localização, conforme indicação a seguir.
As seções são partes em que se divide o texto de um documento, que contêm as matérias
consideradas afins na exposição ordenada do assunto.

4.1 SEÇÕES: devem ser conforme as alíneas a seguir:


a) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração;
b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
c) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias) deve ser
colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda, separado por um espaço.
O texto deve iniciar em outra linha;
d) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser utilizados entre o
indicativo da seção e seu título;
e) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
f) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1;
g) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária a que
pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por
ponto.
Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções;

EXEMPLO:
Seção Seção Seção Seção Seção
primária secundária terciária quaternária quinária

1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1.

1 1.2 1.1.2 1.1.1.2 1.1.1.1.2

1.3 1.1.3 1.1.1.3 1.1.1.1.3

2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1

2 2.2 2.1.2 2.1.1.2 2.1.1.1.2

2.3 2.1.3 2.1.1.3 2.1.1.1.3

3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1

3 3.2 3.1.2 3.1.1.2 3.1.1.1.2

3.3 3.1.3 3.1.1.3 3.1.1.1.3

h) errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista
de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice devem ser
centralizados e não numerados, com o mesmo destaque tipográfico das seções primárias;
i) títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a partir da segunda
linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título;
j) os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma hierárquica, da
primária à quinária. Podem ser utilizados os recursos gráficos de maiúscula, negrito, itálico ou
sublinhado e outros.
k) O título da seção primária deve aparecer em destaque (maiúsculas e negrito); as
seções secundárias, aparecem em letras normais e em negrito; as demais seções, terciárias,
quaternárias e quinárias aparecem em letras normais, sem destaque, todas alinhadas à margem
esquerda:
4.2 ALÍNEA: cada uma das subdivisões de uma seção de um documento. Deve ser
conforme as alíneas a seguir:
a) os diversos assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma mesma seção, devem
ser subdivididos em alíneas;
b) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;
c) as alíneas devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida de parêntese.
Utilizam-se letras dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto;
d) as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem esquerda;
e) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-vírgula, exceto
a última alínea que termina em ponto final;
f) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;
g) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do texto
da própria alínea.
4.3 SUBALÍNEA: subdivisão de uma alínea. Deve ser conforme as alíneas a seguir:
– a) as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;
– b) as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
– c) o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-vírgula. A
última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea subsequente;
– d) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra do
texto da própria subalínea.
4.4 INDICATIVOS
Devem ser citados no texto conforme os exemplos:
EXEMPLO 1 ... na seção 3 ...
EXEMPLO 2 ... ver 3.3 ...
EXEMPLO 3 ... em 2.2.1.2, § 1º ou ... 1º parágrafo de 2.2.1.2 ...
EXEMPLO 4 Na alínea a, da seção 3.2 ....
EXEMPLO 5 Na primeira subalínea, da alínea c ....

5. ANEXO V

PAGINAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas.


Para trabalhos digitados somente no anverso, todas as folhas, a partir da folha de rosto,
devem ser contadas sequencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve
figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior
direito da folha.
6. ANEXO VI
CITAÇÕES
Citações são trechos transcritos ou informações retiradas das fontes consultadas. A fonte de
onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente.
As citações podem ser:
1 CITAÇÃO DE CITAÇÃO: é a citação direta ou indireta de um texto a que não se teve acesso
ao original;
2 CITAÇÃO DIRETA: ou transcrição literal é a transcrição textual de parte da obra do autor
consultado. A citação é textual quando transcreve fielmente o texto de outro autor.
3 CITAÇÃO INDIRETA: ou paráfrase é o texto baseado na obra do autor consultado, sem
entretanto transcrever as palavras do autor.
As citações podem ser curtas ou longas.
1 A citação, direta ou indireta, curta (até três linhas) vem incorporada ao parágrafo, entre
aspas; portanto, mesma tamanho de fonte e de espaço entre linhas.
Ex.:
É fundamental destacar que gênero é um conceito dinâmico “que varia entre raças,
culturas, classes e diz respeito às formas como as pessoas de diferentes culturas constroem os
papéis masculinos e femininos”. (MORAES, 2010, p. 86).
2 Citação textual longa (mais que 3 linhas) vem em parágrafo único – espaço de 4 cm
da margem. Sem aspas, fonte 10 e espaço simples.
Ex.:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional
sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência
incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência,
utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão
de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

3 As aspas duplas quando encontradas dentro da citação (curta ou longa) são


transformadas em aspas simples.
Ex.:
Segundo Eco (1983, p. 26), “citar é como testemunhar num processo. Precisamos estar
sempre em condições de retomar o depoimento e demonstrar que é fidedigno. Por isso, a
referência deve ser exata e precisa, como também averiguável por todos”
4 Para enfatizar palavras ou trechos, pode-se utilizar o destaque (negrito ou itálico) e
deve-se avisar assim: (grifo nosso). Caso o destaque tenha sido feito no original, colocar (grifo
original).
Ex.:
Portanto, Minayo (1999, p. 107) destaca a observação participante como o “momento
que enfatiza as relações informais do pesquisador no campo. Essa ‘informalidade aparente’
reveste-se porém de uma série de pressupostos, de cuidados teóricos e práticos que podem
fazer avançar ou também prejudicar o conhecimento da realidade proposta”. (grifo da autora ou
grifo original)

5 Quando o nome do autor faz parte do texto, menciona-se a data da publicação citada,
entre parênteses, logo após o nome do autor em caixa baixa, como no exemplo anterior.
6 A indicação da fonte entre parênteses pode suceder à citação, para evitar a interrupção
na sequência do texto.
Ex.: “Viver o aqui e agora é um dos exercícios difíceis e pode facilmente ser o segredo
para o que chamamos uma vida bem vivida” (SEMLER, 1988, p. 54).
7 Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada
da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Ex.: (RAHNER, 1962, v. 4, p. 46, tradução nossa).
8 Quando houver coincidência dos sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais
de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.
Ex.: (BARBOSA, C., 1958).
(BARBOSA, O., 1958).
Ex.: (BARBOSA, Cássio, 1958).
(BARBOSA, Celso, 1958).
9 As citações de várias obras de um mesmo autor, publicadas num mesmo ano, são
diferenciadas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após o ano e sem
espacejamento.
Ex.: De acordo com Lakatos (1985a) ou (LAKATOS, 1985b).
10 As citações indiretas de diversas obras da mesma autoria, publicados em anos
diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.
Ex.: (SEVERINO, 1980, 1989, 1992).
11 As citações indiretas de diversas obras de vários autores, mencionados
simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
Ex.: Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no
início de um processo de aprendizagem (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1998).
12 No caso de obras sem indicação de autoria ou responsabilidade se inicia pela primeira
palavra do título, seguida de reticências, do ano e da página entre parênteses.

Ex.: (ANTEPROJETO..., 1987, p.78)


Ex.: (A FLOR..., 1999, p. 98)
13 Deve-se evitar a citação de trabalhos não divulgados cientificamente (notas de aula,
palestras, entrevistas, pesquisa em andamento). Caso sejam realmente essenciais, quando se
trata de dados coletados por informação oral deve-se usar, entre parênteses, a expressão
informação verbal, logo após a citação, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de
rodapé.
14 Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato,
indicando-se os dados disponíveis, em notas de rodapé.
15 Não se sublinham citações de outros autores, nem títulos de capítulos.
16 A citação textual serve para: apoiar hipótese, explicar, justificar e valorizar o texto.
17 Cita-se um texto em apoio à nossa interpretação ou cita-se um texto a ser depois
interpretado.
18 As obras citadas deverão reaparecer depois na lista de referências, exceto nos casos
em que a nota nada tem a ver com a bibliografia específica da monografia. Ex: poesia, música.
19 A citação textual de trechos em língua estrangeira, a tradução deve ser feita em nota
de rodapé.
20 As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.
21 Deve-se utilizar itálico para palavras em outro idioma, nomes científicos de espécies
e palavras que se queira enfatizar.
22 Utilizar aspas em palavras com conotações “forçadas”.

Você também pode gostar