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Índice

Introdução.........................................................................................................................................2
1.1.Objectivos...................................................................................................................................2
1.2.Objectivo Geral..........................................................................................................................2
1.3.Objectivos Específicos:..............................................................................................................2
2.Metodologia...................................................................................................................................2
3.ORIGEM E CICLO DA MATÉRIA COMO PARTE DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES
QUE OCORREM NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE SOLO.................................................3
3.1.Definição de Solo.......................................................................................................................3
3.2.Origem formação e transformação dos solos............................................................................4
3.3.Fatores que determinam a formação dos solos...........................................................................5
3.3.1. Material de origem.................................................................................................................6
3.3.2.Relevo......................................................................................................................................6
3.3.3.Organismos vivos....................................................................................................................7
3.3.4.Clima.......................................................................................................................................7
3.3.5.Tempo......................................................................................................................................7
3.4.Matéria orgânica.........................................................................................................................8
3.5.Funções do solo no nosso ambiente.........................................................................................10
Conclusões......................................................................................................................................12
Bibliografia.....................................................................................................................................13
Introdução

O solo, material solto e macio encontrado na superfície da crosta terrestre, é muito importante
para a vida na terra. À medida que nos aproximamos das grandes cidades, os indivíduos que lá
habitam têm pouco ou nenhum contacto com os solos, o que os torna insensíveis com relação à
sua dependência directa a esse recurso natural, ou mesmo, insensíveis quanto ao fato de que,
sem os produtos deles advindos, a sobrevivência do homem na terra seria muito difícil, se não
impossível. Mesmo com os grandes avanços da ciência nos mais diversos campos do
conhecimento, o nosso grau de dependência com relação aos solos irá aumentar no futuro, e não
diminuir.

1.1.Objectivos

1.2.Objectivo Geral
 Estudar a origem e ciclo da matéria como parte das grandes transformações que ocorrem
no processo de formação de solo

1.3.Objectivos Específicos:

 Definir solo;
 Abordar no processo de formação de solo
 Explicar Matéria orgânica e as Funções do solo no nosso ambiente,

2.Metodologia
Para atingir os objectivos propostos, faz-se necessário a revisão de literatura que reúne materiais
já publicados sobre determinado assunto para avaliá-los criticamente, contemplando a temática
escolhida. Quanto a metodologia dizer para concretização do presente trabalho recorreu-se a
consulta de livros, artigos que continham a informação do tema, pesquisa na internet, técnica de
resumo e digitação, assim como as pesquisas e bibliotecas com o intuito de trazer o essencial e
melhorar o desenvolvimento científico do trabalho. Esse método é uma revisão do estado da arte
do tema, o qual permite identificar como e onde eles estão disponíveis, no âmbito académico-
científico. Para organizar a pesquisa, buscou-se publicações em livros e artigos científicos que
abordam as temáticas principais de género

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3.ORIGEM E CICLO DA MATÉRIA COMO PARTE DAS GRANDES
TRANSFORMAÇÕES QUE OCORREM NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE SOLO

3.1.Definição de Solo

Solo é o material solto e macio que cobre a superfície da terra, como uma casca cobre uma
laranja. Ao contrário da casca, que tem uma superfície relativamente uniforme quando
observada a olho nu, os solos variam muito na superfície da terra, tanto com relação à sua
espessura (da superfície do solo em contacto com a atmosfera até a rocha que lhes deu origem),
quanto em relação às suas características, tais como cor, quantidade e organização das partículas
de que são compostos (argila, silte e areia), fertilidade (capacidade em suprir nutrientes, água e
favorecer o crescimento das plantas), porosidade (quantidade e arranjamento dos poros), entre
outras características. São constituídos de água, ar, material mineral e orgânico, contendo ainda
organismos vivos.

Servem como um meio natural para o crescimento das plantas, e é acima deles que construímos
nossas casas, edifícios, estradas, etc. É acima deles que vivemos. Existem diferentes tipos ou
classes de solos na natureza (classes de solos é o termo técnico para se referir aos diferentes
tipos de solos). Assim como uma floresta é formada por árvores individuais, os solos na
superfície da terra também são formados por corpos de solos individuais, embora a transição
entre os diferentes tipos ou corpos de solos seja gradual na maioria das vezes, formando uma
superfície contínua na paisagem, o que não acontece numa floresta em que conseguimos
facilmente separar uma árvore da outra.

Semelhantes às florestas que são formadas por diferentes espécies de árvores com
características tão diferentes, que podemos separá-las pelo tamanho, tipo de folha e casca,
dureza e resistência da sua madeira, etc., os solos também podem ser separados na paisagem por
suas características, tais como: cor, fertilidade, quantidade e tipo de partículas minerais que os
formam, tipo de organização dessas partículas formando os agregados ou torrões do solo,
quantidade de água presente, entre muitas outras características. (Alves, e Boligian, 2004)

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3.2.Origem formação e transformação dos solos

O processo de origem, formação e transformação dos solos está directamente relacionado com o
intemperismo e com a acumulação de material orgânico.

Os solos configuram-se como um importante recurso natural renovável que é utilizado pelas
actividades humanas para fins económicos, tendo uma notável importância nas práticas agro-
pecuárias e na geração de alimentos para a sociedade.

Basicamente, os solos formam-se a partir do processo de decomposição das rochas de origem,


chamadas de rochas mãe. Isso significa dizer que, no início, não existiam solos na Terra, mas
apenas grandes e variados grupos rochosos que foram lentamente desgastados pelo clima, pela
acção da água e dos ventos e também pelos seres vivos, sobretudos as plantas. Com isso, essa
lenta desagregação proporcionou a formação de sedimentos, que se mantêm aglomerados e
compõem os solos. (Lepsch, 2002)

O processo de origem e constituição dos solos é chamado de pedogénese. Nesse sentido, a


formação dos solos na natureza levou milhões de anos, apresentando, quase sempre, aspectos
relacionados com o seu material de origem e as interferências naturais e antrópicas
proporcionadas sobre eles. Vale lembrar que esse processo de formação dos solos é ininterrupto e
ainda ocorre actualmente. Para compreender melhor o fenómeno natural da pedogénese, confira o
esquema a seguir:

De acordo com a sequência acima explicitada, compreendemos que o processo de formação


obedece à seguinte cronologia:
a) Decomposição lenta da rocha mãe pelos agentes do intemperismo  (água, ventos, clima,
plantas e outros);
b) Com o tempo, acumula-se uma maior presença de material orgânico sobre o solo recém-
formado;
c) O material orgânico decompõe-se e vai aos poucos enriquecendo o terreno, enquanto os
horizontes do solo vão se formando;
d) O solo, em estágio mais avançado, passa a contar com os diferentes horizontes, além de
apresentar uma camada superficial orgânica propícia ao plantio e à existência de
vegetações. (Oliveira, et al 1992)

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Os solos mais antigos apresentam essa estrutura mais consolidada, enquanto os solos mais jovens,
muitas vezes, ainda se encontram em processo intermediário de formação, sem a existência de
todos os seus horizontes e com baixo nível de material orgânico. Os horizontes do solo, segundo
as classificações mais comuns, são:

Horizonte O  (horizonte orgânico): camada externa do solo composta por material orgânico em
estágio de decomposição.
Horizonte A: é o horizonte mineral mais próximo da superfície, com uma relativa presença de
matéria orgânica.
Horizonte B: é o horizonte de acumulação, com uma grande presença de minerais e com baixo
acúmulo de material orgânico.
Horizonte C: camada formada por partes fragmentadas da rocha mãe, muitas vezes com
sedimentos menores nas suas partes mais altas e com saprófitos e partes de rochas em sua parte
inferior.1

3.3.Fatores que determinam a formação dos solos

O processo de formação dos solos é chamado de pedogénese e ocorre principalmente em razão da


acção do intemperismo, responsável pelo desgaste de uma rocha original (rocha mãe) e sua
gradativa transformação em sedimentos, que dão origem ao material que compõe os solos.
Nesse sentido, é importante e necessário observar que a característica dos solos, o seu tempo de
constituição, a sua profundidade e sua estrutura estarão relacionados com os elementos actuantes
nesse processo, chamados de factores de formação dos solos, a saber: o material de origem,
o relevo, os organismos vivos, o clima e o tempo.

1
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/formacao-dos-solos.htm

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3.3.1. Material de origem

O material de origem corresponde à formação rochosa original que foi intemperada para dar
origem aos solos, dando a elas suas principais características. Por mais que existam solos cuja
composição advém do depósito sedimentar oriundo de diferentes áreas, é a rocha mãe que
determina suas principais características.

Assim, materiais rochosos compostos por arenitos, por exemplo, darão origem a solos arenosos;
já material composto por granito dará origem a outros tipos de solos.

A rocha que dá origem ao solo é chamada de rocha matriz. Em condições climáticas idênticas,
cada tipo de rocha origina um tipo diferente de solo, o que varia de acordo com a sua
constituição. Os solos derivados do arenito, por exemplo, são mais arenosos. (Moreira, 2009)

3.3.2.Relevo

O formato desigual do relevo favorece a distribuição irregular da água das chuvas, do calor e da
luz. A diferença de topografia proporciona o acúmulo de água em locais mais baixos e côncavos,
logo, o maior contacto da rocha com a água facilita a ocorrência de reacções químicas
responsáveis pela sua degradação.
Isto é, as formas externas da crosta terrestre também é decisivo no processo de formação dos
solos, pois ele exerce directa influência na forma de actuação dos agentes responsáveis pelo
intemperismo, como a água e os ventos. (Alves, e Boligian, 2004)

Em áreas de relevo mais inclinado, a infiltração da água é menor, o que provoca uma menor
acção do intemperismo sobre a rocha mãe e também uma remoção maior dos sedimentos na
superfície, formando solos mais rasos. Já em áreas mais baixas, o acúmulo de água é maior,
provocando uma maior acção intempérica e, por outro lado, dificultando a drenagem, o que
ocasiona a redução do ferro e solos mais orgânicos. Além disso, o grau de inclinação do relevo
torna-o menos ou mais exposto à iluminação solar, o que também afecta a sua composição e
textura. (Moreira, 2009)

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3.3.3.Organismos vivos

Os organismos vivos atuam de forma contínua sobre o solo, tanto na sua formação quanto na sua
transformação, conservando-o, degradando-o ou alterando sua composição físico-química. Nessa
categoria, podemos incluir desde os microorganismos até os seres humanos.

Os microorganismos, como as bactérias, algas e fungos, atuam na acção do intemperismo


biológico, fazendo-se presentes na decomposição das rochas e também na alteração dos
compostos vegetais ou mineralógicos dos solos, tornando-os mais férteis ou mais pobres. As
plantas atuam na contenção do transporte de sedimentos e os animais também exercem influência
e impactos. No caso dos seres humanos, os impactos são rápidos e, muitas vezes, profundamente
sentidos, como nas ocorrências de erosões, desertificações e outros processos. (Alves, e Boligian,
2004)

3.3.4.Clima

A maior parte dos agentes intempéricos está relacionada com processos meteorológicos e
climatológicos, a exemplo da água das chuvas, dos ventos e da temperatura. Assim, o tipo
climático e suas variações ao longo do tempo são determinantes para a formação dos solos e
também para a velocidade do desgaste do material original. (Moreira, 2009)

Regiões de clima mais quente tendem a apresentar processos mais acelerados de formação dos
solos, pois o calor acelera as relações químicas. A intensidade e frequência das chuvas, a pressão
atmosférica, o índice anual de insolação e a força dos ventos também são factores importantes
nesse contexto.

3.3.5.Tempo

O período de tempo também precisa ser considerado no processo de formação dos solos. Áreas
formadas em épocas geológicas mais recentes estiveram por menos tempo expostas aos agentes
intempéricos e, por isso, apresentam solos jovens e mais rasos, geralmente com menor
quantidade de material orgânico. Já as áreas geologicamente mais antigas podem apresentar solos
mais profundos (a depender dos factores anteriormente citados) e, em muitos casos, mais
“lavados” e alterados quimicamente. (Alves, e Boligian, 2004)

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Em resumo os solos são formados pela decomposição da rocha. Como existem diferentes tipos de
rochas na crosta terrestre, é fácil entender por que existem diferentes tipos de solos. No entanto,
existem outros factores de formação dos solos, além da rocha, que são responsáveis pelos
diferentes tipos de solos que vemos hoje nos locais por onde passamos. Esses factores são o
clima, os organismos, o relevo e o tempo.

Assim, com o passar do tempo, a rocha, seu principal material de origem, é cada vez mais
reduzida de tamanho (diz-se que é decomposta) pela acção do clima (chuva, vento e temperatura,
principalmente) com ajuda dos organismos vivos (fungos, líquens, bactérias, o próprio homem, e
outros), promovendo adições, perdas, transportes e transformações de matéria mineral e orgânica
ao longo de sua formação, originando os solos na paisagem em diversas formas de relevo.

Assim, a rocha dura, em que as plantas não conseguem crescer, é transformada em material
macio, os solos, em que as raízes das plantas conseguem penetrar e retirar água e nutrientes para
a sua sobrevivência.

Como existem diferentes tipos de rochas e formas de relevo na superfície da terra, os quais estão
sujeitos à acção das mais variadas condições climáticas e actuação diferenciada de organismos
vivos, é mais fácil entender por que existem diferentes tipos de solos no mundo. A decomposição
das rochas leva à formação de pequenas partículas das quais os solos são constituídos,
denominadas de partículas minerais. Essas partículas são misturadas às partículas orgânicas,
provenientes da decomposição de pequenos animais e restos de plantas, dando origem às
camadas superficiais do solo, muito importantes para o crescimento das plantas, pois é nelas que
se concentra grande parte de suas raízes.

Existem diferentes tipos de partículas minerais; algumas delas conseguimos individualizar na


massa de solo e ver com os próprios olhos sem ajuda de microscópio, como é o caso da areia.
Outras partículas são muito pequenas e só podem ser vistas uma a uma com ajuda de um
microscópio (argilas, por exemplo). Os diferentes tipos de solos têm diferentes tipos e quantidade
dessas partículas minerais. Constituintes do solo e

3.4.Matéria orgânica

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A matéria orgânica ou as partículas orgânicas do solo são constituídas de restos de plantas,
animais e microrganismos e também por organismos vivos. A esses organismos vivos, chamamos
de biomassa do solo. A maioria dos solos apresenta pequena quantidade de matéria orgânica (1 a
6%), concentrada principalmente na superfície, embora existam alguns solos formados quase que
exclusivamente de partículas orgânicas: são os organossolos.

As partículas orgânicas e minerais encontram-se intimamente unidas nos solos. Embora em


pequena quantidade na grande maioria dos solos, a matéria orgânica influencia muito nas suas
propriedades e o crescimento das plantas. Podemos destacar os seguintes efeitos no solo:

I. A matéria orgânica tem importante papel na formação e manutenção da estrutura do solo.


Ela funciona como uma cola que une as partículas individuais do solo (areia, silte e
argila) para formar os agregados ou torrões;
II. A matéria orgânica aumenta a capacidade do solo de reter a água da chuva e a torna
disponível para as plantas; e
III. A matéria orgânica aumenta a capacidade do solo de reter e fornecer nutrientes minerais,
tais como fósforo, enxofre e nitrogénio, sem os quais as plantas não sobrevivem.

A água do solo é vital para o seu bom funcionamento. A sobrevivência das plantas e organismos
do solo não é possível sem a presença da água que ele contém. A água do solo difere da água que
bebemos no dia a dia basicamente devido a dois factores:

1. A água do solo é retida nos poros ou espaços vazios nele presentes. Dependendo do tipo
de partícula mineral e tamanho dos poros, essa água será retida com maior ou menor
força. Poros muito pequenos (menores que 0,1 mm), por exemplo, retém a água do solo
com uma força que as raízes das plantas não conseguem retirar e não possibilitam que a
água escorra no solo, como ela facilmente escorre num copo de água. Ao contrário, os
poros grandes (maior que 1 mm) são aqueles responsáveis pelo escorrimento da água
através do solo;
2. A água do solo nunca é pura. Ela contém centenas de substâncias orgânicas e inorgânicas.
Por isso, ela é denominada de solução do solo. É por meio da solução do solo que as
raízes das plantas absorvem a maioria dos nutrientes (cálcio, magnésio, potássio, fósforo,
entre muitos outros). Portanto, é por meio da solução do solo que as plantas se alimentam.

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Aproximadamente metade do volume do solo consiste de espaço poroso de diferentes
tamanhos, os quais podem ser preenchidos com água ou com ar. Depois de um longo
período seco, o solo contém seu espaço poroso preenchido principalmente por ar. Após
uma chuva, a água que penetra no solo irá deslocar o ar para a atmosfera, ocupando seu
lugar nos poros. Esses quatro componentes interagem entre si, determinando a natureza
do solo: solos bons são aqueles que contêm conteúdos similares de água e ar, ocupando
aproximadamente metade de seu volume. A quantidade de água que entra no solo por
meio das chuvas irá controlar a quantidade de ar, expulsando-o para a atmosfera. As
partículas minerais, principalmente aquelas muito pequenas (argilas) atraem a água do
solo, determinando seu movimento e disponibilidade para as raízes das plantas. As
partículas orgânicas, por actuarem como uma cola que une as partículas minerais em
agregados, influenciam o tamanho dos poros e a quantidade de água e ar presentes em um
determinado solo.

3.5.Funções do solo no nosso ambiente

Os solos têm cinco papéis básicos ou funções no nosso ambiente.

1. Primeiro, o solo sustenta o crescimento das plantas, principalmente fornecendo suporte


mecânico, água e nutrientes para as raízes que posteriormente distribuem para a planta
inteira e são essenciais para sua existência. As características dos solos podem determinar
os tipos de vegetação ou de plantas que neles se desenvolvem, sua produtividade e, de
maneira indirecta, determinam o número e tipos de animais (incluindo pessoas) que
podem ser sustentados por essa vegetação.
2. Em segundo lugar, as características dos solos determinam o destino da água na superfície
da terra, essencial para a sobrevivência. A perda de água, sua utilização, contaminação e
purificação são todas afectadas pelo solo. Se pensarmos que grande parte da água doce
existente no planeta (rios, lagos e aquíferos) ou já escorreu na superfície do solo ou viajou
através dele, percebemos a importância dos solos na distribuição, manutenção e qualidade
da água dos nossos reservatórios naturais e para a manutenção da vida na terra. As
terríveis e devastadoras enchentes, comuns nos grandes centros urbanos, são

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consequências da impermeabilização dos seus solos, favorecendo o escorrimento na
superfície e acúmulo de grandes quantidades de água após uma chuva pesada.
3. Em terceiro lugar, o solo desempenha um papel essencial na reciclagem de nutrientes e
destino que se dá aos corpos de animais (incluindo o homem) e restos de plantas que
morreram na superfície da terra. Se esses corpos e resíduos não tivessem sido assimilados
pelo solo, reincorporados e convertidos em matéria orgânica ou húmus do solo
(reciclagem), plantas e animais teriam esgotado seus alimentos anos atrás.
4. Em quarto lugar, o solo é o hábitat, a casa de muitos organismos. Um punhado de solo
pode conter bilhões de organismos vivos e mortos, que influenciam as características do
solo, como a porosidade, que é responsável pelo movimento e manutenção de água e ar no
solo. Também os organismos são de alguma forma influenciados por essas características
do solo. Em quinto lugar, os solos não fornecem apenas o material (tijolos, madeira) para
a construção de nossas casas e edifícios, mas proporcionam a fundação, a base para todas
as estradas, aeroportos, casas e edifícios que construímos. (Resende, et al 2007)

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Conclusões

Chegando ao fim do trabalho dizer que foi possível perceber são cinco os factores de formação
dos solos: material de origem (rocha), relevo, organismos, clima e tempo. A formação do solo é
estimulada pelo clima e organismos vivos, os quais atuam na rocha ou material de origem em um
determinado período de tempo, sendo que o relevo pode exercer influência modificadora nesse
processo de formação. Os cinco maiores factores de formação do solo determinam o tipo de solo
que irá se desenvolver em determinada região ou local.

Quando esses factores são os mesmos em dois locais diferentes, mesmo que muito distantes entre
si, o tipo de solo será o mesmo em ambos os locais. Os tipos e as características dos horizontes de
que é composto um perfil de solo, denominados horizontes diagnósticos, possibilitam identificar
e separar os diferentes tipos de solos na paisagem, os quais recebem um nome ou classificação.

É por meio dos chamados levantamentos de solos que se consegue elaborar mapas de solos e
relatórios técnicos de uma fazenda, município, estado ou nação, a fim de identificar, caracterizar,
classificar e visualizar a distribuição dos solos na paisagem.

Essas informações relativas ao tipo, características e distribuição dos solos na paisagem (obtidas
pelos levantamentos de solos), juntamente com os estudos do clima e do relevo regional,
possibilitam estabelecer a aptidão agrícola e o potencial produtivo de uma região ou área para
determinada cultura, ou seja, o que podemos plantar e qual a produtividade esperada de uma
cultura para cada tipo de solo sob determinadas condições climáticas (temperatura, chuva, etc.).

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Bibliografia

Lepsch, I. F. (2002) Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos,.

Oliveira, J. B.; Jacomine, P. K. T.; Camargo, M. N. (1992) Classes gerais de solos do Brasil:
guia auxiliar para seu reconhecimento. Jaboticabal: FUNEP,

Resende, M.; CURI, N.; Rezende, S.B.; Corrêa, G.F. (2007) Pedologia: base para distinção de
ambientes. 5a. edição. Lavras: UFLA,

Alves, Andressa, Boligian, Levon. (2004) Geografia espaço e vivência. São Paulo: Atual,

Moreira, João Carlos, SENE, (2009) Eustáquio de. Geografia volume único. São Paulo:
Scipione,.

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