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Índice

1. Introdução....................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.................................................................................................................................3

2. Metodologia.................................................................................................................................3

3. Formação do solo: Pedogênese....................................................................................................4

3.1 Meteorização..............................................................................................................................4

3.1.2 Tipos de meteorização............................................................................................................4

3.2 Os horizontes do solo (evolução e perfil do solo).....................................................................5

3.4 Horizontes morfológicos...........................................................................................................5

3.5 Composição geral dos solos e Noções de Mineralogia.............................................................6

3.6 Constituintes orgânicos do solo.................................................................................................6

3.8 Propriedades físicas do solo (cor e Textura)..............................................................................7

3.9 Propriedades físicas do solo (A estrutura e consistência do solo).............................................8

3.10 Propriedades químicas do solo................................................................................................9

4. Factores de formação do solo......................................................................................................9

5. Processos de formação dos solos...............................................................................................11

5.1 Processos Gerais (vs 2. Processos específicos).......................................................................11

5.2 Processos Específicos..............................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................15

Referências Bibliográficas.............................................................................................................16
1. Introdução
Neste presente trabalho de Pedogeografia iremos falar sobre a formação do solo em relação a
Pedogénese, incluindo os factores e processos de formação de solos, fazendo com que, em
virtude da variação destes factores e processos os vários solos apresentem propriedades e
características que diferenciem uns dos outros. Também destacaremos os constituintes orgânicos
do solo onde vamos descrever que a matéria orgânica é representada pelos restos animais
(excrementos e carcaças) e restos vegetais (folhas, galhos, raízes mortas e restos de cultura em
todos seus estágios de decomposição).

1.1. Objectivos
1.1.1 Geral

 Compreender os factores e os processos de formação de solo.

1.1.2. Específicos:

 Identificaras estruturas dos solos;


 Explicar cada tipo de estruturas e a consistência do solo;
 Conhecer os componentes líquidos e Gasosos do solo.

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2. Metodologia
Para a realização deste trabalho recorreu-se a várias obras conforme a bibliografia que consta na
última página deste trabalho, como também recorreu se a consulta da internet. A primeira etapa
consistiu numa pesquisa bibliográfica para identificar na literatura. Depois de uma revisão e
leitura crítica foi assim possível finalizar o mesmo. Em termos metodológicos o presente
trabalho baseia-se na perspectiva de ANDRADE (1992) que afirma que “a pesquisa bibliográfica
que é habitualmente fundamental nos cursos de graduação, uma vez que constitui primeiro passo
das actividades académicas”. Segundo LAKATOS e MARCONI (2003, pp.221), a leitura
constitui se um factor decisivo de estudo, pós propicia ampliação de conhecimentos, obtenção de
informações básicos ou específico, para abertura de novos horizontes para a mente, a
sistematização do pensamento enriquecimento do vocabulário e a melhor percepção do conteúdo
de obras.

3. Formação do solo: Pedogênese


Pedogênese vem a ser a formação do solo, incluindo os factores e processos de formação de
solos, fazendo com que, em virtude da variação desses factores e processos, os vários solos
apresentem propriedades e características que diferenciam uns dos outros.

3.1 Meteorização
É um conjunto de acções exercidas pelos agentes atmosféricos no processo de alteração e
composição da crusta terrestre acrescida pela acção dos organismos vivos.

Por sua vez as camadas ou horizontes onde se realizam os processos de meteorização chama-se
3.1.1 Crusta de meteorização.

Estas camadas de meteorização podem ser subdivididas em camadas:

 Camada de meteorização superior (oscila da superfície até 10m de profundidade em


média e nesta camada são formados os diferentes tipos de solo);
 Camada de meteorização inferior (ocorre abaixo de 10m de profundidade).

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3.1.2 Tipos de meteorização
Existem três (3) tipos de meteorização.

 Física;
 Química;
 Biogenética.

Física é o processo de destruição da rocha sem mudanças químicas resultante da acção de


agentes atmosféricos. As rochas expostas ao ar livre e sujeitas a variações térmicas acabam por
se desagregarem em porções de tamanhos variáveis de blocos de pedra.

Durante uma forte insolação diurna e forte irradiação nocturna a Rocha sofre respectivamente
uma dilatação e contracção e como consequência desprende-se em blocos variáveis, este
fenómeno chama-se Termoclastia.

Química é o processo de modificação química e destruição de rochas com o consequente


surgimento de novos minerais. Os principais factores que ocorrem nesse processo de
modificação são: água, oxigénio e dióxido de carbono. Estas substâncias exercem grandes
influência sobre as rochas.

3.1.3 Meteorização Biogenética

É um processo de destruição mecânica e modificação química das rochas sobre a influência dos
organismos vivos (plantas e animais), estes organismos na sua validade durante a sua actividade
tiram das diferentes substâncias que após as acumulam nas camadas superiores criando
condições favoráveis para a formação de solos.

3.2 Os horizontes do solo (evolução e perfil do solo)


A formação de horizontes esta relacionada com a evolução do solo. O solo não representa o final
de uma evolução. No fundo, ele é o seio de novas transformações, suportadas essencialmente
pela migração de substâncias que dependem dos movimentos de água. Estes movimentos são
responsáveis pela mobilização dos elementos solúveis. Os deslocamentos descendentes da água
provocam a lixiviação e são frequentes nas regiões de clima com forte pluviosidade. Os
deslocamentos ascendentes são dominantes nos climas onde predomina a evaporação.

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Os horizontes de um perfil de são formados por processos de adição, perdas, transformações,
translocacões devido ao facto de estes processos ocorrem com intensidade diferentes através do
regolito.

3.4 Horizontes morfológicos


Os horizontes morfológicos são aqueles que podem ser determinados no campo através da sua
forma e suas características observadas a olho nu. Esses horizontes sao determinados por letras
conforme suas características.

3.5 Composição geral dos solos e Noções de Mineralogia


3.5.1 Composição volumétrica do solo

Se observarmos um determinado volume de solo, verificarem os que o mesmo é constituído de


partículas sólidas, em íntimo contacto entre si e de espaços entre estas partículas. Estes espaços,
denominados poros ou vazios, permite a constatação de que o solo é um corpo poroso constituído
de material sólido e de poros com dimensões variadas.

3.5.2 Matéria Mineral

A matéria mineral do solo é representada pelos minerais constituintes do material de origem do


solo, e pelos minerais formados como resultado do seu intemperismo. Tais minerais possuem
variadas, sendo classificadas em função desse tamanho.

3.5.3 Noções de Mineralogia

A Mineralogia é a ciência da terra que se dedica ao estudo da química, estruturas moleculares,


cristalina e propriedades físicas ( incluindo ópticas e mecânicas) de minerais, bem como a sua
génese, metamorfismo, evolução química e meteorizacao.

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A Mineralogia começou por ter um caráter marcadamente taxonómico, isto é, baseada na
nomenclatura e classificação dos minerais, mas evoluiu para o campo da física aplicada, tendo
hoje grande peso as áreas da cristalografia, da óptica, da simulação matemática e da mano-
mecânica.

3.6 Constituintes orgânicos do solo


3.6.1 Matéria Orgânica

A matéria orgânica é representada pelos restos animais (excrementos e carcaças) e restos


vegetais ( folhas, galhos, raízes mortas e restos de cultura) em todos seus estágiosde
decomposição, sendo que os restos vegetais tem um significado muito maior como fonte de
matéria orgânica para o solo.

3.6.2 Composição de Húmus no solo

O húmus depende de factores como clima, o relevo, a natureza da rocha mae, a vegetação, a
humidade, etc. Assim, a natureza de Húmus está directamente relacionada com a Rocha mãe e o
meio ambiente.

3.7 Componentes Líquidos e Gasosos

3.7.1 Componente líquido

O componente líquido do solo vem a ser água do solo, porém a realidade trata-se de uma
solução, uma vez que a água contém minerais (cátions e ânions) dissolvidos, é essa água e esses
minerais serão absorvidos pelas plantas.

A água dos solos fica retida nos microporos e é drenada para as camadas mais profundas do solo,
pela acção da gravidade, quando está nos macroporos, os quais são responsáveis pela aeração do
solo. A água do solo está retida a tensões variáveis, porém, quando os valores de tensão são
muito elevados.

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3.7.2 Componente Gasoso

O componente gasoso vem a ser o ar do solo, que possui a mesma composição qualitativa do ar
atmosférico (possui os mesmos componentes), porém diferem quantitativamente, possuindo
teores mais elevados de dioxido de carvono (CO2) e teores mais baixos de oxigénio (O2), visto
que os organismos do solo respiram, consumindo oxigénio e liberando dióxido de carbono.

3.8 Propriedades físicas do solo (cor e Textura)


3.8.1 Cor

A cor do solo é definida pela presença de diferentes componentes do solo. Assim é que a cor
vermelha ou amarela é devida a presença de óxido de ferro e a cor cinza ou preta é devida à
presença de matéria orgânica.

A cor é uma característica importante que é utilizada na própria nomenclatura dos solos. Pela cor
pode se avaliar no solo: conteúdos de matéria orgânica; conteúdo de composto de ferro; conteúdo
de Sílica; drenagem etc.

A cor do solo é determinada pela carta de Munsell, composta pela matriz, valor e croma, como
por exemplo 5YR5/6, onde:

 Matriz: é a relação com o vermelho e o amarelo. Todas as quadriculas de uma carta de


solo possuem a mesma matriz- 5YR;
 Valor : indica a tonalidade da cor (Mais clara ou mais escura) sendo que quanto mais alto
o valor mais clara a cor do solo. -5/.
 Croma: indica a intensidade da cor sendo que o croma aumenta da esquerda para a
direita-/6.

3.8.2 Textura

Refere-se às dimensões e características das partículas primárias do solo. Essas partículas são
agrupadas em função do tamanho, porém apresentam características comuns . Pode ser avaliada
através do tato, pela sensação ao esfregar um pouco de solo úmido entre os dedos.

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A areia provoca sensação de aspereza, o silte de sedosidade e argila de pegajosidade. Raramente
um solo é constituído de una só fracção granulometrica, daí a necessidade de classes de textura
procurando definir diferentes combinações de areia, elite, é argila.

3.9 Propriedades físicas do solo (A estrutura e consistência do solo)


3.9.1 Estrutura

A estrutura do solo vem a ser o arejamento das partículas unitárias, unindo-se através forças de
adesão e coesão, constituindo as partículas secundárias do solo, denominadas unidades
estruturais promovendo o aparecimento de espaços porosos (poros), principalmente microporos .
Quanto mais estruturado um solo, maior o volume total de poros que ele possui, é por tanto
maior a capacidade de armazenamento de água.

A estruturação do solo é promovida pelos minerais de argila, pelos óxidos de ferro e alumínio e
pela matéria orgânica coloidal (húmus).

3.9.1.1 Tipos de estrutura:

 Lâminas;
 Prismatica ou colunar ;
 Blocos angulares e subangulares;
 Granular ou esteróides.

3.9.2 Consistência

Diz respeito ao comportamento de solo a diferentes teores de humidade. Assim considera-se o


comportamento do solo quando seco, húmido ou molhado. Quando seco o solo apresenta a
propriedade da dureza; quando húmido, apresenta a da friabilidade; e quando molhado as de
plasticidade e da pegajosidade.

3.10 Propriedades químicas do solo


O PH do solo pode determinar -se em água, colorimetricamente ou potenciometricamente,
agitando-se, para isso, uma porção de solo em água.

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3.10.1 PH dos solos

O grau de acidez de um solo está ligado a concentração de iões de hidhidrogénioe de alumínio-


exprime-se em PH. A origem de PH dos solos está relacionada com a matéria orgânica, os
aluminocilicatis das fracções finas dos solos, sesquióxidos, certos sais solúveis.

A causa mais importante da origem do PH dos solos é a perda da base atestado pelas águas de
infiltração. Em casos particulares a produção de ácido sulfúrico (Hco4) por oxidação de sulfureto
pode ocasionar grandes medidas fortes de decodificação dos solos.

4. Factores de formação do solo


Os factores de formação de solos são:

 Material de origem;
 Clima;
 Organismos;
 Relevo;
 Tempo.

4.1 Rocha (Material de origem)

Vem a ser o material que dá origem ao solo, podendo ser constituído de rochas (magmáticas,
metamórficas e sedimentares), sedimentos e material de decomposição de rochas transportados.

Vários minerais constituintes do material de origem permanecem inalterados,enquanto outros


sofrem decomposição, por acção química, transformando-se em minerais extremamente úteis no
solo, liberando catiões e aniões que poderão ser absorvidos pelas plantas.

4.2 Clima

O clima assume uma importância bastante grande, uma vez que o solo, sendo produto do
intemperismo do material de origem, apresenta propriedades e características diferenciadas em
função do clima. Assim é que os solos formados sob clima tropical são solos bastante
intemperados, enquanto aqueles formados sob clima temperado são bem menos intemperados.

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Quanto mais quente e húmido o clima, maior a lixiviação de minerais, inclusive de bases,
tornando o solo mais pobre e mais ácido.

4.3 Organismos

Os organismos influem na formação do solo, considerando-se que são fornecedores de matéria


orgânica, bem como contribuem com determinados compostos orgânicos que podem promover
diferenciação entre alguns solos.

4.4. Relevos

O relevo influencia o solo resultante condicionando a penetração de água no solo, é com isso
interferindo na intensidade de intemperismo.

Em áreas planas, na parte alta do relevo ocorre penetração de grande quantidade de água, com
pequena formação de enxurrada, ocasionando uma lixiviação interna bastante grande, com
formação de solos profundos altamente intemperados, bastante ácido e pobres em nutrientes.

4.5 Tempo

O tempo é um factor formado de solo, uma vez que essa formação é resultado de reacções
químicas, bem como da acção das forças físicas de atracão de partículas, que demandam tempo
para se manifestarem. Certas reacções demandam mais tempo que outras, fazendo com que haja
solos que demoram mais tempo para atingirem seu ponto de equilíbrio.

5. Processos de formação dos solos

São úteis para entender as feições do solo, identificá-los e classificá-los. O comportamento geral
dos materiais que compõem o perfil e/ou horizonte é indicado por: processos gerais e processos
específicos.

5.1 Processos Gerais (vs 2. Processos específicos).


Adição: aporte de material do exterior do perfil ou horizonte do solo. Ex: areia ou cinzas
vulcânicas trazidas de outro local e depositados sobre o perfil.
Remoção: o material é removido para fora do perfil. Ex: lixiviação.

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Transformação: o material muda sua natureza química ou mineralógica. Ex: montmorilonita
caulinita
Translocação: ocorre quando o material passa de um horizonte para outro, sem abandonar o
perfil. Ex: eluviação/iluviação.
Transformação:
 Material orgânico em matéria orgânica;
 Minerais primários em secundários;
 Precipitação;
 Dissolução.

Translocação:
 Eluviação / iluviação:
 Colóides orgânicos
 Colóides inorgânicos
 Íons vertical para baixo e para cima (crostas salinas: capilaridade + evaporação):
 Animais;
 Minhocas, cupins formigas;
 Tatus, marmotas, coelhos.
Perdas
 Lixiviação;
 Erosão;
 Antropogênicas;
 Erosão acelerada;
 Colheita;
 Empréstimo de material para construção.

5.2 Processos Específicos


Latolização (Ou Ferralitização)
Abundância de chuvas, intenso intemperismo químico (clima tropical e subtropical húmido.
perfis de solos profundos e muito homogéneos sem gradiente textural coloração uniforme.
Formações:

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 Formação do B latossólico.
 Formação do B textural;
 Formação do B espódico
5.2.1 Gleização
Ocorre em ambiente de solo com prolongada ou permanente saturação com água. A ausência de
oxigénio favorece a atividade de microrganismos anaeróbios, que utilizam metais como
aceptores finais dos elétrons (reação de oxi-redução). Desta maneira, Fe3+, Mn3+ e Mn4+ são
reduzidos e liberados dos respectivos óxidos.
A migração dos íons Fe2+ e Mn2+ na solução deixa (forma) zonas empobrecidas em óxidos e,
por isso, descoloridas (cinzentas = gleizadas).
Em locais com presença de oxigênio (poros, interior de agregados, raízes, zona de oscilação do
lençol freático), há formação de concreções localizadas de óxidos.
Solos: comuns em áreas de várzeas mal drenadas (drenagem lenta ou impedida).
Horizonte com gleização intensa: glei (Bg ou Cg)

 Formação de horizontes associados à má drenagem;


5.2.3 Plintitização e Laterização
Acumulação de óxidos de Fe e Al

Plintita e Laterita
Plintita: acumulações localizadas de óxidos de Fe na forma de mosqueados e nódulos macios de
cor avermelhada, capazes de endurecer e cimentar irreversivelmente através de ciclos de
umedecimento e secagem.
Laterita: plintita endurecida.
O Fe liberado nas porções mais elevadas da paisagem é transferido na forma Fe2+ por fluxos
laterais subsuperficiais, oxidando e precipitando nas porções mais baixas.
O material argiloso que fica incluso na massa, pode ser removido por percolação, originando
uma laterita vesicular (porosa).
Ex: “pedra cupim” – Ruínas de São Miguel.

5.2.4 Carbonatação

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Formação e acumulação de CaCO3 (calcita) no solo.
Precipitação da calcita – favorecida por altas de Ca2+ e decrescentes de água (pluviosidade e
evapotranspiração) para a dissolução e lixiviação dos carbonatos.
A calcita não é absorvida à superfície de óxidos, então, quando o solo seca os macro poros são os
principais locais para a sua precipitação.
Em Vertissolos do Uruguai e RS (Campanha), há indicação da dissolução da calcita, devido às
actuais condições climáticas mais húmidas.

5.2.5 Salinização
Acúmulo de sais solúveis no perfil.
O processo pode ser natural, ou artificial devido à irrigação mal conduzida.
Salinização natural: em áreas litorâneas ou sob clima árido, onde a pluviosidade é menor que a
evapotranspiração.
Por solubilização de depósitos geológicos subsuperficiais pela água que penetra no perfil. No
período seco a ascensão capilar da água transfere os sais à superfície onde precipitam na forma
de crostas.
Com as chuvas os sais são solubilizados e lixiviados para o subsolo, onde aguardam nova
oportunidade para ascender.
Principais sais: cloretos, sulfatos e carbonatos de Na, Ca e Mg.
 Solos com elevados teores de sais;
 Solos salinos.

5.2.6 Sodificação e Solodização


5.2.6.1 Sodificação
Saturação do complexo de troca pelo íon Na+, devido ao uso de águas onde predomina este íon
em relação aos demais cátions.
Enquanto sais solúveis estiverem presentes, seu efeito floculante mantém os agregados
estruturados e permeabilidade adequada do solo.
Com a lixiviação desses sais, o Na+ passa a predominar nos horizontes superficiais, causando a
dispersão da argila e a destruição dos agregados estruturais.

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5.2.6.2 Salinização
Acúmulo de sais solúveis no perfil.

5.2.7 Sodificação
Saturação do complexo de troca pelo íon Na+.

5.2.8. Turbação
Processo de mistura de material do solo, podendo originar horizontes mais uniformes ou menos
uniformes.
Bioturbação (homogeneidade atribuída à fauna do solo) é activa tanto na mistura como na
transferência de materiais finos à superfície do solo;
Hidroturbação é significativa nos solos com argilominerais esmectíticos (Vertissolos), onde
através da expansão e contracção é promovido o revolvimento do solo e a formação de micro-
relevo gilgai.
No período seco o solo contrai e o material da superfície cai para as fendas. Quando humedece
de novo, expande para a superfície.

5. 2.9. Paludização
Acúmulo de matéria orgânica.

Conclusão
Terminado trabalho em função dos objectivos propostos para a sua elaboração, cabe aludir que o
solo desempenha uma grande variedade de funções vitais, de carácter ambientalmente,
ecológico, social e económico, constituindo um importante elemento paisagístico, patrimonial e
físico para o desenvolvimento de infra-estruturas e actividades humanas. A agricultura e
silvicultura depende do solo para a fixação de raízes, fornecimento de água e nutrientes, sendo
este também fonte de outras matérias-primas como a argila, areias, minerais e turfas.

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Referências Bibliográficas

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade.Fundamentos e Metodologia


cientifica. 5ª Edição. São Paulo: Atlas, 2003.

NAKATA, Jérôme & COELHO, Marcos Amorim. Geografia Geral: serie sinopse.

Geografia física, geografia humana e geografia econômica. S. Paulo, editora


Moderna,1978.

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OMBE, Zacarias, MANDALA, Sábio e MALAUENE, Apolinário. Geografia dos
solos: dicionário dos principais conceitos. Maputo, Universidade Pedagógica 2007.

Http:www.google.com/Wikipédia, pedogeografia.

PEREIRA, Diamantino, SANTOS, Douglas & CARVALHO, Marcos de. Geografia-


ciências do espaço. 4.ed. rev. e actual, 1999.

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