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1. Introdução....................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.................................................................................................................................3
2. Metodologia.................................................................................................................................3
3.1 Meteorização..............................................................................................................................4
Conclusão......................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas.............................................................................................................16
1. Introdução
Neste presente trabalho de Pedogeografia iremos falar sobre a formação do solo em relação a
Pedogénese, incluindo os factores e processos de formação de solos, fazendo com que, em
virtude da variação destes factores e processos os vários solos apresentem propriedades e
características que diferenciem uns dos outros. Também destacaremos os constituintes orgânicos
do solo onde vamos descrever que a matéria orgânica é representada pelos restos animais
(excrementos e carcaças) e restos vegetais (folhas, galhos, raízes mortas e restos de cultura em
todos seus estágios de decomposição).
1.1. Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2. Específicos:
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2. Metodologia
Para a realização deste trabalho recorreu-se a várias obras conforme a bibliografia que consta na
última página deste trabalho, como também recorreu se a consulta da internet. A primeira etapa
consistiu numa pesquisa bibliográfica para identificar na literatura. Depois de uma revisão e
leitura crítica foi assim possível finalizar o mesmo. Em termos metodológicos o presente
trabalho baseia-se na perspectiva de ANDRADE (1992) que afirma que “a pesquisa bibliográfica
que é habitualmente fundamental nos cursos de graduação, uma vez que constitui primeiro passo
das actividades académicas”. Segundo LAKATOS e MARCONI (2003, pp.221), a leitura
constitui se um factor decisivo de estudo, pós propicia ampliação de conhecimentos, obtenção de
informações básicos ou específico, para abertura de novos horizontes para a mente, a
sistematização do pensamento enriquecimento do vocabulário e a melhor percepção do conteúdo
de obras.
3.1 Meteorização
É um conjunto de acções exercidas pelos agentes atmosféricos no processo de alteração e
composição da crusta terrestre acrescida pela acção dos organismos vivos.
Por sua vez as camadas ou horizontes onde se realizam os processos de meteorização chama-se
3.1.1 Crusta de meteorização.
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3.1.2 Tipos de meteorização
Existem três (3) tipos de meteorização.
Física;
Química;
Biogenética.
Durante uma forte insolação diurna e forte irradiação nocturna a Rocha sofre respectivamente
uma dilatação e contracção e como consequência desprende-se em blocos variáveis, este
fenómeno chama-se Termoclastia.
É um processo de destruição mecânica e modificação química das rochas sobre a influência dos
organismos vivos (plantas e animais), estes organismos na sua validade durante a sua actividade
tiram das diferentes substâncias que após as acumulam nas camadas superiores criando
condições favoráveis para a formação de solos.
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Os horizontes de um perfil de são formados por processos de adição, perdas, transformações,
translocacões devido ao facto de estes processos ocorrem com intensidade diferentes através do
regolito.
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A Mineralogia começou por ter um caráter marcadamente taxonómico, isto é, baseada na
nomenclatura e classificação dos minerais, mas evoluiu para o campo da física aplicada, tendo
hoje grande peso as áreas da cristalografia, da óptica, da simulação matemática e da mano-
mecânica.
O húmus depende de factores como clima, o relevo, a natureza da rocha mae, a vegetação, a
humidade, etc. Assim, a natureza de Húmus está directamente relacionada com a Rocha mãe e o
meio ambiente.
O componente líquido do solo vem a ser água do solo, porém a realidade trata-se de uma
solução, uma vez que a água contém minerais (cátions e ânions) dissolvidos, é essa água e esses
minerais serão absorvidos pelas plantas.
A água dos solos fica retida nos microporos e é drenada para as camadas mais profundas do solo,
pela acção da gravidade, quando está nos macroporos, os quais são responsáveis pela aeração do
solo. A água do solo está retida a tensões variáveis, porém, quando os valores de tensão são
muito elevados.
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3.7.2 Componente Gasoso
O componente gasoso vem a ser o ar do solo, que possui a mesma composição qualitativa do ar
atmosférico (possui os mesmos componentes), porém diferem quantitativamente, possuindo
teores mais elevados de dioxido de carvono (CO2) e teores mais baixos de oxigénio (O2), visto
que os organismos do solo respiram, consumindo oxigénio e liberando dióxido de carbono.
A cor do solo é definida pela presença de diferentes componentes do solo. Assim é que a cor
vermelha ou amarela é devida a presença de óxido de ferro e a cor cinza ou preta é devida à
presença de matéria orgânica.
A cor é uma característica importante que é utilizada na própria nomenclatura dos solos. Pela cor
pode se avaliar no solo: conteúdos de matéria orgânica; conteúdo de composto de ferro; conteúdo
de Sílica; drenagem etc.
A cor do solo é determinada pela carta de Munsell, composta pela matriz, valor e croma, como
por exemplo 5YR5/6, onde:
3.8.2 Textura
Refere-se às dimensões e características das partículas primárias do solo. Essas partículas são
agrupadas em função do tamanho, porém apresentam características comuns . Pode ser avaliada
através do tato, pela sensação ao esfregar um pouco de solo úmido entre os dedos.
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A areia provoca sensação de aspereza, o silte de sedosidade e argila de pegajosidade. Raramente
um solo é constituído de una só fracção granulometrica, daí a necessidade de classes de textura
procurando definir diferentes combinações de areia, elite, é argila.
A estrutura do solo vem a ser o arejamento das partículas unitárias, unindo-se através forças de
adesão e coesão, constituindo as partículas secundárias do solo, denominadas unidades
estruturais promovendo o aparecimento de espaços porosos (poros), principalmente microporos .
Quanto mais estruturado um solo, maior o volume total de poros que ele possui, é por tanto
maior a capacidade de armazenamento de água.
A estruturação do solo é promovida pelos minerais de argila, pelos óxidos de ferro e alumínio e
pela matéria orgânica coloidal (húmus).
Lâminas;
Prismatica ou colunar ;
Blocos angulares e subangulares;
Granular ou esteróides.
3.9.2 Consistência
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3.10.1 PH dos solos
A causa mais importante da origem do PH dos solos é a perda da base atestado pelas águas de
infiltração. Em casos particulares a produção de ácido sulfúrico (Hco4) por oxidação de sulfureto
pode ocasionar grandes medidas fortes de decodificação dos solos.
Material de origem;
Clima;
Organismos;
Relevo;
Tempo.
Vem a ser o material que dá origem ao solo, podendo ser constituído de rochas (magmáticas,
metamórficas e sedimentares), sedimentos e material de decomposição de rochas transportados.
4.2 Clima
O clima assume uma importância bastante grande, uma vez que o solo, sendo produto do
intemperismo do material de origem, apresenta propriedades e características diferenciadas em
função do clima. Assim é que os solos formados sob clima tropical são solos bastante
intemperados, enquanto aqueles formados sob clima temperado são bem menos intemperados.
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Quanto mais quente e húmido o clima, maior a lixiviação de minerais, inclusive de bases,
tornando o solo mais pobre e mais ácido.
4.3 Organismos
4.4. Relevos
O relevo influencia o solo resultante condicionando a penetração de água no solo, é com isso
interferindo na intensidade de intemperismo.
Em áreas planas, na parte alta do relevo ocorre penetração de grande quantidade de água, com
pequena formação de enxurrada, ocasionando uma lixiviação interna bastante grande, com
formação de solos profundos altamente intemperados, bastante ácido e pobres em nutrientes.
4.5 Tempo
O tempo é um factor formado de solo, uma vez que essa formação é resultado de reacções
químicas, bem como da acção das forças físicas de atracão de partículas, que demandam tempo
para se manifestarem. Certas reacções demandam mais tempo que outras, fazendo com que haja
solos que demoram mais tempo para atingirem seu ponto de equilíbrio.
São úteis para entender as feições do solo, identificá-los e classificá-los. O comportamento geral
dos materiais que compõem o perfil e/ou horizonte é indicado por: processos gerais e processos
específicos.
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Transformação: o material muda sua natureza química ou mineralógica. Ex: montmorilonita
caulinita
Translocação: ocorre quando o material passa de um horizonte para outro, sem abandonar o
perfil. Ex: eluviação/iluviação.
Transformação:
Material orgânico em matéria orgânica;
Minerais primários em secundários;
Precipitação;
Dissolução.
Translocação:
Eluviação / iluviação:
Colóides orgânicos
Colóides inorgânicos
Íons vertical para baixo e para cima (crostas salinas: capilaridade + evaporação):
Animais;
Minhocas, cupins formigas;
Tatus, marmotas, coelhos.
Perdas
Lixiviação;
Erosão;
Antropogênicas;
Erosão acelerada;
Colheita;
Empréstimo de material para construção.
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Formação do B latossólico.
Formação do B textural;
Formação do B espódico
5.2.1 Gleização
Ocorre em ambiente de solo com prolongada ou permanente saturação com água. A ausência de
oxigénio favorece a atividade de microrganismos anaeróbios, que utilizam metais como
aceptores finais dos elétrons (reação de oxi-redução). Desta maneira, Fe3+, Mn3+ e Mn4+ são
reduzidos e liberados dos respectivos óxidos.
A migração dos íons Fe2+ e Mn2+ na solução deixa (forma) zonas empobrecidas em óxidos e,
por isso, descoloridas (cinzentas = gleizadas).
Em locais com presença de oxigênio (poros, interior de agregados, raízes, zona de oscilação do
lençol freático), há formação de concreções localizadas de óxidos.
Solos: comuns em áreas de várzeas mal drenadas (drenagem lenta ou impedida).
Horizonte com gleização intensa: glei (Bg ou Cg)
Plintita e Laterita
Plintita: acumulações localizadas de óxidos de Fe na forma de mosqueados e nódulos macios de
cor avermelhada, capazes de endurecer e cimentar irreversivelmente através de ciclos de
umedecimento e secagem.
Laterita: plintita endurecida.
O Fe liberado nas porções mais elevadas da paisagem é transferido na forma Fe2+ por fluxos
laterais subsuperficiais, oxidando e precipitando nas porções mais baixas.
O material argiloso que fica incluso na massa, pode ser removido por percolação, originando
uma laterita vesicular (porosa).
Ex: “pedra cupim” – Ruínas de São Miguel.
5.2.4 Carbonatação
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Formação e acumulação de CaCO3 (calcita) no solo.
Precipitação da calcita – favorecida por altas de Ca2+ e decrescentes de água (pluviosidade e
evapotranspiração) para a dissolução e lixiviação dos carbonatos.
A calcita não é absorvida à superfície de óxidos, então, quando o solo seca os macro poros são os
principais locais para a sua precipitação.
Em Vertissolos do Uruguai e RS (Campanha), há indicação da dissolução da calcita, devido às
actuais condições climáticas mais húmidas.
5.2.5 Salinização
Acúmulo de sais solúveis no perfil.
O processo pode ser natural, ou artificial devido à irrigação mal conduzida.
Salinização natural: em áreas litorâneas ou sob clima árido, onde a pluviosidade é menor que a
evapotranspiração.
Por solubilização de depósitos geológicos subsuperficiais pela água que penetra no perfil. No
período seco a ascensão capilar da água transfere os sais à superfície onde precipitam na forma
de crostas.
Com as chuvas os sais são solubilizados e lixiviados para o subsolo, onde aguardam nova
oportunidade para ascender.
Principais sais: cloretos, sulfatos e carbonatos de Na, Ca e Mg.
Solos com elevados teores de sais;
Solos salinos.
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5.2.6.2 Salinização
Acúmulo de sais solúveis no perfil.
5.2.7 Sodificação
Saturação do complexo de troca pelo íon Na+.
5.2.8. Turbação
Processo de mistura de material do solo, podendo originar horizontes mais uniformes ou menos
uniformes.
Bioturbação (homogeneidade atribuída à fauna do solo) é activa tanto na mistura como na
transferência de materiais finos à superfície do solo;
Hidroturbação é significativa nos solos com argilominerais esmectíticos (Vertissolos), onde
através da expansão e contracção é promovido o revolvimento do solo e a formação de micro-
relevo gilgai.
No período seco o solo contrai e o material da superfície cai para as fendas. Quando humedece
de novo, expande para a superfície.
5. 2.9. Paludização
Acúmulo de matéria orgânica.
Conclusão
Terminado trabalho em função dos objectivos propostos para a sua elaboração, cabe aludir que o
solo desempenha uma grande variedade de funções vitais, de carácter ambientalmente,
ecológico, social e económico, constituindo um importante elemento paisagístico, patrimonial e
físico para o desenvolvimento de infra-estruturas e actividades humanas. A agricultura e
silvicultura depende do solo para a fixação de raízes, fornecimento de água e nutrientes, sendo
este também fonte de outras matérias-primas como a argila, areias, minerais e turfas.
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Referências Bibliográficas
NAKATA, Jérôme & COELHO, Marcos Amorim. Geografia Geral: serie sinopse.
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OMBE, Zacarias, MANDALA, Sábio e MALAUENE, Apolinário. Geografia dos
solos: dicionário dos principais conceitos. Maputo, Universidade Pedagógica 2007.
Http:www.google.com/Wikipédia, pedogeografia.
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