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Índice
Introdução....................................................................................................................................1
Objectivo Geral............................................................................................................................1
Específicos...................................................................................................................................1
Metodologia.................................................................................................................................1
Material de origem.......................................................................................................................8
Tipos de Solos............................................................................................................................10
Conceito de solos.......................................................................................................................13
Conclusão...................................................................................................................................18
Bibliografia................................................................................................................................19
Introdução
O solo é o sustentáculo da vida e todos os organismos terrestres dele dependem directa ou
indirectamente. É um corpo natural que demora para nascer, não se reproduz e “morre” com
facilidade. Para dar a necessária importância ao solo e protegê-lo, é fundamental conhecer a
maneira como se forma e quais os elementos da natureza que participam na sua formação.
O solo resulta da acção simultânea e integrada do clima e clima organismos que atuam sobre um
material de origem (geralmente rocha), que ocupa determinada paisagem ou material de origem
relevo, durante relevo certo período de tempo. Esses elementos (rocha, clima, organismo, relevo
e tempo) são chamados de factores de formação do solo.
Esses factores são parte do meio ambiente e atuam de forma conjunta. Durante seu
desenvolvimento o solo sofre a acção de diversos processos de processos formação como perdas,
perdas transformações, transformações transportes e transportes adições. Adições Esses
processos são responsáveis pela transformação da rocha em solo, diferenciando-se desta por ser
constituído de uma sucessão vertical de camadas que diferem entre si na cor, espessura,
granulometria, conteúdo de matéria orgânica e nutrientes de plantas
Objectivo Geral
Compreender os factores de formação dos solos.
Específicos
Identificar os factores de formação dos solos;
Descrever Processo o formação dos solos;
Mencionar as características climáticas e composições dos solos.
Metodologia
Para a concretização deste trabalho, houve a necessidade de se auxiliar tanto em matéria
estampada como obras Bibliográficas que já abordaram aspectos relevantes sobre o tema em
referência em seguida, fiz a análise e avaliação da informação e posteriormente a sua respectiva
compilação.
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Solos residuais
São os que permanecem no local da rocha de origem (rochamãe), observando-se uma gradual
transição da superfície até a rocha. Para que ocorram os solos residuais, é necessário que a
velocidade de decomposição de rocha seja maior que a velocidade de remoção pelos agentes
externos.
Solos orgânicos
Segundo Lepsch (2011), a existência de diferentes tipos de solos é controlada por cinco factores,
sendo estes: o clima, os organismos vivos, o material de origem (rocha), o relevo e a idade da
superfície do terreno (tempo). A interacção dinâmica desses factores propicia a formação do solo
e conforme as características do local, no qual envolve tipo de rocha, relevo, macro e
microorganismos, clima, em um determinado tempo, são responsáveis pela origem de diversos
tipos de solos.
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A água que cai sobre um terreno e não evapora tem apenas dois caminhos: ou penetra no solo ou
escorre pela superfície. Geralmente, segue concomitantemente ambos os caminhos, com maior
ou menor participação de um ou outro, dependendo das condições do relevo (declividade e
comprimento da vertente); da cobertura vegetal; e de factores intrínsecos do solo.
Disso resultam solos menos profundos e evoluídos do que os situados em condições de relevo
mais suave, onde as condições hídricas determinam ambiente húmido mais duradouro. Em
terrenos aplainados, a eliminação da água pelo escorrimento superficial é diminuta; assim, há um
acentuado fluxo de água através do perfil, favorecendo a lixiviação em sistema de drenagem
livre.
Os solos formados nas partes altas do terreno diferem dos de terrenos baixos. Em função da
topografia os solos podem apresentar as seguintes denominações:
a) Solos Eluviais: são definidos como os que mantêm estreita correlação com o material de
origem, não são influenciados pelo transporte de partículas minerais de regiões próximas e estão
sujeitos a influências das características mineralógicas, físicas e químicas da rocha mãe (rocha
matriz).
b) Solos Coluviais: são aqueles geralmente encontrados em locais de declive. Estes resultam da
mistura de fragmentos minerais de rochas de camada mais profundas e também são enriquecidos
por partículas transportadas de locais mais elevados e que podem ter origem de material rochoso
diferente.
A temperatura;
A precipitação pluvial;
A deficiência e o excesso hídrico.
A latitude influi directamente nos regimes térmicos regionais. É muito importante no
desenvolvimento dos solos, pois a velocidade das reacções químicas que neles se processam é
directamente proporcional ao aumento da temperatura. Além da temperatura, a quantidade de
água de chuva que atinge a superfície, nela penetra, seja mantida ou percole, é factor igualmente
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O enorme volume de água que percola através dos solos nas regiões húmidas promove a
hidratação de constituintes e favorece a remoção dos catiões liberados dos minerais pela
hidrólise, acelerando as transformações de constituintes e, consequentemente, o processo
evolutivo do solo. Da conjugação de variados regimes de temperatura e humidade, resulta
essencialmente a ocorrência de climas distintos e, por conseguinte, de acções formadoras de solo
também diferenciados.
Por exemplo: solos não muito desenvolvidos, pouco profundos, por vezes cheios de pedras,
quimicamente pobres, muito lixiviados, de reacção bastante ácida e consideravelmente ricos em
constituintes orgânicos
O homem também faz parte desse contexto, pois, pela sua actuação, pode modificar
intensamente as condições originais do solo. Dos organismos, sobressai por sua intensa e mais
evidente acção como factor pedogenético a macrofauna.
A cobertura vegetal tem uma acção passiva como agente atenuante do clima; porém, é como
agente activo na formação do solo que ela se destaca. Sua acção protectora depende de sua
estrutura e tipo. Por exemplo: Região com a cobertura vegetal é eficaz (protege o solo contra a
acção das chuvas).
Evapotranspiração - é a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por
transpiração.
A acção pedológica passiva da cobertura vegetal desempenha ainda outras funções protectoras,
intervindo na fixação de materiais sólidos, como nas dunas ou nas planícies aluviais.
A acção mais importante da cobertura vegetal ocorre, nos fenómenos de adição, tanto na
superfície, através dos resíduos vegetais aí depositados, como no interior do solo, mediante
restos que se decompõem.
A macrofauna tem importância como agente homogeneizador dos solos. Nessa situação em
particular, são muito citados os efeitos das térmites, anelídeos, das formigas, e de muitos
roedores que cavam buracos. As minhocas, abrindo galerias, melhoram a aeração dos solos. Os
micróbios, por sua vez, têm acção marcante na decomposição dos compostos orgânicos, na
fixação de nitrogénio e em processos de oxidação e/ou redução.
O homem é um elemento perturbador da constituição e arranjo das camadas dos solos, através
das modificações que imprime na paisagem, como:
Desmatamento,
Reflorestamento,
Abertura de estradas,
Escavações. Ou através de alterações que realiza directamente no solo, como:
Aplicação de fertilizantes,
Irrigação,
Drenagem e deposição de resíduos.
O tempo é o factor de formação do solo que define o quanto a acção do clima e dos organismos
vivos atuam sobre a rocha matriz em um determinado tipo de relevo. Dos factores de formação
do solo, o tempo é o mais passivo, porque não adiciona, não exporta material, não gera energia
que possa acelerar o intemperismo físico ou químico necessário para a formação do solo.
Contudo, o sistema solo não é estático, variando, com o passar do tempo e ao longo de sua
formação, suas transformações, transporte, adição e perdas.
Áreas formadas em épocas geológicas mais recentes estiveram por menos tempo expostas aos
agentes intempéricos e, por isso, apresentam solos jovens e mais rasos, geralmente com menor
quantidade de material orgânico. Já as áreas geologicamente mais antigas podem apresentar
solos mais profundos (a depender dos factores anteriormente citados) e, em muitos casos, mais
“lavados” e alterados quimicamente.
Material de origem
O material de origem depende da classificação genética das rochas.
Classificar as rochas significa usar critérios que permitam agrupá-las segundo características
semelhantes. Uma das principais classificações é a genética, em que as rochas são agrupadas de
acordo com o seu modo de formação na natureza. Sob este aspecto, as rochas dividem-se em três
grandes grupos:
A cor das rochas ígneas é muito variável, podendo ser classificadas como:
Máficas são as rochas ígneas escuras ricas em minerais contendo magnésio e ferro;
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Félsicas são claras, mais ricas em minerais, e contêm sílica e alumínio (siálicas), que
incluem os feldspatos e o quartzo ou sílica.
b) Rochas sedimentares parte das rochas sedimentares é formada a partir da compactação
e/ou cimentação de fragmentos produzidos pela acção dos agentes intempéricos e
pedogénese sobre uma rocha preexistente, após serem transportados pela acção dos
ventos, das águas que escoam pela superfície ou
Estas originam-se pela deposição dos sedimentos, ou seja, do material alterado de outras
rochas. Os processos de formação desse tipo de rocha ocorrem através:
Os efeitos prejudiciais colaterais são visíveis na degradação do solo e do ecossistema. Por isso, o
uso do solo deve ser baseado na sua aptidão ao objectivo proposto, o que envolve uma avaliação
de riscos e benefícios decorrentes da utilização pretendida.
Tipos de Solos
As condições geológicas a diferenciação microclimática, o regime hídrico e a natureza química
da rocha-mãe, permitem o desenvolvimento de solos intrazonais. Ao nível regional e local a
ocorrência dos solos azonais, relaciona-se com a localização e posição geográficas, a cobertura
vegetal e com processos geomorfológicos e pedogenéticos recentes.
Os solos pouco evoluídos são solos minerais com horizontes genéticos pouco diferenciados e que
apresentam uma distribuição irregular do material orgânico. Com efeito, eles apresentam no seu
perfil horizontes incompletos, em razão da sua idade recente ou da curta duração dos processos
pedogénicos. Neste grupo são incluídos solos aluvionares, os regosolos, os litosolos, os solos
litólicos, os solos hidromórficos e halomórficos.
Os solos aluvionares podem ser fluviais, lacustres e marinhos consoante a dominância dos
factores e processos de sua formação. Eles são formados, em geral, a partir de depósitos de
aluviões recentes, sendo, no entanto, enriquecidos progressivamente por novos materiais
aluviais.
No caso de regosolos, a sua formação resulta de materiais não consolidados, que formam
depósitos espessos e uniformes. A sua granulometria e mineralogia são variadas. São em geral,
solos arenosos, muito permeáveis e de vida variável. Estes solos são considerados psamo-
hidromórficos quando a sua textura é grosseira e possui uma pequena percentagem de argila,
com ou sem húmus. Derivados de rocha consolidada e ligeiramente alterados a partir de menos
de 10 – 15 cm de profundidade são os litosolos.
O seu perfil apresenta normalmente uma textura grosseira com horizonte. A pouco ou nada
humífero. Podem derivar de rochas calcárias, ocorrem geralmente em terreno ondulado a mais ou
menos acidentado ou montanhoso, com maior ou menor frequência de afloramentos rochosos.
Solos litólicos possuem o horizonte a mais ou menos expresso, mas não humífero, encontrando-
se a rocha muito pouco meteorizada a partir da profundidade superior a 10-15 cm; ou com
horizonte a humífero e podendo a rocha consolidada, pouco ou nada meteorizada, encontrar-se a
uma profundidade menor. Com proporção de argila variável, mas sempre insuficiente para estar
na origem da diferenciação de níveis com características de horizonte B são os solos sialíticos. O
seu Horizonte C pode ser delgado ou pelo contrário muito espesso.
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Os solos fersiáliticos são solos zonais tropicais minerais de perfil completo com reserva mineral
alterável, variável consoante a natureza da rocha-mãe e com elevado grau de saturação. O
substrato geológico é constituído por rochas cristalinas quartzíferas ou por sedimentos não
consolidados. São designados eutrofersialíticos, quando apresentam uma textura fina e
psamofersialíticos quando a textura é mais grosseira.
Em alguns casos eles apresentam no horizonte B mais do que 30% de minerais de argila, sendo
esta de carácter muito fortemente sialítico. Eles abrem fendas largas e profundas no estacão seca,
mostrandoevidências de infiltração de materiais de níveis superiores para níveis inferiores. Estes
processos são, muito comuns em variados tipos litológicos e nas mais diversas condições
climáticas e os solos apresentam as tonalidades mais diversas, desde o pardo ao avermelhado.
Os solos ferralíticos são típicos das regiões tropicais, com as duas estacões do ano
marcadamente distintas. Eles tanto se desenvolvem a partir de rochas eruptivas e metamórficas,
como de rochas sedimentares. A sua fisionomia característica é a cor vermelha, que resulta dos
intensos processos químicos de meteorização, que libertam óxidos de ferro.
Se apresentam textura grosseira no seu substrato arenoso de origem sedimentar, designase por
psamo- ferralíticos. São designados paraferralíticos quando formados em meios de alteração
ferralitica mas com perturbações no processo de evolução provocadas pela influência do relevo.
Estas perturbações podem ser profundadas que se reflectem no perfil e na difusa diferenciação
dos horizontes.
Conceito de solos
Geografia de solos, também chamada Pedogeografia, estuda a distribuição de solos, as
associações características dos solos com a vegetação, drenagem, relevo, rochas, clima e o
significado dos solos na economia e cultura de uma dada região.
Pedologia, do gregopedon (solo, terra), é o nome dado ao estudo dos solos no seu ambiente
natural. É um dos dois ramos da ciência do solo, sendo o outro a edafologia. A pedologia estuda
a pedogénese, a morfologia dos solos e a classificação de solos. A real natureza do solo como
uma entidade isolada, separada do material rochoso subjacente, do qual é originário, foi
descoberta por um geólogo russo, V. V. Dokuchaev, por volta de 1875.
Uma classificação apropriada dos solos, baseada em suas características inerentes, ao invés de no
material geológico do qual são formados, foi criada em 1927 pelo geógrafo americano C. F.
Marbut.
óxidos de cálcio, magnésio, etc. (elementos caloidais); iões minerais, que constitui a base de
nutrição das plantas, (Ca+, K+, P+, Fe+, AL+…)
Matéria orgânica
O solo é constituído por restos de plantas e outros organismos, em estado mais ou menos de
alteração. Esta matéria orgânica é habitada por grande número de microrganismos em actividade.
A água e o ar ocupam os espaços intersticiais existentes entre as partículas terrosas. Quando os
solos contêm mais de 20% de matéria orgânica (caso de textura grosseira) ou de 30% (caso de
textura média ou fina), em espessura superiora a 30 centímetros, são consideradas como solos
orgânicos. Todos os restantes são solos minerais.
Composição mecânica
Em consequência de meteorização é formada produtos freáveis que têm várias partículas de
diferentes dimensões. Estas partículas existentes no solo, chamam-se elementos mecânicos. As
partículas de dimensões iguais são combinadas em fracções. O conteúdo relativo dos elementos
mecânicos dos solos chama-se Composição Mecânica, em Pedogeografia é expresso em
percentagem de reservas de solos seco. Existem padrões especiais para definição da composição,
assim por exemplo: a) A soma de todos os elementos mecânicos do solo possui um diâmetro
inferior a 0,002mm – é argila fina. b) A soma de todos elementos inferiores a 0,02mm – é limo.
c) O de diâmetro inferior a 2mm – é areia fina.
A composição mecânica exerce influência sobre a formação e propriedades dos solos, uma vez
que as proporções relativas destes diversos lotes são muito variáveis, e permitem definir a sua
textura.
A proporção de Azoto nos solos depende do teor de matéria orgânica. A fracção orgânica dos
solos contem vulgarmente mais 95% de Azoto, e como regra 5 a 60% de Fósforo e 10 a 80% de
Enxofre. Nos solos minerais, a percentagem do Azoto total em relação ao peso dos solos situa-se
via de regra entre 0,05 a 0,5 e, na maior parte dos casos entre 0,05 e 0,25%. Nos solos orgânicos,
os compostos orgânicos constituem em quase toda a espessura do solo de 20 a 30% até mais de
90% do peso seco.
Esta zona é invadida por massas de ar frio transportadas na circulação de células anticiclónicas
vindas do sul que originam precipitações até ao interior, principalmente nas terras altas ao Norte
do rio Zambeze. Geralmente nos meses de Dezembro a Fevereiro e em médias duas a três vezes
por ano, o litoral principalmente da parte central de Moçambique, é atingido por temporais com
precipitações abundantes e ventos muito fortes resultantes de ciclones tropicais.
Segundo Da Barca: (1992), Essas perturbações decepam-se na faixa costeira, raramente atingem
as regiões do interior e excepcionalmente atingem a região a sul do paralelo 24º sul em
Inhambane E região tem a probabilidade de até 60% das necessidades das culturas serem
satisfeitas em água. Isto significa que o risco de ocorrência de secas seja de 4 anos em cada dez
(Micoa; S/d: p 16).
caracterizado por uma série de fases sucessivas e alternadas de orogenias, erosão e de alterações
climáticas e pedobiogénicas.
Pré-câmbrico;
Karroo e;
Pós-karroo.
No contexto geológico da África Austral, a história do desenvolvimento do relevo de
Moçambique, é bastante longa e teve o seu início há mais de, pelo menos, 3.500 milhões de
anos.
Para Muchangos (1999: p 18) a sua estrutura resultou da Conjugação e processos exógenos e
endógenos em que se registou uma série de fases de deformação, destruição e consolidação da
crusta que constituíram as bases para a formação de bacias epicratónicas.
Para além dos processos endogénicos do magmatismo, metamorfismo e tecnogénese que levaram
a estabilização e activação da crusta terrestre ou ainda a sua regeneração, a complexidade dos
fenómenos geológicos do Precâmbrico da África Austral, foi ainda marcada pelos fenómenos
exógenos tais como meteorização, a denudação e sedimentação.
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Em território moçambicano, ainda não foi identificado rochas do Paleozóico Inferior e Médio,
períodos durante os quais se supõe que Moçambique, tal como grande parte da África Austral,
integrava ainda o Supercontinente Gondwana, que só se desmembrou no Cretácico, (Muchangos,
1999: p 21).
O clima, em conjunto com a tectónica, teria sido o principal factor de formação de terraços
fluviais e cascalheiras e saibros que ocorrem em alturas muito acima dos actuais níveis de
estiagem da maioria dos rios moçambicanos. Os terraços fluviais mais desenvolvidos encontram-
se nos vales superiores dos rios Rovuma, Lúrio, Ligonha, Licungo, Zambeze, Púnguè, Búzi,
limpopo e Incomati.
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Conclusão
A formação do solo inicia-se a partir do momento em que o material de origem material de
origem (rocha) é exposto na superfície terrestre, quando, então, passa a sofrer acção de agentes
do clima, principalmente precipitação e temperatura, accionando processos de intemperismo
("apodrecimento" da rocha).
À medida que se intemperiza, a rocha vai desagregando e ficando mais porosa, passando a reter
água e elementos químicos (cálcio, magnésio, potássio, sódio, ferro, etc) e oferecendo condições
de colonização por organismos pioneiros, como musgos, liquens, algas, etc. Com o passar do
tempo, o tempo solo vai ficando mais expresso, permitindo a instalação de plantas de maior
porte. Ao morrerem, esses organismos fornecem matéria orgânica (adição), adição que passa a
ser incorporada continuamente ao solo, além de fornecer ácidos orgânicos, que aceleram o
intemperismo.
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Bibliografia
Barca, A. (1992). Perfil Físico: Colecção “Conhecer Moçambique 1”. Editora Escolar.
Lepsch, I. F. (2002). Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos.
Lepsch, I.F. (2007). Formação e Conservação dos Solos, Oficina de TEXTOS, 1ª ed.
Muchangos, J. (1974). A Classificação dos Solos de Portugal - nova versão. Boletim de Solos do
S.R.O.A.
Vital, A. F. M. (2016). Análise do Tema Solos nos Livros Didácticos: um estudo de caso. Revista
Comunicação e Educação Ambiental, v. 6, n. 6.