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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3
4 PEDOGÊNESE ................................................................................ 11
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO SOLO
Fonte: revistadeagronegocios.com.br
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2.1 Conceituação de solo
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pode tender a um novo padrão de equilíbrio e ser ecologicamente sustentável ou
ser de difícil reversão”.
A modificação de uma área não significa necessariamente sua
degradação. Contudo, se essa alteração ocorre juntamente com processos que
levam à perda da capacidade produtiva do sistema, diz-se que as áreas estão
degradadas. Normalmente, o processo de degradação das terras está
relacionado à própria degradação dos solos, embora, outros fatores, como a
prática de manejo inadequada, também possam ocasioná-la (WADT et al. 2003).
3 COMPOSIÇÃO DO SOLO
Fonte: aegro.com.br
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3.1 Fase Sólida
Fonte: multiplaescolha.com.br
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Para Carneiro, Gonçalves e Lopes (2009), as rochas ígneas têm sua
origem no resfriamento do magma, nas quais o tamanho dos cristais geralmente
é proporcional ao tempo de resfriamento do magma: quanto mais lenta a
cristalização de um magma, maiores os tamanhos dos cristais formados. São
exemplos de rochas ígneas, o basalto e o granito.
Fonte: igeologico.com.br
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todos seus estágios de decomposição, sendo que os restos vegetais têm um
significado muito maior como fonte de matéria orgânica para o solo. A matéria
orgânica encontra-se principalmente na camada superficial do solo, e seu teor
pode sofrer um acréscimo em função da adição feita pelo homem (ZIMBACK,
2003).
Para Santos e Reichert (2006), no solo, o termo material orgânico se
refere a todo tipo de material de origem orgânica, vivo ou morto, reconhecível ou
não. A matéria orgânica do solo inclui a biomassa microbiana, os resíduos
vegetais em decomposição, os compostos orgânicos derivados da
decomposição (facilmente identificáveis) e o húmus.
Fonte:andarilhar.com
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Geralmente é abordada sob dois aspectos: quantitativo e qualitativo. O
primeiro, se preocupa com a quantidade de água presente no solo e seu
movimento em função da permeabilidade do solo. No segundo, procura-se
analisar qualitativamente os íons dissolvidos e seus efeitos no comportamento
do solo e das plantas (SANTOS E REICHERT, 2006).
Pedologicamente, a presença da água no solo é importante pois auxilia
nos processos de intemperismo, sendo um fator essencial nos processos de
gênese dos solos. A água infiltra no solo, causando a lixiviação das rochas,
realizando o transporte de minerais úteis ao desenvolvimento de plantas e
organismos (SCHROEDER, 2017).
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4 PEDOGÊNESE
Fonte: brasilescola.uol.com.br
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4.1 Intemperismo
Fonte: educaescola.com.br
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De acordo com os autores Schroeder (2017) e Muggler et al. (2005):
Temperatura: mudanças no resfriamento e aquecimento causam
diferenças na contração e expansão da superfície e interior das rochas,
resultando na divisão, fissuração e estresse. Desta forma, rochas submetidas ao
processo contínuo de expansão e contração, tendem a se fragmentar devido ao
enfraquecimento de sua estrutura. Este tipo ocorre em ambientes onde fortes
variações de temperatura, clima seco e pouca vegetação.
Crescimento das raízes: A espessura das raízes aumenta as fissuras. A
raiz da vegetação presente aproveita as fissuras e crescem na procura de água
e nutrientes.
Congelamento: A expansão da água nas fendas e fissuras resulta na
fragmentação das rochas. O congelamento da água inclusa em fraturas,
aumenta o volume exercendo pressão sobre as paredes envolventes, podendo
fragmentá-las, principalmente se houver uma repetição contínua do processo.
O intemperismo químico é a decomposição dos materiais intemperizados
fisicamente por dissolução, hidrólise, acidólise e oxidação. O principal agente do
intemperismo químico é a água, que infiltra e percola as rochas, sendo o seu
efeito mais intenso na medida em que ela se acidifica devido a dissolução de
dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e à presença de ácidos orgânicos. A
água da chuva dissolve o dióxido de carbono da atmosfera formando ácido
carbônico (MUGGLER et al. 2005).
Conforme Santos e Reichert (2006), o intemperismo químico compreende
o conjunto de reações que levam à modificação da estrutura dos minerais que
compõem a rocha, sendo aumentado à medida que o intemperismo físico
avança, devido ao aumento da área superficial dos minerais.
Os autores Muggler et al. (2005), Schroeder (2017) e Santos e Reichert
(2006) classificam:
Hidrólise: Decomposição pela água dos sais pouco ou muito solúveis,
combinando uma base forte com um ácido fraco, pela dissociação da água em
íons de H+ e OH-. É uma reação química entre íons H+, proveniente da ionização
da água, e cátions do mineral, principalmente cátions alcalinos (K+ e Na+) e
alcalino-terrosos (Ca2+ e Mg2+). A hidrólise ocorre sempre na faixa de pH
(potencial hidrogeniônico) de 5 a 9. Se há maior ou menor percolação de água,
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os componentes solúveis são eliminados completa ou parcialmente, resultando,
respectivamente, na hidrólise total ou parcial.
Dissolução: É solubilização completa de alguns minerais por ácidos. Por
exemplo, os carbonatos são minerais muito susceptíveis a esse tipo de reação.
Assim, quando a água está, de forma relativa, pura, a solubilização pode não
ocorre satisfatoriamente, porém se a solução contiver CO2 (dióxido de carbono)
dissolvido, pode ocorrer a total dissolução do mineral, devido à acidez da água.
Acidólise: Geralmente ocorre em ambientes de clima frio, onde a
decomposição da matéria orgânica é incompleta, formando-se ácidos orgânicos
que diminuem muito o pH das águas (pH<5), complexando e solubilizando o ferro
(Fe) e alumínio (Al).
Oxidação: Quimicamente, refere-se ao processo de transferência de
elétrons, em que o íon receptor de elétrons é reduzido (porque tem seu número
de oxidação diminuído) e o que doa o elétron é oxidado. É a mudança do estado
de oxidação de um elemento, normalmente através de reação com o oxigênio.
Essa reação produz a destruição da estrutura cristalina do mineral, afetando
comumente rochas cujos minerais contém ferro ferroso (Fe2+), que se oxida em
ferro férrico (Fe3+). Diz-se que tais rochas "enferrujam" na presença de umidade,
já que a reação é acompanhada por uma mudança de cor das superfícies
alteradas para avermelhado ou amarelado.
Na natureza, é praticamente impossível separar o intemperismo físico do
intemperismo químico, já que ocorrem quase simultaneamente e devido à
diferença de ambiente na formação da rocha em relação ao ambiente na
formação do solo. As transformações e reações que ocorrem são no sentido do
equilíbrio com o ambiente (SANTOS e REICHERT, 2006).
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controlados pelo relevo, atuando sobre um material de origem, em determinado
período de tempo, geram um desequilíbrio que resulta em intemperismo e
formação de solos (MUGGLER et al., 2005).
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Um granito, em região de clima seco e quente, origina solos rasos e
pedregosos em virtude da reduzida quantidade de chuvas. Já, em
clima úmido e quente, essa mesma rocha dará origem a solos mais
profundos, não-pedregosos e mais pobres. Em qualquer clima, os
arenitos geralmente originam solos de textura grosseira (arenosa), têm
baixa fertilidade, armazenam pouca água e são muito propensos à
erosão. Rochas como o basalto originam solos de textura argilosa e
com altos teores de ferro, pois são ricas nesse elemento. Solos
originados a partir de argilitos apresentarão textura argilosa, isto é, com
predominância de argila (p.3, 2007).
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Organismos: Possuem íntima relação com o fator clima, considerando a
adaptabilidade da flora e fauna às condições de umidade e temperatura de um
determinado ambiente. Os organismos que vivem no solo (insetos, bactérias,
fungos, vegetais, entre outros) exercem função muito importante na sua
formação, visto que, além de seus corpos serem fonte de matéria orgânica,
atuam também na transformação dos constituintes minerais e orgânicos
(TULLIO et al., 2019).
As ações dos organismos podem ser classificadas como conservadoras
e transformadoras. As conservadoras são por exemplo, a interceptação da chuva
por parte dos vegetais, o sombreamento da superfície, responsável pela redução
da amplitude térmica, assim como a retenção de solo pelas raízes das plantas.
Entre as ações transformadoras se destacam a mobilização de sólidos por
animais e a reciclagem de nutrientes e incorporação de matéria orgânica pelos
vegetais (MUGGLER et al. 2005).
Os autores Lima, Lima e Melo descrevem as ações dos organismos da
seguinte forma:
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Algumas reações demandam mais tempo que outras, fazendo com que haja
solos que demorem mais tempo para atingirem seu ponto de equilíbrio
(ZIMBACK, 2003).
Fonte: geoverdade.com
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solo, seja através da adição de compostos orgânicos ou minerais, trazidos pela
erosão ou pela água do lençol freático.
Perda: Também denominado de remoção, compreende as perdas de
líquidos, gases ou sólidos sofridos por uma determinada porção de solo,
podendo ser em profundidade ou superfície. Durante a fase de desenvolvimento,
os solos perdem materiais através da erosão e lixiviação (MUGGLER et al.
2005).
Transformação: É o processo pelo qual o material existente no perfil
muda sua natureza química ou mineralógica. Assim, ocorre a transformação do
material orgânico em matéria orgânica e dos minerais primários em secundários
e outras transformações químicas (SANTOS e REICHERT, 2006).
Translocação: Também denominado de transporte, envolve a
movimentação do solo resultando na diferenciação de perfil. Assim, o material
passa de um horizonte a outro, sem abandonar o perfil. A translocação começa
com a mobilização e termina com a imobilização dos materiais transportados.
Como exemplos de processos de translocação, está o movimento de argilas e/ou
solutos de um horizonte para outro, o transporte de materiais provindos da
atividade agrícola e o preenchimento de vazios provocados pela contração de
solos (SCHROEDER, 2017).
5 MORFOLOGIA DO SOLO
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De acordo com Pes e Arenhardt (2015), a descrição do solo pode ser
realizada em duas etapas: Descrição das características morfológicas internas
do solo e a descrição das características ambientais de ocorrência do solo. A
morfologia do solo é avaliada através da descrição detalhada e padronizada do
solo em seu meio m condições naturais, sendo a unidade de estudo denominada
perfil solo ou pedon (SANTOS e REICHERT, 2006).
Fonte: embrapa.br
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de horizontes, situados em uma seção vertical entre a superfície e o material de
origem é chamado de perfil do solo (ZIMBACK, 2003).
Para Tullio et al. 2019 (2019) os horizontes são formados por processos
pedogenéticos múltiplos de adições, perdas, translocações e transformações,
devido ao fato desses fenômenos ocorrerem com intensidades diferentes. Já a
camada, se diferencia de um horizonte por apresentar características que não
resultam ou são pouco influenciadas pelos processos de formação do solo.
Santos et al., em uma publicação para a Embrapa Solos, fazem a
seguinte distinção entre camada e horizonte:
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Fonte: proenem.com.br
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Além dos símbolos utilizados para descrever os horizontes e camadas, o
Manual Técnico de Pedologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE, 2007) classifica os sufixos, responsáveis por indicar propriedades ou
processos em um determinado horizonte, sendo eles:
a - Propriedades ândicas - Usado com A, B e C para designar constituição
dominada por material amorfo, de natureza mineral, oriundo de transformações
de materiais vulcanoclásticos.
b - Horizonte enterrado - Usado com H, A, E, B e F para designar
horizontes enterrados, se suas características pedogenéticas principais puderem
ser identificadas como tendo sido desenvolvidas antes do horizonte ser
enterrado.
c - Concreções ou nódulos endurecidos - Usado com A, E, B e C para
designar acumulação significativa de concreções ou nódulos, cimentados por
material outro que não seja sílica.
d - Acentuada decomposição de material orgânico - Usado com O e H
para designar muito intensa ou avançada decomposição do material orgânico,
do qual pouco ou nada resta de reconhecível da estrutura dos resíduos de
plantas, acumulados conforme descrito nos horizontes O e H.
e - Escurecimento da parte externa dos agregados por matéria orgânica
não associada a sesquióxidos - Usado com B e parte inferior de horizontes A
espessos, para designar horizontes mais escuros que os contíguos, podendo ou
não ter teores mais elevados de matéria orgânica, não associada com
sesquióxidos, do que o horizonte sobrejacente.
f - Material laterítico e/ou bauxítico brando (plintita) - Usado com A, B e C
para designar concentração localizada (segregação) de constituintes minerais
secundários, ricos em ferro e/ou alumínio, em qualquer caso, pobre em matéria
orgânica e em mistura com argila e quartzo. Indicativo de presença de plintita.
g – Glei - Usado com A, E, B e C para designar desenvolvimento de cores
cinzentas, azuladas, esverdeadas ou mosqueamento bem expresso dessas
cores, decorrentes da redução do ferro, com ou sem segregação.
h - Acumulação iluvial de matéria orgânica - Usado exclusivamente com
B para designar relevante acumulação iluvial, essencialmente de matéria
orgânica ou de complexos orgânico-sesquioxídicos amorfos dispersíveis, se o
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componente sesquioxídico é dominado por alumínio e está presente em
quantidade muito inferior em relação à matéria orgânica.
i - Incipiente desenvolvimento de horizonte B - Usado exclusivamente com
B para designar transformações pedogenéticas pouco expressivas, que se
manifestam como: decomposição fraca do material originário ou constituintes
minerais, associada à formação de argila, desenvolvimento de cor ou de
estrutura; alteração química intensa associada a destruição apenas parcial da
estrutura da rocha matriz e/ou desenvolvimento de cor em materiais areno-
quartzosos.
j – Tiomorfismo - Usado com H, A, B e C para designar material palustre,
permanente ou periodicamente alagado, de natureza mineral ou orgânica, rico
em sulfetos (material sulfídrico).
k - Presença de carbonatos - Usado com A, B e C para designar presença
de carbonatos alcalino-terrosos, remanescentes do material originário, sem
acumulação, comumente carbonato de cálcio.
k - Acumulação de carbonato de cálcio secundário - Usado com A, B e C
para designar horizonte de enriquecimento com carbonato de cálcio secundário.
m - Extremamente cimentado - Usado com B e C para designar
cimentação pedogenética extraordinária e irreversível (mesmo sob prolongada
imersão em água), contínua ou quase contínua.
n - Acumulação de sódio trocável - Usado com H, A, B e C para designar
acumulação de sódio trocável, expresso por 100.Na/T > 6%, acompanhada ou
não de acumulação de magnésio trocável.
o - Material orgânico mal ou não decomposto - Usado com O ou H para
designar incipiente ou nula decomposição do material orgânico.
do - Material orgânico intermediário entre d e o com predomínio de d.
od - Material orgânico intermediário entre d e o com predomínio de o.
p - Aração ou outras pedoturbações - Usado com H ou A para indicar
modificações da camada superficial pelo cultivo, pastoreio, ou outras
pedoturbações.
q - Acumulação de sílica - Usado com B ou C para designar acumulação
de sílica secundária (opala e outras formas de sílica).
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qm - Usado com B ou C para designar acumulação de sílica secundária,
em caso de ocorrer cimentação contínua por sílica.
r - Rocha branda ou saprolito - Usado com C para designar presença de
camada de rocha subjacente, intensamente ou pouco alterada, desde que
branda ou semibranda. Esta notação identifica presença de saprolito.
s - Acumulação iluvial de sesquióxidos com matéria orgânica - Usado
exclusivamente com horizonte B para indicar relevante acumulação iluvial ou de
translocação lateral interna no solo de complexos organo-sesquioxídicos
amorfos dispersíveis.
t - Acumulação de argila - Usado exclusivamente com B para designar
relevante acumulação ou concentração de argila.
u - Modifi cações e acumulações antropogênicas - Usado com A e H para
designar horizonte formado ou modificado pelo uso prolongado do solo.
v - Características vérticas - Usado com B ou C para designar
características vérticas.
w - Intensa alteração com inexpressiva acumulação de argila, com ou sem
concentração de sesquióxidos - Usados exclusivamente com B para
designar intensa alteração com inexpressiva acumulação de argila, com ou sem
concentração de sesquióxidos.
x - Cimentação aparente, reversível - Usado com B ou C e ocasionalmente
E, para designar cimentação aparente, reversível.
y - Acumulação de sulfato de cálcio - Usado com B ou C para indicar
acumulação de sulfato de cálcio.
z - Acumulação de sais mais solúveis em água fria que sulfato de cálcio -
Usado com H, A, B ou C para indicar acumulação de sais mais solúveis em água
fria que sulfato de cálcio.
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Espessura e transição
A transição de um horizonte a outro no perfil de solo é definida por
disparidades, maiores ou menores no conjunto de atributos que os caracterizam.
Após realizar a separação dos horizontes, inicia-se o processo de medição da
espessura, a partir do topo do primeiro horizonte mineral. Quando a transição de
um horizonte para o outro não é representada por um plano paralelo à superfície
do terreno, tomam-se as espessuras máxima e mínima deste horizonte. No caso
de horizontes orgânicos, coloca-se o zero da fita métrica no topo do horizonte
mineral superficial e faz-se a leitura inversa (TULLIO et al. 2019. e SILVA,
CHAVES e LIMA, 2009).
Para Silva, Chaves e Lima (2009), a nitidez ou contraste de separação
entre horizontes é denominada de transição, sendo traduzida pela espessura da
zona limítrofe entre horizontes. Desta forma, pode ser classificada como:
Abrupta – quando a faixa de separação é menor que 2,5cm;
Clara – quando a faixa de separação varia entre 2,5 e 7,5cm;
Gradual – quando a faixa de separação varia entre 7,5 e 12,5 cm;
Difusa – quando a faixa de separação é maior que 12,5cm.
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Textura
Refere-se às dimensões e características das partículas primárias do solo.
Essas partículas são agrupadas em função do tamanho, porém apresentam
características comuns. Pode ser avaliada através do tato, pela sensação ao
esfregar um pouco de solo úmido entre os dedos. A areia provoca sensação de
aspereza, o silte de sedosidade e a argila de pegajosidade (ZIMBACK, 2003).
Para o melhor entendimento sobre a granulometria do solo, é necessário
compreender os grupos que traduzem as características e dimensões das
partículas primárias. Assim, Zimback (2003) os conceitua como:
Fração Areia - Compreende partículas de dimensões entre 2 e 0,05mm, é
constituída quase que essencialmente de quartzo, apresenta aspereza ao tato,
é responsável pelo aparecimento de macroporos, e, portanto, pela aeração do
solo, retém pouca água e poucos nutrientes.
Fração Silte - Compreende partículas de dimensões entre 0,05 e
0,002mm, é constituída em sua maior parte por quartzo, apresenta a sensação
de serosidade (sensação de seda) ao tato, promove o aparecimento de poucos
poros, podendo causar adensamento do solo, retém pouca água e poucos
nutrientes.
Fração Argila - Compreende partículas com dimensões menores que
0,002mm. Constituída em sua maior parte por minerais de argila, apresenta
sensação de untuosidade (sensação de talco) ao tato, promove a estruturação
do solo, fazendo com que ocorra o aparecimento de um alto volume de poros,
principalmente de microporos, retém muita água e muitos nutrientes.
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Fonte: ofitexto.com.br
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Laminar - As partículas unitárias estão arranjadas segundo um plano no
Horizontal;
Granular - Os agregados têm forma e aspecto arredondados, sem
apresentar faces de contato. Pode ser: granular (pouco porosas) e grumosa
(muito porosas);
Prismática - Os agregados têm um eixo vertical maior que o eixo
horizontal. Pode ser: colunar (ápices arredondados) ou prismática (ápices
angulosos);
Blocos - Os agregados têm dimensões equivalentes, nas três direções x,
y e z. Pode ser: angular (quando as faces são planas e os vértices angulares) e
subangular (quando as faces e vértices forem ligeiramente arredondados) ou
algumas faces e vértices o forem).
Fonte: extensao.cecierj.edu.br
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Fraca: com agregação pouco eficaz; com o manuseio, desfaz-se
facilmente;
Moderada: com estruturas relativamente bem configuradas e
individualizadas; com o manuseio, o material se desagrega em menor proporção
que a mais fraca;
Forte: é a condição que reflete a alta coesão e pequena adesão entre os
grãos. Exibe forma muito bem definida; ao serem manuseadas, pouco se
desfazem.
Os autores Santos e Reichert descrevem:
Consistência
É o termo utilizado para designar manifestações das forças físicas de
adesão e coesão entre as partículas do solo, conforme variações dos teores de
umidade. Assim, a terminologia para a consistência inclui especificações
distintas para a descrição em três estados de umidade padronizados: solo seco,
úmido e molhado. O estado de consistência do solo é resultante das
manifestações das forças físicas de coesão (solo-solo) e adesão (solo-água)
entre as partículas do solo, conforme variações da umidade (teor de água) do
solo (SANTOS E REICHERT, 2006 e IBGE, 2007).
Fonte: extensao.cecierj.edu.br
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Santos e Reichert (2006) e Tullio et al. (2019) determinam a consistência
em três estados de umidade:
Em solo seco - Caracterizada pelo grau de dureza ou tenacidade, avalia-
se a resistência do torrão seco à ruptura ou fragmentação. Poderá ser: solta,
macia, ligeiramente dura, dura, muito dura ou extremamente dura.
Em solo úmido - Caracterizada pelo grau de friabilidade, consiste na
compressão do torrão, fragmentando-o e, posteriormente, a tentativa de
reconstrução por uma nova compressão. Pode ser: solto, muito friável, firme,
muito firme e extremamente firme.
Em solo molhado - Caracterizada pelo grau de plasticidade (capacidade
de ser moldado) e de pegajosidade (capacidade de aderir a outros objetos).
Quanto à plasticidade, pode ser não plástica, ligeiramente plástica, plástica e
muito plástica. Quanto à pegajosidade pode ser não pegajoso, ligeiramente
pegajoso, pegajoso e muito pegajoso.
Em resumo, Silva, Chaves e Lima (2009) descreve que, o solo seco
determina a dureza, um solo úmido determina a friabilidade e um solo molhado
e/ou encharcado determina a plasticidade e a pegajosidade.
Cerosidade
São concentrações de material inorgânico, na forma de preenchimento de
poros ou de revestimentos de unidades estruturais (agregados ou peds) ou de
partículas de frações grosseiras (grãos de areia), que se presentam em nível
macromorfológico com aspecto lustroso e brilho graxo e em nível
micromorfológico com manifestação de anisotropia ótica. Podem ser resultantes
de iluviação de argilas e/ou intemperização de alguns minerais com formação de
argilas “in situ”. Apresentam-se tanto como revestimentos com aspecto lustroso
e brilho graxo, similar à cera derretida e escorrida, revestindo unidades
estruturais ou partículas primárias quanto como superfícies brilhantes (IBGE,
2007).
Para Silva, Chaves e Lima (2009) a cerosidade é um aspecto
brilhante/ceroso que ocorre na superfície dos agregados (minerais), decorrente
de material coloidal (argila ou óxido de ferro). É determinada quanto ao grau de
desenvolvimento (fraca, moderada e forte) e quantidade (pouco, muito e
abundante).
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Porosidade
A porosidade do solo é o volume do solo ocupado por água e ar. É muito
importante para as plantas e outros organismos do solo e pode ser observada
indiretamente pelo crescimento das raízes no perfil ou diretamente através da
observação da existência de poros e canais no solo (SANTOS e REICHERT,
2006). A porosidade determina a capacidade do solo de armazenar e transmitir
líquidos e gases. Assim, considera-se que quanto maior o diâmetro dos poros,
maior a permeabilidade (SILVA, CHAVES e LIMA, 2009).
Cimentação
A cimentação é definida por Silva, Chaves e Lima (2009) como a
capacidade que os minerais têm de se agregarem. Isto ocorre devido à presença
de agentes cimentantes, como carbonato de cálcio, sílica, óxidos de e óxidos de
alumínio. O solo, neste caso, tem uma constituição dura, mas também
quebradiça. A presença de agentes cimentantes faz com que os torrões não se
desmanchem em água, como acontece com materiais endurecidos sem agentes
cimentantes.
O grau de cimentação detectado pode ser descrito conforme o Manual
Técnico de Pedologia (IBGE, 2007):
Fracamente cimentado - a massa cimentada é quebradiça, dura, mas
pode ser quebrada nas mãos;
Fortemente cimentado - a massa cimentada é quebradiça, não sendo
possível sua quebra nas mãos, mas pode ser quebrada facilmente a martelo; e
Extremamente cimentado - a massa cimentada é quebradiça, não
enfraquece sob prolongado umedecimento e é tão extremamente dura que para
quebrá-la é necessário um golpe vigoroso com o martelo.
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rochosidade, erosão, drenagem, clima e uso atual (SILVA, CHAVES e LIMA,
2009).
6 CLASSIFICAÇÃO DO SOLO
Fonte: agencia.cnptia.embrapa.br
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De acordo com Pes e Arenhardt (2015), há diversos sistemas de
classificação de solos em uso, sendo eles divididos em:
Sistemas de classificação natural – se baseiam nas propriedades dos
solos. Existe a classificação americana (Soil Taxonomy) e a classificação da
FAO. No Brasil, foi elaborado um sistema próprio, denominado Sistema
Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS).
Sistemas de classificação técnica – se baseiam em características
selecionadas para seu uso com determinados fins. A mais difundida é a
classificação de capacidade de uso, desenvolvido nos Estados Unidos. No
Brasil, utiliza-se, também, o sistema de avaliação de aptidão agrícola das terras.
O primeiro sistema de classificação proposto nos Estados Unidos, teve
diversas aproximações, sendo que em 1960 foi publicada como “Sétima
Aproximação” e modificada em 1975 sob a denominação Soil Taxonomy. Este
sistema tem como base as propriedades do solo. De acordo com a presença ou
ausência de horizontes bem definidos e outras características do perfil, são
colocados em doze ordens, sendo dividas em 68 subordens, 337 grandes grupos
e um grande número de subgrupos, famílias e séries (PRADO, 1995 e
Schroeder, 2017).
O sistema americano é o sistema mais difundido no mundo atualmente.
Sua estrutura serviu de base na construção de inúmeros outros sistemas como
o brasileiro e o próprio WRB, sendo utilizado por países que não possuem seu
próprio sistema. O WRB (World Reference Base for Soil Resources) é um
sistema desenvolvido pela Sociedade Internacional de Ciência do Solo e pela
FAO (Food and Agriculture Organization - Organização das Nações Unidas para
a Alimentação e Agricultura), no intuito de dispor um sistema taxonômico aceito
e adotado universalmente. O fato de existir um sistema universal permite a troca
de informações científicas e comparações entre países devido a padronização
da linguagem utilizada (DALMOLIN et al., 2004).
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Thorp e Smith (1949). Esta classificação, que veio a ser nacionalizada, tem sua
base fundada, em essência, nos conceitos centrais daquele sistema americano
e também nos critérios firmados pelo sistema WRB. Os conceitos centrais do
antigo sistema americano formam a base da atual classificação brasileira
transmudada, cuja esquematização atual descende de modificações de critérios,
alteração de conceitos, criação de classes novas, desmembramento de algumas
classes originais e formalização de reconhecimento de subclasses de natureza
transicional ou intermediária (JACOMINE e CAMARGO, 1996 apud SANTOS et
al., 2018).
Como resultado, depois de anos ininterruptos de estudos de solos, surgiu,
em 1999, o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), com várias
mudanças em relação aos conceitos originais, à nomenclatura e às definições
de classes utilizadas nos levantamentos de solos publicados antes daquele ano
(SCHROEDER, 2017).
A elaboração do SiBCS é um projeto nacional, de interesse e
responsabilidade da comunidade de Ciência do Solo no país e é coordenado
pelo Centro Nacional de Pesquisas de Solos – CNPS da Embrapa (IBGE,2007).
Este sistema de classificação consiste na divisão em níveis hierárquicos
denominados de níveis categóricos, sendo definido pelo SiBCS como conjunto
de classes definidas segundo atributos diagnósticos em um mesmo nível de
generalização ou abstração e inclui todos os solos que satisfizerem a essa
definição. As características usadas para a definição de um nível categórico
devem ser propriedades dos solos que possam ser identificadas no campo ou
que possam ser inferidas de outras propriedades que são reconhecidas no
campo ou a partir de conhecimentos da Ciência do Solo e de outras disciplinas
correlatas. As características diferenciais para os níveis categóricos mais
elevados da classificação de solos devem ser propriedades que resultam
diretamente dos processos de gênese do solo ou que afetam diretamente sua
gênese, porque estas propriedades apresentam um maior número de
características acessórias (SANTOS et al. 2018).
Os níveis categóricos adotados no Sistema Brasileiro de Classificação de
Solos (SiBCS) são seis: 1º nível categórico (ordens), 2º nível categórico
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(subordens), 3º nível categórico (grandes grupos), 4º nível categórico
(subgrupos), 5º nível categórico (famílias) e o 6º nível categórico (séries).
De acordo com o Manual Técnico de Pedologia, desenvolvido pelo IBGE
(2007), o primeiro nível (Ordens) é separado por critérios como: presença ou
ausência de atributos, horizontes diagnósticos ou propriedades passíveis de
serem identificadas no campo, mostrando diferenças no tipo e grau de
desenvolvimento de um conjunto de processos que atuaram na formação do
solo.
QUADRO 1 - CLASSES DE ORDENS
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Argissolo - Solos com processo de acumulação de argila do horizonte B
(B textural) em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da
fração argila ou o caráter alítico (com alto teor de Al).
Cambissolo - Solos em formação (transformação), com horizonte B
incipiente em sequencia a horizonte superficial de qualquer natureza, inclusive
A chernozêmico.
Chernossolo - Solos ricos em matéria orgânica, com coloração escura,
alta saturação por bases no horizonte A que é chenozêmico sobrejacente a
horizonte B textural ou B incipiente com argila de atividade alta.
Espodossolo - Tem um horizonte claro arenoso sobre outro escuro,
também arenoso, de acúmulo eluvial de húmus e/ou compostos de ferro.
Apresenta horizonte B espódico imediatamente abaixo de um horizonte E, A ou
hístico.
Gleissolo - Solos com excesso de água com forte gleização que se
caracteriza por intensa redução de compostos de ferro. Horizonte glei.
Latossolo - Solos muito intemperizados, com pequena diferenciação de
horizontes e, na sua maior parte, sem macroagregados nítidos no horizonte B.
Luvissolo - Solos pouco desenvolvidos ou medianamente
intemperizados, ricos em bases e com acumulação de argila no horzonte B.
Neossolo - Solos com pouco desenvolvimento pedogenético,
insuficiência de expressão dos atributos diagnósticos que caracterizam os
diversos processos de formação do solo, exígua diferenciação dos horizontes.
Nitossolo - Solos com horizonte B nítico (horizonte subsuperficial argiloso
ou muito argiloso, argila de atividade baixa e alto teor de Al). Apresenta superfície
brilhante nas unidades estruturais.
Organossolo - Solos com maior expressão da constituição orgânica
sobre os constituintes minerais, com horizonte H ou O (horizonte hístico = de
coloração preta, cinzenta muito escura ou brunada).
Planossolo - Solos desenvolvidos em planícies ou depressões com
encharcamento estacional e horizonte B plânico (horizonte adensado,
permeabilidade lenta a muito lenta, cores acinzentadas ou escurecidas).
Plintossolo - Solos com materiais argilosos coloridos que endurecem
quando expostos ao ar e com horizonte plíntico. Com grandes quantidades de
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segregações de óxidos de ferro na forma de nódulos e/ou concreções, ou mesmo
em camadas contínuas e muito endurecidas.
Vertissolo - Solos com movimento de material do solo na superfície e que
atinge a subsuperfície (expansão e contração) com horizonte vértico. Horizonte
(B ou C) com rachaduras e superfície de fricção, típicas de argilas expansivas.
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ressaltam propriedades ou características diferenciais que representam
variações importantes dentro das classes do 1º nível categórico (IBGE, 2007).
QUADRO 2 - CLASSES DE SUBORDENS
NOMENCLATURAS CARACTERÍSTICAS
Amarelo, Acinzentado, Bruno- Cores do Solo
Acinzentado, Bruno, Vermelho,
Vermelho-Amarelo
Argilúvico B textural ou caráter argilúvico
Crômico Caráter crômico
Ebânico Caráter ebânico
Ferrilúvico, Humilúvico e Tipos de horizonte espódico (Bs, Bh ou Bhs,
Ferrihumilúvico respectivamente)
Flúvico Caráter flúvico
Fólico Horizonte hístico + contato lítico
Háplico Quando empregado, se refere a todos os
demais solos não distinguidos nas classes
precedentes
Hidromórfico Restrição de drenagem (presença de
horizonte glei)
Húmico Horizonte A Húmico
Litólico Contato lítico dentro de 50cm da superfície
Melânico Horizontes hístico, húmico, proeminente e
chernozêmico
Nátrico Caráter sódico
Pétrico Horizonte litoplíntico ou concrecionário
Quartzarênico Textura arenosa desprovida de minerais
alteráveis
Regolítico A, C + contato lítico além de 50cm da
superfície + 4% de minerais alteráveis ou 5%
de fragmentos de rocha
Rêndzico A chernozêmico coincidindo com caráter
carbonático ou horizonte cálcico ou A
chernozêmico com mais de 15% de CaCO3
equivalente, mais contato lítico
Sálico Caráter sálico
Tiomórfico Horizonte sulfúrico e/ou materiais sulfídricos
Fonte: IBGE, 2007
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QUADRO 3 - CLASSES DE GRANDES GRUPOS
NOMENCLATURAS CARACTERÍSTICAS
Ácrico, Acriférrico Caráter ácrico e caráter ácrico + teor de
ferro
Alítico Caráter alítico
Alumínico, Aluminoférrico Caráter alumínico e caráter alumínico +
teor de ferro
Argila de Atividade Baixa e Alta (Tb e Ta) CTC e teor de argila
Carbonático Caráter carbonático ou horizonte cálcico
Concrecionário Horizonte concrecionário
Distrocoeso, Eutrocoeso Saturação por bases + caráter coeso
Distrófico, Eutrófico, Distroférrico, Saturação por bases e saturação por
Eutroférrico bases + teor de ferro
Distro-úmbrico, Eutro-úmbrico Saturação por bases + horizonte A
proeminente
Férrico, Perférrico Teor de ferro
Fíbrico, Hêmico, Sáprico Grau de decomposição do material
orgânico
Hidromórfico Lençol freático elevado na maior parte do
ano, na maioria dos anos
Hidro-Hiperespesso Lençol freático elevado e B espódico a
profundidade superior a 200cm
Hiperespesso Horizonte espódico a profundidade
superior a 200cm
Húmico, Hístico Horizonte A húmico e horizonte hístico
Lítico Contato lítico dentro de 50cm da
superfície
Litoplíntico Horizonte litoplíntico
Órtico Quando empregado, se refere a todos os
demais solos não
distinguidos nas classes precedentes
Pálico A + B (exceto BC) > 80cm
Psamítico Textura arenosa
Sálico Caráter sálico
Saprolítico Presença de C ou Cr dentro de 100cm e
sem ocorrência de contato lítico dentro de
200cm da superfície
Sódico Caráter sódico
Fonte IBGE, 2007
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QUADRO 4 - CLASSES DE SUBGRUPOS
NOMENCLATURAS CARACTERÍSTICAS
Abrúptico Mudança textural abrupta
Antropogênico Solos afetados por atividade antrópica
Arênico Textura arenosa
Argissólico B textural e/ou relação textural e
cerosidade
Cambissólico B incipiente ou características de
desenvolvimento incipiente
Carbonático Caráter carbonático ou horizonte cálcico
Chernossólico, Húmico, Antrópico, Tipos de horizonte A
Úmbrico
Dúrico Ortstein, duripã
Êndico Horizonte concrecionário ou litoplíntico
ocorrendo na parte interna do solo
Epiáquico Caráter epiáquico
Espessarênico Textura arenosa x profundidade
Espesso Profundidade de A + E
Espódico B textural com acúmulo iluvial de carbono
orgânico e alumínio com ou sem ferro,
insuficiente para B espódico
Êutrico pH e S altos
Fragmentário Contato lítico fragmentário
Fragipânico Presença de fragipã
Gleissólico Horizonte glei ou mosqueados de
oxidação e redução
Latossólico Horizonte B latossólico, características
latossólicas
Léptico Contato lítico entre 50 e 100cm
Lítico Contato lítico < 50cm da superfície
Luvissólico B textural Ta
Neofluvissólico Caráter flúvico
Nitossólico B nítico e/ou características
intermediárias para Nitossolos
Organossólico Horizonte hístico < 40cm
Petroplíntico Caráter ou horizonte concrecionário e
caráter ou horizonte
litoplíntico
Plácico Horizonte plácico
Planossólico B textural com mudança textural abrupta
e sem cores para B
plânico ou, B plânico em posição não
diagnóstica para Planossolos
Plíntico Caráter ou horizonte plíntico
Psamítico Textura arenosa
Rúbrico Cárater rúbrico
Sálico Caráter sálico
Salino Caráter salino
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Saprolítico Horizonte C ou Cr dentro de 100cm e sem
contato lítico dentro de 200cm da
superfície
Sódico Caráter sódico
Solódico Caráter solódico
Térrico Material mineral (A ou Cg) dentro de
100cm da superfície
Tiônico Horizonte sulfúrico ou material sulfídrico
Típico Empregado para a classe que não
apresenta características
extraordinárias ou intermediárias para
outras classes. Representa o conceito
central
Vertissólico Horizonte vértico – caráter vértico.
Fonte: IBGE, 2007
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Já no sexto, a definição de classes terá como base características diretamente
relacionadas com o crescimento das plantas, principalmente no que concerne ao
desenvolvimento do sistema radicular, relações solo-água-planta e propriedades
importantes nas interpretações para fins de engenharia e geotecnia (IBGE,
2007).
Com base nas informações descritas anteriormente sobre as
propriedades e características analisadas no processo de classificação dos
solos, bem como sua nomenclatura, segue alguns exemplos para o melhor
entendimento dos níveis categóricos:
LATOSSOLOS VERMELHO Perférricos húmicos.
1º Nível categórico – LATOSSOLOS.
2º Nível categórico – LATOSSOLOS VERMELHO.
3º Nível categórico – LATOSSOLOS VERMELHO Perférricos.
4º Nível categórico – LATOSSOLOS VERMELHO Perférricos húmicos.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECKER, E. L. S. Solo e Ensino. Vidya. Vol. 25, n°2, p.73-80, jul/dez, 2005 –
Santa Maria, 2007.
LIMA, V.C.; LIMA, M.R.; MELO, V.F. O solo no meio ambiente. Universidade
Federal do Paraná. Curitiba, PR. p.130. 2007.
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SANTOS, D. R.; REICHERT, J. M. Gênese e propriedades do solo.
Universidade Federal de Santa Maria. Agricultura Familiar e Desenvolvimento
Sustentável. p.121. 2006.
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