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MINERALOGIA ÓPTICA Mineralo-

gia
óptica

Luz Identifi-
Introdu- Conceitos Luz Plana
Polarizada cação de
ção básicos Polarizada
cruzada minerais

Micros-
cor de
Natureza cópio
interferên- extinção
da luz petrográ-
cia
fico

Pleocro- Birrefrin-
forma clivagem relevo cor ismo
maclas gência

Figura de
Indicatriz interferên-
cia
Mineralogia Óptica

• Identificação de materiais geológicos,


minerais transparentes, com base nas
características ópticas

• Uso do microscópio petrográfico de


luz transmitida

Part I
Usar o microscópio porquê??

Identificar minerais

Determinar o tipo de rochas

Determinar a ordem de formação dos minerais

Observar reacções entre minerais

Avaliar o tipo e grau de alteração dos minerais

Documentar a história da rocha
O microscópio petrográfico
Também designado
microscópio polarizante

Parte mecânica:
base; braço; platina; tubo; revólver;
parafusos de focagem

Parte óptica
Sistema de iluminação
Sistema de ampliação
Sistema de polarização

Para usar o microscópio é necessário saber um pouco sobre a física


da luz, e depois aprender algumas ferramentas e artimanhas…
Componentes do microscópio petrográfico e suas
funções
• BASE
• Fonte de iluminação –microscópios modernos estão equipados com uma
lâmpada incandescente localizada na base proporcionando luz transmitida
 luz que atravessa a amostra de baixo para cima e é usada para examinar
minerais transparentes

Montagem em grãos Lâmina delgada

Um filtro azul é normalmente colocado


no trajecto da luz para converter a luz amarelada
da lâmpada numa luz mais próxima da luz natural

Reóstato- controla a intensidade da luz


Componentes do microscópio petrográfico e suas
funções
Conjunto abaixo da platina
• Polarizador – lente polaróide ou prisma de nicol que
converte a luz não-polarizada da fonte de iluminação
em luz plana polarizada. Está inserido a 90°do plano
do analisador (polarizador superior)
Quando só está inserido o polarizador, estamos
a observar em Luz Plana Polarizada (LPP) ou
nicois paralelos (N//). O polarizador está
posicionado segundo a direcção E-W

• Diafragma - localizado abaixo da lente condensadora que restringe a


quantidade de luz que entra no condensador.

• Lente Condensadora - esta lente converte os raios de luz paralelos num cone
convergente de luz
Este tipo de iluminação designa-se iluminação ortoscópica
Componentes do microscópio petrográfico e suas
funções
• Platina – platina rotativa graduada (360°)
e onde se coloca a lâmina delgada.
Equipamento Adicional
 Platina Mecânica – a lâmina pode ser movimen-
-tada de forma sistemática e é utilizada
para determinar a % de minerais diferentes
existentes numa lâmina delgada utilizando
um contador de pontos

• A platina e o conjunto abaixo da mesma podem ser movimentados para cima


ou para baixo com a ajuda de um parafuso (parafuso de focagem), que pode
estar localizado de ambos os lados ou só do lado direito.
Componentes do microscópio petrográfico e suas
funções
• Objectivas – primeiro sistema de ampliação,
pode haver 3-4 (4X, 10X, 20X, e 40X)
posicionadas num anel rotativo (revólver) que
permite alterar a ampliação;

• NOTA rodar sempre as objectivas


usando o revólver.
NUNCA tocar nas objectivas!!

• Ranhura para placas acessórias (compensadores)– permite a inserção de


compensadores entre as oculares e as objectivas; são inseridas a 45° das
principais direcções de vibração do polarizador (E-W) e analizador(N-S)
Os compensadores são placas de minerais anisotrópicos com uma espessura
específica que provocam um atraso nos raios de luz quando inseridas no
microscópio. As mais comuns são a cunha de quartzo, compensador de mica
de compensador de gesso.
Componentes do microscópio petrográfico e suas
funções
• Analisador - lente polaróide ou prisma de nicol
que pode ser inserido ou retirado do trajecto da luz
A direcção de vibração está a 90° do polarizador.
Quando o polarizador e o analisador estão inseridos
a 90°, estamos a observar em nicois cruzados (NX)=
luz polarizada cruzada (XPL).

• Lente de Bertrand – lente localizada no tubo


do microscópio, abaixo da ocular, e que pode ser
introduzida ou removida do trajecto da luz. Esta
lente tem por objectivo trazer o campo de visão
da figura de interferência para o plano da ocular
(iluminação conoscópica)

• Ocular - a ocular contem uma lente, normalmente de ampliação10X . A ocular direita


tem 2 fios de retículo que devem ser orientados N-S e E-W.

• A ampliação da vossa lâmina delgada é o produto da ampliação da ocular e da objectiva.


Por exemplo, se estiver a observar com a objectiva 4X, e a ocular é 10X, a ampliação
total será 40X.
• Microscópio petrográfico de luz Refletida
• Minerais opacos
• Iluminador Vertical –é usado para exa-
-minar minerais opacos em luz refletida
 Luz incidente directa/ no topo da superfície
do mineral reflectindo para a ocular.

Secções
Polidas
O que acontece quando a luz atravessa o
microscópio
Olho

amplitude, A A luz
propaga-se
Comprimento de sobre a
Raio de luz onda, forma de
ondas

Propagação da luz
desde a fonte até
ao olho

Fonte de luz
O que acontece quando a luz atravessa o
microscópio
A luz do Microscópio é luz branca,
i.e. é composta por vários comprimentos de onda;
Cada comprimento de onda de luz corresponde a uma cor diferente

Os diferentes comprimentos de onda/cores,


Podem ser obtidas por dispersão a partir
Espectro visível
de um prisma.

Comprimento de
onda,1Å=10-18cm)
(1mµ=10Å) ou (1nm=10Å)

Violeta (400 nm) Vermelho (700 nm)


O que acontece quando a luz atravessa o
microscópio

direcção de
propagação

plano de A luz vibra em todos


vibração os planos que contêm
o raio de luz
(i.e., todos os planos
direcção de perpendiculares à
vibração direcção de propagação

Luz polarizada plana =LPP Luz não polarizada


1) A luz passa através do polarizador inferior
oeste
(esquerda)

Luz não polarizada Luz polarizada plana =LPP

este
(direita)

Apenas a componente da luz que vibra na


LPP= luz polarizada plana direcção E-W passa através do polarizador
inferior – intensidade da luz diminui
2) Inserir o polarizador superior
oeste
(esquerda) norte
(atràs)

este sul Negro!! “extinto”


(direita) (frente)

O que acontece?
O que chega aos nossos olhos?

Porquê a invenção de um microcópio que impede


a passagem de luz até aos nossos olhos??
XLP= nicois cruzados
(polaróides cruzados)
3) Inserir lâmina delgada de rocha em XLP
oeste norte

Luz não polarizada


este sul

O que observamos?
Vibração da luz E-W Luz e cores
Luz vibrando em vários
planos e com vários
comprimentos de onda

O que acontece afinal??


Conclusão: os minerais conseguem reorientar os
planos de vibração da luz; o que explica que alguma
luz passa através do polarizador superior

Mas , repara que alguns grãos minerais permanecem


escuros e portanto não conseguem reorientar a luz)
4) Fazer a rotação da platina
A maioria dos grãos minerais muda de cor à medida que
se roda a platina; estes grãos ficam negros 4 vezes numa
rotação de 360°-exactamente a cada 90o

Estes minerias são


anisotrópicos

O vidro e alguns minerais


ficam sempre negros qualquer
que seja a orientação

Estes minerias
são isotrópicos
Generalizações e vocabulário
• Os minerais do sistema cúbico (e.g., granada) são
isotrópicos – não conseguem reorientar a luz. Estes
minerais estão sempre escuros (extintos) em nicóis
cruzados.

• Todos os outros são anisotrópicos – conseguem todos


reorientar a luz.

• Todos os minerais anisotrópicos contêm uma ou duas


direcções especiais que não reorientam a luz.
– Minerais com uma direcção especial designam-se uniaxiais
– Minerais com duas direcções especiais designam-se biaxiais
Todos os minerais anisotrópicos desdobram a luz em duas
componentes de luz polarizada plana que se deslocam a velocidades
diferentes e vibrando segundo planos prependiculares entre si =Dupla refracção

Raio extraordinário Alguma luz irá


passar através do
polarizador
Raio ordinário superior

grão
mineral
Quando a luz se divide:
-Velocidade altera
-Os raios sofrem desvio (refracção)
-2 novas direcções de vibração
luz polarizada
-Geralmente vemos novas cores
plana

W E
polarizador inferior
Um breve resumo…

• Minerais Isotrópicos : a luz não sofre qualquer desvio; propaga-


se com a mesma velocidade em todas as direcções

• Minerais Anisotrópicos :
• Uniaxial – a luz atravessa o cristal e é desdobrada em 2componentes de
luz polarizada plana que vibram perpendicularmente entre si e com
diferentes velocidades, excepto numa direcção especial

• Biaxial - a luz atravessa o cristal desdobra-se em 2componentes de luz


polarizada plana … excepto em duas direcções especiais

– Ao longo dessas direcções especiais (“eixos ópticos”), o mineral


comporta-se como isotrópico- i.e., não ocorre qualquer desvio da luz
– Minerais Uniaxiais e biaxiais podem ainda ser subdivididos em
opticamente positivos e opticamente negativos, dependendo da
orientação dos raios ordinário (lento) e extraordinário (rápido)
relativamente aos eixos cristalográficos do cristal.
O comportamento da luz depende
da estrutura do cristal

Isotrópico Cúbico
– eixos cristalográficos todos iguais
Uniaxial
Hexagonal, trigonal, tetragonal
– eixos  c são iguais mas c é unico
Biaxial
Ortorrômbico, monoclínico, triclínico
– Todos os eixos são diferentes

Vamos usar toda esta informação para nos ajudar a identificar os minerias
Propriedades dos minerais : cor e pleocroismo
• Cor é observada só em LPP
• Trata-se de uma propriedade inerente –Resulta de uma
absorção selectiva dos diferentes  da luz:
•Incolor= absorção fraca
•Opaco= absorção máxima
•Colorido= diferentes  são aborvidos de maneira diferente
•Pleocroismo quando diferentes  são aborvidos de maneira
diferente pelas diferentes direcções cristalográficas -
rodar a platina para observar

hbl
Quartzo

hbl
Biotite

plag
plag Biotite

-Plagioclase é incolor Biotite


-Hornblenda é pleocróica em tons de verde
Propriedades dos minerais : Indíce de refracção (I.R. ou n)
A luz sofre refracção quando passa de um meio
Velocidade no ar para outro; a refracção é acompanhada por
n = velocidade no mineral uma mudança de velocidade

Lei da Refração - Lei de Snell


n1 sen Ɵ1 = n2 sen Ɵ2
Ɵ1
V2 sen Ɵ1 = v1 sen Ɵ2

Ɵ2

v <v n <n v2>v1


Propriedades dos minerais : Indíce de refracção (I.R. ou n)
A luz sofre refracção quando passa de um meio
Velocidade no ar para outro; a refracção é acompanhada por
n = velocidade no mineral uma mudança de velocidade

• n é função da orientação cristalográfica nos minerais anisotrópicos

 minerais isotrópicos : caracterizados por um IR

 minerais uniaxiais : caracterizados por dois IR

minerais biaxiais : caracterizados por três IR

• n permite medir 2 parâmetros: relevo e birefringência


Propriedades dos minerais em LPP: relevo
• O Relevo é a medida da diferença relativa de n
• entre um grão mineral e os que o rodeiam
• O Relevo é determinado visualmente, in LPP
• O Relevo é usado para estimar n garnet: n = 1.72-1.89
quartz: n = 1.54-1.55
epoxy: n = 1.54

Quartzo tem baixo relevo Granada tem relevo alto


Propriedades dos minerais : relevo
• O Relevo de um mineral refere-se à maior ou menor nitidez
dos seus contornos
• O Relevo é positivo ou negativo
• Em qq dos casos pode ser baixo, moderado, alto e muito alto

- Olivina tem relevo alto


- Plag tem relevo baixo
plag

olivina
olivina: n=1.64-1.88
plag: n=1.53-1.57
epoxy: n=1.54

 Todos os minerais máficos têm relevo alto mas todos os minerais


félsicos (excepto a muscovite) apresentam baixo relevo.
Como se determina a refringência (o relevo)?
Método da Linha ou Franja de Becke
A linha de becke é uma banda luminosa visível
no contacto entre minerais com IR diferentes

Resulta de fenómenos de refracção e reflexão dos raios de luz na interface de


minerais com IR diferentes ou de um mineral e o meio de montagem.

Alto relevo (+) Baixo relevo (+) Alto relevo (-)

nxtl > nepoxy nxtl = nepoxy nxtl < nepoxy

Estes efeitos provocam uma concentração de luz no meio


mais refringente
Como se determina a refringência (o relevo)?
Método da Linha ou Franja de Becke
Como utilizar????

1. Microscópio em nicóis paralelos=LPP


2. Escolha dois minerais contíguos ou um mineral e o meio de
montagem
3. Focar a interface dos dois meios com ampliação máxima
4. Fechar ligeiramente o diafragma
5. Inserir condensador
6. IMPORTANTE- desfocar LIGEIRAMENTE aumentando a
distância entre a lâmina e a objectiva
7. Observa-se uma linha dupla que se afasta ou se aproxima do
contorno dos minerais
Como se determina a refringência (o relevo)?
Método da Linha ou Franja de Becke

Como utilizar????

A franja de Becke desloca-se:


• para o meio mais refringente (+) quando
se desfoca o campo do microscópio por
afastamento da objectiva, i.é. quando se
aumenta (+) a distância entre a objectiva e
a preparação
• para o meio menos refringente (-) quando
se diminui (-) a distância biotite quartzo
Propriedades dos minerais : cores de
interferência /birefringência
• Cor observada quando os nicóis estão cruzados (XLP)
• Cor pode ser quantificada numericamente:  = ng - np

Escala cromática
Birrefringência
Espessura em microns

Atraso em nanometeros
De novo- birefringência/cores de interferência

Observação: frequência da luz


Raio mantém-se inalterada
extraordin
ário
(baixo n)
Raio ordinário
(elevado n)
F= V/
d se a veloc. da luz muda ,
Grão  também muda
mineral

Luz polarizada
plana  está relacionado com a cor; se 
muda, a cor muda
• As ondas dos dois raios podem
estar em fase ou em oposição de
Polarizador inferior fase à saida do cristal
Fenómeno de interferência
• Quando as ondas estão em fase, não há passagem de luz
• Quando as ondas estão em oposição de fase, alguns
componentes de luz passam através do analisador, o
mineral fica colorido -cor de interferência; esta cor
depende do atraso
• Quando uma das direcções de vibração é paralela ao
polarizador inferior,
nenhuma luz passa
através analisador e o
mineral está “em
extinção” (=negro)
No tempo t, à saida do cristal:
o raio ordinário percorreu a distância d
o raio extrordinário percorreu a distância d+

=atraso tempo = distância/velocidade


Raio
extraordin
ário
(baixo n)
Raio ordinário : t = d/Vro
Raio ordinário
(elevado n)
Raio extraordinário : t= d/Vre + /Var

d Assim: d/Vro = d/Vre + /Var


Grão
mineral  = d(Var/Vro - Var/Vre)

Luz polarizada
 = d(nro - nre)
plana =d

 = espessura ld x birefringência
Polarizador inferior
Escala cromática- Michel-Levy

Birrefringência
Espessura em microns

Atraso em nanometros
Escala cromática- Michel-Levy

• Mostra a relação entre o atraso, a espessura do cristal, e a


cor de interferência
– 550 µm  violeta sensível
– 800 µm  amarelo brilhante
– 1100 µm  violeta sensível ( )
– 0-550 µm = “1ª ordem”
– 550-1100 µm = 2ª ordem
– 1100-1650 µm = 3ª ordem...
– As cores de ordem superior são mais esbatidas
Propriedades dos minerais :Figuras de Interferência

Como se obtém uma FI?


•Observação em CONÓSCOPIA (luz convergente)
•A lâmina delgada deve estar correctamente colocada na platina
•A objectiva de maior ampliação deve estar devidamente centrada

PROCEDIMENTO

1. Procurar um grão sempre escuro quando se roda a platina ( pequena ampliação)


2. Passar para objectiva de maior ampliação (focar)
3. Inserir Lente de Bertrand
4. Inserir o Condensador
5. Olhar para o microscópio e rodar a platina (deverá aparecer a FI)

Não Aparece???

1. Verificar se o microscópio está na configuração correcta


2. Verificar se não estamos a focar uma impureza ou fractura do mineral
3. Verificar
W se a objectiva de maior ampliação está devidamente centrada
Uso das figuras de interferência
Observamos um pequeno campo circular com uma ou mais linhas
negras as isógiras – rodar a platina e observar as isógiras
Isocromáticas linhas coloridas (minerias muito birrefringentes)

ou

uniaxial biaxial
Se uniaxial, isógiras definem Se biaxial, isógiras definem uma curva
uma cruz; os braços são rectos que roda com a platina, ou uma cruz que
e posicionam-se na direccção N- se separa à medida que se roda a platina
S/E-W , à medida que se roda a
platina
Uso das figuras de interferência
Determinar sinal óptico do mineral:
1. Rodar a platina até a isógira ficar concâva NE (se biaxial)
2. Inserir compensador
3. Observar a cor no sector NE, imediatamente adjacente à
isógira --
 Azul = (+)
 Amarelo = (-)

uniaxial (+)

(+)
biaxial
Determinaçãodo sinal óptico com compensador de gesso – o que acontece?

azul NE = (+)

Compensador de gesso tem um 


constant de 530 nm = rosa de
1ªordem
w
slo
Isógiras = negro: =0
Fundo = cinzento: =150

Adicionar / subtrair 530 nm:

530+150=680 nm = azul = (+)


530-150=380 nm = amarelado = (-)

Addition = slow + slow


Subtraction = slow + fast
Um breve resumo…
• Minerais Isotrópicos : a luz não sofre qualquer desvio; propaga-
se com a mesma velocidade em todas as direcções

• Minerais Anisotrópicos :
• Uniaxial – a luz atravessa o cristal e é desdobrada em 2componentes de
luz polarizada plana que vibram perpendicularmente entre si e com
diferentes velocidades, excepto numa direcção especial

• Biaxial - a luz atravessa o cristal desdobra-se em 2componentes de luz


polarizada plana … excepto em duas direcções especiais

– Ao longo dessas direcções especiais (“eixos ópticos”), o mineral


comporta-se como isotrópico- i.e., não ocorre qualquer desvio da luz
– Minerais Uniaxiais e biaxiais podem ainda ser subdivididos em
opticamente positivos e opticamente negativos, dependendo da
orientação dos raios ordinário (lento) e extraordinário (rápido)
relativamente aos eixos cristalográficos do cristal.

Agora já é possivel identificar os minerais mais comuns (e até os menos


comuns!)

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