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INTRODUÇÃO
• Generalidades;
• Condicionantes atmosféricos;
• Condicionantes de superfície;
• Jazidas de materiais de construção;
• Fundações e ombreiras;
• Condicionantes construtivos;
• Tipos de barragem de terra e enrocamento;
• Requisitos básicos;
• Seleção do tipo de barragem;
• Considerações finais.
INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS
• Generalidades e histórico;
• Vantagens e desvantagens;
• Condicionantes favoráveis para barragens de enrocamento com face de concreto;
• Características de projeto;
• Face de concreto asfáltico.
• Generalidades e histórico;
• Condições de carregamento;
• Escolha das seções para análise;
• Ensaios e parâmetros de resistência ao cisalhamento;
• Métodos de análises de estabilidade;
• Fatores de segurança;
• Considerações finais.
• Aspectos gerais;
• Noções básicas dos cálculos relativos à percolação de água em maciços de solos;
• Vazão de percolação pelas fundações de barragens;
• Vazão de percolação pelo maciço de uma barragem;
• Aspectos econômicos em projeto de drenos;
• Tipos de sistemas de drenagem interna;
• Considerações sobre piping;
• Considerações finais.
• Generalidades;
• Critérios básicos de filtros;
• Critérios de filtros de proteção de solos coesivos;
• Perenidade dos filtros e drenos;
• Execução de drenos e filtros;
• Conclusão e recomendações finais;
• Alguns dados de permeabilidade;
• Exemplos.
INSTRUMENTAÇÃO EM BARRAGENS
• Estudos Geotécnicos ;
• Medição de vazão;
• Medição de poropressão;
• Medição de recalques;
• Medição de tensão-deformação.
• BUREAU OF RECLAMATION. Design of small dams. 3. ed. Denver: A Water Resources Technical
Publications, 1987;
• CRUZ, P.T. 100 barragens brasileiras. São Paulo: Oficina de Textos-Fapesp, 1996;
• MARSAL, R.J.; NUÑEZ, D.R. Presas de tierra y enrocamento. México: Limusa, 1983. SILVEIRA,
J.F.A. Instrumentação e segurança de barragens de terra e enrocamento. São Paulo: Oficina de
Textos, 2005;
• COOKE, J. B. Rockfill and Rockfill Dams, Stan Wilson Memorial Lecture, Univ. of Washington,
1990;
• Davis, C. V, e Sorensen, K. E. (1974) “Concrete face rockfill dam”, Ch. 19, I.C. Steel and J.B.
Cooke, eds., Handbook of Applied Hydraulics, 3rd Ed., McGraw Hill Book Co. Inc., New York.
• CRUZ, P.T.; MATERÓN, B.; FREITAS, M. Barragens de Enrocamento com Face de Concreto.
Oficina de Textos, São Paulo, SP, 2009, 448p.
BARRAGEM DE TERRA E ENROCAMENTO 14
1.1 Histórico da Engenharia Geotécnica
1.2 A Engenharia Geotécnica no Brasil
1.3 Objetivo da Geotecnia
1.4 Áreas de Atuação
1. EVOLUÇÃO DA
ENGENHARIA GEOTÉCNICA
• Em 1856, Henri Philibert Gaspard Darcy estudou a percolação de água nas areias e
definiu a permeabilidade dessas através de seu coeficiente k;
• Karl Terzaghi, em 1925, publica o livro "A Mecânica dos Maciços de Terra Baseada na
Física do Solo”. Nesse livro Terzaghi organiza os conhecimentos disponíveis até aquela
época e propõem outros, podendo-se dizer que nesta data nasce a Mecânica dos Solos
como uma ciência aplicada, ligada à Engenharia Civil;
• O inquérito elaborado pela U.S. Army Corps of Engineers revelou que o escorregamento
foi prorrogado ao longo de 457m de comprimento e estendendo-se 233m a jusante do
barramento;
Figura 2.1: Escorregamento no talude de jusante no aterro da barragem de Waco (Fonte: ICOLD)
Figura 2.2: Ruptura em talude rodoviário – Salvador/BA (Fonte: Prof. Antônio Alves/DMC-FURG)
Figura 2.4: Escorregamento da “capa” de solo expondo o lajedo rochoso (Fonte: www.geologo.com.br)
Figura 2.5: Escorregamento de grandes proporções em mina de céu aberto (Fonte: Google)
https://www.youtube.com/watch? Barragem
Barragem Germano Santarém
v=DpQ6xnUSFV4
4.3 Intemperismo
• Conjunto de processos físicos e químicos que ocasionam a desintegração e a
decomposição das rochas;
• Tipos:
o Físico: transformações simplesmente mecânicas (fragmentação das rochas) e
ocorrem basicamente por adaptações a variações de temperatura e de pressão.
o Químico: transformação da estrutura química dos minerais constituintes das
rochas.
BARRAGEM DE TERRA E ENROCAMENTO 59
4. Origem e Formação dos Solos
4.4 Pedologia
• Ciência que tem por objeto o estudo das camadas superficiais da crosta terrestre, em
particular a sua formação e classificação;
o Saprolito: solo que mantém a estrutura original da rocha matriz, inclusive veios
intrusivos, fissuras e xistosidade, no entanto perdeu a consistência de rocha.
Também chamado de solo residual jovem ou solo de alteração de rocha.
o Rocha alterada: horizonte em que a alteração progrediu ao longo de fraturas ou
zonas de menor resistência, deixando intactos grandes blocos da rocha original.
o Dentre os solos residuais merecem destaques os solos lateríticos, os expansivos e
os porosos, também conhecidos como “solos colapsíveis”.
5.1 Introdução
• Um mineral é um elemento ou um composto químico resultante de processo orgânico
de composição química definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre;
5.3 Feldspatos
• Constituem os grupos de minerais mais abundantes na crosta terrestre e compreendem
os silicatos de alumínio combinados com sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca) e,
eventualmente, bário (Ba).
• Os principais minerais são ortoclásio/microclínio, albita e arnotita;
• Características básicas:
o Densidade: 2,54 a 2,76
o Cores: branco, cinza e róseo
o Dureza: 6 a 6,5 (escala Mohs)
5.4 Micas
• É a designação dada a um grupo de silicatos, constituído basicamente de alumínio (Al),
sódio (Na) ou potássio (K) e muitas vezes por ferro e magnésio cristalizado no sistema
monoclínico com uma característica evidente: um empilhamento de folhas finíssimas,
que pode ser destacadas facilmente.
• Características básicas:
o Densidade: 2,76 a 3,10
o Cores: branco, incolor, esverdeada
o Dureza: 2 a 2,5 (escala Mohs)
5.5 Quartzo
• É o mais importante dos minerais do grupo dos silicatos e podem estar presentes em
todo tipo de rocha. Seus cristais são facilmente identificados macroscopicamente, é
um dos minerais mais resistentes ao intemperismo, tal como a água e a variação de
temperatura, por isso passa quase inalterado da rocha aos solos.
• Características básicas:
o Densidade: 2,60 a 2,65
o Cores: geralmente incolor ou branco
o Dureza: 7,0 (escala Mohs)
• Características básicas:
o Densidade: 5,0 a 5,3
o Cores: geralmente escuras
o Dureza: 5,5 a 6,5 (escala Mohs)
5.7 Carbonatos
• No grupo dos carbonatos, os mais importantes minerais são a calcita (CO3Ca) e a
dolomita - (CO3)2CaMg.
• Características básicas:
o Densidade: 2,5 a 2,6
o Cores: geralmente cores claras
o Dureza: 3,0 (escala Mohs)
• Areia: solo não coesivo e não plástico com comportamento predominantemente devido
à fração areia, constituída por minerais ou partículas de rochas com diâmetros (Φ)
compreendidos entre 0,06 mm e 2 mm
o Areias grossas: Φ entre 0,60 mm e 2,0 mm
o Areias médias: Φ entre 0,20 mm e 0,60 mm
o Areias finas: Φ entre 0,06 mm e 0,20 mm
BARRAGEM DE TERRA E ENROCAMENTO 76
6. Caracterização Física e Classificação dos Solos
• Silte: solo que apresenta baixa ou nenhuma plasticidade e que exibe baixa resistência
quando seco ao ar . (mostram apenas a coesão necessária para formar, quando secos,
torrões facilmente desagregáveis pelos dedos.). Suas propriedades dominantes são
devidas à parte constituída pela fração silte, que é formada por partículas com
diâmetros entre 0,002 mm e 0,06 mm;
Figura 6.1 – Escalas granulométricas: ASTM, AASHTO, MIT e ABNT. Figura 6.2 – Diferentes tipos de granulometria.
(d)
Figura 6.3 – (a) e (b): grãos de areia; (c) grão de argila; (d) forma das partículas granulares
Va ar Ma=0
Vv água ar
Vw água Mw
Vt
Mt
• Relações de volume:
𝑉𝑉 = 𝑉𝑤 + 𝑉𝑎 (volume de vazios da amostra é a soma dos volumes de água e ar)
𝑉𝑇 = 𝑉𝑠 + 𝑉𝑉 (volume total da amostra é a soma dos volumes de sólidos e vazios)
𝑉𝑇 = 𝑉𝑠 + 𝑉𝑤 + 𝑉𝑎
• Apenas três índices físicos são determinados em laboratório: teor de umidade, massa
específica dos grãos e peso específico natural
• Razão entre o peso da água (𝑃𝑎 ) contida em um certo volume de solo e o peso da parte
sólida (𝑃𝑠 ) existente nesse mesmo volume:
𝑃𝑎
𝑤 = 𝑥100
𝑃𝑠
• O resultado do teor de umidade é expresso em porcentagem (%);
• Na natureza não existe solo com teor de umidade igual a zero. Esta condição é obtida
apenas em laboratório;
• A determinação do teor de umidade de uma amostra de solo pode ser feita por vários
métodos, sendo o mais utilizado:
o Determinar o peso total (𝑃𝑡 ) da amostra;
o Secar completamente a amostra em estufa à temperatura de 105°C a 110°C;
o Determinar o peso da amostra seca (𝑃𝑠 );
o Por diferença, obter o peso de água contida na amostra (𝑃𝑎 = 𝑃𝑡 − 𝑃𝑠 );
o Calcular o teor de umidade (𝑤).
• Razão entre o peso total do solo (𝑃𝑡 ) e o volume total do solo (𝑉𝑡 ):
𝑃𝑡
=
𝑉𝑡
𝑃𝑡 𝑃𝑎
Como e Pt=Ps+Pa; = e𝑤= , dividindo-se ambos os termos da fração por Pt, temos:
𝑉𝑡 𝑃𝑠
𝑃𝑠
𝑃𝑠 𝑃𝑡 𝑃𝑠 𝛾𝑠 𝑃𝑠 𝛾 𝑃𝑠 𝑃𝑎 𝛾
𝛾𝑠 = =
𝑃𝑠 +𝑃𝑎
𝑉𝑡 × = × 𝛾→ = → = + = 1 + 𝑤 → 𝛾𝑠 =
𝑃𝑠 +𝑃𝑎 𝑉𝑡 𝑃𝑠 +𝑃𝑎 𝛾 𝑃𝑠 +𝑃𝑎 𝛾𝑠 𝑃𝑠 𝑃𝑠 1+𝑤
𝑃𝑡
𝑉𝑣
𝑒 =
𝑉𝑠
Sua determinação é feita em função de g (peso específico das partículas do solo) e s
(peso específico do solo seco).
𝑉𝑡 − 𝑉𝑠 𝑉𝑡 𝑉𝑡 Τ𝑃𝑠 𝛾𝑔
𝑒 = = −1= −1= −1
𝑉𝑠 𝑉𝑠 𝑉𝑠 Τ𝑃𝑠 𝛾𝑠
𝑒𝑚𝑎𝑥 − 𝑒𝑛𝑎𝑡
𝐶𝑅 =
𝑒𝑚𝑎𝑥 − 𝑒𝑚𝑖𝑛
E que max, nat e min são os pesos específicos secos nos estados, respectivamente, mais
denso possível , natural e mais solto possível.
𝑒
𝑛=
1+𝑒
• Para areias com diferentes composições granulométricas, 𝑒𝑚𝑎𝑥 e 𝑒𝑚𝑖𝑛 podem assumir
valores diversos. No caso de esferas de igual diâmetro, são obtidos os seguintes
valores:
𝛿
• Peso específico seco em função do índice de vazios (e): 𝛾𝑠 = 𝛾
1+𝑒 𝑎
Sendo:
𝑃𝑎 𝑉𝑎 𝛾𝑎 𝛾𝑎 𝑆𝑉𝑣 𝑒𝑆
ℎ= = = =
𝑃𝑠 𝑉𝑠 𝛾𝑔 𝛾𝑎 𝛿𝑉𝑠 𝛿
Temos:
ℎ𝛿 ℎ𝛿 (1 − 𝑛)
𝑆= =
𝑒 𝑛
𝑒 = ℎ𝛿
𝑃𝑠 + 𝑃𝑎 𝑃𝑠 (1 + 𝑤)
𝛾= =
𝑉𝑠 + 𝑉𝑣 𝑉𝑠 (1 + 𝑒)
1+𝑤
𝛾 = 𝛾𝑔
1+𝑒
𝛾 𝛾𝑔
= = 𝛾𝑠
1+𝑤 1+𝑒
𝛿 + 𝑆𝑒
𝛾= 𝛾
1+𝑒 𝑎
𝐺𝑠
𝛾𝑠 = 𝛾𝑎
1+𝑒
Que corresponde ao valor mínimo de .
𝛾𝑠𝑎𝑡 = 𝛿 1 − 𝑛 + 𝑛 𝛾𝑎
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛿 1 − 𝑛 𝛾𝑎 − (1 − 𝑛)𝛾𝑎
ou:
𝛾𝑠𝑢𝑏 = (𝛿 − 1)(1 − 𝑛)𝛾𝑎
ou ainda:
𝛿−1
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑎
1+𝜖
e
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑎
Re Reservatório
Reservatório rapidamente
cheio 1cm³ sub esvaziado 1cm³ sat
Empuxo Empuxo ~ 0