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Geologia e Mecânica dos Solos

Aula 3 – Índices Físicos

Prof. Fabiano A. Nienov 1


MECÂNICA DOS SOLOS

• A Mecânica dos Solos faz parte de um campo de engenharia


chamado Engenharia Geotécnica ou Geotecnia, e é uma das
mais novas disciplinas da Engenharia Civil.

• A Mecânica dos Solos pode ser definida como uma


disciplina da engenharia que estuda os solos sob o ponto de
vista teórico e prático por meio do qual os engenheiros
constroem suas estruturas

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MECÂNICA DOS SOLOS
• Todas as obras de engenharia assentam-se sobre o solo;
➢Requerem o conhecimento do comportamento.

• Tensões aplicadas – Fundações


• Tensões aliviadas – Escavações

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MECÂNICA DOS SOLOS – HISTÓRICO
• Trabalhos que marcaram pontos na engenharia geotécnica:
Coulomb, 1773

Rankine, 1856

Darcy, 1856

Modelo de
Mohr-Coulomb
Principal contribuição
no empuxo de solos,
muros de contenção 4
MECÂNICA DOS SOLOS – HISTÓRICO

• Vários insucessos ocorreram no século XX:


• Ruptura do canal do Panamá;

• Ruptura de canais e taludes em varias construções pela Europa e EUA.

➢Karl Terzaghi, 1936 – viu que não era mais


possível aplicar modelos de outros materiais
como concreto e aço.
➢ Eram necessários maiores estudos voltados aos
solos.

➢Conhecido como o fundador da Mecânica dos Solos –


nova ciência de engenharia.

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Utilização do SOLO na construção civil
Edifícios Edifícios, pontes, viadutos
Pavimentos Piso industrial, pátio/aeroporto, estradas
Fundações Estruturas
Casa de força, tubulações, galerias
Enterradas
Condição
Aterros Barragem, estrada, tratamento de resíduo
Natural

Solo Corte Estrada, mineração


Estrutural
Vala Fundação, galerias

Aterro Barragens, estradas, pátios


Material de
Construção
Bases e Sub-
Estradas, pátios
bases

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Utilização na construção civil

FUNDAÇÃO
Estruturas –Edifícios

7
Utilização na construção civil

FUNDAÇÃO
Pavimentos

8
Utilização na construção civil

FUNDAÇÃO
Estruturas enterradas

9
Utilização na construção civil

FUNDAÇÃO
Aterros

10
Utilização na construção civil

SOLO ESTRUTURAL
Cortes

11
Utilização na construção civil

SOLO ESTRUTURAL
Valas

12
Utilização na construção civil

Material de Construção

13
Utilização na construção civil

Material de Construção

14
Utilização na construção civil
Material de Construção

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MECÂNICA DOS SOLOS

• Objetivo do estudo dos solos:

– Conhecer a totalidade de suas propriedades físicas e


químicas, pois é com os solos e sobre os solos que são
construídos as obras civis;

– Para se obter o conhecimento dessa totalidade de


propriedades é caro e demorado, então procuram-se inferir
tais propriedades a partir de outras mais simples, mais
gerais e mais facilmente determináveis, denominadas
propriedades índices; 16
MECÂNICA DOS SOLOS

No estudo da Mecânica dos Solos incluem-se como mais


importantes:

a) Teorias sobre comportamentos dos solos submetidos a


tensões, baseados em hipóteses altamente simplificadas;

b) Investigação das propriedades físicas reais de solos;

c) Aplicação de conhecimentos teóricos e empíricos aos


problemas práticos.

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AMOSTRAS DE SOLO

• Amostra deformada:

• Nesse tipo de amostragem devem ser retirados quaisquer


tipos de materiais estranhos ao solo – raízes, vegetação, etc.

• Para tal serviço alguns equipamentos são sugeridos como:


• Sacos plásticos;

• Pás;

• Enxadas;

• Picaretas;

• Facas, espátulas, conchas;

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AMOSTRAS DE SOLO

• Amostra deformada:

• Trado helicoidal – NBR 9603;

• Retirada do material –
identificação, profundidade, local...
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AMOSTRAS DE SOLO
• Amostra deformada:

• Coletadas manualmente in
loco

• Cuidados com
contaminantes de solo

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AMOSTRAS DE SOLO
• Amostra deformada:

• O método mais reconhecido é o da


Sondagem de Simples Reconhecimento
normatizado pela NBR 6484

• Trata-se do SPT

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AMOSTRAS DE SOLO
• Amostra indeformada:

• Mais difícil de ser obtida – a viabilidade varia em função da


natureza do tipo de solo e do nível d´agua;

• Estrutura natural do solo preservada;

• O principal objetivo das amostras


indeformadas, especialmente para
materiais argilosos de baixa consistência,
é a execução de ensaios especiais em
laboratório, possibilitando que parâmetros
geotécnicos sejam determinados como se
as amostras ainda estivessem in situ.

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AMOSTRAS DE SOLO
• Amostra indeformada:

• Amostras retiradas em poços e taludes,


com blocos (ex: 25 x 25 x 25 cm);

• Devem ser revestidos com parafina para


evitar a perca de umidade;

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AMOSTRAS DE SOLO
• Amostra indeformada:

• Tubo Shelby – coleta de amostras em


profundidade – NBR 9820;

• Amostrador de parede fina;

• Ou amostrador Osterberg – perfuração


prévia;

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ÍNDICES FÍSICOS
• O solo é um elemento constituído por três fases:
• Sólido – se agrupa formando uma estrutura
• Vazios – ocupados por água e ar

V = volume total W= P = peso total


Vs = volume de sólidos Ws = Ps = peso dos sólidos
Vv = volume de vazios Ww = Pw = peso de água
Vw = volume de água Wa = Pa = peso de ar (Wa = 0)
Va = volume de ar
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V = Vs + Vv, onde Vv = Vw + Va P = Ps + Pw
ÍNDICES FÍSICOS
• O índice físico de um solo é definido pela relação entre:
• Volumes; Massas; Massas e Volumes
PESOS VOLUME PESO E VOLUME

TEOR DE 𝑀𝑤 ÍNDICE DE 𝑉𝑣 PESO ESPECÍFICO 𝑀𝑆


UMIDADE
𝑤=
𝑀𝑠 VAZIOS
𝑒=
𝑉𝑠 DOS SÓLIDOS 𝛾𝑆 = 𝑉𝑆

GRAU DE 𝑉𝑤 PESO ESPECÍFICO 𝑀𝑎


𝑆= 𝛾𝑎 =
SATURAÇÃO 𝑉𝑣 DA ÁGUA 𝑉𝑎

𝑉𝑣 PESO ESPECÍFICO 𝑀𝑠
POROSIDADE 𝜂= 𝛾𝑑 =
𝑉 APARENTE SECO 𝑉

PESO ESPECÍFICO 𝑀
DO SOLO 𝛾=
𝑉

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ÍNDICES FÍSICOS - Volume

• Índice de Vazios (e) – é a relação entre o Vv e o Vs – varia de 0,5 e 1,5;

• Porosidade (h) – relação entre o Vv e o V – mesma indicação do índice


de vazios, porém, expresso em %. Variando entre 30 e 70%.

𝑉𝑣 𝑉𝑣
• 𝑒= 𝜂=
𝑉𝑠 𝑉
e
Índice de
Porosidade (%) Denominação
vazios
> 50 >1 muito alta
45 – 50 0,80 – 1,00 alta
35 – 45 0,55 – 0,80 média
30 – 35 0,43 – 0,55 baixa
< 30 < 0,43 muito baixa
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ÍNDICES FÍSICOS - Volume

• Grau de Saturação (S) – relação entre o Va e o Vv

• Varia de 0% solo seco até 100% completamente saturado

𝑉𝑤
• 𝑆=
𝑉𝑣

Grau de saturação
Denominação S.e
(%)
0 – 25 naturalmente seco
25 – 50 úmido
50 – 80 muito úmido
80 – 95 altamente saturado
100 saturado

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ÍNDICES FÍSICOS – Peso e Volume

• a) Peso específico aparente natural ou úmido ( , nat)


• Relação entre o W e o V. Conhecendo o peso e o volume. (~ 17 a 21 kN/m³)

𝑊 𝑊𝑠 (1+𝑤)
•𝛾= 𝑉
𝛾= 𝑉

• b) Peso específico aparente seco (d)


• Relação entre o Ws e o V. Depende do  e do w.

𝑊𝑠 𝛾
• 𝛾𝑑 = 𝑉
𝛾𝑑 = (1+𝑤)

• c) Peso específico saturado (sat)


• Com relação ao peso saturado do solo. Pouco utilizado.
𝑊𝑠𝑎𝑡
• 𝛾𝑠𝑎𝑡 = 𝑉

• unidades (g/cm3 , kg/m3 , kN/m3 , t/m3 )


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ÍNDICES FÍSICOS – Peso e Volume

• d) Peso específico real dos grãos ou sólidos (s)


• É a relação entre Ws e o seu Vs ~ 27 kN/m³

𝑊𝑠
• 𝛾𝑠 = unidades (g/cm3 , kg/m3 , kN/m3 , t/m3)
𝑉𝑠

Valores de peso específico real dos s


grãos de alguns tipos de minerais.
Mineral s ( g/cm3 ) Mineral s ( g/cm3 )
Quartzo 2,65 - 2,67 Dolomita 2,85
Feldspato K 2,54 - 2,57 Caulinita 2,61 - 2,66
Feldspato Na Ca 2,62 - 2,76 Ilita 2,60 - 2,86
Muscovita 2,70 - 3,10 Montmorilonita 2,74 - 2,78
Biotita 2,80 - 3,20 Clorita 2,60 - 2,90
Calcita 2,72 Hematita 4,90 - 5,30
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ÍNDICES FÍSICOS – Peso e Volume

• Peso específico da água (w)


𝑊𝑤
• 𝛾𝑤 =
𝑉𝑤
• Nos casos práticos adota-se o peso específico da água como:
1g/cm3 = 10kN/m3 = 1000kg/m3

• Peso específico submerso (sub)


• Serve para cálculos de tensões efetivas.
• 𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑤

• Densidade real dos grãos ou sólidos (G ou g )


𝛾𝑠
• 𝐺=
𝛾𝑤
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• Determinação do peso específico real dos grãos (s)

W1 = Ww + Wp (água + picnômetro)

W2 = Ww’ + Wp + Ws (água + picnômetro + solo)

Ws Ws
s = =  w
Vs W1 − W2 + Ws
32
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• Determinação do teor de umidade (w)

Aparelho Speedy - DNER-ME 052/94


Frigideira – DNER - ME086/64
Método do álcool - DNER-ME 088/94

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ÍNDICES FÍSICOS
• O solo é um elemento constituído por três fases:
• Sólido – se agrupa formando uma estrutura
• Vazios – ocupados por água e ar

V = volume total W= P = peso total


Vs = volume de sólidos Ws = Ps = peso dos sólidos
Vv = volume de vazios Ww = Pw = peso de água
Vw = volume de água Wa = Pa = peso de ar (Wa = 0)
Va = volume de ar
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V = Vs + Vv, onde Vv = Vw + Va P = Ps + Pw
ÍNDICES FÍSICOS
• Água presente no solo:
• Água de constituição – faz parte da estrutura molecular;

• Água adsorvida – película que envolve ou adere a parte sólida;

• Água livre – que se encontra no terreno preenchendo os vazios;

• Água higroscópica – ainda se encontra no solo seco ao ar livre;

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ÍNDICES FÍSICOS
• Em laboratório são determinados diretamente:
• Teor de umidade – w

• Peso especifico dos grãos – s

• Peso especifico natural do solo - n

Volume Massa Massa Densidade real dos


Total Total Seca grãos - G

𝑀𝑇 𝑀𝑇 − 𝑀𝑆 𝛾𝑠 = 𝐺 × 𝛾𝑤
𝛾𝑛 = w=
𝑉𝑇 𝑀𝑆
𝛾𝑠
e= −1
𝛾𝑑
𝛾𝑛
𝛾𝑑 =
1+𝑤 𝑒
ɳ=
1+𝑒
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ÍNDICES FÍSICOS
• Fórmulas de correlação:
𝑀𝑤 𝑀𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑀𝑠𝑒𝑐𝑜
TEOR DE UMIDADE 𝑤= 𝑤=
𝑀𝑠 𝑀𝑠𝑒𝑐𝑜
𝑉𝑣 𝛾𝑠 𝜂
ÍNDICE DE VAZIOS 𝑒= 𝑒= - 1 ou 𝑒 = MASSAS e
𝑉𝑠 𝛾𝑑 1−𝜂
VOLUMES
𝑉𝑣 𝑒
POROSIDADE 𝜂= 𝜂=
𝑉 1+𝑒
𝑀
PESO ESPECÍFICO DOS 𝑀𝑆 Ms = 1+𝑇𝑤
SÓLIDOS
𝛾𝑆 = 𝑉𝑆

PESO ESPECÍFICO 𝑀𝑠 𝛾𝑛 𝑀𝑤
𝛾𝑑 = 𝛾𝑑 = 𝑉𝑤 =
APARENTE SECO 𝑉 (1 + 𝑤) 𝛾𝑤
PESO ESPECÍFICO 𝑀𝑇 −𝑀𝑆
SATURADO
𝛾𝑠𝑎𝑡 = 1 − 𝜂 × 𝛾𝑠 + 𝜂 × 𝛾𝑤 Vw= 𝛾𝑤
𝑉𝑤 𝑤 × 𝛾s
GRAU DE SATURAÇÃO 𝑆= 𝑆= Mw = MT – MS
𝑉𝑣 𝑒 × 𝛾𝑤
PESO ESPECÍFICO
SUBMERSO
𝛾𝑠𝑢𝑏 = (𝛾𝑠 −𝛾𝑤 ) × (1 − 𝜂)
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ÍNDICES FÍSICOS

Peso específico do solo- n

1) Moldou-se um corpo de prova cilíndrico do solo, com 3,57 cm de


diâmetro e 9 cm de altura, esse CP apresentou uma massa de
173,74 g. Determine o peso específico natural do solo

𝑀 𝑀
𝛾𝑛 = = 𝜋×∅2
𝑉 ×ℎ
4

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ÍNDICES FÍSICOS
Teor de umidade – é a umidade natural de um solo é a
umidade em que o solo se encontra na natureza.

𝑀𝑤
TEOR DE UMIDADE 𝑤=
𝑀𝑠

2) Determine a umidade natural da amostra a seguir:

n° da Massa da Massa cápsula mais Massa cápsula mais


cápsula cápsula (g) solo úmido (g) solo seco (g)

18 10,38 27,57 23,76


20 10,78 27,19 23,36
25 10,18 25,76 22,16

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ÍNDICES FÍSICOS
Peso especifico dos sólidos - s
𝑀𝑠 𝑃2 − 𝑃1
𝛾𝑠 = = × 𝛾Á𝑔𝑢𝑎
𝑉𝑠 𝑃2 − 𝑃1 + 𝑃4 − 𝑃3
3) Uma dada amostra de solo passante na peneira 4,8 mm (#4) foi
preparada para o ensaio de peso especifico. Foram realizadas as
medidas da tabela a seguir. água 21°c = 0,998

Massa do Massa do Massa do Massa do Temp


Pic. picnometro picnometro + picnometro + solo + picnometro + água
vazio (P1) (g) solo (P2) (g) água (P3) (g) água (P4) (g) (°C)
26 17,74 26,99 73,92 68,04 21

20 24,66 44,26 86,84 74,37 21


13 21,14 36,37 82,09 72,37 21

23 22,67 35,65 84,73 76,46 21


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ÍNDICES FÍSICOS
4) Uma amostra de solo foi coletada em campo e levada até o
laboratório de solos para estudos. Desta amostra uma parcela
foi ensaiada, determinaram-se o peso especifico natural do
solo igual a 1,6 g/cm³, peso especifico dos grãos 2,6 g/cm³ e
teor de umidade de 12%. Pede-se:

a) Peso específico aparente seco - d

b) Índice de vazios – e

c) Porosidade – h

d) Grau de saturação - S

Nota: W = 1 g/cm³
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ÍNDICES FÍSICOS – Grau de Compacidade

• O estado em que se encontra uma areia pode ser expresso pelo seu
índice de vazios. Porém este dado fornece pouca informação
isoladamente;
• No mesmo índice de vazios uma areia pode ser fofa enquanto uma
outra pode estar compacta;

• Para se obter o estado mais fofo da


areia é possível vertendo esta em um
recipiente com altura de queda
constante – índice de vazios máximo –
emáx
• Ao vibrar este recipiente dentro do molde
até que ela apresente seu estado mais
compacto teremos – índice de vazios
mínimo – emín 46
ÍNDICES FÍSICOS – Grau de Compacidade
• Os índices de vazios emáx / emín dependem das características de cada
areia; São tão maiores quanto mais angulares e mais mal graduadas as
areias;

• Se cisalharmos a mesma
areia no estado fofo
inicialmente elas se
contraem.

• Se cisalharmos esta areia


no estado compacto ela
primeiramente irá dilatar
para depois contrair.

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ÍNDICES FÍSICOS – Grau de Compacidade
• O estado de uma areia pode ser expresso pelo índice de vazios que ela
se encontra, relacionado com os valores de emáx / emín. Esta relação é
definida pelo Grau de Compacidade “GC”.

𝑒𝑚á𝑥 −𝑒𝑛𝑎𝑡
• 𝐺𝐶 =
𝑒𝑚á𝑥 −𝑒𝑚𝑖𝑛

• Quanto maior o GC mais compacta é a areia. Terzaghi sugeriu a


terminologia a seguir:

Classificação GC
Areia fofa abaixo de 0,33
Areia de compacidade média 0,33 - 0,66
Areia compacta acima de 0,66
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ÍNDICES FÍSICOS – Exercícios Complementares

5) Uma amostra de areia foi coletada de acordo com as indicações


vigentes e levada até um laboratório de solos para realização de
ensaios. Os valores indicaram massa especifica aparente seca de
1,71 g/cm³ e massa especifica dos grãos de 2,65 g/cm³.

• Calcular o Grau de Compacidade que esta areia se encontra e classificar sua


compacidade conforme a indicação de Terzaghi.

• emáx = 0,70

• emín = 0,40
𝑒𝑚á𝑥 −𝑒𝑛𝑎𝑡
• 𝐺𝐶 =
𝑒𝑚á𝑥 −𝑒𝑚í𝑛

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ÍNDICES FÍSICOS – Exercícios Complementares

6) Determinar o Grau de Compacidade de uma areia que em seu


estado natural tem d – 1,71 kg/dm³ e s – 2,65 kg/dm³.

➢Para determinar a máxima compacidade adotou-se o procedimento da


NBR 12051 vibrando um cilindro com cerca de 1 dm³, e obteve-se o
valor de 1,78 kg/dm³. Representando o índice de vazios mínimo.

➢Para obter a mínima compacidade a areia foi vertida dentro de um


molde conforme NBR 12004. a massa especifica aparente seca foi de
1,49 kg/dm³. Representando o índice de vazios máximo.

• Classificar a compacidade da areia.


𝑒𝑚á𝑥 −𝑒𝑛𝑎𝑡
• 𝐺𝐶 =
𝑒𝑚á𝑥 −𝑒𝑚𝑖𝑛
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ÍNDICES FÍSICOS – Exercícios Complementares

7) Uma amostra de solo foi ensaiada e determinaram-se os dados a


seguir:
a) Volume total – 512 cm³ c) Massa seca – 803 g

b) Massa total – 875g d) Peso especifico dos sólidos – 26,6 kN/m³

• Determine:

a) Teor de umidade

b) Índice de vazios

c) Porosidade

d) Grau de saturação

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ÍNDICES FÍSICOS – Exercícios Complementares

8) Para uma dada amostra de solo úmido foram determinados os


seguintes dados:
a) Volume total – 1,2 m³ c) Teor de umidade – 8,6%

b) Massa total – 2350 kg d) Densidade real dos grãos – 2,71


• Determine:

a) Peso especifico aparente natural;

b) Índice de vazios

c) Grau de saturação

d) Peso especifico aparente seco

e) Porosidade

f) Volume da água na amostra Obs: água= 1000 kg/m³ 52


ÍNDICES FÍSICOS – Atividade

Atividade – Lista de Exercícios

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