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UNIFEI

CAMPUS ITABIRA

CONSTRUÇÃO
RODOVIÁRIA

Fonte: AS Figuras contidas nessa apresentação são de autoria de terceiros, utilizadas somente para fins didáticos.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
OBJETIVO GERAL:
Apresentar os aspectos gerais da Construção Rodoviária.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

- Apresentar Principais componentes da infraestrutura e superestrutura


rodoviária.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
DEFINIÇÃO

Obra realizada com intuito de promover:

- interligação de malhas viárias regionais;

- interligar sistemas modais existentes.

Visando: escoamento de produção


agropecuária; industrial; promover o turismo; e
outros.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
DEFINIÇÃO
A construção Rodoviária pode ser ao nível de implantação somente.

Rodovia Transamazônica - Atualmente


CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
DEFINIÇÃO
A construção Rodoviária pode ser ao nível de implantação somente.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
DEFINIÇÃO
A construção Rodoviária implantação com pavimentação.

Ilustração de Projeto de rodovia - Estado Paraná


CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
ASPECTOS BÁSICOS NA IMPLANTAÇÃO DE RODOVIAS

- Estudos preliminares com base nos levantamentos topográficos, fotos


aéreas, sondagens do terreno (reconhecimento do solo do subleito),
aspectos socioculturais, econômicos, etc.;

- Realização de Estudos de Impactos Ambientais (EIA – RIMA);

- Projetos de engenharia rodoviária

- Licenciamento ambiental
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA - TIPOS DE ATIVIDADES
ATIVIDADES CONTÍNUAS: que se estendem de um extremo ao outro da obra.

Ex.: limpeza da faixa de domínio, terraplenagem, Construção do pavimento, etc.

ATIVIDADES ISOLADAS: que se desenvolvem em setores localizados da obra.

Ex.: obras de arte e de drenagem (muros de arrimo, bueiros, pontes, drenos),


remoção de solos brejosos e rochas.
TIPOS DE ATIVIDADES
CONTÍNUAS: que se estendem de um extremo ao outro da obra.

Ex.: movimento de solo, terraplenagem, revestimento, etc.


TIPOS DE ATIVIDADES
ISOLADAS: que se desenvolvem em setores localizados da obra.

Ex.: obras de arte e de drenagem (muros de arrimo, bueiros, pontes, drenos),


remoção de solos brejosos e rochas.

Construção de Pontes Construção de Bueiros


TIPOS DE ATIVIDADES
ISOLADAS: que se desenvolvem em setores localizados da obra.

Ex.: remoção de rochas.

Retirada/remoção do maciço rochoso


TIPOS DE ATIVIDADES
ISOLADAS: que se desenvolvem em setores localizados da obra.

Ex.: remoção de solos brejosos.

Remoção de Solos Brejosos


TIPOS DE ATIVIDADES
ISOLADAS: que se desenvolvem em setores localizados da obra.

Ex.: obras de arte e de drenagem (pontes, muros de arrimo, bueiros, drenos,e


tc.), remoção de solos brejosos e rochas.

Contenção de Taludes
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
OBRAS ISOLADAS
✓OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: menos frequentes, requerem um projeto específico
para cada caso, impossibilitando preestabelecer soluções tipo, motivos
pelos quais exigem também um planejamento apropriado para cada caso
particular. Ex.: pontes, viadutos e túneis.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
FASES EXECUTIVAS:

- Implantação do Canteiro de Obras;


- Desapropriações;
- Serviços de Limpeza e Movimentação de Terra e Terraplenagem;
- Serviços de Remoção de Rochas, Reforço do Subleito;
- Construção do Pavimento;
- Construção de Obras Artes Especiais e Serviços de Drenagem;
- Sinalização;
- Fiscalização.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

- Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 18


CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
TERRAPLENAGEM
Conformação do relevo terrestre para implantação de obras de engenharia

ETAPAS:
✓Escavação;
✓Carregamento;
✓Transporte;
✓Espalhamento.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
TERRAPLANAGEM – ESCOLHA DO SOLO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
TERRAPLANAGEM – ESCOLHA DO SOLO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
TERRAPLANAGEM – ESCOLHA DO SOLO
Caracterização do solo segundo as normas da ABNT e do DNIT. São realizados ensaios laboratoriais e
em campo. Pode-se contratar empresas especializadas no controle tecnológico da pavimentação.

ENSAIOS:

✓Granulometria (peneiramento e por sedimentação);

✓Limites de consistência (plasticidade e liquidez);

✓Índice de suporte Califórnia (CBR);

✓Compactação (determinação do teor de umidade ótimo e da massa específica aparente seca


máxima).
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
TERRAPLANAGEM – ESCOLHA DO SOLO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
EXECUÇÃO DA COMPACTAÇÃO

Outros Métodos:

- da estufa;

- do banho de areia;

- do álcool etílico;

- ensaio de frigideira.

Aparelho de Speedy – Medidor de umidade in situ


CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
EXECUÇÃO DA COMPACTAÇÃO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
EXECUÇÃO DA COMPACTAÇÃO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
EXECUÇÃO DA COMPACTAÇÃO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
EXECUÇÃO DA COMPACTAÇÃO
- Na prática, inicia-se a compactação com 5 feixes
empregando o rolo compactador modelo CA 250, e
adotando de 7 a 8 feixes com o rolo compactador
modelo CA 25 (equipamento mais leve).

- cada feixe representa uma passada na “ida” e outra


de “volta”.

- A densidade do solo influencia na quantidade de Modelo CA 250


feixes. Quanto mais denso for o solo maior a
quantidade de passadas.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
EXECUÇÃO DA COMPACTAÇÃO
- A espessura máxima da camada a ser
compactada é de 20 cm.

- Extensão do trecho a ser compactado varia


com a produtividade da equipe e com a
metodologia executiva adotada. Ex.: a
motoniveladora prepara um trecho com 300
metros e em seguida rolo compactador
realiza a mesma quantidade.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONTROLE DA COMPACTAÇÃO
- Todo o processo de
compactação é acompanhado
por um técnico de laboratório
que vai avaliando os trabalhos
por meio do ensaio do frasco
de areia (Nesse controle
Ensaio do frasco de areia
tecnológico determina-se o
“Grau de Compactação”).
Ensaio LWD
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONTROLE DA COMPACTAÇÃO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS

FUNDAÇÃO DA RODOVIA - SUBLEITO


CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• PAVIMENTO: superestrutura constituída por um sistema de camadas de
espessuras finitas, assentados sobre um semi-espaço considerado
teoricamente como infinito (infraestrutura ou terreno de fundação) a qual é
designada de subleito (Manual do DNIT, 2006).
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
A Norma Brasileira Registrada - NBR 7207⁄82 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT , define:

“O pavimento é uma estrutura construída após a terraplenagem e destinada,


econômica e simultaneamente, em seu conjunto, à:

a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego;

b) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança;

c) Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável a
superfície de rolamento”.
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
Tipos de Pavimento

Tipos:
- Pavimento Flexível conhecido popularmente como asfalto;
- Pavimento Rígido também denominado pavimento de concreto.
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
• Flexível:. É aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica
significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em
parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas (Manual do DNIT,
2006).
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
• Flexível: Pavimento constituídos por associação de
agregados e materiais betuminosos.

Imprimação
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
• Modelo de Perfil de um Pavimento Flexível:
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
Distribuição de esforços no Pavimento
PAVIMENTO FLEXÍVEL

1 - A carga se distribui em parcelas proporcionais à rigidez das


camadas

2 - Todas as camadas sofrem deformações elásticas


significativas

3 - As deformações até um limite não levam ao rompimento

4 - Qualidade do subleito é importante pois é submetido a altas


tensões e absorve maiores deflexões
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
• Tipos de sub-bases e bases para uma Pavimento Flexível:
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
BASE MACADAME

COMPACTAÇÃO DE UMA CAMADA DE BRITA DE GRADUAÇÃO ABERTA

PREENCHIMENTO DOS VAZIOS COM MATERIAL FINO (PÓ DE PEDRA) E COMPACTAÇÃO


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS

Base estabilizada com cimento


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS

- Aumenta coesão e capacidade de suporte


- Aumenta a resistência do solo à água
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
Estabilização de solos com Geogrelhas

- Indicada para reforço de base de pavimentos e aterros sobre solo mole.

- Solo com baixa capacidade de suporte.

- Ela confina o solo e introduz elementos de tração que aumentam a capacidade de suporte de carga, apresenta
estabilidade dimensional e possui elevada rigidez.

- Possui conexões com alta resistência.


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS

REVESTIMENTOS BETUMINOSOS
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS

ESPESSURA DO REVESTIMENTOS BETUMINOSOS – BASE


COM COMPORTAMENTO PURAMENTE GRANULAR

Fonte: Manual DNIT (2006)


CONSTRUÇÃO VIÁRIA

PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS
DEFEITOS/DURABILIDADE
PRINCIPAIS DEFEITOS EM REVESTIMENTOS BETUMINOSOS:

✓Trincas devidas à fadiga, provocadas por


repetição das cargas;

✓Afundamento da trilha de roda, ocasionada por


TRINCAS DEVIDO À FADIGA
acúmulo de deformações permanentes.

PAVIMENTOS BRASILEIROS: 10 a 15 anos


PAVIMENTOS PAÍSES DESENVOLVIDOS: 20 a 50 anos
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Fonte: COLOMBIER, 1989 citado por PEREIRA, 2002.


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Trinca - “Longitudinal”
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Trinca - “Transversal”
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Trincas - “Pele de Jacaré”


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Trincas - “Bloco”
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Afundamento Plástico
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Afundamento Plástico
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Ondulação/Corrugação Deterioração do Remendo Panela


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS

Panela – Patologia do pavimento asfáltico


Bases de Solo Arenoso Fino Laterítico (SAFL)
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – DEFEITOS

Fissurômetro
Fonte: NBR 9575/10 - Impermeabilização: Seleção e Projeto
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
PAVIMENTO RÍGIDO: É aquele em que o
revestimento tem uma elevada rigidez em
relação às camadas inferiores e, portanto,
absorve praticamente todas as tensões
provenientes do carregamento aplicado

(Manual do DNIT, 2006).


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
Distribuição de esforços no Pavimento
PAVIMENTO RÍGIDO

1 - Placa absorve maior parte das tensões

2 - Distribuição das cargas faz-se sobre uma área


relativamente maior

3 - Pouco deformável e mais resistente à tração


SUBLEITO

4 - Qualidade de subleito pouco interfere no


comportamento estrutural
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
Distribuição de esforços no Pavimento
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
PAVIMENTAÇÃO - TIPOS
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
FATORES QUE PODEM AFETAR A LONGEVIDADE DE UM PAVIMENTO:

✓Espessuras das diversas camadas;


✓Qualidade dos materiais utilizados;
✓Procedimentos executivos adotados;
✓Propriedades do subleito existente;
✓Condições de manutenção;
✓Condições do meio ambiente;
✓Uso da via, representado pelo tráfego de veículos pesados.
DRENAGEM
Eliminar a água que, sob qualquer forma, atinge o corpo
estradal, captando-a e conduzindo-a para locais em que menos
afete a segurança e durabilidade da via.

✓DRENAGEM SUPERFICIAL: coleta e conduz as águas que precipitam


sobre a rodovia e suas adjacências, para um local de deságue
seguro, garantindo a integridade do corpo estradal e o fluxo
contínuo dos veículos, com segurança.
✓DRENAGEM PROFUNDA: promove a interceptação e/ou remoção,
coleta e condução das águas provenientes do lençol freático e
Fotos: Drenagem superficial
da infiltração superficial nas camadas do pavimento.
DRENAGEM

Fotos: Drenagem superficial


CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
CONCLUSÃO DA PAVIMENTAÇÃO

PAVIMENTO CONCLUÍDO
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS

IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

- Sinalização Vertical

- Sinalização horizontal
CONSTRUÇÃO VIÁRIA – FASES EXECUTIVAS
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

PINTURA VIÁRIA
PINTURA VIÁRIA

Pintura viária é um tipo de pintura executada no pavimento da vias

que visa ordenar, advertir e orientar os usuários, através da

execução de símbolos, legendas e marcas (sinalização horizontal),

previstos em projeto.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
• Ordenar e canalizar o fluxo de veículos;

• Transmitir mensagens claras e simples, de modo que os motoristas não


desviem sua atenção da rodovia;
SINALIZAÇÃO
FATORES PARA PROJETO:
• Velocidade operacional da rodovia;
SINALIZAÇÃO
CORES
AMARELA
• Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;
• Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;
• Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;
• Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).
SINALIZAÇÃO
CORES
VERMELHA
• Demarcar ciclovias ou ciclofaixas;
• Inscrever símbolo (cruz).
SINALIZAÇÃO
CORES
AZUL
• Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para
embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.
PINTURA VIÁRIA

MATERIAIS
✓Tintas;

✓Termoplásticos.
ASPECTOS GERAIS

PREPARAÇÃO DO PAVIMENTO
✓A superfície a ser demarcada deve se apresentar seca, livre de sujeira, óleos,
graxas ou qualquer outro material estranho que possa prejudicar a aderência da
tinta ao pavimento

✓As sinalizações existentes no trecho a ser pintado devem ser removidas ou


recobertas, não deixando quaisquer marcas ou falhas que possam prejudicar a
nova sinalização.

✓Nos pavimentos novos deve ser previsto um período para sua cura antes da
execução da sinalização definitiva, de uma a duas semanas.
ASPECTOS GERAIS

EXECUÇÃO DA PINTURA

✓Temperatura ambiente superior a 5°C;


✓Temperatura ambiente inferior a 40°C;
✓Umidade relativa do ambiente (ar) menor que 80%;
✓Que não esteja chovendo ou chovido antes de 2h da execução.
✓Para a aplicação de termoplásticos, em caso de pintura pós chuva o aplicador fará
os testes necessários para verificar a umidade residual do pavimento.
PREPARAÇÃO DA TINTA

PREPARAÇÃO

✓A tinta deve ser homogeneizada antes de sua deposição no


tanque e deve apresentar a consistência especificada, sem ser
necessária a adição de outro aditivo qualquer, salvo
recomendações do fabricante da tinta e/ou especificações
técnicas vigentes quanto ao aspecto diluição.

✓Caso haja necessidade de adição de solvente para diluição, o


mesmo deve ser misturado à tinta no balde antes de sua
deposição no tanque.
TERMOPLÁSTICOS

EQUIPAMENTOS
• A adição do material termoplástico nos fusores deve ser progressiva, de tal forma
que não faça grandes blocos que dificultem sua fusão.
• Deve-se manter agitação permanente durante sua preparação.
• Deve-se controlar com rigor a temperatura do mesmo, não permitindo que
ultrapasse os 200ºC, evitando a deterioração da resina (oxidação acelerada) e a
consequente alteração das propriedades do material.
MATERIAIS TERMOPLÁSTICOS

EQUIPAMENTOS
EXECUÇÃO DA PINTURA
PRÉ-MARCAÇÃO
✓Antes da aplicação deve ser feita a pré-marcação, seguindo-se
rigorosamente as cotas do projeto.
✓Na repintura é permitido o uso das faixas antigas como
referencial, desde que não comprometa as cotas do projeto.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EQUIPAMENTOS

EPI – Segurança – Riscos do benzeno


ASPECTOS GERAIS

MICROESFERAS DE VIDRO
As esferas de vidro garantem a visibilidade noturna, devolvendo a luz emitida pelos
faróis dos veículos, com alto grau de retrorrefletividade. São adicionadas em duas
etapas:

✓1ª etapa – tipo 1-B (premix) – incorporadas a tinta antes de sua aplicação, a razão
mínima de 200 a 250 gramas por litro de tinta e incorporadas ao termoplástico no
ato de sua fabricação.
✓2ª etapa – tipo F e G (Drop on) – aplicada por aspersão, concomitantemente com
a aplicação do material, à razão que assegure a mínima retrorrefletividade
especificada.
ASPECTOS GERAIS
MICROESFERAS DE VIDRO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNUCCI, Liedi Bariani et al, Pavimentação Asfáltica: formação básica para
engenheiros. 1ª Ed. - Rio de Janeiro: Petrobrás ABEDA, 2008.
DNIT, Manual de Pavimentação, IPR/DNIT/ABNT, Publicação 719, Rio de Janeiro,
Brasil, 2006.
DNIT, Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos, IPR/DNIT/ABNT,
Publicação 720, Rio de Janeiro, Brasil, 2006.
DNIT, Defeitos nos Pavimentos Flexíveis e Semi-rígidos - Terminologia, Rio de
Janeiro – RJ, 2003.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Sinalização horizontal.
In:_____. Manual brasileiro de sinalização de trânsito. Brasília,
DF, 2007. v. IV.

BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem.


Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de
Capacitação Tecnológica. Manual de sinalização rodoviária. 2. ed.
Rio de Janeiro, 1999. (IPR. Publ. 705).

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de


Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas
Rodoviárias. Manual de Sinalização de Obras e Emergências
em Rodovias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2010. ( IPR. Publ. 738).

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