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Intemperismo
Intemperismo
Gulamo Horácio
Josué José Patrício
Mfalila Issa
Mussa Eduardo
Mauro Cristóvão Manjor
Nelson Laurindo
Silvina Maria Sumaila
Pereira Adolfo
Tiago Ossufo
Zaida Victorino
1.1 Objectivo.............................................................................................................2
1.2 Metodologia........................................................................................................2
2. Intemperismo..............................................................................................................3
4. Intemperismo Físico...................................................................................................4
5. Intemperismo Químico...............................................................................................6
6. Produtos do Intemperismo.........................................................................................7
7. Intemperismo Biológico.............................................................................................8
8. Conclusão...................................................................................................................9
9. Referências Bibliográficas.......................................................................................10
1. Introdução
O Intemperismo é a desintegração e decomposição das Rochas (Minerais) na Superfície
Terrestre Como Resultado De Atividades Físicas E Químicas, Transformando As
Rochas Em Fragmentos, Íons Em Soluções, Coloides E Outros Minerais
(Principalmente Minerais De Argila)
A meteorização é, então, o processo pelo qual as rochas se fragmentam e adaptam à
superfície da Terra, de forma a procurarem um equilíbrio estável à superfície.
Como produtos resultantes da meteorização tem-se: solos; minerais argilosos e
substâncias químicas dissolvidas e em suspensão transportadas pelos rios até ao oceano.
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1.1 Objectivo
1.1.1 Objectivo geral
1.2 Metodologia
Para o efeito da elaboração do presente trabalho foi devido a recolha de ideias de cada
elemento do grupo via WhatsApp e por meio de ligação telefônica que culminou com
agrupamento dos elementos do grupo no parque municipal da cidade de Nampula, para
a devida pesquisa, análise e digitação.
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2. Intemperismo
O Intemperismo consiste na transformação das rochas em materiais mais estáveis em
condições físico-químicas diferentes daquelas em que se originaram. A natureza e
efetividade dos processos de intemperismo dependem principalmente de três grupos de
variáveis: condições climáticas, propriedades dos materiais e variáveis locais
(vegetação, vida animal, lençol freático, etc.).
O intemperismo pode ser causado por processos físicos (desgaste e/ou desintegração),
químicos (decomposição) e biológicos.
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4. Intemperismo Físico
As transformações simplesmente mecânicas (fragmentação das rochas e dos grãos
minerais) são denominadas intemperismo físico e ocorrem basicamente por adaptações
a variações de temperatura e de pressão. Entre os mecanismos mais comuns de
intemperismo físico está a variação diuturna e sazonal da temperatura, que provoca
contração e expansão diferencial dos grãos; essa variação provoca tensões entre os
grãos, que acabam por se descolar e se fragmentar, transformando a rocha dura num
conjunto de grãos desagregados e fraturados, ou seja, transformando um material coeso
num material friável.
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Efeitos térmicos – termoclastia (insolação);
Exfoliação;
Meteorização esferoidal;
Haloclastia;
Humedecimento e secagem sucessivos.
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A cristalização de sais ocorre quando os sais não são lixiviados e sim solubilizados pela
pouca água existente. Ao se dar a evaporação se precipitam, e forçam as paredes
envolventes, se estiverem em fissuras rochosas. Característico de climas áridos e semi-
aridos.
5. Intemperismo Químico
Todos os mecanismos descritos de fragmentação e desagregação do intemperismo físico
concorrem para a entrada da água da chuva na rocha; a presença da água no estado
líquido, em contato com as rochas promove reações químicas, a cujo conjunto se dá o
nome de intemperismo químico.
Assim, em contato com a água da chuva, considerada neste contexto como uma
“solução de alteração” ou “de intemperismo”, carregada de substâncias dissolvidas ao
longo de sua trajetória pela atmosfera e pelo contato com a biosfera, os minerais das
rochas duras (minerais primários) sofrem reações químicas diversas, que dependem dos
reagentes (minerais originais da rocha e soluções de alteração) e das condições em que
as reações se processam (clima, relevo, presença de organismos e tempo). O resultado
das reações será o conjunto de minerais secundários (ou supérgenos, pois são gerados na
superfície), que constituem as formações superficiais.
A seguinte reação geral pode ser considerada para ilustrar o intemperismo químico:
Mineral I: mineral primário, ou seja, mineral existente na rocha dura (p. ex.,
quartzo, feldspato, mica, piroxénio etc.);
Solução de alteração: água da chuva carregada de elementos/substâncias
dissolvidas, que se infiltra e percola a rocha em vias de alteração;
Mineral II: mineral secundário (ou neoformado), ou seja, formado pela
recombinação de íons durante a reação de intemperismo (p. ex., goethita,
gibbsita, argilominerais etc.);
Solução de lixiviação: água da chuva, cuja composição foi modificada pelas
reações do intemperismo e que caminhará em meio aos materiais geológicos até
atingir um aquífero, um rio ou até voltar à superfície.
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A hidratação refere-se à entrada de água na estrutura de um mineral, enfraquecendo-a e
podendo formar um outro mineral com características distintas. Por exemplo, a anidrita
(sulfato de cálcio) transforma-se em outro mineral, o gipso, pela entrada de H 2O em sua
estrutura cristalina.
CaSO4 + 2 H2O → CaSO4.2 H2O
6. Produtos do Intemperismo
Os produtos do intemperismo químico consistem de solutos e resíduos. Os solutos
incluem principalmente Na, K, Mg e Ca, sendo lixiviados, terminando nos oceanos,
onde
podem ser precipitados como rochas sedimentares químicas. Os resíduos dificilmente
solúveis em água e compõem-se principalmente de quartzo e outros minerais primários
resistentes. Nessa fração incluem-se, também, os produtos que se formam nos processos
de intemperismo químico, ou seja, os minerais secundários.
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7. Intemperismo Biológico
Agrupam-se neste tipo os processos de intemperismo de rochas por ação de organismos.
O papel dos organismos e determinado pela sua capacidade de assimilar vários
elementos da rocha em processo de alteração e, de produzir em seu metabolismo vários
agentes químicos bastante ativos, como por exemplo os ácidos orgânicos.
São processos de natureza física causados por organismos, entre outros, a pressão de
crescimento de raízes, no caso destas estarem ocupando fendas de rochas. Assim,
também animal escavador tem papel importante ao facilitarem a remoção de materiais
alternados. Entretanto, são muito mais importantes os processos de natureza química,
onde vegetais superiores promovem a dissolução química das rochas através de
substâncias acidas produzidas pelas suas raízes e assimilam elementos tais como K, Na,
Ca, AI, Fe, etc. existentes nos minerais de rochas.
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8. Conclusão
Depois de várias pesquisas acerca do tema, pode-se intender que O intemperismo
(conjunto de processos que desagregam e decompõem as rochas) e a pedogénese
(formação do solo no sentido restrito da palavra: materiais intemperados reorganizados
e associados à matéria orgânica) levam à formação das coberturas de materiais
inconsolidados sobre as rochas duras das quais derivam, com contínuo aprofundamento.
É importante salientar que A fragmentação de qualquer sólido aumenta a sua superfície
específica, ou seja, a área exposta ao meio externo. Assim, ao passar pela fragmentação
causada pelo intemperismo físico, as rochas aumentam a superfície exposta à ação da
água, que promove as reações do intemperismo químico.
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9. Referências Bibliográficas
Luiz Carlos Bertolino, N. P. (2012). GEOLOGIA.
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