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IV Nível
Geoquímica Marinha
Depósitos de Matérias
Estudante: Docente:
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.2. Sedimentos.......................................................................................................................4
4.1. Diagenese.........................................................................................................................7
Consideracoes finais...................................................................................................................9
Referencias Bibliograficas........................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho objectiva se em explicar melhor como são feitas os depósitos de matérias
e formação de sedimentos em ambiente marinho.
Objectivos
Geral
Específicos
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1.1 REVISAO DA LITERATURA
1.2. Sedimentos
Os sedimentos são conjuntos de partículas inconsolidadas, constitui-se como a unidade básica
dos depósitos sedimentares. Neste sentido, estes depósitos podem ser estudados e
classificados de acordo com as características mineralógicas e texturais intrínsecas dos
sedimentos constituintes, que variam de acordo com a área fonte, o agente de transporte, o
mecanismo de deposição, o ambiente de sedimentação e do tempo de retrabalhamento.
Estes factores imprimem características específicas tanto nas partículas quanto na distribuição
das mesmas ao longo do depósito, constituindo um conjunto de aspecto que podem ser
denominados de propriedades dos sedimentos. Além da decomposição mineralógica, que
podem entendidas como assembleia de minerais e fragmentos que compõem o pacote
sedimentar, destacam-se as características granulométricas, morfométricas e morfoscópicas,
determinadas pelo tamanho e forma dos grãos.
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1.2.3. Sedimento Marinhos Sedimento marinho é formado por uma mistura de matérias
inconsolidados que são depositados no fundo oceânico. Eles são maioritariamente finos,
sendo suas fracções mas grossas compostas por partículas que sofreram pouco transporte,
material de origem biológica ou material originado de intemperismo glacial. O sedimento
marinho pode ser de origem autóctone ou alóctone.
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1.2.4. O sedimento autóctone é aquele que é formado no próprio oceano, como material
dissolvido ou intemperado na coluna de água e o material de origem biológica.
1.2.5. O sedimento alóctone é aquele que é produzido fora do oceano, sendo transportado de
alguma fonte externa para dentro do oceano, como as partículas carregadas pelas descargas
fluvias, intemperismo glacial, vulcanismo submarino, correntes de ar atmosférico e
meteoritos. A contribuição e distribuição dessas fontes de sedimentos são influenciadas por
factores como hidrodinâmica acção dos ventos e característicos físico-químicos das massas de
águas. Essas fontes também influenciam o tipo de transportes sofridos, o nível de preservação
dos grãos e o processo de deposição dos sedimentos marinhos.
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3. Componentes do sedimento marinhos
Os sedimentos depositados no oceano profundo podem ser classificados em quatro categorias:
lama hemipelágica, argila pelágica, vaza calcária, vaza silicosa e carbonato de calcio.
3.1. As lamas hemipelágicas são constituídas principalmente por partículas de tamanho silte,
com relevante concentração de quartzo, feldspatos e micas. Elas apresentam também menos
de 30% de calcário biogênico e sílica biogénica.
3.2. As argilas pelágicas ou argilas de mar profundo são constituídas principalmente por
argilominerais. Elas apresentam mais de 60% de minerais não biogénicos nas classes de
tamanho argila fina e argila média. Esses sedimentos contêm menos de 30% de restos de
esqueletos biogénicos carbonáticos e silicosos. O baixo acúmulo de material biogénico ocorre
devido à baixa produção biológica na superfície do oceano e à lenta taxa de sedimentação na
planície abissal (na ordem de alguns milímetros por milênio). Além disso, grande parte do
material orgânico depositado é destruída nos primeiros estágios da sequência diagenética.
3.3. As vazas calcárias contêm mais de 30% de esqueletos carbonáticos em sua composição,
com a presença predominante de partículas finas nas classes de tamanho silte e argila. Essas
vazas contêm calcita e aragonite em sua composição mineralógica. Elas podem ser divididas
em vazas de foraminíferos, vazas de nanofósseis ou cocolitoforídeos e vazas de pterópodes,
de acordo com o organismo predominante que contribuiu para a sua formação.
3.4. As vazas silicosas contêm mais de 30% de sílica biogénica, sendo dominadas por
partículas finas de silte e argila. Elas podem ser subdivididas em vazas de diatomáceas e
vazas de radiolários, de acordo com o grupo de organismo predominante no depósito
sedimentar.
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4. Aguas intersticiais sedimentares e Diagénese
4.1. Diagénese é uma serie de transformações físico-químicas que ocorrem na coluna de agua
e na coluna sedimentar envolvendo o sedimento, a agua intersticial e agua do mar. nesse
sistema ocorrem diversas reacções redox movidas pela decomposição da matéria orgânica,
alterando sua composição química. Factores locais como taxa de sedimentação, teor de
matéria orgânica, biota associada, e presença de processos difusivos ou adjectivos determina a
forma como ocorre a diagénese recente, sendo esta portanto diferente para diversos ambientes
de sedimentação costeiros e marinhos, (FOLK, R. L. 1951). A diagénese recente é processo
essencial para a ciclagem de nutrientes, premindo a renovação da vida marinha.
Existe três principais processos diagenéticos :
1. Compactação: os segmentos vão sendo comprimidos por acção dos sedimentos que
sobre eles vão se depositando. Assim as matérias que se encontram por baixo são
sujeitas um aumento de pressão, oque vão provocar a explosão de riscos que existem
entre eles.
2. Cimentação: entre os espaços poros ou interstício dos diferentes segmentos pode
ocorrer a precipitação de substâncias químicas dissolvidas nos líquidos. Este processo
resulta na agregação de segmentos, com ajuda de substâncias precipitadas. Entre os
vários tipos de cimentos destacam se os matérias silicosos, carbonaticos, ferruginosos,
fosfáticos, e evaporitos.
3. Recristalização: os minerais alteram as suas estruturas cristalinas. Este processo
ocorre devido alterações das condições de pressão, temperatura, circulação de
líquidos, onde estão dissolvidos certos minerais
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4.2. Águas intersticiais é água contida nos poros da rocha, do mineral do solo, por
embebimento absorção ou por tensão superficial na forma de água molecular. A água
intersticial pode ser facilmente expulsa por aquecimento ao ponto de ebulição da água,
distinguindo-se da água estrutural (molécula de oxidrila), que faz parte da estrutura
cristalográfica de minerais hidratados como as argilas.
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5.1. Minerais Silicóticos: como quartzo feldspactos e argilominerais, que são s principais
componentes de muitos sedimentos, especialmente de origem continental.
5.2. Carbonatos de cálcio: como calcite e dolomite, que são comuns em sedimentos de origem
marinha e lacustre, especialmente em áreas onde há deposição de recifes coralinos.
5.3. Matéria orgânico: restos de plantas, animais e microrganismos mortos que se acumulam
em ambientes sedimentares, como pântanos, lagos e fundos marinhos, formando turfa, carvão
e outros sedimentos orgânicos.
5.4. Óxidos e Hidróxidos de ferro e alumínio: como hematita, goethita e gibbsita, que são
comuns em sedimentos imteperisados e de origem fluvial.
5.5. Sais evaporitos: como gesso e halita, que se forma pela evaporação da agua em
ambientes como lagos salgados.
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Considerações finais
O sedimento é o resultado da deposição de detritos de rochas, ou do acumulo de detritos
orgânicos e da precipitação química. Este acumulo chama se deposito sedimentar que ocorre
em camadas separadas por juntas de estratificação.
A formação de sedimentos envolve vários processos como o clima, o tipo de rocha, a base
morfológica, a actividade tectónica.
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Referencias Bibliográficas
BIGARELLA, J. J.; HARTKOPF, C. C.; SOBANSKI, A.; TREVISAN, N. 1955. Textura
superficial dos grãos em areias e arenitos: contribuição à metodologia. Arquivos de Biologia e
Tecnologia, 10(1):253-275.
ESTEVAM, C. N.; HORN FILHO, N. O.; MATEUS, A. P.; SANTOS, M. F.; SILVEIRA,
M. R. 2014. Aspectos texturais e composicionais do tômbolo do Caiacangaçu, ilha de Santa
Catarina. In : CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 47., 2014. Salvador, Anais de
Resumos...SBG, p.1739-1739.
FOLK, R. L. & WARD, W. C. 1957. Brazos river bar: study in the significance of grain size
parameter. Journal of Sedimentary Petrology, 27(1):3-26. KRUMBEIN, W. C. 1934. Size freq
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