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2 Agradecimentos .............................................................................................................................. 2
3 Introdução....................................................................................................................................... 3
4 Objectivos ....................................................................................................................................... 4
4.1 Gerais ...................................................................................................................................... 4
4.1.1 Específicos ....................................................................................................................... 4
5 Metodologia .................................................................................................................................... 4
6 Sequências Sedimentares ............................................................................................................... 5
6.1 Conceitos básicos de estratigrafia .......................................................................................... 5
6.2 Fácies sedimentares ................................................................................................................ 6
6.3 Fácies com conotação estratigráfica ....................................................................................... 7
6.4 Fácies sem conotação estratigráfica ....................................................................................... 7
6.5 Representações gráficas de fácies .......................................................................................... 8
6.6 Tipos de contactos sedimentares ........................................................................................... 9
6.7 Contactos sedimentares ......................................................................................................... 9
6.8 Ciclos sedimentares e sequências cíclicas ............................................................................ 10
7 Modelos geológicos e sistemas deposicionais .............................................................................. 11
7.1 Conceitos básicos .................................................................................................................. 11
7.2 Tipos de modelos deposicionais ........................................................................................... 12
8 Log sedimentar ............................................................................................................................. 12
9 Importância económica da geologia sedimentar ......................................................................... 13
10 Conclusão .................................................................................................................................. 15
11 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 16
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2 Agradecimentos
Gostaríamos de expressar a nossa sincera gratidão a todas pessoas que contribuíram
para a realização deste trabalho. Primeiramente agradecemos ao docente Ernesto
Domingos Victorino pela escolha dos temas.
Também somos gratos aos nossos colegas e amigos, por suas contribuições valiosas e
discussões construtivas. Agradecemos ainda a universidade licungo, por fornecer
recursos e equipamentos para a realização deste trabalho.
Sem o apoio destas pessoas, este trabalho não seria possível. Muito obrigado.
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3 Introdução
As sequências sedimentares são pacotes de rochas sedimentares que se acumulam em uma
determinada área geográfica durante um determinado período de tempo. Essas sequencias são
formadas pela deposição de sedimentos, que podem ser transportados por rios, ventos, ou
ondas e se acumulam em camadas sucessivas ao longo do tempo. Cada camada representa um
Registro da história geológica da área, incluindo informações sobre as condições ambientais
da época em que foi depositada.
As sequências sedimentares são importantes para a geologia porque permitem aos geólogos
reconstruir a história da terra e entender como as condições ambientais mudaram ao longo do
tempo.
Além disso, as sequências sedimentares podem ser usadas para descobrir recursos naturais
importantes, como petróleo e gás natural. A análise das rochas sedimentares pode revelar
informações sobre a presença de hidrocarbonetos e ajudar na exploração destes recursos.
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4 Objectivos
4.1 Gerais
- Compreender a evolução dos processos sedimentares ao longo do tempo geológico.
- Identificar as mudanças ambientais que ocorreram na bacia sedimentar e reconstruir
a história da deposição dos sedimentos.
- compreensão dos processos cíclicos que controlam a deposição dos sedimentos
- compreensão da evolução geológica de uma determinada área.
4.1.1 Específicos
- identificação das características litologicas e estratigráficas das sequencias
sedimentares .
-identificação dos tipos de ciclos sedimentares presentes nas sequências.
- Construção de modelos geológicos tridimensionais que representam com precisão a
geometria e distribuição dos corpos sedimentares.
5 Metodologia
Metodologicamente, o trabalho e de carácter qualitativo que se desenvolveu com base em
uma pesquisa bibliográfica através da consulta de dissertações, artigos científicos, links assim
como obras publicadas que tratem do tema em estudo.
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6 Sequências Sedimentares
6.1 Conceitos básicos de estratigrafia
Os conceitos básicos da estratigrafia deriva da das palavras latina stratum (estrato ou camada)
e grega graphein (descrição) foram, inicialmente, estabelecidos a partir de estudos em
bacias sedimentares relativamente calmas com sedimentação contínua. Portanto, os factores
primordiais que determinaram as propriedades das sequências sedimentares, tais como a
natureza da área-fonte, a topografia da bacia e das suas vertentes, as irregularidades do fundo
da bacia, etc., permaneceram mais ou menos constantes.
Alguns dos conceitos básicos estabelecidos há muito tempo ainda não estão ultrapassados,
não obstante os enfoques que introduziram os conhecimentos modernos (
magnetoestratigrafia, sismoestratigrafia, estratigrafia de sequências, estratigrafia isotópica,
etc.) e são os seguintes:
Segundo esta outra lei geral da geologia, estabelecida em 1669 por N. Stenon (1638-1687),
sedimentos depositados subaquaticarnente apresentam-se em camadas horizontais ou quase-
horizontais e paralelas ou quase-paralelas à superfície terrestre.
De acordo com esta lei geral da geologia, estabelec!da também em 1669 por N. Stenon, urna
camada depositada subaquaticarnente deveria estender-se, na época deposição. em todas as
direções até adelgaçar-se e desaparecer corno resultado da não-deposição ou por ter borda
original da bacia.
Este princípio também denominado Lei de Correlação de Fácies estabelece que a sucessão
vertical de fácies, tanto em sequências transgressivas como regressivas, reflecte
essencialmente a ordem e ou sequência) da distribuição horizontal das mesmas fácies. Desse
modo, contanto que não tenham ocorrido perturbações, durante as fases de transgressão ou de
regressão, no primeiro caso, por subsidência muito rápida ou diferenciada e, no segundo caso,
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por flutuações marcantes no nível do mar, etc., segundo esta lei, seria possível diagnosticar a
distribuição horizontal de fácies com base em uma única seção colunar.
Além disso, quando as rochas sedimentares são fossilíferas, são muito importantes os
seguintes conceitos:
Esta é urna lei fundamental da bioestratigrafia que foi apresentada por William Smith (1769-
1839) no início do século XIX (1816). Segundo esta lei, urna camada sedimentar pode conter
fósseis característicos, que permitem diferenciá-la das demais camadas superpostas ou
sotopostas e, além disso, correlacioná-la a camadas de mesma idade encontradas em outros
locais ou mesmo em outras bacias.
Esta é urna regra pela qual os fósseis eventualmente contidos em camadas sedimentares
sucessivas mudam da base para o topo, cujo reconhecimento por William Smith (1769-
1839) foi muito importante para a correlação de unidades bioestratigráficas.
Esta é também uma das 24 leis da evolução de Petronievics e op. cit.)' segundo a qual, uma
espécie pode sofrer transformações ilimitadas, podendo sempre dar origem a novas espécies.
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Segundo Mendes (1984), ela é empregada em estratigrafia com diversos sentidos,
aparecendo com prefixo qualitativo (litofácies, biofácies e tectofácies, etc.) ou associada a um
djectivo (fácies fiuvial,fácies marinha, etc.) ou, ainda, a um substantivo (fácies de folhelhos
negros,fácies de camadas vermelhas, etc.), que traduzem as naturezas genética e/ou
estratigráfica das referidas fácies.
A fácies petrográfica (petrographic facies) teria sido proposta também por Weller (op. cit.),
baseada no aspecto e/ou na composição. Exemplos: fácies de camadas vermelhas (red bed
facies), fácies de folhelhos negros (black shale fácies),etc.
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6.6 Tipos de contactos sedimentares
Antes de tratar dos tipos de contactos sedimentares, torna- se necessário definir a expressão
geométrica dos corpos sedimentares (litossomas), pois ela varia muito, tanto em composição
como em geometria.
Quanto à composição, o litossoma pode ser homogêneo e composto de litologia única, sendo
então designado de monogenético ou de mais de um tipo liotológico, quando é chamado de
poligenético
Finalmente, dependendo dos graus de certeza nas observações dos contatos, têm-se contatos
observados, inferidos, encobertos, etc.
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Os contatos gradativos são encontrados na situação em que a passagem de um litossoma
para outro se faz através de uma zona de gradação de espessura variável. A passagem (ou
transição), por exemplo, de um arenito para folhelho caracteriza-se freqüentemente por
enriquecimento progressivo em silte e argila e redução cada vez mais acentuada no teor de
areia.
Neste caso, segundo Mendes (1984), tem-se uma gradação mista (mixed gradation). Em
outros casos, ocorre a gradação contínua (continuous gradation), que consiste em redução
progressiva de diâmetro das partículas, desde areia até argila. Porém, comumente a mudança
litológica é abrupta e ou brusca), representada por uma superfície bem delineada.
Embora para Duff & Walton (1962) e Duff et al. (1967) ciclo e ritmo sejam praticamente
sinónimos, parece preferível que a primeira denominação seja reservada às sequências
repetitivas de pelo menos três tipos de litologia.
Cada termo componente dos ciclos sedimentares é conhecido como fase ou litofase
(lithophase), embora cada litofase não seja representada necessariamente por uma única
litologia, mas, por exemplo, por um ritmito de calcário e folhelho. Em geral, o termo ritmito
refere-se a uma rocha sedimentar composta por repetição rítmica e alternada de dois tipos
litológicos diferentes, embora possa referir-se ao par de lâminas rítmicas ou a uma camada
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gradacional única. Analogamente, quando se tratam de mudanças faunísticas ou fiorísticas,
são chamadas de biofases (biophases).
Segundo Duff & Walton (1962), o ciclo sedimentar é representado por um grupo de termos
litológicos que ocorre em uma certa ordem, no qual um deles repetese com frequência através
da sucessão.
Deste modo, as sucessões de depósitos que representam uma transgressão marinha, seguida
de uma regressão marinha, também constituem ciclos sedimentares. Na acepção
sedimentológica,
Nas análises de sequência sedimentares cíclicas, são, em geral, empregados os três conceitos
acima referidos: ciclos ideais, ciclos modais e sequência composta.
8 Log sedimentar
Logs sedimentares são registros de medições feitas em poços de petróleo, que fornecem
informações sobre as camadas de rochas sedimentares atravessadas pelo poço. Essas
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informações incluem a composição e a porosidade das rochas, bem como a presença de
fluidos, como água, óleo e gás natural. Os logs sedimentares são usados para ajudar na
exploração e produção de petróleo e gás , permitindo que ao engenheiros identifiquem as
melhores áreas para perfurar poços, avaliem a produtividade de reservatório e monitorem a
produção ao longo do tempo.
Existem vários tipos de logs sedimentares utilizados pelos geólogos para obter informações
sobre as rochas sedimentares e sua história geológica. Alguns exemplos incluem:
Os logs tem uma vasta importância, uma delas e na construção de modelos geológicos. Ao
analisar as informações obtidas com esses logs, os geólogos podem construir modelos
tridimensionais das camadas de rocha em uma determinada região. Esses modelos ajudam a
entender melhor a história geológica da área e podem ser usados pra prever como as camadas
de rochas serão afectadas por actividades humanas, como perfuração de poços ou mineração.
A extracção de petróleo e gás natural é uma das actividades económicas mais importantes do
mundo. A maioria das reservas desses recursos está localizada em rochas sedimentares,
especialmente em bacias sedimentares. A geologia sedimentar ajuda a identificar as áreas
mais promissoras para a exploração desses recursos, bem como a entender como eles foram
formados e onde podem ser encontrados.
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O carvão é outro recurso importante encontrado em rochas sedimentares. Ele é usado
principalmente para gerar eletricidade e aquecimento. A geologia sedimentar ajuda a
identificar as áreas onde o carvão pode ser encontrado em grandes quantidades e como ele
pode ser extraído de forma eficiente e segura.
Os minerais metálicos, como o ferro, cobre e zinco, também são encontrados em rochas
sedimentares. Esses minerais são usados na fabricação de uma ampla variedade de produtos,
desde automóveis até eletrônicos. A geologia sedimentar ajuda a identificar as áreas onde
esses minerais podem ser encontrados em quantidades comerciais e como podem ser
extraídos de forma eficiente.
Além disso, a geologia sedimentar também é importante para a construção civil e a indústria
de agregados. Muitos materiais de construção, como areia, cascalho e pedra britada, são
encontrados em rochas sedimentares. A compreensão da geologia sedimentar ajuda a
identificar as áreas onde esses materiais podem ser encontrados em grandes quantidades e
como podem ser extraídos de forma eficiente.
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10 Conclusão
Em conclusão, o estudo de sequências sedimentares, sistemas deposicionais, modelos
geológicos, contactos sedimentares e modelos geológicos e sistemas deposicionais é essencial
para a compreensão da história da Terra e seus recursos naturais.
Os modelos geológicos nos ajudam a entender a estrutura da crosta terrestre e como ela
evoluiu ao longo do tempo. Isso pode ser usado na exploração de recursos naturais, bem
como na prevenção de desastres naturais.
O estudo dos contactos sedimentares nos permite entender as relações entre diferentes
camadas de rochas sedimentares e identificar possíveis falhas geológicas. Isso é importante
para a exploração de recursos naturais e para a prevenção de desastres naturais.
Por fim, o estudo dos modelos geológicos e sistemas deposicionais é importante para o
turismo geológico. A compreensão desses conceitos pode ajudar a explicar como as
formações rochosas foram formadas e torná-las mais interessantes para os visitantes.
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11 Referências bibliográficas
PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. Para entender a Terra. 4. ed.
Bookman. Porto Alegre: , 2006. SGARBI, G.N.C, Rochas Sedimentares. In: Petrografia
macroscópica das rochas Ìgneas, sedimentares e metamórficas. Sgarbi, G.N.C (Organizador).
Editora da UFMG,pg. 273-446. 2007.
- Suguio, K., & Martin, L. (1991). Quaternary Sea-Level Changes: A Global Perspective.
Terra Scientific Publishing Company.
- Van Wagoner, J. C., et al. (1990). Sequence Stratigraphy of Foreland Basin Deposits:
Outcrop and Subsurface Examples from the Cretaceous of North America. AAPG Memoir
49.
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