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Módulo Angêla:
A geologia define-se como ciência que estuda como a Terra se terá formado, como tem
evoluído, qual a sua composição e estrutura, a geodinâmica interna e externa e formas de
preservar os habitats e estabilizar as condições de equilíbrio necessárias.
Conceitos básicos:
Método científico:
• É um processo continuo de procura e partilha de evidências que suportem,
desaprovem ou revejam hipóteses, teoria e modelos
• Tem como objetivo explicar o funcionamento do Universo
• Tem como principais fases:
o observação e experimentação
o desenvolvimento de uma ou mais hipóteses
o testagem das várias hipóteses
o formulação de uma teoria científica
o formulação de um modelo científico - consiste na representação de alguns
aspetos da natureza baseados num conjunto de hipóteses e teorias
estabelecidas, são essenciais na geologia pois permitem compreender e prever
o comportamento de sistemas de longa duração, impossíveis de observar
numa escala de tempo humana
• Quanto mais tempo uma teoria resistir aos novos conhecimentos maior a sua
credibilidade, no entanto na ciência qualquer explicação está sempre sujeita a ser
questionada
A indução é a forma de raciocínio aplicada às ciências naturais e permite formular leis gerais
para um infinito número de casos a parSr de um finito número de observações (generalização
das observações). Estas podem ser:
**alguns dos principais recursos geológicos são o gás natural, petróleo, minerais raros e
elementos de valores económicos (Cl, Na, Mg, K, B, Br, …)
Alguns dos processos geológicos que ocorrem nos fundos oceânicos são:
Sistema Terra
O sistema Terra é composto por todas as partes do planeta e as respetivas interações e é um
sistema aberto, que como tal realiza trocas de matéria e energia com o resto do universo.
A forma da Terra e a sua superfície são estudadas pela área da Geodesia. Em relação à forma
da Terra estudos recentes mostram que a Terra não é uma esfera perfeita. Em relação à sua
superfície o nível de referência usado para medir a elevação de toda a superfície continental e
as elevações do fundo do mar é o nível do mar.
A Terra é um sistema de camadas interativas cujas fronteiras são delimitadas pelas diferentes
composições químicas e físicas (que levam a diferentes comportamentos quando sujeitos a
abalos sísmicos) e pelas diferentes densidades.
Existem dois modelos da estrutura interna da Terra:
• consoante a composição química (faz variar a densidade):
o crosta – formada pelos continentes e oceanos, sendo que, como a crusta
continental é menos densa que a oceânica, esta “flutua” na outra
o manto
o núcleo externo – estado líquido
o núcleo interno – estado sólido
o As respetivas descontinuidades são a descontinuidade de Mohorovicic, a
descontinuidade de Gutenberg e a descontinuidade de Lehman
• consoante as propriedades físicas:
o litosfera
o astenosfera
o mesosfera
o endosfera
Tempo geológico:
• 4.6 mil milhões de anos atrás – formação do sistema solar
• 3.5 mil milhões de anos atrás – formação do sistema geodinâmico
• 2.7 mil milhões de anos atrás – oxigénio começa a formar-se na atmosfera
• 2.5 mil milhões de anos atrás – aparecem os continentes na crusta
• 2.0 a 1.0 mil milhões de anos atrás – aparecimento de vida mais complexa (algas)
• 600 milhões de anos atrás – primeiros animais
• 542 milhões de anos atrás – Big Bang evolucionário
• 443 milhões de anos atrás – primeira extinção em massa
• 420 milhões de anos atrás – 1º mamíferos terrestres
• 359, 251 e 200 milhões de anos atrás – 2º extinção em massa
• 125 milhões de anos atrás – primeiras plantas com flores, frutos e sementes
• 65 milhões de anos atrás – mais recente extinção em massa (dinossauros)
• 5 milhões de anos atrás – 1º ominídeo
• 200 000 anos atrás – aparecimento dos Homo Sapiens
As anomalias magnéticas:
• Os fundos oceânicos conservam o valor magnético do campo magnético terrestre
presente no momento em que foram formados e como tal existem áreas de maior e
menor valor magnético ao longo do oceano,
• As fronteiras entre as bandas que representam diferentes idades da crusta são
contornos de igual idade chamados isócronas,
• A velocidade com que o fundo do mar alastra calcula-se por distância: tempo
(mm/ano).
Ciclo de Wilson:
1 - Limites divergentes em placas continentais levam ao progressivo afastamento destas;
2 - Isto leva ao começo de um novo ciclo para o aparecimento de um novo oceano e crusta
oceânica;
3 - Ao longo do processo o fundo oceânico vai expandindo com a sedimentação e
arrefecimento das margens;
4 - Quando o novo oceano atinge um limite convergente a placa oceânica, por ser mais densa,
é subductada pela placa continental formando uma cadeia vulcânica ativa;
5 - Os sedimentos da placa ou fragmentos que arrastou com ela são usados para formar mais
material para a placa continental;
6 - A convergência continua até às duas placas continentais colidirem e criarem assim uma
cadeia montanhosa, uma crusta mais espessa e um novo supercontinente;
7 - O supercontinente formado começa a erodir e a ficar com uma crusta mais fina até se
voltar a dar o ciclo novamente.
**O oceano atlânSco tem margens mais passivas com pouca ou nenhuma aSvidade geológica
enquanto o oceano pacífico tem margens mais aSvas com aSvidade geológica.
Ciclo geológico:
Relaciona os processos que se desenvolvem no interior da Terra, promovidos por uma energia
interna, com os processos motivados por uma energia externa.
A modelação da superfície da Terra depende da reação entre a litosfera (camada rochosa
rígida de composição variada) e a hidrosfera + atmosfera, e, sendo assim, o ciclo geológico
envolve:
• Ciclo hidrológico:
o consiste no movimento da água na hidrosfera, atmosfera e litosfera
o os principais conceitos são evaporação, precipitação, infiltração, águas
subterrâneas, glaciares, lagos, rios, oceanos, transpiração
• Ciclo litológico / Ciclo das rochas:
o define-se pelo conjunto de transformações do material rochoso quer à
superfície quer à profundidade
o engloba o desgaste dos continentes, a deposição de sedimentos nos oceanos e
a formação de novas rochas em novas locais
o os principais tipos de rochas são:
§ magmáticas - resultantes da consolidação de magmas fundidos,
podendo ser plutónicas ou vulcânicas
§ sedimentares – provenientes de outras rochas ou da atividade de
seres vivos, formadas através da génese (meteorização, erosão,
transporte, sedimentação) e diagénese (compactação, cimentação),
classificadas em detríticas, quimiogénicas e biogénicas
§ metamórficas – resultantes de rochas pré-existentes sujeitas a
elevadas temperaturas e pressões, fluidos e tempo
• Ciclo tectónico
As principais energias presentes no ciclo geológico são a energia solar, que provoca a
circulação da atmosfera, litosfera e processos exógenos, e o calor interno da Terra, que
provoca atividade ígnea, metamórfica e tectónica.
Morfologia oceânica:
Alguns dos conceitos mais relacionados com a morfologia dos oceanos são:
**os mapas baSmétricos são mapas topográficos do fundo do mar (usam linhas para mostrar a
forma e a elevação das caracterísScas do terreno)
Pensava-se que não exisSam formas de vida abaixo dos 600 metros devido à ausência de luz e
às elevadas pressões, mas em 1977 foram descobertas densas colónias de grandes organismos
a coabitar junto de fontes hidrotermais localizadas a grandes profundidades. Este é um
exemplo de um sistema vivo baseado na quimiossíntese em estreita ligação com um fenómeno
geológico, uma vez que a base desta cadeia trófica são bactérias capazes de produzir energia a
parSr de sulfuretos de hidrogénio libertados pelas chaminés hidrotermais. Outros exemplos de
invesSgações atuais são os hidratos de metano, os vulcões de lama, as chaminés carbonatadas,
os corais de água fria e os seres extremófilos.
Os ofiólitos são sequências de litologias que caraterizam uma provável anSga crusta oceânica
obductada na crusta conSnental e ocorrem à supertcie por ação de processos de deslocação e
levantamento. Estes apresentam a seguinte sucessão (base para o topo):
• rochas residuais – normalmente peridotitos (olivina e mineral ferromagnesiano);
• cumulado de rochas ultramáficas e máficas – peridotitos, piroxenitos e gabros;
• diques verticais;
• rochas vulcânicas basálticas – pillow lavas;
• rochas sedimentares pelágicas – calcários e chertes.
*em Portugal conSnental ocorrem ofiólitos na região de Trás-os-Montes e de Beja
A formação do basalto inicia-se com a fusão parcial do manto e segue-se pela solidificação por
um processo de cristalização fracionada.
MORB – Mid Ocean Ridge Basalt (basalto das cristas oceânicas) é um basalto básico formado
desta maneira com uma petrografia (descrição das rochas quanto à presença de minerais e
textura de acordo com o microscópio petrográfico) descrita por uma textura vítrea e porfiríSca
e mineralogia variável, compreendendo olivina, plagióclase cálcio e piroxena.
• recursos energéticos:
o renováveis – geotermia, ondas, marés, vento, correntes e gradiente térmico
o não renováveis – petróleo, carvão, gás natural e hidratos de metano (energia
do futuro)
• minerais:
o metálicos – sulfuretos, ferro, manganês, níquel, cromite, nódulos metálicos,
cobalto, titânio, ouro …
o não metálicos – sal (Na, Cl, Mg, K, Br, Sr, B), inertes (areia e cascalho),
fosforitos, carbonato de cálcio
A maioria das ocorrências de minérios deve-se a processos geológicos nos limites de placas
segundo o modelo da tectónica global, encontrando-se:
• depósitos minerais nas margens continentais, nas bacias oceânicas e nas cordilheiras
meso-oceânicas;
• jazigos de sulfuretos metálicos nos limites de placas convergentes e divergentes;
• evaporitos e enxofre associados a processos de formação dos oceanos;
• fosforitos e nódulos metálicos em oceano aberto.
*o petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos
originários da matéria orgânica.
**os hidratos de gás, de metano, formam-se pela decomposição de materiais orgânicos nos
sedimentos marinhos em combinação com a água originando um gelo que arde. Ocorrem nos
intersycios de sedimentos marinhos, centenas de metros abaixo do fundo, sendo um dos
melhores locais para a sua acumulação os taludes conSnentais, sobretudo de margens
passivas.
***os nódulos de ferro-manganês são porosos e com uma estrutura interna de camadas
concêntricas em torno de um núcleo composto por material vulcânico, fragmentos de ossos ou
dentes de tubarão. Ocorrem nos flancos de morros submarinos em zonas de menor teor de
oxigénio e locais de correntes mais vigorosas.
***** os fosforitos são sedimentos produzidos pela precipitação de fosfato de cálcio e ocorrem
nas plataformas conSnentais, taludes superiores, ilhas oceânicas e guyots.
****** o sal dá-se por precipitação dos sais conSdos na água do mar e os evaporitos podem
ser de águas rasas ou profundas. Sedimentos depositados sob condições hipersalinas são agora
reconhecidos como fontes potenciais de petróleo.
A gravidade:
Todos os processos tectónicos são conduzidos pela força da gravidade. Esta não é igual em toda
a supertcie da Terra devido às irregularidades da densidade e também devido à relação de
interdependência com a distribuição da massa e a forma da Terra.
Fg = G m1m2 / r2
Fg – força gravitacional
m1 e m2 – centros de massa
g = (G x M) ÷ r2 = m/s2
M – Massa do astro esférico
Fc = m v2 / d
A forma da Terra:
A geodesia é o ramo da geologia que trata da forma e dimensões da Terra. A forma geométrica
usada como referência para a Terra é a elipsoide, que tem um raio polar diferente do raio
equatorial. Isto deve-se à combinação da força da gravidade, que atua de maneira a formar
uma esfera, e da força centrífuga, que é nula nos polos e máxima no equador, conduzindo a um
achatamento.
O geoide:
• Todo o material da crusta tem a mesma densidade e flutua sobre um substrato mais
denso
• O relevo é compensando em profundidade por raízes mergulhadas no material mais
denso
• Válida para medições da gravidade próxima da superfície, em montanhas
Módulo Ary
Ambientes Sedimentares
Algumas bacias não são em áreas deprimidas, como é o caso dos leques aluviais (depósitos de
sedimentos detríScos com formato de leque ou cone localizados nos sopés de regiões
montanhosas).
*sopé – zona de transição entre planícies e colinas de baixo-relevo e montanhas mais altas,
colinas e planaltos.
Existem também sistemas não de posicionais, que são áreas da crusta terrestre nas quais
predominam processos erosivos ou nas quais os processos de posicionais e erosivos se
neutralizam.
Oceanos e mares:
A oceanização dá-se por ri\ogénese – formação da crusta oceânica nos rixes e reciclagem da
mesma nos limites convergentes. Os conceitos de oceano e de mar têm significados diferentes.
Mar:
Nota: o mar pode ser classificado como mar territorial (até 12 milhas náuScas desde da linha
de costa), mar patrimonial (até 200 milhas) e mar epiconSnental (até 200 metros de
profundidade)
O ecossistema marinho divide-se em:
• Região netrítica – sobre a plataforma continental até aos 200 metros de profundidade
• Região oceânica
o zona epipelágica – acima dos 200 metros de profundidade, onde vivem seres
vivos que não dependem dos fundos marinhos
o zona mesopelágica – 200 aos 1000 metros de profundidade, já não há luz
suficiente para ocorrer a fotossíntese (talude superior)
o zona batipelágica – 1000 a 4000 metros de profundidade, temperaturas frias
(talude inferior)
o zona abissal – 4000 a 6000 metros
o zona hadopelágica – abaixo dos 6000 metros (hadal)
Margem:
*cratões são porções diferenciadas da litosfera conSnental, composta pela crosta conSnental e
uma porção do manto superior, caracterizado por apresentar raízes mantélicas anSgas e
espessas.
Lei de Walther:
Numa sucessão verScal, uma passagem gradual entre duas fáceis (caracterísScas específicas
das rochas sedimentares em que se transmite informação da formação das mesmas), sugere
que as mesmas estejam associadas, tendo sido geradas em ambientes de posicionais
lateralmente conynuos.
Parassequências:
• Regressão forçada
o a linha de costa é forçada a regredir independentemente do fator de
sedimentação
o padrão de empilhamento é a progradação com afundamento
• Regressão normal
o em que ocorre subida do nível médio do mar, mas como há uma maior taxa de
deposição, ocorre uma regressão
o em que o nível do mar se mantém constante, mas como vai ocorrendo
sedimentação ocorre regressão
o o padrão de empilhamento é a progradação com agradação
*discordância subaérea – supertcie que separa estratos mais novos de mais anSgos, ao longo
da qual existem evidências de exposição subaérea. Durante a regressão forçada de linha de
costa, a discordância subaérea estede-se para dentro da bacia.
Sedimento detríSco – material tsico resultante da meteorização (tsica e/ou química) das
rochas minerais de que derivam
As principais divisões são conglomeradas (bloco e seixo), arenito (areias), silSto (silte) e argilito
(argila).
EustaGsmo – É a ciência que estuda o fenômeno cíclico de subida e descida lenta (da ordem de
mm / ano) do nível do mar. Refere se ás transgressões e regressões marinhas.
Os pontos de referência para medir o nível médio do mar devem estar o mais próximos do mar
e denominam-se marégrafos. Estes originam registos conynuos da variação do NMM que se
designam séries maregráficos, um registo não linear com escala milimétrica e escala temporal
de no mínimo 30 anos. Estes gráficos podem ter tendência transgressiva (subida NMM) e
tendência regressiva (descida NMM).
Os ciclos eustáGcos, dependendo da escala, podem ser de 1º ordem (+50 M.a.), 2º ordem (de
3 a 50 M.a.), 3º ordem (0.5 a 3 M.a.), 4º ordem (10.000 a 500.000 anos), 5º ordem e 6º
ordem.
• Tsunamis- duram poucos minutos e são causados por sismos relativos a falhas
verticais com epicentro no fundo o oceânico, estas variações são da escala de dezenas
de metros e isto deve-se às massas de água, que quando começam a chegar à zona de
costa e o espaço se reduz são forçadas a elevar o nivel do mar e criar uma onda
enorme .
As praias podem ser móveis, quando formadas por material geológico incoerente (areia), ou
fixas (praias rochosas).
Estes 3 ciclos em separado não provocam alterações visíveis mas quando simultaneamente na
mesma posição podem causar mudanças de temperatura que por sua vez alteram o NMM.
*os gases com efeito de estufa mais abundantes são o dióxido de carbono, metano, CFCs,
ozono e óxido nitroso. As fontes mais poluidoras são a eletricidade, os transportes, a indústria,
o uso domésSco e a agricultura.
A ZEE corresponde à zona maríSma que vai até às 200 milhas náuScas depois da linha de costa
de cada país e delimita a zona sobre a qual os respeSvos estados costeiros possuem os direitos
de exploração, conservação e administração de todos os recursos vivos ou mortos maríSmos.
O mar territorial é uma faixa de águas costeiras que alcança 12 milhas naúScas a parSr do
litoral de um estado.
Ambientes litorais:
Importância do litoral:
o Praias
o Cordoes arenosos
o Estuários
o Deltas
o Lagoas costeiras
o Dunas costeiras
Geomorfológica:
Propagação da onda:
L – Comprimento de onda
H – Altura da onda
A – Amplitude da onda
Também se forma uma onda quando a coluna de água comprimida embate em zonas de relevo
mais acentuado.
Quando a coluna de água passa a ser metade do
comprimento da onda as paryculas passam a ter
movimento elíSco.
Tipos de litoral:
• Dependendo da coerência dos sedimentos:
o litoral rochoso
o litoral misto
o litoral arenoso
• Dependendo da função tectónica global:
o litoral de colisão – com atividade vulcânica e sísmica ativa
o litoral de afastamento – com atividade vulcânica e sísmica passiva
o Tectonicamente instáveis
o Atividade sísmica e vulcânica muito intensas
o Menor espessura de sedimentos
o De extensão mais reduzida
o Plataforma continental mais estreita e talude mais inclinado
ConSnental passiva:
o Tectonicamente estáveis
o Atividade sísmica e vulcânica pouco intensa
o Maior espessura
o Extensão mais alargado
o Plataforma continental mais larga e o talude com uma inclinação mais suave
A sua classificação depende das funções dos processos costeiros, ou seja, da energia das ondas
(energia que chega ao litoral), da amplitude das marés, da ocorrência de tempestades, das
correntes marinhas/litorais e do vento.
Meso-marés (2 a 4 metros)
Aulas prá>cas
Vulnerabilidade costeira:
São vários os parâmetros a que podemos recorrer para calcular a vulnerabilidade costeira de
cada local. Os parâmetros que se relacionam com a ação do mar são parâmetros mensuráveis,
tais como:
• Amplitude das marés (AM) – corresponde à diferença entre a cota alta e a cota baixa e
varia consoante a latitude, mede-se em metros
• Altura da onda significativa ao largo (HS) – mede-se em metros
• Distância da área à linha de costa atual (DC) – mede-se em metros
• Elevação topográfica atingida pela zona costeira (ET) – mede-se em metros
• Taxa de erosão/acreção (E/A) – a erosão e a acreção são fenómenos contrários e esta
taxa mede a mudança de volume do material existente, dá-se em m3, percentagem ou
metros/ano.
*Amplitude das marés (AM) e Altura da onda significaGva ao largo (HS) tem valores
constantes ao longo da costa ocidental portuguesa, respeSvamente 3 e 5 metros
* Distância da área à linha de costa atual (DC) calcula se através da distância do ponto que se
pretende até ao ponto da costa com a mesma coordenada de laStude
* Elevação topográfica aGngida pela zona costeira (ET) calcula se através das curvas de nível
* Taxa de erosão/acreção (E/A) calcula-se por diferença de distância a dividir pela diferença
temporal duas cartas topográficas ou geológicas de anos diferentes
EXEMPLO: