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Sistema fechado - recursos são finitos

Geosfera - parte superficial da Terra que se encontra no estado sólido e o interior da Terra
Hidrosfera - toda a água existente no estado líquido (substância comum a todos os
subsistemas)

Atmosfera - invólucro gasoso da Terra - impede que a Terra esteja sujeita a grandes
amplitudes térmicas, protege a Terra de radiações UV
Biosfera - todos os seres vivos

Fotossíntese - trocas entre biosfera e atmosfera


Rocha (líquidas, sólidas ou gasosas) - unidade natural, geralmente coerente e
multigranular, fundamental da crosta terrestre, e é geralmente formado por um ou vários
minerais.
Mineral - corpo sólido, natural, com composição química definida (ou variável
dentro de certos limites), inorgânico e com textura cristalina definida´.

Rocha magmática - rocha resultante da consolidação de magma à superfície ou em


profundidade (Nota: há rochas vulcânicas que resultam de derrames lávicos).
Arrefecimento lento, em profundidade, do magma - textura granular - mais minerais
Ex: granito
Arrefecimento rápido, à superfície, do magma - textura agranular
Ex: basalto
Arrefecimento brusco, à superfície, do magma - textura vítrea
Ex: obsidiana

Rocha sedimentar - rocha formada por materiais acumulados, geralmente, à


superfície terrestre; estes materiais podem ser o resultado de alterações de rochas pré-
existentes, restos de seres vivos, da fossilização e incarbonização da matéria orgânica, ou
ainda, resultantes de processos de precipitação química.
Predominam na superfície terrestre, mas são as que existem em menos quantidade
de forma geral.
Contêm fósseis.

Estrato - camadas rochosas de qualquer natureza com características de


individualidade (cor, textura e granulometria) que as permitem separar umas das outras.
Nota: termo para rochas sedimentares e escoadas lávicas.

Rocha metamórfica - rocha originada a partir de rochas pré-existentes que


experimentam transformações mineralógicas e estruturais mantendo-se no estado sólido.
Essas transformações são devidas a condições de tensões e temperaturas elevadas ou à ação
de fluidos de circulação ao longo de um certo período de tempo geológico.
Metamorfismo de contacto - rochas adjacentes são sujeitas a uma intrusão
magmática; o calor e os fluidos libertados pelo magma alteram as rochas - não foliadas
Metamorfismo regional - causado por pressões muito intensas e temperaturas
elevadas; as condições de temperatura e as forças são determinantes para a formação de
rochas foliadas; recristalização
Textura - foliada (xisto, ardósia, gnaisse) e não foliada ou granoblástica (corneana,
quartzito, mármore)
Sedimentares - existem em menor quantidade na crosta, mas em grande
quantidade na superfície
Meteorização - causada por agentes externos, como o vento, a água, as variações de
temperatura, etc.
Erosão - remoção pela água, vento ou gelo das partículas resultantes da
meteorização. Maior transporte = rocha mais lisa e redonda
Sedimentação - o agente transportador perde energia e as partículas depositam
Compactação - compressão de sedimentos, com consequente expulsão da água
(desidratação) e diminuição do seu volume.
Cimentação - preenchimento dos espaços por novos minerais

Muito duras - resistem mais aos agentes da meteorização (temperatura, vento, etc.)

A água infiltra-se nas rochas e recolhe iões das mesmas. Em profundidade, esta aquece.
+ - granito
Ciclo das rochas ou ciclo litológico - conjuntos de processos associados às
alterações que as rochas sofrem
Catastrofismo (Cuvier) - defende que as alterações na Terra resultaram de eventos
súbitos e de grande violência que assumem, por vezes, um carácter global.
Após estes períodos de extinção, seguiam-se períodos estáveis em que uma nova
fauna e flora surgiam
Para explicar a passagem dos seres vivos de uns continentes para outros, Cuvier
admitiu a existência de extensões continentais (pontes) que se teriam afundado nos
oceanos

Uniformitarismo (Hutton) - defende que as alterações na superfície terrestre


resultam do efeito acumulativo de fenómenos naturais que modal o planeta de forma
uniforme, lenta e gradual.

Atualismo (Lyell) - defende que o presente pode ser entendido como a “chave do
passado” e que o conhecimento dos fenómenos que alteraram a Terra no passado
pressupõe a observação dos fenómenos atuais.

Neocatastrofismo - defende que tanto as grandes catástrofes como os processos


lentos e graduais tiveram um papel importante na alteração da superfície terrestre.

Hipótese da Deriva Continental (apresentada por Alfred Wegener):


Os continentes atuais teriam estado unidos, formando o supercontinente Pangeia,
que estava rodeado por um único oceano chamado Pantalassa.
Após a fragmentação da Pangeia, os continentes teriam-se deslocado, ou seja,
derivado lentamente até às posições atuais.

4 argumentos fundamentam a deslocação dos continentes (na verdade, das placas):


→ Morfológicos - forma (o contorno de continentes separados encaixam como
peças de um puzzle)
→ Paleoclimáticos - clima antigo - foi encontrado carvão em regiões frias e provas
de glaciares em regiões quentes
→ Litológicos - rochas e montanhas idênticas com a mesma idade foram
encontradas em diferentes continentes
→ Paleontológicos - fósseis idênticos foram encontrados nas rochas de diferentes
continentes

A hipótese foi ignorada, porque Wegener não conseguiu explicar qual era a “força”,
o “motor”, que fazia deslocar os continentes.
Motor - na astenosfera - tem energia - (viscosa) e no núcleo externo (fluído)

Uma placa anda sobre a astenosfera (camada viscosa - mais sólida do que líquida)
Crosta + Parte superior do manto = placa da litosfera

Através da utilização de, por exemplo, sonares (é emitido um som, que ao “bater” em
obstáculos volta para trás) foi possível construir um modelo da morfologia do fundo dos
oceanos.

Hipótese da expansão dos fundos oceânicos - o fundo oceânico forma-se nos riftes,
expandindo-se em direções opostas.
Esta formação e expansão é compensada pela destruição dos fundos oceânicos na
região das fossas oceânicas.

Pacífico - 1 dorsal

Teoria da Tectónica de Placas - a litosfera está dividida em placas cujos limites


encaixam uns nos outros como um puzzle.
As placas movem-se sobre a astenosfera por ação de correntes de calor.

Há bandas cujo magnetismo coincide com a bússola (o campo magnético corresponde ao


campo geológico) e outras banda em que a polaridade é inversa.
Limite divergente (ou construtivo) - corresponde a um rifte; as placas tendem a expandir por
causa da lava e o fundo oceânico expande; ocorre formação de nova rocha a partir do
magma

Limite convergente - ocorre a colisão e a destruição de placas; estas placas são digeridas,
ou seja, subductadas
Se uma expande, outra placa (a mais densa) desce
Zonas de sismos e vulcões

Limite transformante (ou conservativo) - nenhuma placa diverge ou converge, ou seja, as


placas deslizam sobre si horizontalmente
Ex: Falha de Santo André - Califórnia

Tempo da Terra - baseado na Bíblia Realidade - 4600 milhões de anos


Tentou-se calcular o tempo da Terra através do tempo que esta teria demorado a
arrefecer e solidificar

Como se mede o tempo geológico?


Datação Relativa (Biocronologia) - rochas sedimentares
Datação Absoluta(Radiométrica) - rochas magmáticas

Datação relativa - corresponde ao estabelecimento da idade de uns estratos em


relação aos outros, ou seja, determinar qual o estrato mais antigo e qual o mais recente (por
comparação); permite sequenciar acontecimentos geológicos ocorridos no passado

Datação absoluta - corresponde a uma datação mais exata, que permite determinar
a idade da rocha em termos de milhões de anos.
Datação relativa
Estratigrafia - ramo da Geologia que se ocupa do estudo, descrição e correlação de
idades e classificação das rochas sedimentares.

Aplicam-se diferentes Princípios de Estratigrafia:


Princípio da horizontalidade inicial - os sedimentos depositam-se em camadas
horizontais (estratos horizontais)

Princípio da sobreposição - os estratos acumulam-se (sobrepõem-se) uns em cima


dos outros, pelo que o estrato que está abaixo é mais antigo e o que está acima é mais
recente; Estruturas geológicos que alteram a posição dos estratos: dobras e falhas

Princípio da identidade paleontológica - estratos que contenham o mesmo


conjunto de fósseis têm a mesma idade, mesmo sendo estratos de locais diferentes

Fósseis de Idade ou Estratigráficos - fornecem informações sobre a idade da rocha onde se


encontram (permitem a datação de estratos).
Estes fósseis existiram durante um curto período, em vários locais e de forma
abundante

Princípio da Interseção - qualquer estrutura geológica que interseta outra é mais


recente do que esta.
Principio da inclusão - fragmentos incorporados numa rocha são mais antigos do
que a rocha que os engloba

Intrusão é mais recente do que os estratos e o filão é mais recente do que a intrusão

Princípio da Continuidade Lateral - permite estabelecer uma relação entre as idades


e a posição de estratos em diferentes locais.
Datação absoluta
1. Recolher uma amostra não alterada dos granulitos.
2. Com o auxílio de um espéctometro de massa, determina-se as quantidades de
isótopo-pai e de isótopo-filho.
3. Estabelecer a razão entre os dois isótopos (decaimento radioativo).
4. Determinar a idade com base no tempo de semi-vida.

Decaimento radioativo - transformação de um átomo noutro com libertação de energia


Cada átomo tem a sua própria constante de decaimento.
Quando uma rocha se forma, esta adquire sempre uma certa quantidade de
isótopos radioativos, que estão integrados nos minerais da rocha.
As medições são feitas com um espéctometro de massa.

Os isótopos radioativos sofrem uma desintegração espontânea e irreversível, a


ritmo constante, sendo criados elementos estáveis.

Semivida - tempo necessário para desintegrar metade do número de isótopos-pai


radioativos, originando isótopos–filhos estáveis.

Aplica-se a rochas magmáticas; As rochas sedimentares são formadas por


fragmentos de outras rochas, pelo que não é possível determinar a idade da formação da
rocha, mas sim dos fragmentos

Tempo geológico - divide-se em Éons, Eras, Períodos e Épocas


Fenómenos que causam extinções - vulcões, meteoritos, glaciações ou regressões
(efeito contrário), transgressões marinhas (o mar avança - glaciares derretem, pois houve
um aumento da temperatura na Terra)

Explosões de vida - início de uma Era/Período


Extinções em massa - fim de uma Era/Período

Tempo inferior ao paleozoico - não existiam animais, mas existiam seres vivos
Não haviam fósseis, pois é raro existir fósseis de bactérias

Primeira grande explosão de vida - Câmbrico


A vida na Terra quase desapareceu - Pérmico
Grande formação de carvões - Carbónico
Aparecimento do Homem - final do Quaternário
Áreas continentais:
Escudos - extensões de rochas muito antigas que sofreram erosão; Ex: raízes de
montanhas
Plataformas estáveis - rochas mais recentes cobertas de sedimentos marinhos;
zonas de escudos que não afloraram
Cinturas Orogénicas - cadeias de montanhas que resultam de colisões entre placas

Áreas oceânicas:
Plataforma continental - zona continental submersa
Dorsal - cadeia montanhosa submersa
Rifte - fratura ao longo de uma dorsal
Talude continental - zona continental submersa com maior profundidade
Planícies abissais - zonas planas no fundo oceânico
Fossas oceânicas - depressões profundas associadas às zonas de subducção

Como se distingue em estratigrafia uma transgressão de uma regressão marinha?

Regressão tem mais força

Granosseleção
Notas:

A - mais antigo
B - contém seres vivos
C - calhaus maiores
D - calhaus achatados
E - areias

+ - granito
□ - calcário

Minerais maiores em baixo, porque para se formarem é preciso um arrefecimento lento

Único aspeto positivo dos sismos - é possível ver o interior da Terra através da sismologia

Os minerais do granito ficam mais achatados e cria-se gnaisse.

O granito dá origem: a mármore, em contacto com calcário; a corneana, em contacto com


argilito; a quartzito, em contacto com arenito com quartzo.

Choque entre a Índia e a Ásia - moluscos, peixes, no cume dos Himalaias - 66 M.a.

Fim de uma era - grandes catástrofes, extinção em massa

Fundo do mar - muitas argilas - avermelhado/acastanhado

Gelo - menos denso - 3 moléculas ligadas


Água - mais densa - 4 moléculas ligadas

Fundo oceânico - basalto (preto) e sedimentos de argila

Isótopo carbono-14 é radioativo

Energia vem do interior da Terra - núcleo externo

Fósseis - restos de organismos ou vestígios da sua atividade.

Falhas - devido a forças tectónicas as rochas partiram


A Terra é um sistema quase fechado, pois há trocas de energia e quase nenhuma troca
de matéria (o planeta cede gases - hélio e hidrogénio, por exemplo - e recebe micrometeoritos)

Fósseis de ambiente - se numa zona emersa existirem peixes, então essa zona já esteve imersa

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