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05/04/2016

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO


INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

GEODÉSIA FÍSICA

PROFa. DRa. ALESSANDRA SVONKA PALMEIRO

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3. Campo da Gravidade Normal

3.1 Gravidade: definição e geopotencial

Gravidade: resulta da composição da força de atração exercida pela


massa da Terra sobre a massa unitária (atraída), colocada neste ponto,
e a força centrífuga desenvolvida sobre a mesma em consequência da
rotação da Terra.

Sendo (x, y, z) as coordenadas da partícula de massa unitária e por (d)


a sua distância ao eixo de rotação, a força centrífuga (por unidade de
massa) é:

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3. Campo da Gravidade Normal

Sendo w a velocidade angular da terra no seu movimento de rotação. É


fácil ver que esta força deriva de um potencial dado por:

pois:

O potencial da gravidade W, ou potencial gravífico, ou geopotencial será


portanto, a soma do potencial gravitacional (só atração) e o potencial
centrífugo:

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3. Campo da Gravidade Normal

Logo:

O potencial centrífugo não é uma função harmônica pois:

Resultando na equação de Poisson generalizada:

Com w= 7,292115x10-5 rad/s (IUGG, 1979)

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3. Campo da Gravidade Normal

3.2 Terra Normal

Ciência Real Fictício (modelos)

Geodésia Terra Real Terra Normal (fictícia)

Terra Normal: é um elipsóide de revolução ao qual se atribui a


mesma massa M (incluindo a atmosfera) e a mesma velocidade de
rotação w da Terra real, além da importante função de ser uma
superfície equipotencial (CM coincide com o CM da Terra).

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3. Campo da Gravidade Normal

Assim a Terra real apresenta o campo de gravidade (g) com seu


geopotencial (W) como:

E a Terra normal apresenta o campo da gravidade normal (γ) com seu


esferopotencial (U).

As superfícies equipotenciais recebem no primeiro caso o nome de


GEOPES (W=cte) e no segundo caso ESFEROPES (U=cte).

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3. Campo da Gravidade Normal

3.3 Esferopotencial

É o potencial produzido pela Terra normal:

onde:
U = esferopotencial;
Z = potencial de atração; e
Q = potencial centrífugo.

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3. Campo da Gravidade Normal

Campo da gravidade normal:

com γx, γy, γz como componentes cartesianos do vetor gravidade normal.


Conforme já citado anteriormente no exterior do elipsóide deve-se ter:

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3. Campo da Gravidade Normal

3.3.1 Esferopotencial Centrífugo (Q)

O esferopotencial centrífugo ou de rotação é dado pela:

E provém da força centrífuga:

Cuja componente segundo o eixo OZ é nula.


Não é uma função harmônica;
Em média a intensidade de é ≅ 0,35% da intensidade de
= 0 nos polos e tem valor máximo no Equador.

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3. Campo da Gravidade Normal

3.3.2 Esferopotencial de Atração (Z)

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3. Campo da Gravidade Normal

3.3.2 Esferopotencial de Atração (Z)

Para calcular o esferopotencial de atração considerando a figura,


dm (x’, y’, z’) é um elemento de massa do elipsóide, P(x,y,z) o ponto
onde se quer calcular o potencial e (l) a distância que os separa, resulta:

A integral tripla devendo ser entendida como a massa da Terra normal.

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3. Campo da Gravidade Normal

3.3.2 Esferopotencial de Atração (Z)

Sendo a função harmônica:

então:

Aplicando os valores de n e de Pn, tem-se:

ou simbolicamente : Z = Z0 + Z1 + Z2 + Z3 + Z4 +....

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3. Campo da Gravidade Normal

O termo de grau ZERO:

Potencial de atração produzido por uma esfera homogênea de massa M


no ponto P, distanciando r do seu centro de gravidade. M sendo a
massa da Terra normal igual a massa da Terra real incluindo a ATM.

O termo de primeiro grau:

Sabendo que Fórmula do ângulo entre 2 vetores

Ou seja:

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3. Campo da Gravidade Normal

Então:

Momentos estáticos = nulos quando o sistema cartesiano tem origem


coincidente com o centro de gravidade; como é o caso, resulta nulo o
termo de grau um (Z1 = 0).

O termo de segundo grau:

sendo:

com

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3. Campo da Gravidade Normal

Após algumas manipulações:

Onde:

São momentos de inércia da Terra normal. E:

São produtos de inércia da Terra normal.

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3. Campo da Gravidade Normal

Devido a simetria do elipsóide:

Eixos cartesianos Que anula os E torna iguais os


são os eixos produtos de momentos de inércia
principais de inércia em relação ao eixo
inércia. D=E=F=0 equatorial (A=B)

Que resulta em:

Com coordenadas esféricas: x = r.senV.cosλ


y = r.senV.senλ
z = r.cosV.

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3. Campo da Gravidade Normal

Desenvolvendo:
x2 + y2 - 2z2= r2 sen2V cos2λ + r2 sen2V sen2λ - 2r2 cos2V =
r2 (sen2V cos2λ + sen2θ sen2λ - 2cos2V) =
r2 [sen2V (cos2λ + sen2V ) - 2cos2V] =
r2 [sen2V - 2cos2V] = r2 [1 - cos2V - 2cos2V] = r2 [1 - 3cos2V]

Então:

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3. Campo da Gravidade Normal

O termo de terceiro grau ou grau três:

Para o desenvolvimento direto em função de λ e V – harmônicos


esféricos de superfície + funções associadas de Legendre.

Devido a simetria do elipsóide – harmônicos tesserais e setoriais são


nulos.

Zonais – (m = 0) logo a dependência fica só em V.

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3. Campo da Gravidade Normal

O termo de terceiro grau ou grau três:

O Zonal P30 = (5 cos3V – 3 cosV)/ 2, com potências ímpares de V,


altera o sinal de acordo com o sinal da latitude (ex: formato de pêra).
Porém, há simetria equatorial do elipsóide (plano XOY) da Terra normal.

O Zonal P30 anula-se o que logicamente acontece com todos outros


zonais ímpares.

Então: Z = Z0 + Z2 + Z4 + Z6 + .... Série restringe a zonais pares!!!!

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Escrevendo Z na forma:

Ou:

Com:

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3. Campo da Gravidade Normal

Onde:

c = semi distancia focal e (e) = excentricidade.

Então:

Sendo: “Fator dinâmico de forma”; 1000x


maior do que as outras; responsável
pelo achatamento polar.

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3. Campo da Gravidade Normal

J2 = 10827 x 10-7 (U.A.I.) e configurações do SGR67.

a = 6378137 m
GM = 398600,5 x 109 m3s-2
J2 = 10826,3 x 10-7
f = 1/298,257 = 0,0033528132
SGR80 = γe = 978.033 mGal
K =G=6672x10-14m3s-2kg-1
c = 299.792.458 m/s
w = 7292115 x 10-11 rad/s

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3. Campo da Gravidade Normal

3.4 Gravidade Normal

Teorema de Clairaut (teoria de 1ª ordem)

A importância das fórmulas repousa no fato de correlacionarem o


achatamento do modelo com valores da gravidade teórica sobre o
mesmo, no polo e no Equador, permitindo a GF a determinação daquele
achatamento (f).

A demonstração que segue envolve a mesma precisão utilizada por


Clairaut chamada precisão de 1ª ordem (f2 = 0).

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3. Campo da Gravidade Normal

Conforme já visto a gravidade normal pode ser escrita por:

Vide transformações matemáticas chega-se a :

e (Polos)

com :

J2 – tem sido obtido com êxito via rastreio de satélites e entra na


definição do SGR.

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3. Campo da Gravidade Normal

Teorema de Clairaut - fórmulas de 2ª e 3ª ordem (f3 = 0)

A dedução anterior foi conduzida com precisão de 1ª ordem em f, isto


significa que foi considerado f2 = 0, convém fixar:
f ≈ 1/300 ≈ 0,003 333...; f 2 ≈ 0,000 011...; f 3 ≈ 0,000 000 037...;

Os desenvolvimentos envolveram outras grandezas aproximadas:


β ≈ 0,005; m ≈ 0,0033

sendo legítimas, ao mesmo nível de precisão, simplificação do tipo:


f β ≈ f m ≈ β m ≈ f2 ≈ 0

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3. Campo da Gravidade Normal

Clairaut, em seu trabalho original, recorreu a algumas hipóteses


simplificativas com respeito a distribuição interna de densidades.

Laplace – chegou as mesmas fórmulas reduzindo hipóteses iniciais.


Stokes – deduziu-as sem nenhuma hipótese.

O teorema de Clairaut passou a ser alvo mais rigoroso de estudo


mediante a consideração de termos de segunda ordem, negligenciados
por Clairaut, Laplace e Stokes – neste novo estudo associaram-se:
AIRY, CALLANDREAU, DARWIN, HELMERT, DE SITTER, PIZZETTI,
SOMIGLIANA...

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3. Campo da Gravidade Normal

Bonford – registra as fórmulas envolvendo o zonal de 2º e 4º grau são


elas:

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3. Campo da Gravidade Normal

A famosa fórmula de Somigliana tem a seguinte forma:

A fórmula de Pizzetti – Somigliana incluem os termos de 3º grau.

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3. Campo da Gravidade Normal

As fórmulas usuais para o cálculo da gravidade teórica sobre a Terra


Normal ou em outras palavras, da gravidade normal sobre o elipsóide
de referência, são do tipo:

Com precisão de 1ª ordem:

Com precisão de 2ª ordem:

Com γ, γe a gravidade normal no paralelo ϕ e no equador; os


coeficientes β e β1 dependem das dimensões do elipsóide de referência
e da velocidade angular de rotação.

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3. Campo da Gravidade Normal

A fórmula Internacional da Gravidade de 1930.

Adoção da fórmula por Cassinis, fundamentando os trabalhos de


Pizzetti, Somigliana, Silva, Heiskanen, etc. e aplicado ao elipsóide de
Hayford, com os parâmetros: a = 6378388m; f = 1/297. Para γe o valor
calculado por Heiskanen (1928) com base nas anomalias isostáticas é:

Com γe = 978.049 mGal e γP = 983.221 mGal.

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3. Campo da Gravidade Normal

A fórmula Internacional da Gravidade de 1967.

Em 1964 a União Astronômica Internacional adotou o Sistema de


Constantes Astronômicas U.A.I.; em 1967 o UGGI recomendou o SGR
de 1967 cujas constantes básicas são:
f = 1/298.247 = 0,003 352 923 7
w = 72.921.151.467x10-15 rad/s
m = 0,003 449 8014
γe = 978.049 mGal
γP = 983.221 mGal
β = 0,005 302 365 5
β1 = -0,000 005 9

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3. Campo da Gravidade Normal

Resultando na fórmula:

ou:

que é mais precisa, não utiliza o dobro da latitude.


Heiskanen sugeriu uma correção à fórmula de 1930, ficando:

a qual corresponde a um modelo com achatamento 1/ 298,2 (SAD69).

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3. Campo da Gravidade Normal

A fórmula Internacional da Gravidade de 1980.

ou ainda:

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3. Campo da Gravidade Normal

3.5 Gradiente Normal da Gravidade Normal

Tanto o teorema de Clairaut quanto a fórmula de Somigliana, fornecem


o valor da gravidade normal em função da latitude e sobre o elipsóide se
referência.

Em pontos localizados acima do elipsóide de referência, deve ser


aplicado o chamado gradiente da gravidade normal. Este gradiente
indica como a gravidade varia com o aumento da latitude.

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3. Campo da Gravidade Normal

3.5 Gradiente Normal da Gravidade Normal

Exprime a “velocidade de variação” de γ ao longo da normal.


Admitindo em primeira aproximação a Terra Normal como:
- Esférica;
- Homogênea;
- Não rotante;
- Com raio R.

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3. Campo da Gravidade Normal

Com valores médios γ = 981 Gal e R = 6371 km, resulta:

Cálculo mais rigoroso, fórmula de Bruns a pontos não interiores à


Terra Normal:
C = curvatura média
da equipotencial no
ponto considerado.

Sendo :
Raio da seção
meridiana e raio da
seção 1º vertical.

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3. Campo da Gravidade Normal

Considerando tem-se:

ou:

** Na superfície do elipsóide ou da esfera.

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3. Campo da Gravidade Normal

Para o SGR67
a = 6 378 160 m;
f = 1/298.25 = 0,003 352 924;
m = 0,003 449 8014.
Resulta:
No equador: (γ=978031,846mGal) = ∂γ/∂n= - 0,30877
No paralelo 45º : (γ=980619,047mGal) = ∂γ/∂n= - 0,30856
No polo: (γ=983217,72mGal) = ∂γ/∂n= - 0,30834

Valor Médio:

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3. Campo da Gravidade Normal

Exercícios:

1) Calcular a gravidade normal e o gradiente normal da gravidade


normal para um ponto com ϕ = - 22º 15’ 43” considerando que o
ponto situa-se no elipsóide SGR80. Comparar com os SGRs de 30 e
67 e a fórmula de Somigliana.
2) Calcular a gravidade normal e o gradiente normal da gravidade
normal para um ponto com ϕ = - 25º 25’ 47” considerando que o
ponto situa-se no elipsóide SGR80. Comparar com os SGRs de 30 e
67 e a fórmula de Somigliana.

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3. Campo da Gravidade Normal

3.6 Gradiente Normal acima do Elipsóide

Afastando-se do elipsóide.
Aumentando a altitude geométrica, a componente devido a atração (Z)
DIMINUI enquanto a componente oriunda da força centrífuga AUMENTA
mas em sentido contrário ao da gravidade. Resultado: Decréscimo do
gradiente com a altitude.

Desenvolvendo em série de Taylor:

h – altitude
elipsóidica

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3. Campo da Gravidade Normal

3.6 Gradiente Normal acima do Elipsóide

Aproximação:

Da fórmula de Bruns:

Quando for medido no geóide h = N.

OBSERVAÇÃO: Aqui γP é a gravidade no PONTO e não no polo.

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3. Campo da Gravidade Normal

Exercícios:

1) Calcular a gravidade normal em um ponto situado sobre o geóide,


com: ϕ = -19º 12’ 35” e N = 2,43m.;
SGR80:
f = 0,0033529237;
m = 0,003 449 786 003 08
a = 6378137m
b = 6356752,3141m
γP = 983218,63685 mGal
γe = 978032,67715 mGal

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3. Campo da Gravidade Normal

Exercícios complementares:

1) Um elipsóide de revolução (modelo terrestre) tem semi-eixo maior


a = 6 378 160m e a gravidade teórica assume sobre ele os valores:
γP = 983217,8 mGal
γe = 978031,9 mGal
Calcule o achatamento do elipsóide pela fórmula de Clairaut.

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3. Campo da Gravidade Normal

Exercícios complementares:

2) Calcule a diferença da gravidade normal para a latitude


ϕ = 25º 25’48”S utilizando as fórmulas de 1930 e 1967. Calcule a
diferença com a fórmula de Somigliana e a de Pizzetti-Somigliana
até a 3ª ordem.
3) Calcule o gradiente da gravidade normal para a latitude de 10º.
4) Calcule o valor da gravidade normal para a latitude 10º porém agora
a 1000m acima do elipsóide.

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OBRIGADA

PELA

ATENÇÃO!!!!!!

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