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SUMÁRIO

0- PREÂMBULO

1- DISPOSIÇÕES GERAIS

2- DEFINIÇÕES

2.1 Definições relativas as pessoas.


2.2 Definições relativas as instalações elétricas.
2.3 Definições relativas as grandezas elétricas.
2.4 Definições relativas as operações.
2.5 Formação e habilitação.

3- TRABALHOS SEM TENSÃO


3.1 Impedimento das instalações elétricas.
3.2 Desémpedimento das instalações elétricas.
3.3 Papel do Responsável de Operação.
3.4 Papel do Responsável de Impedimento.
3.5 Papel do Responsável de Ensaios.
3.6 Papel do Responsável de Trabalho.
3.7 Papel do Operador de Manobra.
3.8 Papel do Executante.
3.9 Informações complementares sobre os Responsáveis de
Impedimento e os Responsáveis de Trabalho.
3.10 Trabalhos na presença de tensões induzidas.
3.11 Condições atmosféricas.
4- TRABALHOS COM TENSÃO
4.1 Autorização de Trabalho com Tensão. ATT
4.2 Licença de trabalho com Tensão. L.TT
4.3 Trabalhos com tensão na parte de BT de um poste misto ( MT/BT) mantidas energizadas.
4.4 Deslocamento de condutores de MT e BT isolados, mantidos energizados.

5- TRABALHOS DE PROXIMIDADE

5.1 Trabalhos na proximidade de instalações nuas energizadas de BT.


5.2 Trabalhos na proximidade de instalações nuas energizadas de MT.
5.3 Trabalhos na proximidade de instalações isoladas aéreas e subterrâneas de BT e de MT.

6 - " c o l o c a r em o p e r a ç ã o e r e t ir a r d e o p e r a ç ã o

6.1 Colocar em Operação.


6.2 Retirar de Operação.

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0. PREÂMBULO

O presente documento tem por objetivo estabelecer algumas regras que


deverão ser respeitadas com a finalidade de prevenir e evitar acidentes físicos
durante a construção, operação ou manutenção das instalações elétricas.

Este documento poderá ser utilizado:

- seja tal como está;


- seja parcialmente;
- seja como documento de base para a aplicação dos princípios
fundamentais desegurança.

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1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Os critérios prescritos que figuram neste documento têm a finalidade de


destacar as principais normas de segurança que os empregados da UGHT e
das empresas por ela contratadas devem observar para evitar a ocorrência de
acidentes de origem elétrica, ao realizar as operações inerentes aos serviços
que executam:

- Próximo ou nas instalações elétricas em operação.


(Modificações,extensão, manutenção)
- Nas instalações elétricas, quando estão na proximidade de outras
instalações elétricas em operação.

1.1 Operações de tipo elétrico.

As operações de tipo elétrico efetuadas em instalações elétricas devem ser


confiadas a pessoas qualificadas.Além disso,essas pessoas devem ter recebido
uma formação e estarem habilitadas para trabalhar com riscos elétricos.
Se essas pessoas pertencerem a uma empreiteira contratada pela UGHT,elas
ou a empreiteira devem ser competentes em matéria elétrica.

1.2 Operações de tipo não elétrico.

As operações de tipo não elétrico realizadas nas instalações elétricas ou


próxima destas podem ser confiadas as pessoas não qualificadas para o setor
elétrico, mas que tenham tido uma formação sobre segurança elétrica e que
estejam para isso habilitadas, ou então que estejam trabalhando sob a
fiscalização de uma pessoa competente em matéria de segurança elétrica.

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2. DEFINIÇÕES

2.1 DEFINIÇÕES RELATIVAS AS PESSOAS.

2.1.1 Empregador.
Pessoa que, direta ou indiretamente por delegação, assume a
responsabilidadede um estabelecimento,empresa, empreiteira,.....

2..1.2 Orqão Centralizador.


( Despacho, Centro de Operação da Distribuição) Entidade ou pessoa que
tem,de maneira permanente,a missão de coordenar e garantir a continuidade
defornecimento da energia elétrica através das instalações disponíveis.

2.1.3 Responsáveis de Operação


É o único Responsável pelo acesso às
instalações.
Toda instalação elétrica
Definição: Pessoa designada pelo empregador deve ficar sob a
responsabilidade de um
que o encarregou de assegurar a operação de uma
único encarregado de
instalação elétrica, sobretudo durante a execução operação.
de trabalhos de intervenção nessa instalação. O
Responsável de Operação pode ser autorizado
pelo empregador a delegar uma parte de suas
prerrogativas.

2.1.4 Responsável de Impedimento.


Pessoa habilitada, designada pelo Responsável As 2 últimas etapas do
de Operação para executar todas as fases do impedimento podem ser
Impedimento e que está encarregada de tomar realizadas pelo
ou de mandar tomar as medidas de segurança Responsável de
Impedimento ou sob sua
correspondentes. O Responsável de Impedimento responsabilidade
é responsável pelas 5 etapas do Impedimento.

2.1.5 Responsável deTrabalho.


Pessoa habilitada, designada pela LIGHT ou
pela Empreiteira, para receber a " Autorização de
Trabalho" para os serviços e, em seguida,
encarregar-se da direção efetiva dos mesmos.
Assim, essa pessoa é a responsável pela aplicação O Responsável de
Trabalho é também
das medidas necessárias a garantir sua própria
responsável pelas
segurança bem como a de pessoas que estão sob condições de segurança.
suas ordens. Poderá trabalhar sozinha ou
participar dos trabalhos que dirige.
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2,1.6 Responsável de Ensaios.

Pessoa designada pelo Responsável de Operação para encarregar-se da


direção efetiva dos ensaios, encarregada de tomar as medidas de segurança
necessáriasedezelarporsua aplicação.
O Responsável de Ensaios pode desempenhar o papel de Responsável de
Operação na parte da instalação que lhefoi confiada.

2.1.7 Operador de Manobra.

Eletricista designado'pelo Responsável de Operação para executar, por


solicitação do COD,com ordem escrita ou verbal, as manobras nas instalações
elétricas de MT.
É responsável pelas manobras nas redes.

2.1.8 Executante.

Pessoa, habilitada ou não, designada para


realizar operações em decorrência de uma ordem
escrita ou verbal. _________________________
Essas operações podem ser de tipo elétrico,e o Um executante não pode
executante deverá, então, ter a qualificação de trabalhar sozinho.
eletricista correspondente ao trabalho a ser ---------->—— — ■

realizado; ou de tipo não elétrico, que o
executante poderá ou não ser eletricista.

Trabalha sob a responsabilidade de um


Responsável deTrabalho.

2.1.9 Mensagem confirmada por escrito.


É uma comunicação oral.

- Ditada palavra por palavra pelo Emissor.


- Registrada por escrito em impresso previsto
para esse fim pelos dois correspondentes. Para realizar uma
mensagem é necessário
- Relida pelo destinatário para fazer o controle utilizar o caderno de
entre o texto ditado e o texto escrito. mensagem.
- Deve trazer o nome do Remetente bem como
o nome do Receptor.
- Nela figuram os números de ordem de registro
escrito pelos dois correspondentes.

2.1.10 Comunicação repetida.

É uma comunicação oral repetida pelo


d e s tin a t á r io p ara c o n fir m a r a p e rfe ita
compreensão.

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2.2 DEFINIÇÕES RELATIVAS ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

2.2.1 Instalaçãoelétrica.
Conjunto de condutores ou equipamentos com função elétrica
constituindo uma unidade funcional que permite a produção,a distribuição e a
utilização da eletricidade.

2.2.2 Instalação "em serviço"


Instalação em funcionamento normal.

2.2.3 Instalação indisponível


Instalação retirada de operação por motivo de
avaria ou para efeito de realização de trabalhos ou
ensaios.
A passagem do estado de indisponibilidade ao
de disponibilidade é da exclusiva competência IMPORTANTE
do Responsável de Operação dessa instalação.

2.2.4 Instalação isolada.


Instalação que está eletricamente separada de
todas as possíveis fontes de alimentação e
também da terra, por meio de seccionadores
ab e rto s ou por q u alq u e r outro m étodo
equivalente de seccionamento que dê iguais
garantias de separação permanente.
Os e q u ip a m e n t o s de c o rte ou de
seccionam ento deverão ser "Interd itad o s"
(Cadeados e placa de interditação de manobra).

2.2.5 Instalação ligada aterra.


Instalação isolada, com todos os seus
condutores ligados à terra.

2.2.6 Instalação impedida.


Instalação retirada de operação das redes e
confiada a um responsável de Impedimento para
proceder às 5 etapas de Impedimentos:
1/ Separar a instalação das possíveis fontes de
alimentação e também da terra por meio de
seccionadores abertos ou por qualquer outro
método equivalente de seccionamento com a
garantia de separação permanente.
2/ Interditar os equipamentos de corte na
posição de abertura.(Cadeados e placa de
interdição de manobra).
3 / Identificara instalação.
4/Verificara Ausência detensão.
5/ Realizaras ligações à terra e em curto-circuito.
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2.2.7 Desimpedir uma instalação.
Preparara instalação para entregará responsabilidade do Responsável de
Operação depois de verificar que foram retiradas as ligações à terra e em curto-
circuito e que o pessoal não se encontra na zona de trabalho.

2.2.8 Instalação protegida.


Instalação constituída, em regra, por elementos pré-fabricados e cujas
partes em tensão nuas ou isoladas, estão ao abrigo de contatos acidentais de
forma permanente, por meio de um envolvente de proteção.

2.2.9 Indisponibilidàde.
Situação de uma instalação indisponível.

2.2.10 Tensão de serviço.


Valor eficaz ou constante da maiortensão nominal entre dois condutores
quaisquer.

2.2.11 Ausência de tensão.


Estado em que se encontra^um circuito ou
equipamento elétrico no qual e&tsté-diferença de po­
tencial elétrico entre qualquer de seus condutores
ou peças ou entre os condutores e a terra.

2.2.12 Verificação de ausência detensão. É imperativo controlar o


funcionamento do material
Operação destinada a comprovar que uma ins­ utilizado para realizar a
talação,ou parte dela, não possui tensão. ausência de tensão, antes
e depois da sua utilização.
2.2.13 Ligação aterra.
Operação que consiste em ligar, através de um
condutor, um equipamento ou parte de uma
instalação elétrica a uma tomada de terra.

2.2.14 Ligação à terra e em curto-circuito.


Operação que consiste em ligarentre si,quando
sem tensão, todos os condutores ativos de uma
instalação (inclusive o neutro, quando existir) por
meio de um condutor previamente ligado à terra.

2.2.15 Fecharou ligar.


Estabelecera continuidade elétrica.

2.2.16 Abrirou desligar.


Interrompera continuidade elétrica.

2.2.17 Manobrar um equipamento elétrico.


Realizar uma ou mais operações destinadas a co­
locá-los numa posição fixa e determinada de fecha­
mento ou de abertura.
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2.2.18 Interditar um equipamento.
Operação que consiste em proibir a manobra de um equipamento ou de um
conjunto de equipamentos para mantê-lo em uma posição. A interdição de um
equipamento é feita colocando-se nos comandos do equipamento ou do
conjunto de equipamentos de um cadeado e uma placa de interdição de
manobra.

2.2.19 Zona protegida.


É uma zona,em uma instalação elétrica impedida,que está delimitada pelas
ligações à terra e em curto-circuito, realizadas pelo "Responsável de Impedi­
mento" entre os pontos de corte,na proximidade ou não destes.

2.2.20 Zona de trabalho.


Limitar a zona de trabalho consiste em determinar em comprimento,
largura e altura da zona,separada da fonte detensão e onde serão realizados os
trabalhos,sinalizando-a com:
- Bandeiras.
- Faixas. No caso de trabalhos sem
tensão, as zonas de trabalho
- Cordas coloridas.
estarão sempre incluída na
- Outros dispositivos com o mesmo objetivo. zona de Impedimento.
Esta delimitação poderá serfeita,nos casos
de escavações, pelos bordos da escavação que
estará cercada por barreiras apropriadas e bali­
zada,deforma bem visível por meios de sinais.
2.2.21 RedeSem Reliqador. R.S.R
Conjunto de providências a tomar para a operação da instalação quando
executa trabalhos com tensão para limitar as consequências de um eventual
acidente e para evitar as operações automáticas ou ainda voluntárias em
tensão após o funcionamento das proteções. (Supressão de religadores
automáticos,...).

2.3 DEFINIÇÕES RELATIVAS ÀS GRANDEZAS


ELÉTRICAS.

69 000V
2.3.1 Tensão de serviço.
Valor eficaz da maior tensão nominal entre dois
condutores quaisquer.

2.3.2 Instalações de BaixaTensão. 34 500V


Instalações em que o valor nominal da tensão em cor­
rente alternada éinferiorou igual a 1000 V.

1 000V
2.3.3 Instalações de MédiaTensão.
Instalações em que o valor nominal da tensão em cor­
rente alternada, ésuperior a1 000Veinferiora69000V.

2.3.4 Instalações de AltaTensão.


Instalações em que o valor nominal da tensão em
corrente alternada,é superior a 69000V.
2.4 DEFINIÇÃO RELATIVA ÀS ATIVIDADES

As Atividades compreendem os trabalhos sem tensão ou com tensão, as


intervenções,as manobras,as medições,os ensaios,as verificações e as ativida­
des particulares efetuadas nas instalações elétricas ou perto de peças nuas
energizadas.

2.4.1 Trabalhos.

Toda atividade cujo objetivo é realizar, modificar, manter ou reparar uma


instalação elétrica.

2.4.1.1 Trabalhos detipo elétrico.

Trabalhos que, em uma instalação, são realizados nas partes ativas, em


seus isolantes, na continuidade de massas e em outras partes condutoras de
materiais cuja execução requer uma formação em eletricidade.

2.4.1.2 Trabalhos de tipo não elétrico.

Trabalhos que não entram na definição precedente e que não necessitam


uma formação em eletricidade ( pintura,limpeza,....).

2.4.2 Intervenção.

Atividade de curta duração e que só atingem uma parte da instalação.

2.4.2.1 Intervenção de manutenção corretiva, - emergência

Atividade cujo objetivo é reparar rapidamente, de maneira provisória ou


definitiva,um defeito que possa prejudicar:
- a segurança do pessoal ou do público.
- a conservação dos bens.
- o funcionamento normal de uma parte da instalação cuja falha fortuita
poderia acarretar uma interrupção parcial ou total na distribuição de
eletricidade.

2.4.2.2 Intervenção de manutenção preventiva.

Atividade cujo objetivo é manter em bom estado de funcionamento uma


instalação ou um equipamento, de maneira a evitar um acidente que possa
prejudicar:

- a segurança do pessoal ou do público.


- a conservação dos bens.
- o funcionamento normal de uma parte da instalação cuja falha fortuita
poderia acarretar interrupção parcial ou total na distribuição de eletricidade.

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2A.2.3 In terven ção de co nexão.

Intervenções de conexão ou de desconexão dos condutores em circuitos


mantidos com tensão. ( limitados à Baixa Tensão).

2A.2.4 In terven ção p articu lares de sub stituição .

Atividades de substituição de peças (fusíveis,lâmpadas,....) Que podem


ser realizadas com tensão,sem nenhum risco particular.

2.4.3 Medições.

Atividades que permitem medir as grandezas elétricas, mecânicas, térmicas,

2.4.4 Inspeções.

Atividades destinadas a garantir que uma instalação está conforme às


condições normais previstas.

2.5 FORMAÇÃO E HABILITAÇÃO.

2.5.1 Formação.

Todo o pessoal, além dos conhecimentos profissionais já adquiridos, deve


receber uma formação sobre os riscos inerentes à execução das operações nas
instalações elétricas ou próximo destas,e sobre como previní-los.

2.5.2 Habilitação.

É o reconhecimento da capacidade de uma Para trabalhar é necessário


pessoa para realizar com segurança, em deter­ um Título de Habilitação.
minadas instalações, operações que possam
apresentar riscos profissionais para elee pes­
soas próximas dele.

2.5.3 Obrigações.

À LIGHT só pode habilitar pessoas que trabalhem em sua Empresa, mas


deve verificar regularmente se as pessoas das demais empresas estão
capacitadas para realizar, com toda segurança, as operações que lhes são
confiadas.

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BT BT MT MT
BT MT
Nome: Sem tensão Com tensão Sem tensão Com tensão
Não Eletricista 0
Eletricista 1
Responsável de trabalho 2
Responsável de Impedimento 3
Responsável de Ensaios 4
Qualificação BT BTS BTC MT MTS MTC

w * 0 índice 0 permite de realizar trabalhos não elétricos.


* O índice 1 não permite de trabalhar sozinho.
* O índice 2 cobre os índices inferiores 1 e 0.
* O índice 4 cobre somente o índice inferior a 3.

Para realizar trabalhos sem tensão, é necessário ser titular de uma


habilitação BTS ( para a BT) e MTS ( para a MT).
As habilitações BTSe MTS autorizam realizar trabalhos apenas em redes
desenergizadas.
As habilitações BTC e MTC autorizam realizar trabalhos em redes energiza-
dasenãoenergizadas.
Para realizar trabalhos com tensão, é necessário ser titular de uma
habilitação BTC ( para BT) e MTC ( para a MT).

Habilitação BTS 1 - Essa habilitação permite ao seu titular executar trabalhos


em instalações de BT desenergizadas sob a chefia e orientação de um
Responsável deTrabalho que tenha habilitação BTS 2.

Habilitação BTS 2 - O titular de uma habilitação BTS 2 pode ser designado


como Responsável deTrabalho em instalações de BT desenergizadas para uma
determinadazonadetrabalhos.

Habilitação BTC 1 - Esta habilitação permite ao seu titular executar trabalhos


em instalações de BT energizadas sob a chefia e orientação de um Responsável
deTrabalho com a habilitação BTC2.

Habilitação BTC 2 - 0 titular de uma habilitação BTC 2 pode ser designado


como Responsável de trabalho em instalações de BT energizadas, para uma
determinada zona de trabalhos necessitando:
- para instalações aéreas com condutores nus, da presença no mínimo
de um executante com habilitação BTC 1.
- para instalações em cabos enterrados ou instalações aéreas com
condutores isolados, da presença de no mínimo um executante que,
segundo a função que lhe for atribuída, pode ser ou não habilitado para
a execução de trabalhos com tensão em instalações de BT.

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3. TRABALHOS SEM TENSÃO

A decisão de realizar um trabalho sem


tensão compete ao Responsável
de Operação que designará o
Responsável de Impedimento

Para efetuar qualquertrabalho sem tensão,em ins­


talação de BaixaTensão ou de AltaTensâo,é necessário
estabelecer, previamente, o pedido de impedimento. Nenhum trabalho nas
Para isso é preciso preencher a Nota de Informação. redes pode ser efetuado se
O pedido de Impedimento deverá ser feito ao não tiver autorização do
Responsável de Operação e assinado por ele. A deci­ Responsável de Operação.
são de realizar um trabalho sem tensão compete ao
Responsável de Operação que designará o Responsá­
vel de Impedimento.
Os trabalhos sem tensão somente poderão ser
executados portrabalhadores portadores deTítulo de
Habilitação adequados.
Na execução de trabalhos sem tensão nas
instalações de Baixa Tensão como nas de Média
Tensão, serão obrigatoriamente cumpridas as deter­
minações específicas para este tipo de trabalhos.
Uma instalação de BT e MT (cabos ou equipamen­
tos) não poderá ser considerada sem tensão antes de <4 IMPORTANTE
ser verificada, com absoluta segurança, a ausência de
tensão.

3.1 Impedimentos das Instalações Elétricas.

O impedimento abrange um conjunto de procedi­


mentos necessários para retirar de serviço a instalação
ou o equipamento sobre o qual se pretende intervir,
colocando-o ind isp o n ível e entregando-o ao
Responsável de Impedimento.

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0 Impedimento temafinalidade:
- Colocar a instalação sob a dependência de um Responsável.
- Levar ao conhecimento de todos os interessados que a instalação vai ser re­
tirada de serviço para execução de trabalhos.
- O cumprimento de um conjunto de regras necessárias à segurança do pes­
soal e à continuidade de serviço nas zonas dependentes ou influenciadas
pela zona que será fechada.
- A coordenação das providências a serem tomadas.

Deve haver concordância com o Órgão Centralizador ( Despacho-COD), o


Responsável de Operação da Instalação e o Responsável de Serviço, marcando
com eles o dia e a hora em que a instalação poderá ser retirada de serviço e
tornar-se indisponível para que sejam realizados os serviços.
Defina ciaramente as condições da indisponibilidade

As CINCOS REGRAS de OURO do Impedimento


7/ Separação. impedimento
Consiste em isolar a instalação ou equipamento que fi­
cará indisponível por meio de cortes elétricos e físicos, Separação
observáveis à vista,de todas as possíveis fontes de tensão. +
Um corte visível deverá ser realizado. Interdição
+
Identificação
Na Média Tensão, por meio de: +
- Seccionadores ou interruptores-seccionadores. Ausência de Tensão
- Interruptores ou disjuntores com faca de corte visível. +
- Extração de disjuntores das respectivas blindadas. Ligações à terra e em
curto-circuito.
- Tirarjump.
Um corte deverá ser verificado em cada uma das três
fases.

Na Baixa Tensão, por meio de:


- Interruptores de BT.
- Extração de todos os fusíveis. Em certos casos a
Um corte deverá ser verificado em cada uma das três fases identificação e a VAT
etambém no neutro. podem ser efetuados
Em uma ordem
Existem equipamentos em que o corte pode não ser
inversa.
visível. Neste caso, existirão dispositivos que garantem
que o corte é efetivo.

2/ Interdição.
Consiste em interditar a manobra dos equipamentos
de corte. Compreendendo duas ações:
- Bloqueamento do equipamento.

Bloqueamento do equipamento de corte com disposi­


tivos mecânicos tais como cadeados, fechaduras, ou
outros princípios equivalentes. Também pode ser
realizado com corte dos circuitos auxiliares ( elétricos,
pneumáticos ou hidráulicos ) das instalações com
comandos remotos.
Bloquear os comandos dos equipamentos que pode
repor tensão. 13
- Sinalização.
Os dispositivos tais como os cadeados e outros fe­
chos devem ser acompanhados de placas de interdição
ou aviso. A sinalização será a proteção mínima a utilizar Deve-se utilizar, no
mínimo, um sinal.
quando não for possível bloquear os equipamentos de
corte.

3/ Identificação da instalação.
A identificação permite saber com certeza que os
trabalhos são realizados em instalação isolada. Esta
operação, particularmente importante, deve ser efetu­
ada no local do trabalho.
Diferentes métodos podem ser utilizadas e a combinação
pode permitir uma iden tificação segura.
- Conhecimento da situação geográfica do canteiro.
- Consulta dos planos,esquemas e/ou cartografia.
- Conhecimento da instalação e de suas características.
- Leitura das placas e das etiquetas.

Apenas a identificação visual, quando se pode acom­ Fora esse caso,a iden­
panhar sem interrupção, desde o ponto onde foi realizada a tificação deve ser re­
separação, ou ligação à terra e em c/c até a zona de alizada com a ajuda
Do "Pique-Cou pe" no
trabalho, é considerada como uma identificação segura. cabo.

- Para os cabos, não sendo possível identificá-los por um


método não destrutivo indiscutível, a utilização de um meio
Destrutivo como o "Pique CouDe",nocabo é obrigatório.

- Pota as instalações em condutores n us, a verificação de


ausência de tensão e a ligação à terra e em c/c no local do
trabalho têm valor de iden tifica cão.
Identificação
Uma vez feita essa identificação, deve-se materializá- Responsabilidade do
la na instalação com uma marcação, a não ser que as liga­ Responsável de
ções à terra e em c/c sejam visíveis de qualquer ponto na Impedimento.
zona de trabalho ou que não haja nenhum risco de
confusão.
A identificação da instalação é de responsabilidade
do Responsável de Impedimento.

14
4/ Ausência deTensão.(VAT)
A verificação de ausência de tensão consiste em
constatara ausência de tensão na instalação isolada.
A verificação deve ser realizada bem próximo do lugar Algumas vezes, a
onde será encontrado os trabalhos, entre quaisquer dos Identificação da
condutores defases e também do condutor de neutro. instalação pode ser
realizado depois da
Ao verificara ausência de tensão deve-se agir como se a verificação da
instalação estivesse com tensão,por isso deve-se: ausência de tensão.
- Usar o equipamento de proteção adequado.
- Respeitaras distâncias de segurança.
- Verificar a ausência de tensão em todos os condutores.
- Utilizar equipamentos adequados à tensão de serviços.

Na BT e na MT - Examinar todos os condutores. Verifi­


car o bom funcionamento do detetor de tensão, imediata­
mente antes edepois da sua utilização.
Em algumas instalações a verificação da ausência de
tensão não é possível, ( material protegido, por exem plo)
nesse caso devem ser aplicadas as instruções particulares
indicadas pelo fabricante.
A utilização de aparelhos de medidas como o voltíme-
tro e também como o detetor de campo elétrico é proibida. Detetor de tensão
por contato,
NaBTenaMT utiliza-se o Detetor deTensão por contato Sonoro e luminoso.
sonoroe luminoso adequado.

5/ Ligações à terra e em curto-circuito. (LAT)

A ligação à terra e em curto-circuito tem a finalidade de:

- Mantera instalação sem tensão depois de ser verificado


o corte e a ausência de tensão.
Proteção contra o
Proteger contra as: retorno possível de
- Manobras intempestivas que possam energizar a tensão que pode
instalação. ter como origem
um gerador ou
- Tensões indutivas,residuais e capacitativas. uma alimentação
- Descargas atmosféricas. desconhecida.

As ligações à terra e em c/c dizem respeito a todos os


condutores e ao neutro.
Deve ser feita com condutores de seção adequada à
corrente máxima de curto-circuito, com pinças adequadas
Para colocara LATe
aos condutores e com emprego de material isolante e equi- em c/c o operador
pamentode proteção individual adequados. deve manter-se
Os equipamentos de separação estão associados a um afastado dos con­
dutores ativos.
seccionador de ligação à terra e em c/c,é conveniente pro­ Deve utilizar mate­
ceder ao fechamento desse equipamento. Esta medida rial e equipamen­
permite assegurar a eliminação da tensão em caso de tos de proteção
individual.
retorno intem pestiva da tensão no(s) ponto(s) de
separação. 15
i u^.1 V-U J \J I ^ <YI I t:ill V-V-/I l U U L U t

nus.
As ligações à terra e em c/c precedidas da V.A.T, de­
vem ser efetuadas de preferência na proximidade do
local de trabalho, nas extremidades da zona de traba­
lho, e uma das ligações à terra e em c/c deverá estar
visível do local de trabalho.
Nas linhas aéreas de MT,quando a partir do local de
trabalho não é possível distinguir a presença de liga­
ções à terra e em c/c situadas nas extremidades das
zonas de trabalho, pode-se prever uma ligação à terra
no local.
Na presença de tensões induzidas, pode ser neces­
sária a instalação de dispositivos suplementares de li­
gação à terra e em c/c tão perto quanto possível do
local detrabalho.

Essas regras comportam 2 exceções:


1/ Nas linhas aéreas de MT e BT em condutores nus e
para uma zona de trabalho pontual, se não houver
corte dos condutores durante os trabalhos, admite-se
que se coloque uma única ligação à terra e em c/c no
local detrabalho.

2/ Nas linhas aéreas em condutores nus de BT cujo


neutro está ligado em diferentes pontos, admite-se
que se limite colocar em c/c todos os condutores; no
entanto a ligação aterra é exigida, alé^^&so, na parte
aérea de BT de um poste misto de MT/BT cuja-^ST é
mantida energizada. ~

3.1.2 Cabos isolados de MT/ BT e linhas


aéreas de MT/ BT em cabo ou em condutores
isolados.
As ligações à terra e em c/c precedidas pela VATsão
efetuadas nas partes nuas acessíveis aos pontos de se­
paração do lado da instalação onde se deve trabalhar
ou tão perto quanto possível,de ambos os lados da zo­
na detrabalho.
Na verdade, na maioria dos casos, as ligações à
terra e em c/c não podem ser feitas no local de
trabalho.

3.1.3 Trabalhos sem tensão na parte de BT


de um poste misto de MT/BT cuia linha de
MT é mantida com tensão.
O trabalho só poderá ser realizado em um poste
comum, se os isoladores da linha de MT, que
permaneceu energizada, estiverem em bom estado
aparente. A LAT e C/C colocado sobre a rede de BT
desenergizada é relativa a todos os condutores.
16
As instalações "protegidas" podem ser colocadas na
parte interna / externa ou enterradas,dispensando meios
adicionais destinados a impedir um procedimento
normal.
Essas instalações "protegidas",às quais não serão apli­
cáveis as disposições estabelecidas em 3.1 (especialmen­
te no que diz respeito à verificação de ausência de tensão
e ligação à terra e em c /c ) deverão apresentar instruções
escritas que indiquem claramente todas e cada uma das
operações que se deve efetuar antes de executar os
trabalhos na instalação.

3.1.5 Terminais desconectáveis de MT,


Todos os terminais desconectáveis estão equipados
com, um divisor capacitivo incorporado à peça móvel e
que permite testara presença detensão.
A VAT,face a um impedimento,deve comportar as op­
ções seguintes:
- Retirada da tampa condutora que mantém permanen­
V AT por contato |
temente o ponto capacitativo aderido à massa,com ajuda
sonoro e luminoso. ;
de um bastão de manobra isolante ou de luvas isolantes.
- Verificação de tensão com um aparelho especialmente
adptado a esses divisores capacitivos.
- Caso seja detectada uma tensão, colocar a tampa da
mesma maneira quefoi retirada.

A LAT e C/C pode serfeita seja com uma ligação à terra


A desconexão de um
e em c/c móvel, seja com uma ligação à terra e em c/c terminal desconetável
constituída por plugs isolantes blindados instalados per­ é considerada como
uma separação segura
manentemente, verificando antes de cada utilização se a fim de realizaro Impe­
estão bem conectados aterra. dimento. A interdição
pode ser f ei t a
colocando a placa de
Determinação da posição dos cabos e dos interdição se possível,
terminais desconectáveis associados. porcadeado.
Cada cabo ou cada terminal desconectável ligado
deve ser localizado de maneira inalterável e irremovível,
indicando a origem e o índice da fase em questão,a fim de
evitar qualquer erro ao retirar e colocar no lugar certo os
terminais desconectáveis. Além disso, e necessário
identificar claramente o índice das fases nas partes fixas.

Regra de Operação. Um terminal


Qualquer intervenção sobre um terminal desconectá­ desconectável não é
um elemento de
vel, particularmente sua conexão ou desconexão, deve manobra.
ser considerada como um trabalho sobre um cabo e não
uma manobra.
Esse trabalho deverá-ser executado por ou sob a
responsabilidade de um Responsável de Trabalho.
Qualquer intervenção em um terminal desconectável Um terminal
deve ser precedida do impedimento da instalação. desconectável pode
ser utilizado como
(as 5 operações) meio de separaçao.
As duas últimas operações do Impedimento são reali­
zadas na presença do Responsável de Trabalho que deve
receber uma Autorização deTrabalho sem tensão.

Quando o Responsável de Impedimento efetuar ele Não deixar as


partes desligadas
próprio a conexão ou desconexão dos terminais desco-
sem uma tampa
nectáveis, ele será ao mesmo tempo Responsável de isola nte.
Impedimento e Responsável de Trabalho, para essa
operação.
Em todos os outros casos o Responsável de Impedi­
mento deverá preencher uma autorização de trabalho
sem tensão.

3.2 DESIMPEDIMENTO DAS INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS.

Depois do recebimento do(s) aviso(s) de conclusão do


trabalho ( devolução da Autorização de Trabalho sem
tensão ), o Responsável de Impedimento prepara a
instalação para en treg ar à resp o n sab ilid ad e ao
Responsável de Operação.
- Retira as ligações à terra e em c/c.
- Retira as medidas complementares de segurança que
tinha posto ou mandado pôr.
- Retira todos os cadeados e placas de interdição que es­
tavam instalados.

Pode efetuar essas operações ele mesmo, ou mandar


que as façam sob sua responsabilidade, nas mesmas con­
dições que aquelas previstas para a realização do Impedi­ O Aviso de
mento. conclusão do
trabalho deve ser
Devolve a instalação ao Responsável de Operação que,
transmitido no
entãoassumea responsabilidade da instalação. campo.
Nenhuma energização poderá ser feita enquanto o
Responsável de Trabalho não entregar o aviso de
conclusão dotrabalho ao Responsável de Impedimento.

3.3 PAPEL DO RESPONSÁVEL DE OPERAÇÃO.

O Responsável de Operação deverá pôr à disposição


do Responsável de Impedimento todos os documentos ou
outras informações que lhe permitam a identificação dos
cabos onde vão ser realizados os trabalhos.
O Responsável de Operação tem a responsabilidade
das decisões que permitem autorizar os trabalhos e as in­
tervenções nas redes de MT / BT do seu território em
segurança.

Ninguém poderá impedir um trecho ou a totalidade


de circuitos sem a autorização do Responsável de
Operação. 18
0 Responsável de Operação deve ter um bom conhe­
cimento das instalações,do ambiente e da evolução.
Documento e informação:
O Responsável de Operação deve anotar, ou mandar O livro diário é um
que a pessoa que designou anote imediatamente o nome documento que
de qualquer agente que designou para realizar ensaios, permite conhecer em
qualquer momento os
impedimentos,trabalhos ou intervenções nas instalações
acessos à rede e
elétricas ou na proximidade destas pelas quais é mantê-los registrados.
responsável. Para administrar os acessos utilizará os
documentos colocados à sua disposição.

3.4 PAPEL DO RESPONSÁVEL DE IMPEDIMENTO.


O Responsável de Impedimento é responsável pela se­
paração entre a instalação e suas fontes de tensão, e da in­
terdição dos equipamentos de separação, da execução da
identificação, da verificação da ausência de tensão e da li­
gação à terra e em c/c.
As operações 4 e 5 po­
3.4.1 Impedimento de uma instalação. dem ser realizadas pe­
Antes de qualquer trabalho sem tensão,as cinco ope­ lo Responsável de
Trabalho por solicita­
rações fundamentais indicadas anteriormente devem ser ção do Responsável de
obrigatoriamente realizadas. Impedimento, e sob
sua responsabilidade.
As operações de isolamento (1 ),de interdição (2 ),de i-
dentificação (3 ),de ausência de tensão (4 ) e ligação à ter­
ra e em c/c (5 ) devem ser efetuadas pelo Responsável de
Impedimento. As operações 4 e 5 podem ser realizadas
sob sua responsabilidade.
O Responsável de Impedimento identifica os cabos na A identificação é de
responsabilidade do
presença do Responsável doTrabalho. Responsável de
Impedimento.
No caso dos cabos aéreos, as operações de VAT e liga­
ção à terra e em c/c podem ser confiadas ao Responsável
detrabalho.
A verificação de ausência de tensão deve serfeita con­
siderando que a instalação está energizada e será utiliza­
do um equipamento apropriado para tal fim.
A Autorização deTrabalho sem tensão é elaborado pelo Para uma mesma
Responsável de Impedimento, indicando as operações instalação um único
Responsável de Impe­
que realizou, e entregue ao Responsável de Trabalho que dimento, apenas para
assina "de acordo" pela parte que lhe toca, antes da vários Responsáveis de
realização dotrabalho. Trabalho.
No caso de trabalhos num ponto fronteiriço, se o im­
pedimento necessitar operações em duas Divisões dife­
rentes, o Responsável de Trabalho deve tratar com um A indicação das fases é
único Responsável de Impedimento, que lhe entregará de responsabilidade
do Responsável de
uma Autorização deTrabalho sem tensão. Impedimento.

3.4.2 Entrega dos documentos.


A entrega e a aceitação da "Autorização de Trabalho
sem tensão"pode ser substituída excepcionalmente pela
19
mensagem confirmada pôr escrito, procedimento que de­
ve ser estritamente respeitado.
Na BT,os papéis do Responsável de Impedimento e do
Responsável deTrabalho podem serdesenpenhados pela
mesma pessoa.
Neste caso,não haverá eleboração de uma Autorização
detrabalho sem tensão.

3.4.3 Medidas complementares de segurança.


Medidas complementares tais como colocar um
anteparo de proteção, ligações à terra suplementares
podem ser realizadas por iniciativas do Responsável de
Trabalho ou por so licitação do Responsável de
Impedimento.
Tais disposições devem figurar por escrito na
Autorização de Trabalho sem Tensão.

3.5 PAPEL DO RESPONSÁVEL DE ENSAIOS.

No caso de defeito.:

O Responsável de Ensaios tem a responsabilidade do Responsável de Ensaio


ensaio do cabo e da localização do defeito.
Ensaio
O Responsável de Ensaios é ao mesmo tempo Respon­ +
sável deTrabalho. Impedimento
Quando o Responsável de Ensaios realizar ensaios +
Trabalho
que obriguem a suprimir temporariamente as ligações à
terra e em c/c, esta supressão será efetuada sob a sua
responsabilidade.

3.6 PAPEL DO RESPONSÁVEL DETRABALHO.


O Responsável de
trabalho deve usar no
O Responsável de trabalho tem a responsabilidade da canteiro um sinal,
segurança no canteiro. como porex. um
capacete de cor
3.6.1 Antes do início do trabalho. diferente.

Deve assegurar-se de que:


A zona de trabalho está bem delimitada. Para isso, uti­ O R e s p o n sá v e l de
liza todos os meios adequados tais como limite Trabalho:
físico das instalações, mantas e outros meios de -Garante a organização
balizagem em todos os planos que se fizer necessário. do canteiro.
-Dá as ordens.
Todos os riscos elétricos foram bem analizados. -Toma as medidas de
Os executantes postos à sua disposição tenham segurança.
competência adaptadas ao trabalho. -Dirige.
Os executantes dispõem de todo o material de -Fiscaliza.
-Coordena.
proteção e segurança, bem como ferramentas
individuais ecoletivas necessárias.
Deve:
Ter recebido do Responsável de Impedimento um
documento de Autorização de Trabalho sem tensão
que deve ser lido e assinado. 20
- O Responsável de Trabalho verifica as indicações ano­
tadas pelo Responsável de Impedimento, pode dizer ao
Responsável de Impedimento, se considerar necessário,
que lhe mostre todas as medidas de segurança instaura­
das e anotadas no documento.

O Responsável de Trabalho pode, se julgar necessário,


colocar ligações à terra e em c/c para assegurar uma total
proteção da zona de trabalhos.
- Deve realizar obrigatoriamente a proteção contra ris­
cos devidos à proximidade de instalação energizada. (o
Responsável de Trabalho deve tomar as medidas ne­ Verificara ausência
cessárias para prevenir os riscos que.possam se origi­ de tensão em todos
nar das instalações próximas não isoladas). os condutores.
- Verificar a ausência de tensão de todos os condutores.

Se for detectada tensão em alguns dos condutores, o


Responsável deTrabalho comunica imediatamente o fato
ao Responsável de Impedimento ou ao Responsável de
Operação e não inicia o trabalho.
Não começará o trabalho sem uma nova Autorização
deTrabalho sem tensão do Responsável de Impedimento,
e sem novamente verificar a ausência de tensão em todos
os condutores.
- Proceder a(s) instalação(ões) do(s) conjunto(s) de
aterramento e c/c que é de sua obrigação.
- Informar aos executantes sobre a natureza dos traba­
lhos, sobre as medidas de segurança tomadas,
precauções a respeitar, limites da zona de trabalho, o
ponto de encontro no caso de interrupção e
encerramento.
- Daras ordens para o início dotrabalho.

3.6.2 Duranteostrabalhos.
O Responsável deTrabalho deve:
- Observara ordem e o respeito pela zona de trabalho.
- Cuidar da aplicação das medidas de segurança.
- Fiscalizarseupessoal,principalmente durante as
fases de riscos.
- Zelar pelo emprego adequado de ferramentas e do ma­
terial de segurança.
No caso de interrupção temporária dos trabalhos.
Sem a entrega do Aviso de Conclusão deTrabalho ao
Responsável de Impedimento,o Responsável deTrabalho
deve:
- Darordemaos seus executantes para interromper os
trabalhos e reuní-los no ponto combinado.
- Proibir os executantes de ter novamente acesso à zona
detrabalho,atéqueum a nova ordem lhe seja transmiti­
da.
21
Na retomada dos trabalhos, o Responsável de Tra­
balho deve:
- Assegurar-sedequeasmedidasdesegurança tomadas
no início do trabalho ainda estão válidas.
- Darordempararetornarotrabalho.

3.6.3 Na Conclusão dotrabalho.


O Responsável deTrabalho deve:
- Verificara boa execução dotrabalho.
- Reuniropessoalnopontocom binadoeinform ar sobre
a interdição definitiva de qualquer outro acesso à
zonadetrabalho.
- Providenciar à retirada do conjunto de aterramento e
c/c, se necessário, dos dispositivos de sinalização
queeletenha utilizado.
- Procederá retirada das delimitações materiais da zona
detrabalho.
- Entregar ao Responsável de Impedimento o Aviso de
Conclusão de Trabalho.

3.6.4 Casos particulares.


Quando o Responsável deTrabalhoéao mesmo tempo
Responsável de Impedimento, realiza em primeiro lugar
todas as operações inerentes ao Impedimento.

3.7 PAPEL DO OPERADOR DE MANOBRA.


As manobras de operação ou de impedimento podem
serefetuadas: Toda manobra
- No próprio lugar,por pessoal qualificado,habilitado ou realizada por
ordem leva:
não conforme as diretivas. -À transmissão da
ordem por
htfy Durante esse trabalho.ele fica à disposição do CO D. para comunicação
^ m a n o b ra ras redes de MT. repetida.
^ O Operadoj;_de_manobra examina o material para
verificara possibilidade das manobras.
Executa a ordem e em seguida verifica sua boa execução.

3.8 PAPEL DO EXECUTANTE.


O executante deve zelar por sua própria segurança.

- Seguiras instruções do Responsável deTrabalho.


- Só iniciar um trabalho após receber uma ordem para
fazê-lo.
- Respeitar os limites dazona detrabalho que lhefoi defini­
da e as disposições de segurança existentes no interior
dessa zona.
- Usar os equipamentos de proteção individual.
- Utilizarapenasferramentasadaptadas ao trabalho a ser
realizado.
- Verificaromaterialeasferramentas antes de sua utiliza­
ção. 22
3.9 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
SOBRE OS RESPONSÁVEIS DE IMPEDIMENTO
E OS RESPONSÁVEIS DE TRABALHO.

Para evitar erros de operações quando do


im p ed im en to e do d esim p ed im en to de uma
in s ta la ç ã o , é n e ce ssá rio d e sig n a r um ú n ico
Responsável de Impedimento, embora haja vários
Responsáveis deTrabalho.

3.10 TRABALHOS NA PRESENÇA DETENSÕES


INDUZIDAS.

Um condutor estando próximo de um ou de vários


outros condutores sob tensão pode ser levado a uma
certa tensão por influência elétrica.
Quando esse condutor vizinho é percorrido por
uma corrente, o primeiro condutor pode ser levado a
uma tensão bastante elevada por uma indução
eletromagnética.
Esses fenômenos ( influência elétrica e indução
eletromagnética) criam tensões e podem dar origem a
correntes significativas pelos curtos constituídos pelos Disposições necessárias:

próprios condutores,as ligações à terra e o retorno pelo - LAT e em c/c cercando bem
solo. de perto os trabalhos.
-Efetuar uma ligação equi-
A proteção contra esses riscos deve ser feita potendal entre as peças
condutoras suscetíveis de
utilizando-se, nos locais de trabalho dispositivos de ser levadas a potenciais di­
ligação à terra que complementam os que já foram ferentes.
-Nunca abrir curto circuito
colocados quando do impedimento, ou métodos e constituído pelos conduto­
ferramentas adaptadas ao trabalho com tensão. res, as LAT e c/c e 0 solo.

3.11 CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS.

Em caso de chuva e vento forte, nenhum trabalho


deve ser iniciado ou concluído nas instalações internas
ou externas, se forem alimentados por uma linha aérea
em condutores nus.
Para os trabalhos externos,em caso de vento forte
que inviabilize a realização no canteiro, o trabalho não
podeser iniciado nem concluído.
Para os trabalhos no interior de imóveis ou galeria,
a operação não pode ser iniciado nem concluído,a não
ser que o canteiro esteja abrigado das precipitações,
d'água,e se houver uma iluminação satisfatória.

23
A decisão de realizar um trabalho com tensão com­
pete ao Responsável de Operação que designará o Res­ Em hipótese
alguma, o pessoal
ponsável deTrabalho. não habilitado
"BTC"ou"MTC"
Em Baixa Tensão, o Responsável deTrabalho deverá poderá realizar
trabalhos com
ter uma Autorização de Trabalho com Tensão ( ATT ) ou Tensão.
uma Licença paraTrabalhoscom Tensão(LTT).
Os trabalhos com tensão somente poderão ser execu­
tados por trabalhadores que tenham o Título de Habilita­
ção para trabalhos com tensão.
Na execução de trabalhos com tensão em instalações
de Baixa Tensão ou de Média Tensão, serão obrigatoria­ Rede Sem
mente cumpridas as prescrições específicas para este tipo Religador
detrabalhos.
R.S.R
Em Média Tensão, é imperativo retirar o D.R.A. dos
religadores antes do início dos trabalhos. (R.S.R).

As prescrições para Trabalhos com tensão não se


aplicam:

- Trabalhos na proximidade de peças nuas com tensão ou


de linhas elétricas energizadas.
- Intervenções de emergência de BT.
- Intervenções de ligação na presença de tensão de BT
e as manobras,medições,ensaios everificações.
- Ligação e conexão de peças e equipamento móveis
especialmente concebidos e realizados de maneira a
permitir a operação sem risco de c/c ou de contato
involuntário com as peças nuas com tensão.
- Trabalhos sem tensão com presença de tensões induzi­
das.
- As pessoas às quais são confiados os trabalhos com ten­
são d evem , além d isso , d isp o r de fe rra m e n ta s
especialmente criadas, bem como do equipamento
regulamentar necessário à sua proteção. 24
4.1 ATT. AutorizaçãodeTrabalhoscomTensão. ATT e a LTT
permitem acesso à
Neste caso,o acesso à rede é dado de maneira pontual. rede para realizar
unicamente traba­
A ATT é entregue diretamente ou por mensagem con­ lhos com tensão.
firmada por escrito pelo agente designado pelo Respon­
sável de Operação.
Esse regime aplica-se geralmente aos canteiros gran­
des ou que acarretem em uma mudança do esquema de ATT
Documento escrito no
operação e cada vez que as condições estabelecidas pelas qual o Responsável de
LTT's não forem preenchidas. Esse tipo de trabalho deve Operação autoriza um
Responsável deTraba­
ser programado e a Nota de Informação deve ser utilizada lho a executar ou
para solicitar o acesso à rede. mandar executar com
tensão um trabalho
definido em uma zona
de trabalho.
4.2 LTT. Licença deTrabalhoscomTensão. Documento de caráter ;
temporário.
Neste caso, o acesso à rede de BT é dado de maneira
global. Esse regime aplica-se geralmente aos canteiros
pequenos e repetitivos, por exemplo conexão e descone­ LTT
xão de um ramal de cliente proveniente de uma rede aérea Documento escrito de
caráter permanente,
de BT. destinado aos Respon­
sáveis de trabalho.
O Responsável deTrabalho deve mantero Responsável Este documento esta­
de Operação informado sobre o início e o fim do canteiro belece as operações
que podem ser realiza­
na forma estabelecida. das sem Autorização
para Intervenções com
Tensão precisando:
Por exemplo: - os modos operatórios
- O programa semanal previamente transmitido ao Res­ utilizados.
-as restrições eventu-
ponsável de Operação. í»tc r io /“a r á t o r lr \ r a l

- Uma comunicação por rádio ou telefone.


- Pessoalmente, no local.

4.3 TRABALHOS COM TENSÃO NA PARTE DE BT


DE UM POSTE MISTO DE MT/BT E CUJA LINHA DE
MT É MANTIDA COMTENSÃO.

4.3.1 Definição:
Um poste misto é um suporte que comporta linhas:
- MT em cabos isolados ou em condutores nus e, even­
tualmente equipamentos ( interruptores, pára-raios,
transformadores......).
- BT nuas isoladas e,eventualmente equipamento.

4.3.2 Verificações prévias:


O trabalho com tensão na BT de um poste misto é auto­
rizada verificando-se previamente que o poste não com­
porta em sua parte de MT, nenhum corpo estranho e nem
pára-raios cujo condutor de ligação à terra está
desconectado.
25
4.3.3 Informações:

O operador deve manter, durante o seu trabalho


ou durante os séus deslocamentos, uma distância pelo
menos igual à Distância Mínima de Segurança de MT
entre seu corpo e a peça que manipula e os condutores
nus ou peças nuas de MT,ou qualquer peça não isolante
em contato com eles.
Não há condições de distância a respeitar quando se
trata de um cabo isolado.

4.4 DESLOCAMENTO DE CABOS ELÉTRICOS


DE MT / BT ISOLADAS MANTIDAS COM
TENSÁO.

Esse tipo de deslocamento deve ser excepcional.


Após haver identificado o cabo, o Responsável de
O Responsável de
Operação deve examinar particularmente o aspecto do
Operação determina­
cabo e das emendas encontradas, antes de decidir rá as condições de
realizar a operação. deslocamento e, se
Regra: necessário, o proibirá.
É proibido deslocar um cabo que comporte no
comprimento a deslocar ou na proximidade + ou - 3
metros de emendas de ligação ou de derivação.
Para deslocar um cabo, o pessoal deverá utilizar
luvas isolantes de MT, capacete, óculos, calçados
isolantes e manta isolante.

26
4. TRABALHOS DE PROXIMIDADE

5.1 TRABALHOS NA PROXIMIDADE DE


INSTALAÇÕES DE BT COM TENSÃO.
Na realização de trabalhos na proximidades de A distância mínima
partes condutoras nuas pertencentes a instalações de segurança é
de BT,se não for possível desenergizar, serão adota­ 0,60 m em BT.
das as seguintes medidas de proteção para garantir a
segurança dos trabalhos.
- Delimitara zona detrabalho sinalizando-a ade­
quadamente.
- Isolaraspartescondutorascomtensão dentro da
zona de trabalho utilizando anteparos, mantas,
capuzes,...

5.2 TRABALHOS NA PROXIMIDADE DE


PARTES CONDUTORAS NUAS DE INSTALA­
ÇÕES DE MT COM TENSÃO.

Consideram-se distâncias mínimas de segurança


para os trabalhos a realizar na proximidade de insta­
lações de MT energizadas, não protegidas ( medidas
entre o ponto mais próximo com tensão e qualquer
extremidade do trabalhador ou do material que
utiliza) as seguintes:

Tensões de 2,1 KV a 15 KV = 1,25 m.


Tensões de 15,1 KV a 35 KV = 1,35 m.

Quando os trabalhos tenham de ser efetuados a


distâncias inferiores às indicadas,serão adotadas me­
didas com plem entares que garantam a sua
realização com segurança, tais como colocar
anteparos isolantes e vigilância permanente pelo
Responsável de Trabalho. Para fazer isso, os
trabalhadores devem ter a habilitação MTC.
No caso em que estas medidas não sejam
aplicáveis, é necessário solicitar o Impedimento das
instalações próximas com tensão.

27
5.3 TRABALHOS NA PROXIMIDADE DE CONDUTORES ISOLADOS
DEBT E MT (AÉREA E SUBTERRÂNEA)

O contato com o revestimento exterior de uma canalização elétrica isolada


está autorizada desde que respeitadas às precauções habituais.

5.3.1 Execução de trabalhos na proximidade de instalações elétricas subterrâ­


neas ou embutidas.
Quando os trabalhos de construção e de manutenção de instalações
elétricas são realizados a menos de 1,50 m de uma instalação elétrica isolada.
São aplica-das as seguintes regras:

- Solicitar ao Responsável de Operação as instruções necessárias para efetuar o


trabalho.
- O Responsável deTrabalho deve sinalizar,com fitas, pinturas, bandeiras, etc., o
percurso dos cabos subterrâneos que representam risco.
- Designar um trabalhador para exercer a vigilância e o controle do
cumprimento das medidas indicadas e prevenir os riscos que, por distração ou
descuido, possam surgir.
- Informar os trabalhadores da proximidade dos condutores com tensão e
comunicar-lhes as medidas preventivas a adaptar durante a realização do
trabalho.

5.3.2 Execução de trabalhos na proximidade de instalações isoladas aéreas.


A instalação sendo visível, deve ser designado um Responsável para
fiscalizar o pessoal assim que aproxima suas ferramentas a uma distância:

Nunca, tocar na instalação quando os trabalhos são feitos sem meios


mecânicos ( serras,martelos,...).
de 0,60 cm quando os trabalhos são executados com ajuda de vários
equipamentos mecânicos ( elevadores,gruas,cortadoras,...).

28
6. COLOCAR" EM "OPERAÇÃO
E RETIRADA DE OPERAÇÃO.

''w

6.1 Colocar" EM" operação instalações de BT e MT.

Devemos realizar a entrega de uma Instalação cada vez que


uma instalação nova vai ser ligada à uma instalação já em Operação.

Colocar em Operação corresponde à responsabi­


lidade de autorização de acesso a uma instalação que
passa da empresa que realizou os trabalhos para o
Responsável de Operação.

A entrega da instalação deve preceder a


energização e deve ser feita obrigatoriamente a um
Responsável de Operação.
Essa entrega da instalação deve serfeita quando os
trabalhos estiverem realizados em conformidade com
as instruções dadas pelo Responsável pelo serviço.

29
w 11 v^_i i l u l111/_ci v_4 v_/ p a i a i v i 11 lanz-ai a c i i u c y a

da Instalação deve estipular claramente o estado da


instalação e os trabalhos ainda a serem realizados, se
for o caso.

6.1.1 Instalações que devem ser objeto


de uma Entrega à Operação.
Assim que o documen­
- Redes de MT eBT subterrâneas e aéreas: todos os to de Entrega da Insta­
trabalhos de construção ou de reforma total e até lação foi entregue ao
Responsável de Ope­
modificação importante. ração^ instalação
- Posto de MT / BT: todos os trabalhos de deve ser considerada
equipamentos novos ou de reforma total, toda como estando sem
substituição de equipamento de MTouBT. tensão.

6.1.2 Quando?

Por Entrega da Instalação ao Responsável de


Operação:
- Postos de MT/ BT um dia antes da data programada
- Redes de M T/BT um dia antes da data programada

Segundo a natureza exata dos trabalhos de ligação


da instalação nova à rede pré-existente, a entrega da
instalação só pode ser feita no dia "D ", no final do
trabalho.

6.1.3 Papel do Responsável de Operação.


Antes de energizar ou impedir para trabalhos, o O Responsável de
Operação é o
Responsável de Operação ou o agente que designou Responsável de
deve IM PER ATI VAM ENTE IDENTIFICAR ou identificação das
localizar com certeza as instalações pelas quais é instalações por
responsável. etiquetagem.

6.2 Retirada de operação das instalações


de MT eBT. No caso em que a
instalação é retirada de
No momento em que uma instalação é retirada operação seja uma
de operação, os procedimentos de acesso a essa canalização sub­
instalação ficam suprimidos. terrânea que se deci­
diu abandonar no solo,
O documento utilizado para formalizar a retirada a entrega do docu­
de Operação de uma instalação deve estipular mento de retirada de
claramente o estado da instalação. operação fica
desprovida de sentido.

6.2.1 Instalações que devem ser objeto de


retirada de operação.
Uma instalação é retirada de operação quando for
desativada definitivam ente. Também pode ser
retirada de operação por tempo determinado
quando as características da instalação tiveram que
ser modificadas. 30
6.2.2 Disposições preliminares.

Uma instalação só pode ser considerada fora de


operação se não tiver nenhum ponto comum com Bloquear os equipa-
uma instalação com tensão ou que possa ser colocada mentos de corte e tirar
em tensão. "jump" não é suficien­
te para retirar uma
instalação
de operação.
6.2.3 Papel do Responsável de Operação. —rrr- = - —

O Responsável de Operação anota a retirada de


operação no livro diário, atualiza o esquema de
operação e informa o COD.

31
7.1 Condutor caído à terra.

- Se for necessário libertar uma vítima,fazer isso com material isolanteou isola­
do para a tensão em questão.
- Evitar aproximar-se do condutor e impedir que alguém se aproxime.
- Para aproximar-se da vítima ou afastar-se dela, deslocar-se saltando ou com
passos pequenos,para evitar o risco de choque elétrico por tensão de passos.
- Mandar prevenir o Responsável de Operação tão rapidamente quanto
possível.

7.2 Acidente de origem elétrica.

Acionar as prescrições de socorro às vítimas de acidente elétrico que são


objeto das normas estabelecidas.

7.3 Incêndio nas instalações elétricas.

Após haver dado o alarme,tentar combater o fogo observando, por um lado,


as prescrições particulares da norma estabelecida, se for o caso, e, por outro lado,
as prescrições seguintes:

- D esen erg izar sem pre que p o ssível, o aparelh o ou a instalação


incendiada e, eventualmente as instalações vizinhas.
- Munir-se de meiós de proteção contra os gases tóxicos,se necessário.
- Fechar todas as aberturas que não estejam especialmente previstas para eva­
cuação defumaça.
- Utilizar aparelhos para combaterofogo por meio de produtos em conformi­
dade com otipo de incêndio.
LÉXICO

Responsável de Operação: Responsável por um conjunto de instalações


com fronteiras perfeitamente definidas.

Responsável de Impedimento: Responsável das 5 operações do Impe­


dimento.

Responsável de Trabalho: Responsável que recebe " autorização para


os trabalhos" assegura a direção efetiva dos
trabalhos e a responsabilidade das medidas
de segurança.

Responsável de Ensaios: Tem a responsabilidade do ensaio de uma insta­


lação.

Operador de manobra: Realiza as manobras nas redes sob ordem do COD.

Executante: Realiza um trabalho sob a responsabilidade


do Responsável deTrabalho.

Mensagem confirmada por escrito: Mensagem entre duas pessoas e


escrita em um caderno de mensagens.

Comunicação repetida: Informação de viva voz.

Livro diário: Documento em que são anotadas todos os aces­


sos nas redes e os incidentes MT e BT.

VAT: Verificação de Ausência deTensão.


ATT: Autorização deTrabalho com Tensão.
LTT: Licença deTrabalho comTensão.
RSR: Rede Sem Religador.
LAT: Ligação ÀTerra.
C/C: Curto-Circuito.
EPI: Equipamento deProteçãoIndividual.
EPC: Equipamento de Proteção Coletivo.
33

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