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TÍTULO: SÉRIE: PÁGINA:

ND-02 21 de 21
ELETROACRE
NORMA GERAL DE OPERAÇÃO
DA DISTRIBUIÇÃO
ELETROACRE

ÍNDICE

ITEM TÍTULO FOLHA

1 OBEJTIVO 02

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS 02

3 CONCEITUAÇÃO GERAL 02

4 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA REALIZAÇÃO DE

TRABALHOS EM REDES E LINHAS DE

DISTRIBUIÇÃO AÉREA 06

5 INTERRUPIÇÃO PROGRAMADA 11

6 INTERRUPIÇÃO NÃO PROGRAMADA 19

7 CREDENCIAMENTO 22

8 COMUNICAÇÃO AOS CONSUMIDORES 22

9 ANEXOS 24

10 FLUXOGRAMAS 25

11 BIBLIOGRAFIA 25
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1 – OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é estabelecer critérios para uniformização de procedimentos quanto às


interrupções programadas e não programadas, visando maximizar a segurança, reduzir a
frequência e duração das interrupções e assegurar a comunicação aos consumidores.

2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Considerando que toda a interrupção reflete negativamente no conceito público da


Concessionária, deve ser tratada dentro das normas rígidas de procedimento com a finalidade
de serem reduzidas ao mínimo as suas consequências, com informações adequadas aos
consumidores para a sua orientação.

Por outro lado, as interrupções programadas e não programadas provocam prejuízos financeiro
tanto às Concessionárias – de perda de faturamento – como aos consumidores – perda de
produção, matéria-prima e produto acabado, além de trazer conseqüências sociais irreparáveis
(desconforto, vandalismo, roubos, insegurança pessoal e etc.).

Cabe, por tanto, ao Centro de Operação de Distribuição – COD, a responsabilidade de


minimizar o reflexo negativo das interrupções, mediante um planejamento operativo racional e
obediência às normas de procedimento.

3 – CONCEITUAÇÃO GERAL

- Atendente
é o responsável pelo recebimento das informações dos consumidores no que se refere a
problemas ocorridos no sistema de produção.

- Autorização para Execução de Serviços – AES


é o documento através do qual o responsável pela interdição autorizada o responsável pelo
autorização de trabalho a dar início aos serviços previstos, mantendo sob seu controle uma
cópia (Anexo III).

- Bloqueio de um Equipamento
é o conjunto de operações destinadas a interditar a manobra deste equipamento e mante-lo
numa posição determinada.

- O bloqueio somente poderá ser considerado como efetivado depois de colocado um aviso de
interdição de manobra:
“NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO” (Anexo VI e VII)

- O bloqueio de um equipamento não autoriza a execução de trabalho neste equipamento, já


que umas das partes está energizada.

- Centro de Operação da Distribuição – COD


é o órgão destinado a supervisionar e coordenar as atividades operativas do sistema elétrico da
distribuição, juntamente com o Centro de Operação Regional (COR), visando proporcionar o
seguinte:
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 adequado atendimento aos consumidores;

 controle e análise das interrupções ocorridas, minimizando o tempo o das interrupções;

 manutenção da configuração do planejada do sistema elétrico;

 melhores condições operativas, tornando, consequentemente, menores os riscos e mais


seguras as manobras;

 dinamização e controle das manutenções no sistema, orientando e prestando informações a


consumidores, no que concerne ao sistema elétrico (NOD-01 – Estrutura do COD).

- Consumidores com Prioridades de Atendimento


São aqueles para os quais uma interrupção posa causar prejuízos financeiros ou sociais
irreparáveis, afetando negativamente a imagem dos serviços prestados pela concessionária,
conforme estabelecido na NOD-01 –Estrutura do COD.

- Desbloqueio
é o conjunto de operações destinadas a retirada da interrupção de manobras de um
equipamento.

- Estado de Interdição
Estado resultante da finalização das manobras necessárias à liberação da instalação para a
execução de serviços.

- Instalação Entregue à Operação


Instalação quer após a execução do serviço, é posta a disposição da operação.

- Instalação Liberada Para Trabalho – Desenergização


é uma instalação desligada, interditada e aterrada, para tornar possível a execução de trabalhos
nesta instalação, estando sob o controle de único responsável e somente ele, poderá transferir
esta responsabilidade e efetuar ou autorizar o restabelecimento de tensão desta instalação.

- Interditar uma Instalação ou Equipamento


interditar uma instalação ou equipamento é efetuar o conjunto das operações destinadas, ao
mesmo tempo:
 A separar por seccionamento visível esta instalação de qualquer fonte possível de tensão;

 Impedir qualquer possibilidade de reenergização desta instalação, efetuando o bloqueio dos


equipamentos de seccionamento na posição “aberto”.

- Interrupção
é a perda de serviço para um ou mais consumidores e, é o resultado de um ou mais
desligamentos de componentes do sistema.
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- Interrupção Programada
é toda interrupção que resulta quando um componente é deliberadamente posto fora de
serviço, em um tempo escolhido usualmente para fins de construção, manutenção ou reparo.

- Interrupção Não Programada


é toda interrupção que resulta de condições de emergência, diretamente associada com o
componente, necessitando que o mesmo seja posto fora de serviço imediatamente,
automaticamente, ou tão logo operações de manobras sejam executadas.

- Nota de Reclamação – NR
é um documento no qual o Atendente registra as informações dos consumidores no que se
refere a problemas no Sistema de Distribuição para tomada de providências por parte do
COD.

- Ordem de Manobra – OM
é um formulário necessariamente aprovado pelo COD, com o fim de autorizar a execução de
um programa de manobras (Anexo II).

- Pedido de Desligamento – PD
é um documento através do qual o responsável pela execução de um trabalho programado que
afeta o sistema de Distribuição Aéreo, solicita providências do COD para possibilitar a
realização de serviços (Anexo I).

- Programa de Manobras
E um conjunto de procedimentos a serem adotados para atender a solicitação de intervenção
numa instalação.

- Responsável Pela Interdição


empregado credenciado pelo COD que fica responsável pela interdição da instalação, desde
sua retirada de operação até o seu retorno à mesma.

- Responsável Pelo Trabalho


é empregado da Empresa ou Firma empreiteira que assume a direção efetiva de trabalhos de
qualquer natureza (manutenção, construção, ensaios e etc.) e que, como tal, é responsável
pelas medidas que interessam à segurança do local de trabalho, das pessoas e instalações.

- Seccionamento Visível
é o seccionamento físico do circuito elétrico que permite a constatação visual de ausência de
tensão no componente liberado.

- Suspensão do Estado de Interdição


ato pelo qual o responsável pela interdição, após a devolução de todas as autorizações de
trabalho que tenham concedido, declara suspensa a interdição.

- Zona Interditada
zona delimitada pelo responsável pela interdição, em cujo o interior as medidas de segurança
por ele tomadas permitam a realização do trabalho, sem colocar o pessoal em perigo. É dentro
desta zona que deverão ser estabelecidas as diversas zonas de trabalho.
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- Zona de Trabalho
zona delimitada materialmente e definida pelo responsável pelos trabalhos, no interior da
interditada e onde trabalhará o pessoal de sua turma.

4 – MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS EM REDES E


LINHAS DE DISTRBUIÇÃO AÉREA

Os serviços nas Redes e Linhas de Distribuição que sejam programadas ou não programados
devem ser suportados por planejamento das atividades, conhecimento das instalações e locais
de trabalho, utilização de equipamentos adequados e em boas condições de uso, e de equipes
capacitadas à realização dos trabalhos.

O controle de riscos será assumida por toda estrutura envolvida no trabalho desde a chefia do
órgão superior até o elemento executante dos serviços, cabendo a cada um a sua parcela de
responsabilidade na segurança da instalação de terceiros e dos trabalhadores.

A seguir são apresentadas as atribuições básica do responsável pela interdição e pelos


trabalhos.

4.1 – Medidas do Responsável pela Interdição

O responsável pela interdição, suportado pelo planejamento das atividades e autorizado


pelo COD, toma as seguintes medidas necessárias para a segurança do pessoal e
liberação da Rede e Linha de Distribuição Aérea, nas interrupções programadas e não
programadas.

4.1.1 – Delimitação da Zona de Interdição

Realiza o delimitação de maneira a evidenciar os limites dentro dos quais serão


indicados as zonas de trabalho para execução dos serviços.

4.1.2 – Retirada de Operação

O responsável pela interdição realiza um conjunto de operações indicadas a


seguir, destinadas a liberar a instalação e entregá-la ao responsável pela
execução dos trabalhos, através do formulário “Autorização para Execução de
Serviço”.

a) seccionamento visíveis
- separa toda instalação sobre a qual serão efetuados trabalhos de toda e
qualquer fonte de tensão, através de pelo menos um seccionamento
visível (chave seccionadora, fusível, garra viva e outros), examinando se
estão corretamente abertos.

No que concerne as possíveis fontes de tensão, levar em consideração:

 alimentação normal;
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 alimentação de emergência;

 máquinas gigantes (compensadores, motores síncronos e geradores);

 banco de capacitores;

 outras fontes de tensão de qualquer natureza pertencentes à terceiros;

b) bloqueios
- para executar os bloqueios, efetua as seguintes operações:
 trava mecanicamente, em posição aberta, todos os equipamentos de
corte e seccionamento, e em posição aterrado, os equipamentos de
aterramento;

 retira de operação todos os meios de comando à distância dos


equipamentos de corte;

 coloca a plaqueta “NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO”;


basicamente existem três situações distintas:

 subestação operada pelo Centre de Operação Regional (COR);


Neste caso, o operador da subestação, após as execução das operações
previstas, é o responsável pelo preenchimento e colocação do aviso de
interdição de manobras, conforme modelo próprio do Centro de
Operação Regional (COR) ,nos dispositivos de comando do
equipamento que está bloqueado;

 subestação operada pela distribuição.


Neste caso, o responsável pela interdição, coloca as plaquetas “NÃO
OPERE ESTE EQUIPAMENTO” (Anexo VII) , concomitamente as
operações previstas na Ordem de Manobra, que incluirá as dos
equipamentos localizados no pátio da subestação;

 equipamentos instalados na Rede de Distribuição Aérea.


Neste caso, o responsável pela interdição coloca as plaquetas “NÃO
OPERE ESTE EQUIPAMENTO” (Anexo VI), além de efetuar as
operações previstas na Ordem de Manobra;

c) ausência de tensão
- verifica a ausência de tensão sobre todas as partes da instalação
desenergizada, podendo ser usados os seguintes meios:

 aparelhos de controle e medição;

 vara néon (testar antes e depois que for utilizada);

 outros detetores de tensão, adotados nas Empresas;


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d) aterramentos
indica ou aterra os pontos de Rede de Distribuição de tal forma a isolar o
trecho desligado de possíveis fontes de tensão.

4.1.3 – Emissão de AES

Após ser declarado o estado de interdição, o responsável pela interdição emite a AES,
entregando-a a cada responsável pelo trabalho, alertando para os pontos onde serão
executados trabalhos próximo à instalação sob tensão.

4.1.4 – Termino dos Trabalhos

Após receber todas as AES emitidas, cujo o controle é feito através das cópias em seu
poder e inspecionar visualmente o trecho interditado, o responsável pela interdição,
levanta a interdição e retira todos os dispositivos de segurança colocados sob sua
responsabilidade.

A seguir, realiza as seguintes operações:

a) desbloqueios;
- recoloca em operação todos os meios de comandos à distância dos equipamentos de
corte;

- retira o travamento mecânico dos equipamentos de corte e seccionamento.

Em qualquer das três situações descritas mo item 4.1.2-b a retirada dos avisos de
interdição de manobras (plaquetas), somente poderá ser efetuada pelo responsável
pela interdição;

b) fecha os seccionamentos visíveis;

c) controle das manobras efetuadas;


- o responsável pela interdição controla enfim, as manobras efetuadas, verificando
com cuidado a sua frequência, evitando, assim, erros ou omissões. Logo após a
normalização do trecho que estava em trabalho, retira os dispositivos delimitadores
da zona de interdição.

O COD comanda e acompanha pelo rádio, todas as manobras executadas para a


desenergização ou energização de trechos de Rede de Distribuição Aérea,
registrando nos quadros e/ou diagramas de Operação as operações efetivamente
realizadas.
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4.2 – Medidas do Responsável pelo Trabalho

O responsável pelos trabalhos, para execução dos serviços, após receber a instalação do
responsável pela interdição, através do formulário AES, toma as seguintes medidas,
necessárias para a segurança de seu pessoal e terceiros;

4.2.1 – Delimitação de Zona de Trabalho

Coloca bandeirolas bem visíveis e reforçadas, se necessário, por cavalete e cordas de


isolamento, tapumes de madeira, cones e lâmpadas de sinalização, tendo por
finalidade dificultar a aproximação de estranhos na zona de trabalho e sinalizar
trafego de veículos.

Em alguns casos, solicita apoio de órgãos de trânsito, através da fiscalização dos


Inspetores de Trânsito.

4.2.2 – Instrução de Pessoal

Antes de indicar a execução do trabalho, o responsável informa aos executantes os


detalhes dos serviços a serem realizados e as precauções particulares a serem
observadas por aqueles que terão que trabalhar nas proximidades de instalação sob
tensão.

4.2.3 – Aterramento

O responsável pelos trabalhos aterra os pontos de Rede de Distribuição no local de


trabalho que deverá ser o mais próximo possível dos homens trabalhando.

4.2.4 – Término dos Trabalhos

Terminando o trabalho, o responsável pela execução do mesmo, após verificar que o


pessoal está fora das proximidades das instalações a serem reenergizadas, retira os
dispositivos delimitadores da zona de trabalho e os aterramentos, e entrega a
instalação liberada ao responsável pela interdição, cujos os procedimentos estão
indicados no item 4.1.4.

4.3 – Mudança de Responsável

Durante a execução do trabalho, caso seja necessário e inevitável a ausência do responsável, ou


seu substituto deverá ser previamente instruído do estágio do trabalho e credenciado junto a

- no caso de responsável pela interdição: junto ao COD;

- no caso de responsável pela trabalho: junto ao responsável pela interdição.

Esse fato deverá ser registrado no livro de ocorrências do COD.


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5 – INTERRUPÇÃO PROGRAMADA

A programação de interrupção deve ser feita dentro dos seguintes critérios:

a) o tempo de duração, não deve exceder a 4 horas consecutivas e deve efetuar mais de duas
interrupções em uma mesma área no período mínimo de 15 dias. No entanto, dependendo
das características dos serviços a serem executados na região a ser interrompida, poderá,
excepcionalmente, ser efetuada uma interrupção de 8 horas no lugar de duas interrupções
com 4 horas de duração;

b) caso haja consumidores com prioridade de atendimento no circuito, a interrupção deverá


ser programada sempre que possível, para uma data que compatibilize os interesses das
partes envolvidas;

c) havendo só consumidores residenciais, a interrupção deverá, preferencialmente, ser


programada nos dais úteis, evitando que ocorra nos horários das 12:00 às 14:00 e de
18:00 às 24:00 horas;

d) no caso de alimentador suprindo apenas um consumidor, a interrupção sempre que


possível, deverá ser conciliada com a conveniência deste consumidor.

5.1 – Programação de Desligamento

A programação dos desligamentos envolve as seguintes etapas:

5.1.1 – Planejamento da interrupção programada

O planejamento de uma interrupção programada envolve a análise dos


seguintes aspectos:

a) recursos operativos disponíveis no Sistema de Distribuição, de forma


minimizar a área atingida e o tempo de interrupção;

b) conciliar os pedidos de desligamento de forma a tornar simultâneas as


interrupções programadas para serviços de manutenção e construção no
Sistema de Transmissão, subestações e distribuição;

c) verificar a área atingida pela interrupção e a predominância do tipo de


consumidor, bem como a existência de consumidores com prioridade de
atendimento;

d) duração, horário e conveniência da interrupção, verificando datas e eventos


especiais que estejam ocorrendo na área;
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e) dimensionar adequadamente os recursos humanos e os equipamentos de


apoio a serem mobilizados.

5.1.2 – Pedido de Desligamento – PD

Para realização de qualquer trabalho programado que atinge as Redes ou


Linhas de Distribuição Aérea, é necessário o preenchimento e a aprovação do
Pedido de Desligamento.

O Pedido de Desligamento contém, basicamente:

a) identificação do solicitante;

b) identificação da instalação sobre a qual será efetuada o trabalho;

c) descrição sucinta do trabalho;

d) tempo necessário para execução do serviço;

e) indicação da data e horário;

f) nome e função do responsável pelo trabalho e eventual substituto;

Para possibilitar a comunicação aos consumidores com o mínimo de 72 horas e usufruir


dos benefícios da Portaria nº 046, de 17.04.78, do DNAEE, os Pedidos de Desligamento
devem ser apresentados no mínimo com 7 dias de antecedência (vide sugestão de
Programação – Anexo VIII).

Quando a solicitação do desligamento for feita por telefone ou rádio, deverá constar na
mesma todas as informações acima referidas. Neste caso, é o COD que faz seu
preenchimento.

5.1.3 – Ordem de Manobra – OM

Após a aprovação do Pedido de Desligamento, é necessária a liberação de


Ordem de Manobra.

Contém basicamente:

a) identificação dos responsáveis para execução dos trabalhos;

b) número do PD;
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c) data e dia da semana do desligamento;

d) período das manobras;

e) sequência bem definidas das manobras em equipamentos claramente


identificados para retirada da operação;

f) sequência bem definidas das manobras em equipamentos claramente


identificados para retorno à operação;

g) Nºs. das AES emitidas.

5.1.4 – Autorização para execução de serviços – AES

Após ser declarado o estado de interdição, o responsável pelos trabalhos recebe


do responsável pela interdição a AES, datada, numerada e assinada.

A AES é emitida em 2 vias sendo a 1ª entregue ao responsável pelos trabalhos,


e a 2ª permanece com o responsável pela interdição, para controle. Ela deve
conter:

- trecho desligado;

- descrição sucinta dos trabalhos;

- data e hora do início e término dos trabalhos;

- nome e função do responsável pelo trabalho e pela interdição.

Quando várias equipes forem trabalhar independentemente umas das outras


sobre uma mesma instalação, o responsável pela interdição expedirá tantas
AES quanto forem as equipes.

Se o local da instalação interditada e protegida (caso de linhas, por exemplo) é


tal que responsável pela interdição, controle e dificuldades em entregar
pessoalmente a AES ao responsável pelos trabalhos, ela é ditada, palavra por
palavra (telefone ou rádio), inclusive seu número, data e hora de mensagem.

Após sua emissão, a mensagem deve ser repetida pelo responsável pelos
trabalhos, da mesma forma como foi ditada.

Esta confirmação equivale a assinatura da AES. Se houver falhas nas vias de


comunicação, deverão ser utilizados outros meios a fim de garantir a entrega
pessoal da AES ao responsável pelos trabalhos.
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5.1.5 – Cancelamento

O COD poderá excepcionalmente, cancelar uma interrupção programada, caso


no dia em que está prevista a interrupção, a configuração física da rede, por
problemas de emergência, ou condições atmosféricas não permitir a execução
de manobras previstas.

O órgão de divulgação por sua vez, providenciará para que todos os


consumidores anteriormente cientificados, sejam avisados do cancelamento.
Caso não haja tempo suficiente para divulgação através do órgão de
divulgação. O COD comunicará aos consumidores com prioridade de
atendimento.

5.2 – Rede Secundária

a) a responsável pela execução dos trabalhos, com a devida antecedência, apresenta


através do órgão credenciado junto ao COD o Pedido de Desligamento – PD.

b) o COD após estudar a viabilidade do desligamento, confirma a interrupção programada


para o órgão solicitante.

Neste caso, dispensa-se o preenchimento da Ordem de Manobra;

c) o COD avisa aos consumidores com prioridade de atendimento, através de formulário


próprio ou por telefone (Anexo XI);

d) o COD coordena para que no dia e hora previstos, seja efetuado o desligamento;

e) após o término dos serviços, o COD providencia o restabelecimento, completando o


formulário PD para posterior análise, registro e controle.

5.3 – Rede Primária

De acordo com o fluxograma anexos, as interrupções programadas na Rede Primária podem


ser:

5.3.1 – Interrupção da distribuição não envolvendo a subestação transmissão (Fluxograma


nº. 1).

a) o órgão interessado, com a devida antecedência, apresentará ao COD o Pedido


de Desligamento;

b) o COD, após estudar a viabilidade do desligamento, confirma ou propões uma


nova data para a interrupção programada;
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c) o COD após a confirmação do PD, providencia um planejamento de manobras


emitindo a correspondente Ordem de Manobra – OM;

d) o COD avisa o responsável pela divulgação ao público para ser feita a


comunicação da interrupção programada para divulgação nos principais meios
de comunicação, conforme Anexo IX;

e) no dia previsto para interrupção programada, o responsável pela interdição, sob


supervisão do COD faz as manobras necessárias, deixando desenergizada a
zona de interdição (o COR deverá ser comunicado quando do desligamento da
carga significativa).
Após ter sido declarado o estado de interdição, o responsável pela interdição
entrega a cada responsável pela execução dos trabalhos, a AES;

f) após ter recebido a AES, cada responsável pela execução dos trabalhos,
executa o que está previsto, obedecendo as normas de segurança
preestabelecidas;

g) o responsável pelos trabalhos, após a sua execução, devolve a AES ao


responsável pela interdição, a fim de que o mesmo efetue as manobras de
normalização do sistema;

h) após todas as manobras efetuadas, o COD completa a OM para posterior


análise, registro e controle.

5.3.2 – Interrupção programada da distribuição envolvendo a subestação (Fluxogama nº 2).

a) neste caso, o órgão interessado, preenche o PD e envia ao COD;

b) o COD após estudar a viabilidade da interrupção, comunica ao COR, que


confirmará ou não o PD (Anexo V).

6 – INTERRUPÇÕES NÃO PROGRAMADAS

Normalmente as interrupções não programadas chegam ao conhecimento do COD através de


reclamações de consumidores ou através do COR.

Para tomada de providências por parte do COD, deverá ser preenchido o formulário Nota de
Reclamação – NR.

Esse formulário contém basicamente, os seguintes dados:


Para identificação:
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- nome do declarante, endereço, telefone, natureza da informação;

- identificação do componente defeituoso;

- causa da interrupção, condições atmosféricas e condições da rede de Distribuição;

- descrição dos serviços executados.

É de responsabilidade do COD procurar reduzir as interrupções não programadas e


consequentemente, atenuar as suas consequências, mediante a utilização de um planejamento
operativo racional e normas de procedimentos adequados, substanciadas nas seguintes
providências:

a) quando da ocorrência de várias interrupções simultâneas, tornam-se necessário estabelecer


critérios que permitam a estratégia de atendimento definindo-se as propriedades para o
restabelecimento do sistema, conforme estabelecido no relatório NOD-01 – ESTRUTURA
DO COD;

b) os recursos humanos maiores aglomerados populacionais, deverão estar distribuídos em


pontos estratégicos de atendimento, de acordo com o número médio de atendimentos de
períodos anteriores e da importância de área servida;

c) recursos operativos.

6.1 – Rede Secundária

Conhecida a interrupção e identificação a sua localização, extensão dos danos e avaliado


o tempo de restabelecimento, a Turma de Plantão inicia o reparo desde que hajam as
necessárias condições técnicas e de segurança.

Caso não ocorra, o COD é acionado e então, providenciará mais recursos.

6.2 – Rede Primária

As interrupções não programadas na Rede Primária podem ser de dois tipos:

a) envolvendo a subestação;

b) não envolvendo a subestação;

6.2.1 – Não envolvendo a subestação (Fluxograma nº 5).

a) após receber a informação dos consumidores, o COD preenche a NR e


aciona a Turma de Plantão mais próxima;
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b) a Turma de Plantão, supervisionada pelo COD e sob a sua orientação,


procede a localização do defeito;

c) o COD providencia a execução de manobras para isolar o componente


defeituoso, reduzindo ao mínimo a área afetada;

d) isolado o componente com falha, o COD declara a interdição e autoriza a


execução dos trabalhos;

e) após o término dos trabalhos, o COD retira a interdição e efetua as


manobras de normalização do Sistema;

f) visando a divulgação, bem como o controle gerencial dos serviços


executados, o CDO completa o formulário BI para posterior análise, registro
e controle de qualidade.

6.2.2 – Envolvendo a subestação (Fluxograma nº 6).

a) o COD recebe a comunicação do COR informando que o defeito está na


rede de distribuição.

Para isto, o operador da subestação procede os testes de rotina para


cientificar-se que o defeito não está em componentes de saída de
subestação;

b) a partir daí, os procedimentos a serem seguidos pelo COD, deverão ser


desenvolvidos como a partir da letra “b” do item 6.2.1.

6.3 – Interrupção Não Programada da subestação (Fluxograma nº 7).

a) toda interrupção não programada do COR ou que afeta a distribuição deverá ser
comunicada ao COD, tão logo seja possível. O COR logo que identificar a falha
voltará manter contato com o COD informando a previsão de restabelecimento;

b) o COD baseado nesta informação, estuda a viabilidade de transferência de carga;

c) caso não ser possível transferir carga, nas interrupções de longa duração o COD
providencia, posteriormente, uma comunicação ao órgão de divulgação conforme
item 8.2;

d) caso possa ser transferida carga, o COD providência de imediato a manobra de


transferência, utilizando ao máximo, os recursos operativos do sistema, de forma a
minimizar as consequências da interrupção. Neste caso, também o COD deverá
proceder de acordo com o item 8.2;
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e) após o restabelecimento, o COD completa a BI para controle das interrupções,


encaminhando a mesma ao órgão de apoio, para fins de análise, registro e controle.

7 – CREDENCIAMENTO

Para melhor relacionamento entre distribuição e transmissão, assim com maior segurança
requerida na operação do Sistema, o COD fornecerá ao COR e vice-versa, uma relação de seus
empregados credenciados para tratarem com o mesmo, de assuntos operativos.

Serão credenciados, os empregados da Concessionária que tenham responsabilidade e


conhecimento do Sistema de Distribuição de sua área, fixando o limite das atribuições que
podem ser confiadas, de conformidade com a qualificação de cada uma e com a natureza das
operações que ele está autorizado a executar.

8 – COMUNICAÇÃO AOS CONSUMIDORES

Para prestação de uma boa imagem das Concessionárias e minimizar as consequências das
interrupções, é necessário comunicar aos consumidores tanto as interrupções programadas
como as não programadas.

8.1 – Nas Interrupções Programadas

Nas Interrupções Programadas, o órgão e divulgação da Concessionária, recebe uma


relação das áreas que ficarão interrompidas. Esta relação contém local, horário de início,
previsão de término da interrupção e a data.

Por local, entende-se uma descrição resumida das localidades, bairros e principais ruas
ou avenidas atingidas.

A fim de usufruir dos benefícios da Portaria nº 046, do DNAEE, de 17.04.78, a


publicação nos principais meios de comunicação deverá ser feita com 72 horas de
antecedência.

Para permitir um bom andamento do fluxo de documentos (Pedido de Desligamento,


Ordem de Manobra, Publicação de Interdição Programada), é recomendável que as
Concessionárias possuam uma programação cronológica para publicação de Interrupções
programadas, conforme indicado no Anexo VIII .

No caso da não existência na localidade do meio de comunicação (rádio ou jornal),


poderão ser usados os alto-falantes público ou particulares.

Os consumidores com prioridade de atendimento, deverão ser avisados por telefone ou


através de emissão de AVISO DE INTERRUPÇÃO, entregue contra recibo (Anexo XI).

Os consumidores com prioridade de atendimento classe “A”, deverão ser avisados das
interrupções de curta duração para manobras.
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ELETROACRE

8.1.1 – Secundário

Considerando que as interrupções programadas no secundário são de pequena


duração e repercussão, os consumidores serão avisados:

a) pelo COD – no caso de consumidores com prioridade de atendimento;

b) pelo responsável pela execução dos trabalhos na hora da interrupção, no


caso dos principais consumidores.

8.1.2 – Primário

As interrupções programadas são comunicadas aos consumidores, através de


aviso de interrupções publicados em órgãos de maior

divulgação na cidade, com antecedência mínima de 72 horas (Anexo IX e X).

8.2 – Interrupções não Programadas

Quando ocorrem interrupções não programadas em regiões de características sócio-


economicas destacadas e que poderão acarretar reflexos negativos a imagem da
Concessionária, o órgão de divulgação recebe do COD uma notícia da interrupção
informando a área interrompida, as causas e consequência, e os recursos mobilizados para
o restabelecimento.

O órgão de divulgação transforma essa notícia em uma comunicação adequada e


determina através de que veículos de comunicação de massa será divulgada.

Os órgãos hierárquicos superiores são avisados pela via de comunicação mais rápida e
confirmada por um relatório específico posterior, daquelas interrupções não programadas
de maior gravidade.

Também os consumidores com prioridade de atendimento deverão ser comunicados da


ocorrência pelo COD.

9 – ANEXOS

ANEXO I – PEDIDO DE DESLIGAMENTO – PD

ANEXO II – ORDEM DE MANOBRA – OM


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ANEXO III – AUTORIZAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS – AES

ANEXO IV – PEDIDO DE DESLIGAMENTO DO CENTRO DE OPERA-ÇÃO


REGIONAL (COR) AO COD

ANEXO V – PEDIDO DE DESLIGAMENTO DO COD AO COR

ANEXO VI – PLACA DE AVISO DE INTERDIÇÃO DE MANOBRA UTILIZADO NA


ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO

ANEXO VII – PLACA DE AVISO DE INTERDIÇÃO DE MANOBRA UTILIZADO NA


SUBESTAÇÃO

ANEXO VIII – PROGRAMAÇÃO CRONOLÓGICA PARA PÚBLICAÇÃO DAS


INTERRUPÇÕES PROGRAMADAS

ANEXO IX – DIVULGAÇÃO ATRAVÉS DA IMPRENSA ESCRITA E FALADA


INTERRUPÇÃO PROGRAMADA DA DISTRIBUIÇÃO

ANEXO X – DIVULGAÇÃO ATRAVÉS DA IMPRENSA ESCRITA E FALADA


INTERRUPÇÃO PROGRAMADA DA SUBESTAÇÃO

ANEXO XI – AVISO DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DELL ENERGIA


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10 – FLUXOGRAMAS

FLUXOGRAMA 01 – INTERRUPÇÃO PROGRAMADA DA DISTRIBU-IÇÃO NÃO


ENVOLVENDO A SUBESTAÇÃO

FLUXOGRAMA 02 – INTERRUPÇÃO PROGRAMADA DA DISTRIBU- IÇÃO


ENVOLVENDO A SUBESTAÇÃO

FLUXOGRAMA 03 – NTERRUPÇÃO PROGRAMADA DA SUBESTAÇÃO


APROVEITADA PELA DISTRIBUIÇÃO

FLUXOGRAMA 04 – INTERRUPÇÃO PROGRAMADA DA SUBESTA-ÇÃO NÃO


APROVEITADA PELA DISTRIBUIÇÃO

FLUXOGRAMA 05 – INTERRUPÇÃO NÃO PROGRAMADA DA DISTRI-BUIÇÃO


NÃO ENVOLVENDO A SUBESTAÇÃO

FLUXOGRAMA 06 – NTERRUPÇÃO NÃO PROGRAMADA DA DISTRI- BUIÇÃO


ENVOLVENDO A SUBESTAÇÃO

FLUXOGRAMA 07 – INTERRUPÇÃO NÃO PROGRAMADA DA SUBES- DA


SUBESTAÇÃO

11 – BIBLIOGRAFIA

O documento de referência para elaboração do presente trabalho foi:


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SCOM 07.01 – Critérios para uniformização de procedimentos relativos a interrupções


programadas e não programadas.

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