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SEP

Segurança no Sistema
Elétrico de Potência -
Formação
ESTUDO DA NR-10
ENGENHARIA
Capítulo 01
Normas
Normas Regulamentadoras
Normas Brasileiras – ABNT NBR

Existem também as NBR’s (Normas


Brasileiras da Associação Brasileira
de Normas técnicas ABNT) que
também estão relacionadas a NR-
10.

▪NBR 14039 – Instalações elétrica


de média tensão
▪NBR 5419 – Proteção contra
Descargas Atmosféricas
▪NBR 5413 – Luminotécnica
Introdução
Treinar os profissionais que realizam algum tipo de trabalho em instalações ou
serviços em eletricidade para terem conhecimento dos requisitos e as medidas
de proteção necessárias para este tipo de atividade:
▪ De forma planejada;
▪ Organizada e com execução adequada.,
NR 10 – Segurança em Instalações
e Serviços com eletricidade
10.7 - Trabalhos Envolvendo Alta Tensão (AT)
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações
elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas
atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao
disposto no item 10.8 desta NR. (210.069-0/I=4)
NBR 14039 – Instalações elétricas de
média tensão (1,0kV a 36,2kV)
1.1 Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e
execução de instalações elétricas de média tensão, com
tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à frequência industrial,
de modo a garantir segurança e continuidade de serviço.
Origem da
Instalação
3.5.1 Nas instalações alimentadas
diretamente por rede de distribuição
pública em média tensão corresponde aos
terminais de saída do dispositivo geral de
comando e proteção; no caso excepcional
em que tal dispositivo se encontre antes
da medição, a origem corresponde aos
terminais de saída do transformador de
instrumento de medição.
Subestações
Disposições gerais
As subestações podem ser abrigadas ou ao tempo. Quanto à
sua posição em relação ao solo, podem ser instaladas na
superfície, abaixo da superfície do solo (subterrânea) ou
acima da superfície do solo (aérea).

Subestações Abrigadas Subestações subterrâneas Subestações ao tempo


Outras
Normas
Brasileiras
▪NBR 5419:2015 → Proteção de Estruturas contra
Descargas Atmosféricas;
▪ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa
tensão
▪ABNT NBR 5413:1992 - Iluminância de interiores -
Procedimento (substituída pela NBRISO/CIE8995-1
Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:
Interior)
▪ABNT NBR 15688:2012 - Redes de distribuição aérea
de energia elétrica com condutores nus
▪ABNT NBR 5460:1992 - Sistemas elétricos de
potência – Terminologia
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 02
Equipamentos
Equipamentos e
Ferramentas de
Trabalho
A conservação efetiva só se configura quando houver verificação
das condições desse equipamento ou ferramenta, por meio de uma
inspeção que, no caso de materiais utilizados em alta tensão
energizada, deve implicar em submeter essa ferramenta ou material
a ensaios.
Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho

Bastões Isolantes Bastão Garra Bastão de Conexão

Cordas Escadas
Equipamentos e
Ferramentas de Trabalho

Loadbuster (ferramenta para Instrumentos de detecção de tensão e


abertura de linha sob carga) ausência de tensão

(Operação com Vara de Manobra Seccionável ou telescópica. Exige contato


físico com o ponto a ser testado – Até 36kv).
Equipamentos de
Proteção Individual para
Trabalhos com
Eletricidade
Contudo, na inviabilidade técnica da
adoção de medidas de segurança de
caráter coletivo, ou quando estas não
garantirem a proteção total do
trabalhador, ou ainda como uma forma
adicional de proteção, deve ser
utilizado equipamento de proteção
individual ou simplesmente EPI.
Sistema de Proteção Coletiva
No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas e
em suas proximidades, devem ser previstos e adotados
prioritariamente equipamentos de proteção.
Os EPC’s são dispositivos, sistemas, fixos ou móveis, de
abrangência coletiva, destinados a preservar a integridade
física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
Dispositivos de Seccionamento

Chaves Fusíveis Chaves Facas Manta Isolante

Dispositivos de Isolação Cobertura Isolante


Elétrica
Dispositivos de Isolação Elétrica
São elementos construídos com materiais dielétricos (não
condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar
condutores ou outras partes da estrutura que estão
energizadas, para que os serviços possam ser executados
sem exposição do trabalhador ao risco elétrico.
Dispositivos de Isolação Elétrica
Outros Exemplos:

Calha isolante Mantas ou lençol de isolamento Tapetes isolantes

Coberturas isolantes para dispositivos específicos.


Utilização A principal técnica de proteção utilizada refere-se a
desenergização, como mencionado no item 10.5.1 da NR
na 10 quando da realização de manutenção.
Quando na operação da usina são empregados

Geração dispositivos de proteção como obstáculos ou barreiras


evitando contato por parte do trabalhador com a rede
energizada.
Utilizados na
Transmissão
A desenergização elétrica
também é utilizada como medida
principal visto que, dependendo
dos níveis de tensão, o uso de
obstáculos e barreiras não são
considerados medidas aplicáveis e
eficazes de proteção.
Utilizados na
Distribuição
Aérea
Nos trabalhos realizados a técnica
de proteção consiste na
desenergização, a qual não é
possível aplica-las em todas as
atividades devido ao desligamento
dos consumidores.
Utilizados da
Distribuição Subterrânea
É necessário um bom planejamento antes do
início das atividades passando pela
verificação do projeto existente e da
identificação dos riscos. Caso o trabalho
esteja sendo realizado em ambiente
confinado, é fundamental utilização de
técnicas estabelecidas pela NR 33. Nesta
etapa o método mais recomendado é o
emprego da desenergização do local de
trabalho.
Utilizados nas
Subestações
A proteção coletiva é feita inicialmente
mantendo os trabalhadores afastados
dos equipamentos energizados e o
projeto também deve prever a doção
de barreiras e obstáculos contra
contatos indesejados nas partes
energizadas. Quando da realização de
tarefas onde haverá contato ou
proximidade com barramentos e
cabos nus, deve ser priorizada a
desenergização, sempre que possível
(utilizando-se de EPI, EPC).
Utilizados no
Consumo
São realizadas uma gama muito grande de
trabalhos nesta etapa, um profissional
habilitado e responsável pelas instalações
elétricas, com base em justificativas técnicas,
pode fazer adequações (incluir, substituir ou
remover ações) na sequência do processo de
desenergização (item 10.5.1 na NR 10).
Sinalização e Isolamento de Áreas
de Trabalho
A sinalização é um procedimento de segurança simples e
eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica.
Os trabalhos realizados requerem que
Sinalização a sinalização seja colocada no nível do
solo, torres ou na própria rede. Se a
de Segurança rede estiver energizada, a sinalização
utilizada na deve alertar sobre o distanciamento
de segurança e identificar a rede em
Transmissão que se faz o trabalho. Quando
desenergizada, visa indicar quais os
limites da desenergização.
Situações de Sinalização de
Segurança
A sinalização de segurança deve atender outras
situações:
▪ Identificação de Circuitos Elétricos
▪ Travamentos e Bloqueios de Dispositivos e Sistemas de
Manobra e Comandos
▪ Restrições e Impedimentos de Acesso
▪ Delimitações de Áreas
▪ Inspeção das áreas, serviços, ferramental e equipamentos.
Dispositivos de
Bloqueio
Bloqueio ou travamento é a ação destinada a
manter, por meios mecânicos, um dispositivo
de manobra fixa numa determinada posição, de
forma a impedir uma ação não autorizada.
Assim, dispositivos de travamento são aqueles
que impedem o acionamento ou religamento
de dispositivos de manobra (chaves,
interruptores).
Aterramento Elétrico
▪ Aterramento fixo em redes e linhas
▪ Aterramento fixo em estais
▪ Aterramento de veículos
▪ Aterramento Temporário e Equipotencialização
Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho
Utilizados na etapa de Geração
Durante a execução de atividades de manutenção, realizadas
de mod. programado, são utilizados instrumentos de ensaio
elétrico avaliando as condições dos equipamentos da usina.
Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho
Utilizados na etapa de Transmissão
Nas linhas de transmissão aérea os trabalhos realizados são
em altura onde é fundamental o uso de equipamentos para
içamento de materiais como cadeia de isoladores, treliças da
estrutura etc.
Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho
Utilizados na etapa de Distribuição Aérea
Além dos equipamentos de proteção individual e coletiva já
apresentados, os trabalhos em rede de distribuição aérea
requerem outro equipamentos específicos.
Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho
Utilizados na etapa de Distribuição Subterrânea
Os equipamentos e ferramentas utilizados nesta etapa são similares
aos empregados em outras atividades da rede elétrica.
Em virtude de muitos locais serem considerados ambientes
confinados, a verificação da presença de gás é fundamental para a
segurança dos envolvidos. Esse equipamento leva o nome de
detector de gases e deve possuir capacidade de medição para os
seguintes gases/vapores: medidores de oxigênio, monitores de
gases combustíveis, instrumento para vapores e gases tóxicos.
Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho
Devem ser emitidos sinais sonoros e visuais quando a
concentração de gases ultrapassar os limites permitidos.
Tipo de gás Tolerância

Gases e vapores inflamáveis LEL < 10%

O2 > 19,5 %
Oxigênio
O2 < 23 %

Gases tóxicos/asfixiantes CO < 39 ppm

Gases tóxicos/asfixiantes H2S < 8 ppm

Fonte: NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes / Procedimentos e


Medidas de Proteção / NR 15 – Atividades e Operações Insalubres. Anexo nº 11
Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho
Utilizados na Etapa de Subestações
Os equipamentos e ferramentas utilizados nas subestações
podem variar de acordo com tipo de tarefa a ser
desenvolvida.

Modelo de Megômetro Modelo de Hipot


Equipamentos e Ferramentas de
Trabalho
Utilizados na Etapa de Consumo
Na realização dos trabalhos são requeridos equipamentos e
ferramentas que sejam adequadas e que devem ser
inspecionadas sempre antes do início das atividades. Revela-
se injustificável iniciar ou continuar até concluir tarefas
empregando ferramentas e equipamentos inadequados ou
em condições precárias.
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e
Ferramentas de ferramentas que possuam isolamento elétrico
devem estar adequados às tensões envolvidas, e
Trabalho serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos
fabricantes.
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 03
Procedimentos
Organização do Trabalho
De acordo com a NR 10, em seu subitem 10.11.7., antes de
iniciar trabalhos em equipe, os seus membros, em conjunto
com o responsável pela execução do serviço, devem realizar
uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações
a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
segurança aplicáveis ao serviço.
Planejamento de
Avaliação
Estudo Atividades e
Prévia
Ações
Prontuário das Instalações Elétricas e
Cadastro das Instalações

Segundo o subitem 10.2.4 da NR 10, o


P.I.E. (prontuário de instalações elétricas)
é obrigatório a todas as empresas com
carga instalada superior a 75kW (quilo-
Watts). Carga instalada leva em conta cada
ponto de tomada de uso geral, iluminação,
tomadas de uso específico, motores e
todos os pontos de consumo, ainda que
tenham sido projetados, executados,
mesmo que subutilizados.
Identificação
Em todo projeto de instalações elétricas devem ser determinada
a necessidade da implantação de identificação dos equipamentos
da instalação. Em seu subitem 10.3.1 especifica essa orientação:
“É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem
dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para
impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com
indicação da condição operativa”.
Técnicas de
Trabalho Sob
Tensão
É a reunião das técnicas desenvolvidas,
padronizadas e utilizadas por profissionais
que interagem direta ou indiretamente em
todo e qualquer trabalho em instalações
elétricas energizadas, acima de 1.000 Volts
em corrente alternada, e acima de 1.500
Volts em corrente contínua, em
equipamentos, dispositivos ou
componentes do sistema elétrico de
potência ou em suas respectivas
proximidades.
Técnicas utilizadas na
Geração
Via de regra a NR 10 prega que os
trabalhos sejam realizados de
preferência com as instalações
desenergizadas, contudo na etapa
geração as usinas normalmente não
podem ser desligadas. Dentro de usina
quando uma unidade geradora esta
desligada para manutenção podem
existir outras unidades que ainda
continuam produzindo energia elétrica
Desenergizar uma linha de transmissão é algo
muito difícil de acontecer devido as cargas
acopladas nela (eventualmente se realizam
trabalhos em linha viva, energizada). Nesta
Técnicas etapa são realizado dois tipos de trabalho: a
distância ou ao potencial (devido aos altos
utilizadas na níveis de tensão a técnica de ao contato não é
comumente realizada devido a baixa proteção
Transmissão oferecida).
▪ Método à Distância
▪ Método ao Potencial
Técnicas utilizadas na
Distribuição Aérea
Os trabalhos realizados na rede de distribuição
devem comunicação prévia e permanentes entre os
membros da equipe e a central de operações da
empresa (nunca ser efetuados de modo
individualizado) podendo ser em:
▪ Linha morta (desenergizada)
▪ Linha viva (energizada)
▪ Ao contato
▪ À distância
Técnicas utilizadas na
Distribuição Subterrânea
Nesta etapa, os trabalhos são realizados em
circuitos desenergizados (excluindo-se
manobras e desligamentos). Antes da
confirmação da desenergização (item 10.5.1),
as tarefas são realizadas de forma como se os
circuitos estejam potencialmente
energizados. É de suma importância a
existência de procedimentos específicos que
detalhem a realização da tarefa em circuitos
energizados (itens 10.11.1 e 10.7.6).
Em linha viva
Técnicas
utilizadas Ao contato
nas
Subestaçõe Ao potencial
s
A distância
Trabalhos
Noturnos
Deve ser evitado sempre
que possível esses tipos de
trabalhos nesses
ambientes. Para as
concessionárias de
transmissão e distribuição,
elas acabam por possuir
circuitos de redundância,
os quais facilitam o
trabalho programado, que
na maioria das vezes é
realizado durante o dia.
Ambiente
Subterrâneos
Nas subestações dos consumidores não é
facilmente encontrado esse tipo de
ambiente. Já nas concessionárias de
transmissão e distribuição podem ser
encontrados com maior frequência
principalmente nas saídas dos cabos
condutores dos cubículos blindados e
painéis.
Como este local também tem sua
classificação como sendo um espaço
confinado, deve-se observar todas as
orientações contidas na NR 33 (Trabalhos em
espaços confinados).
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 04
Segurança
Introdução à Segurança com
Eletricidade

Ao apresentar aspectos
técnicos de segurança em
atividades com eletricidade,
a NR 10 acaba por definir
treinamentos os quais os
profissionais devem realiza-
los para que possam atuas
neste ramo de trabalho.
Organização do
Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Definição clássica do SEP: o conjunto de equipamentos e instalações
destinadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, até a
medição, inclusive (definição firmada pela NBR 5460:1981).
Riscos Típicos no
SEP
Proximidades e contatos com Partes
Energizadas
A invisibilidade e a ausência de cheiro,
características intrínsecas da eletricidade, fazem
com que o trabalhador fique exposto à alguns
riscos os quais somente podem ser prevenidos
diante de medidas preventivas.
Comparando-se baixa tensão com alta tensão,
as atividades realizadas nesta ultima são
acompanhadas de um alto risco em suas
realizações, fazendo com que, relembrar
conceitos básicos dos riscos elétricos, sejam de
suma importância para a segurança neste setor.
Choque Dinâmico;

Efeitos
Choque Estático
Medidas de Controle do Choque Elétrico
(Dinâmico e/ou Estático
Distância de Segurança
Medidas de Controle do Choque
Elétrico (Dinâmico e/ou Estático)
Durante a fase de projeto das instalações elétricas deve ser previsto
medidas que atuem de modo a impeçam os efeitos do choque elétrico.
Medidas de Controle do Choque
Elétrico (Dinâmico e/ou Estático)
Aterramento
Outra medida de controle do risco que deve ser prevista durante a fase de
projeto. Deve ser aterradas todas as estruturas metálicas não destinadas a
conduzir corrente elétrica. Esse medida visa evitar que ocorra um choque o
qual pode ser proveniente de um contato do trabalhador com a estrutura
metálica de qualquer equipamento que apresente falha em sua isolação.
Invólucro, Barreiras, Obstáculos e
Anteparos
Podem ser utilizados para prevenir o choque elétrico
invólucro, barreiras, obstáculos ou anteparos com o intuito
de proteger contra contatos acidentais os até mesmo
intencionais.
▪ Invólucro
▪ Barreiras
▪ Obstáculos
Nota: Os obstáculos e anteparos podem ser retirados sem o auxílio de ferramentas, porem devem ser fixados
de forma que impeçam qualquer remoção involuntária.
Indução
É o efeito eletromagnético da eletricidade. É um dos maiores
causadores de acidentes para trabalhadores que executam
atividades em sistemas desenergizados e que necessitem
desconectar duas partes que aparentemente estejam
desenergizadas, mas que estão sob efeito de indução proveniente
de outro circuito em operação.
Campos Elétricos e Magnéticos
Estar na proximidade de sistemas com grande diferencial de
potencial elétrico ou de condutores onde circula alta
corrente leva os trabalhadores a terem cuidado, pois estes
fenômenos não são perceptíveis. As medidas a serem
tomadas são tão somente preventivas, devido à
complexidade que cada caso apresenta, e só podem ser
identificadas através de avaliação, treinamento e/ou
informação feita por técnico habilitado.
Descargas
Atmosféricas
Pode ser um problema sério, devido à sua
imprevisibilidade e intensidade de energia
envolvida. Pode ser minimizada com a
utilização de aterramentos e os EPI’s
adequados para a realização do serviço. Não é
recomendado o início de atividades em
instalações elétricas quando há a possibilidade
de descargas atmosféricas e sua finalização o
mais rápido possível, quando já iniciada.
Condições Impeditivas para Serviços
Em se tratando de segurança em instalações e serviços com
eletricidade, as condições impeditivas para esses serviços são
exatamente aquelas que se configuram como sendo
inseguras e que, potencialmente, podem carregar no seu
bojo um risco, capaz de gerar um acidente muitas vezes
causador de lesões graves e até mesmo o óbito da vítima.
Condições do
Presença de Ventos; Chuvas;

meio ambiente
externo

Poluição; Outros Fatores.


Condições da Instalação

ESPAÇAMENTO ILUMINAÇÃO POSIÇÃO DE


SEGURO; INSUFICIENTE; TRABALHO.
Condições Gerais
para
Desenergização
Em conformidade com o
subitem 10.5.1 da NR 10 deve
ser observado se a instalação
dispõe de condições para que
todas as etapas requeridas no
procedimento de
desenergização sejam possíveis
de serem executadas.
A Norma Regulamentadora 10 (NR 10) traz em
bojo uma quantidade enorme de exigências e
SEP requisitos os quais, de forma adequada e
específica, devem ser aplicada a cada tipo de
Aspectos serviço do SEP. Assim sendo, vamos destacar
cada setor: Geração, Transmissão, Distribuição
Específicos Aérea, Distribuição Subterrânea Subestações e
Consumo.
Geração

As concessionárias de energia elétrica (empresas


que possuem a concessão estatal para produção,
transmissão e distribuição de energia elétrica)
produzem a eletricidade eletrodinâmica para fins
comerciais. Atualmente, no Brasil, as empresas
concessionárias de energia elétrica têm a maior
parte do seu capital controlado pela iniciativa
privada, ficando uma pequena parte ainda nas mãos
do Estado. O Governo Federal, através da ANEEL -
Agência Nacional de Energia Elétrica promove a
edição de regras que visam efetuar a gestão da
energia elétrica em âmbito nacional.
Fontes
Geradoras de Energia
Energia Hidrelétrica
É a energia proveniente do movimento das
águas.
Ela é produzida por meio do aproveitamento
do potencial hidráulico existente num rio,
utilizando desníveis naturais, como quedas de
água, ou artificiais, produzidos pelo desvio do
curso original do rio.
Energia Hidrelétrica
Usina Termelétrica
Riscos Típicos no SEP advindos
da parte de Geração
Além dos riscos de origem elétrica ainda existe uma certa
particularidade de riscos adicionais deste setor que devem ser
citados e levados em consideração:

Ruído

Vibração
Transmissão

Alguns valores de energia elétrica na


saída dos geradores estão situados
entre 10000 V e 20000V e ocorrem, em
sua maioria, longe dos centros de
consumo necessitando levar essa
energia gerada até o seu consumidor.
Sistema Elétrico Brasileiro
Em 2017, o Sistema Eletrobrás atingiu aproximadamente 65 mil
quilômetros de linhas de transmissão com tensão maior ou igual a
230 kV, o que representa quase metade do total das linhas de
transmissão desse tipo no país ou cerca de 1 volta e meia ao redor
da Terra. Quanto à capacidade de transformação, é responsável por
270.267 MVA de potência distribuídos em 234 subestações em
todas as regiões do país.

(Fontes: Informais das empresas Eletrobrás e Boletim de Monitoramento do Setor Elétrico (MME) -
Dezembro/2017).
Transmissão de
Energia
Elétrica
Basicamente está constituída por linhas de
condutores destinados a transportar a energia
elétrica desde a etapa de geração até a etapa
de distribuição, abrangendo processos de
elevação e rebaixamento de tensão elétrica,
realizados em subestações próximas aos
centros de consumo.
▪ Linha de Transmissão
▪ Linhas de Sub-Transmissão
Além dos riscos de origem elétrica ainda existe
uma certa particularidade de riscos adicionais
deste setor que devem ser citados e levados em
consideração:
Riscos típicos no SEP advindos
Riscos de Queda;
da parte de Transmissão ▪
▪ Ataques de Animais;
▪ Radiação Solar;
▪ Afogamento.
Distribuição Aérea
Generalidades
É o segmento do setor elétrico
que compreende os potenciais
após a transmissão, indo das
subestações de distribuição
entregando energia elétrica aos
clientes.
Distribuição Aérea
Dos tipos de energia disponíveis atualmente, a energia elétrica é a
de maior uso pelo o homem, pois é através dela que são movidos os
grandes conglomerados de produção industrial, transportes,
comunicação, lazer etc.
A energia elétrica se apresenta de diversas formas.

A de maior uso é a energia elétrica alternada, que se apresenta nos


campos e nas cidades através de condutores, que pode ser
distribuída em diversos níveis de tensão.
▪ Linhas de Distribuição Primária
▪ Linhas de Distribuição Secundárias
Riscos típicos no SEP advindos da
parte de Distribuição Aérea
Além dos riscos de origem elétrica ainda existe uma certa
particularidade de riscos adicionais deste setor que devem ser
citados e levados em consideração:
▪ Poda de Árvores
▪ Iluminação Pública
▪ Trabalhos com Transformadores de Distribuição
Distribuição Subterrânea
Esse tipo de instalação elétrica está
presente nas principais cidades do Brasil
onde São Paulo e Rio de Janeiro iniciaram
suas sua implantações por volta de 1900
tendo suas redes primárias usando
tensões entre 5 a 35 Kv.

Para termos um maior conhecimento a


respeito deste tipo de serviço,
apresentamos de forma breve seus
principais equipamentos e princípios de
funcionamento para mostrarmos os
riscos provenientes do trabalho com
distribuição subterrânea de energia
elétrica, então vejamos:
Distribuição Subterrânea
Os transformadores devem possuir características especiais
(a principal é poder operar plenamente imersos em água);

As chaves seccionadoras podem ter em seus sistemas de


extinção de arco elétrico a óleo, gás SF6 ou vácuo (esses dois
últimos podem utilizados como elementos de proteção desde
que respeitadas as limitações do fabricante). As chaves
submersíveis deve ser operadas externamente por varas de
manobra;
Distribuição Subterrânea
Os cabos elétricos são isolados e classificados como de baixa
tensão (isolamento de até 1 Kv) e alta tensão (geralmente com
classes de tensão entre 1 a 35 Kv);

As emendas elétricas devem seguir as recomendações da


NBR 9314 (emendas elétricas e terminação para cabos de
potência).

Os desconectáveis são acessórios utilizados principalmente


no sistema plugue/tomada facilitando conexões e
desconexões de cabos de potência em ponto de derivação ou
Riscos típicos no SEP advindos da
parte de Distribuição Subterrânea
Além dos riscos de origem elétrica ainda existe uma certa
particularidade de riscos adicionais deste setor que devem
ser citados e levados em consideração:
▪ Espaços Confinados
▪ Explosão de Câmara Transformadora
Subestações
Componentes principais e equipamentos
Com a finalidade de transformar a energia elétrica recebida e
entregá-la, de maneira conveniente, aos seus consumidores,
a subestação compreende os seguintes equipamentos:
▪ De manobra;
▪ De transformação;
▪ De conversão (se houver além da modificação de tensão
também houver modificação da frequência); e
▪ De estrutura.
De acordo com o item 9.1.1 da NBR 14039, As
subestações podem ser abrigadas ou ao
tempo. Quanto à sua posição em relação ao
solo, podem ser instaladas na superfície,
abaixo da superfície do solo (subterrânea) ou
Tipos de acima da superfície do solo (aérea).

Subestaçã Existem basicamente quatro tipos clássicos


de subestação:
o ▪Aérea
▪Interna
▪Blindada
▪Subterrânea
Chave
Seccionadora
A chave seccionadora se
caracteriza por ser um dispositivo
que não interrompe circuitos sob
carga, sendo necessária sua
manobra ser feita de maneira
suave, porém rápida e decisiva se
estiver sob tensão.
Disjuntor
Geral
O disjuntor geral de alta tensão
possui a prerrogativa de ser o
único dispositivo de manobra
em condições de ser
manobrado em carga. Os que
operam em corrente contínua
são conhecidos como ultra-
rápidos, a fim de não
permitirem que a corrente de
curto-circuito atinja valores
muito altos. Em corrente
alternada os disjuntores
dispõem de dispositivos corta-
arco que podem ser:
Relés de Sobrecarga
Relés de sobrecarga, de curto-
circuito, e de infratensão (ou sub-
tensão)
O relé de sobrecarga é ajustável, e
atua baseado no efeito térmico
causado pelo excesso de corrente, e
de maneira inversamente
proporcional: quanto menor o
tempo de atuação, maior será o
valor da corrente na sobrecarga.
O Transformador

Outro componente importantíssimo


no contexto da subestação é
justamente o transformador de força e
distribuição de energia elétrica.
Riscos típicos Além dos riscos de origem elétrica ainda
no SEP existe uma certa particularidade de riscos
adicionais deste setor que devem ser
advindos da citados e levados em consideração:

parte de ▪ Choque Elétrico / Arco Elétrico


▪ Abertura de Chaves Seccionadoras
Subestação ▪ Trabalho em Altura
Consumo

Na etapa de consumo é onde se


Como já foi visto inicialmente o SEP
encontram atualmente o maior
tem sua definição que engloba
número de trabalhadores no
várias etapas desde a geração até,
segmento do setor energético, assim
inclusive, a medição. Devemos
sendo, agrega uma grande
também abordar alguns aspectos
quantidade de pessoas expostas ao
neste campo.
risco do emprego da eletricidade.
Riscos típicos no SEP advindos da parte
de Consumo
Além dos riscos de origem elétrica ainda existe uma certa
particularidade de riscos adicionais deste setor que devem
ser citados e levados em consideração:

Proximidade e contato com partes energizadas


Esta etapa tem a maioria dos serviços realizados com
circuitos energizados (constatação de ausência de tensão
num terminal em algum ponto ou equipamento do circuito
na tentativa de sanar defeitos) colocando os trabalhadores
em contato com partes vivas.
Por meio dos instrumentos de medição, a
concessionária de energia elétrica levanta os

Medição e
dados para efetuar a cobrança do custo da
energia por ela fornecida. Consumo de energia
elétrica é a quantidade de potência elétrica
Tarifas consumida em um intervalo de tempo,
expresso em quilowatt-hora (Kwh). Potência é
a quantidade de energia elétrica solicitada na
unidade de tempo.
Bandeira
Tarifária
Os custos para gerar
energia diferem de acordo
com o tipo de usina que
está sendo usada para
geração. As usinas
termelétricas, por
exemplo, produzem
energia de um jeito mais
caro do que as
hidrelétricas, isso porque
as termelétricas são mais
complexas.
Tributos Federais

Tributos ▪

PIS – Programa de Interação Social.
Cofins – Contribuição para o
Aplicáveis ao Financiamento da Seguridade
Social.
Setor Elétrico Tributo Estadual
Tributos Municipais
Divisão do Sistema Tarifário
O sistema tarifário é dividido em diversos grupos e
subgrupos, de acordo com suas características específicas:
▪ Grupo A: para consumidores de alta tensão de
distribuição (acima de 2.300 Volts ou 2,3kV);
▪ Grupo B: para consumidores em baixa tensão de
distribuição (entre 110 e 440 Volts).
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
ESTUDO DA NR-10
SEGURANÇA DO TRABALHO
Capítulo 01
Normas
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas
Normas à segurança e medicina do trabalho, são de
observância obrigatória pelas empresas
Regulamentadora privadas e públicas e pelos órgãos públicos
da administração direta e indireta, bem

s
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT
Normas relacionadas a NR- 10 (Segurança):
▪ NR 17 Ergonomia
▪ NR 33 Espaços confinados
▪ NR 35 Trabalho em altura
Normas Regulamentadoras
Existem também a NBR’ (Norma Brasileira da Associação
Brasileira de Normas técnicas ABNT) que também estão
relacionadas a NR- 10.
▪ NBR 14039 – Instalações elétrica de média tensão
▪ NBR 16092 – Requisitos para cestos aéreos
Qualificação, O claro objetivo desta
Regulamentadora é de que possam ser
Norma

Habilitação, regulamentadas as ações de segurança dos


trabalhadores em serviços de eletricidade e
Capacitação e suas proximidades.
Autorização
Qualificação, Habilitação,
Capacitação e Autorização
O claro objetivo desta Norma
Regulamentadora é de que possam ser
regulamentadas as ações de segurança
dos trabalhadores em serviços de
eletricidade e suas proximidades. Diante
disto, uma parte desta Norma foi dedicada
à formação dos trabalhadores que operam
neste tipo de instalação, onde o M.T.E
regulamentou de modo específico a
formação dos trabalhadores, para o
atendimento dos objetivos de segurança.
Qualificação, Habilitação, Capacitação e
Autorização
Os trabalhos desenvolvidos nas instalações elétricas com tensão igual ou maior
que 50 Volts em corrente alternada, ou superior a 120 Volts em corrente
contínua, somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao
que estabelece o item 10.8 da NR10:

10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão


de curso específico na área elétrica reconhecida pelo Sistema Oficial de Ensino.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
Qualificação, Habilitação, Capacitação e
Autorização
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às
seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de
profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado.

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas


condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável
pela capacitação.
Qualificação, Habilitação, Capacitação e
Autorização
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou
capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da
empresa.

10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita


a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada
trabalhador, conforme o item 10.8.4. (210.079-7/I=1)

10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações


elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de registro de
empregado da empresa. (210.080-0/I=1)
Qualificação, Habilitação, Capacitação e
Autorização
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas
devem ser submetidos a exame de saúde compatível com as atividades
a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e
registrado em seu prontuário médico. (210.081-9/I=3)

10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas


devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do
emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de
acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no
Anexo II desta NR. (210.082-7/I=4)
Qualificação, 10.8.8.1 A empresa concederá autorização na
forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou
Habilitação, qualificados e aos profissionais habilitados que
tenham participado com avaliação e
Capacitação e aproveitamento satisfatórios dos cursos
Autorização constantes do ANEXO II desta NR. (210.083-5/I=4)
Qualificação, Habilitação, Capacitação e
Autorização
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e
sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: (210.084-3/I=2)
a) troca de função ou mudança de empresa; (210.085-1/I=2)
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período
superior a três meses; (210.086-0/I=2)
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de
métodos, processos e organização do trabalho. (210.087-8/I=2)
Qualificação, Habilitação, Capacitação e
Autorização
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos
de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do
item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o
motivou. (210.088-6/I=1)

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de


treinamento especifico de acordo com risco envolvido. (210.089-4/I=3)
Qualificação, Habilitação, Capacitação e
Autorização
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações
elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona
controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente
com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis
riscos e adotar as precauções cabíveis. (210.090-8/I=2)
Proteção para garantir a segurança
NBR 14039 As medidas de proteção para garantir a
segurança podem ser aplicadas a uma
(Instalações elétricas de instalação completa, a uma parte de uma
Média Tensão) instalação ou a um componente. A ordem
em que as medidas de proteção são
descritas não implica qualquer noção de
importância relativa.
NBR 14039 5.1.1.1 Proteção por isolação das partes vivas

(Instalações 5.1.1.2 Proteção por meio de barreiras ou invólucros


5.1.1.3 Proteção por meio de obstáculos
elétricas de 5.1.1.4 Proteção parcial por colocação fora de
Média Tensão) alcance
NR-17
Ergonomia

17.1. Esta Norma Regulamentadora


visa a estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação das condições
de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um máximo
de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 02
Equipamentos
Equipamento de
Proteção
Individual - EPI

Conforme Norma
Regulamentadora NR 6 -
Equipamento de Proteção
Individual - EPI é todo o
dispositivo de uso individual
utilizado pelo empregado,
destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
Equipamento de
Proteção Individual
“Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer
aos empregados, gratuitamente,
equipamento de proteção individual
adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, sempre que
as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de
acidentes e danos à saúde dos empregados”.

“Art. 167 – O equipamento de proteção só


poderá ser posto à venda ou utilizado com
identificação do Certificado de Aprovação
do Ministério do Trabalho - CA.
Equipamento de Proteção Individual -
EPI
Obrigações do empregador.
Equipamento de Proteção Individual -
EPI
Obrigações do empregado
Equipamento de Proteção Individual -
EPI
Art. 158 – Cabe aos empregados:
I – observar as normas de segurança e medicina do trabalho,
inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior;
II – colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste
Capítulo.
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa
injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na
forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela
empresa.
Vestimentas de Trabalho
As vestimentas utilizadas em qualquer atividade do SEP devem
como já foi mencionado, estar em conformidade com a NR 06.
Antigamente utilizam-se roupas sem nenhuma função de proteção
relacionada aos perigos advindos dos trabalhos na área elétrica.
Após vários anos de intensa pesquisa, surgiram soluções técnicas
em que o tecido utilizado acaba por retardar a sua queima quando
for submetido à altas temperaturas.
Vestimenta de Trabalho
Tabela gramatura do tecido e valor ATPV

ATPV Mínimo
Gramatura total do Categoria de
Risco Requerido para o
tecido (g/cm2) Risco
EPI (cal/cm 2 )

Mínimo 152,6 / 237,4 0 -


Leve 152,3, / 271,3 1 5

Moderado 305,2 / 406,9 2 8


Elevado 542,7 / 567,8 3 25
Elevadíssimo 813,8 / 1017,3 4 40

Fonte: National Fire Protection Association – (NFPA) 70E


Vestimenta para Trabalho
EPI Enquadramento NR06 Norma Técnica Aplicável Especificidades
A – Proteção da cabeça
Riscos de origem térmica ASTM F 2621 /06+ASTM F 1506/08 ou
Capuz ou balaclava Item 1.3Arco elétrico
(calor e chamas IEC 61482-2: 2009
E – Proteção do tronco
ASTM F 2621 – 06/+ASTM F
Riscos de origem térmica Item 1.3 Arco elétrico e/ou
1506/08+NFPA 2112/07* Ou IEC61482-
(calor e chamas fogo repentino
2: 2009+ISO 11612:2008*
G – proteção dos membros inferiores

ASTM F 2621 - 06+ASTMF


Riscos de origem térmica Item 1.3 Arco elétrico e/ou
Calça 1506/08+NFPA 2112/07* Ou IEC61482-
(calor e chamas fogo repentino
2: 2009+ISO 11612:2008*

H – Proteção do corpo inteiro


Riscos de origem térmica ASTM F 2621 - 06+ASTM F Item 1.3 Arco elétrico e/ou
Macacão
(calor e chamas 1506/08+NFPA 2112/07* fogo repentino
Proteção para
Cabeça
Este EPI pode ser provido de um
protetor facial que evita o impacto de
objetos contra o rosto do usuário.
Existem ainda os que têm a
possibilidade de fixar o protetor
auricular onde seja necessária a
utilização dos dois EPI
simultaneamente.
Proteção de
Membros Superiores
Luvas de segurança isolantes para
proteção contra choques elétricos
Destinam-se a proteger o trabalhador contra
a ocorrência de choque elétrico, pelo contato
das mãos com instalações ou partes
energizadas em alta e baixa tensão. Está
associada às luvas uma designação (tarja
colorida) que as relacionam com à tensão
suportada durante sua utilização:
Proteção de Membros Superiores
Tabela com as classes e as respectivas cores das tarjas
Classe Tensão de uso (V) Cor da tarja
00 500 Bege
0 1.000 Vermelha
1 7.500 Branca
2 17.000 Amarela
3 26.000 Verde
4 36.000 Laranja

Tabela de propriedades elétricas para corrente alternada


Tensão (V) Corrente de fuga máxima

Cl. 267 356 406 457


Uso Ensaio Perfuração
mm mm mm mm

00 500 2.500 5.000 6 10 12 14


0 1.000 5.000 6.000 8 12 14 16
1 7.500 10.000 20.000 - 14 16 18
2 17.000 20.000 30.000 - 16 18 20
3 26.500 30.000 40.000 - 18 20 22
4 36.000 40.000 50.000 - - 22 24
Proteção de Membros Superiores
Tabela de propriedades elétricas para corrente contínua
Classe Tensão (V)
Uso Ensaio Perfuração
00 750 10.000 20.000
0 1.500 20.000 35.000
1 11.250 40.000 60.000
2 25.500 50.000 70.000
3 39.750 60.000 80.000
4 54.000 70.000 90.000
Luvas de
Vaqueta
Confeccionadas em raspa de couro ou vaqueta
e com costuras reforçadas, destinam-se a
proteger as mãos do trabalhador contra cortes,
perfurações e abrasões.
Luvas de
Raspa de Couro
Confeccionadas em raspa de couro ou
vaqueta e com costuras reforçadas,
destinam-se a proteger as mãos do
trabalhador contra cortes, perfurações e
abrasões. O trabalhador deve usá-las
sempre que estiver manuseando
materiais genéricos abrasivos ou
cortantes que não exijam grande
mobilidade e precisão de movimentos
dos dedos.
Mangas de Segurança
(Mangote)
Destinam-se a proteger o trabalhador
contra a ocorrência de contato, pelos
braços e antebraços, com instalações
ou partes energizadas. As mangas são
normalmente empregadas com nível
de isolamento de até 20kV e em vários
tamanhos. Possuem alças e botões
que as unem nas costas.
Protetores dos
Membros Inferiores
Calçados de segurança
O calçado, sendo também um
item de segurança, deve ser
utilizado em todas as atividades
do SEP. Este não deve conter
nenhum componente metálico e
proporcionar conforto ao andar e
proteção contra objetos perfuro
cortantes.
Perneira de
Segurança
Destinam-se a proteger o trabalhador contra
a ocorrência de contato pelas coxas e pernas
com instalações ou partes energizadas. As
perneiras são normalmente empregadas
com nível de isolamento de até 20kV e em
vários tamanhos.
Vestimenta de
Segurança

Vestimenta de segurança para proteção de


todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes
mecânicos, podendo ser um conjunto de
segurança, formado por calça e blusão ou
jaqueta, ou macacão de segurança.
Óculos de
Proteção
Destinam-se a proteger o trabalhador contra
lesões nos olhos decorrentes da projeção de
corpos estranhos ou exposição a radiações
nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de
proteção com lentes adequadas ao risco
específico da atividade, podendo ser de lentes
incolores para proteção contra impactos de
partículas volantes, ou lentes coloridas para
proteção do excesso de luminosidade ou outra
radiação quer solar quer por possíveis arcos
voltaicos decorrentes de manobras de
dispositivos ou em linha viva.
Creme Protetor
Solar
Para trabalhos externos com exposição solar
deverá ser usado creme protetor da face e
outras partes expostas com filtro solar contra
a radiação.
Proteção
Contra Quedas
Mosquetões
O mosquetão ou carabiner, como é
comumente chamado na Europa, é um
elo composto de duralumínio ou aço,
que é dotado de fecho constituído por
trava com molas ou roscas. Seu
emprego é utilizado como acessório
para ancoragem nos trabalhos em altura
pelo encaixe de outros equipamentos.
Proteção
Contra Quedas
Cordas
Existem basicamente dois tipos de
cordas levando-se em consideração
sua confecção: fibras naturais
(algodão, sisal e outras) e fibras
artificiais (sintéticas – náilon,
poliéster, polipropileno, polietileno).
Aquelas utilizadas para trabalhos
em altura são específicas para esta
finalidade não devendo ser
utilizadas para outras atividades
(içamento de cargas, amarração de
escadas).
Proteção
Contra Quedas
Linha de Vida
A linha de vida, a qual pode ter sua
instalação tanto na vertical quanto
na horizontal, é geralmente usada
para fixar mosquetões ou
dispositivos trava-quedas.
Usualmente tem diâmetro de 12mm
e constituída de poliamida, tendo a
finalidade de amparo à queda ou
para usar em resgates.
Proteção
Contra Quedas
Trava Quedas
Este é um equipamento usualmente
empregado para trabalhos realizados
na posição vertical, ligando o cinturão
tipo paraquedista com a linha de vida.
Existem vários tipos de trava-quedas
(exemplo para uso com corda ou uso
com cabo de aço).
Proteção
Contra Quedas
Cinto Paraquedista
É um equipamento usado para sustentar
o trabalhador em um ponto de
ancoragem, seja qualquer atividade que
coloque-o em risco de queda ou que atue
em uma altura superior a dois metros.

Este cinto de segurança possui vários


pontos de apoio, suspensão e
posicionamento permitindo que o
profissional encontre uma posição
ergonômica e confortável para a
realização de seu trabalho.
Proteção
Contra Quedas
Talabarte
O talabarte é o dispositivo que conecta o
cinturão de segurança ao ponto de
ancoragem atuando com sistema anti queda.
Nos trabalhos no SEP são utilizados,
basicamente, dois tipos de talabarte: o tipo Y
e o de posicionamento.
▪ Talabarte tipo;
▪ Talabarte de posicionamento
Proteção
Contra Quedas
Este é um dispositivo que tem
o objetivo de reduzir o impacto
transmitido ao corpo do
trabalhador quando da
ocorrência de uma contenção
de queda. É integrante do
talabarte e, no momento de
queda, atua como
amortecedor atenuando a
possibilidade de alguma lesão.
Proteção
Contra Quedas
Sistema de frenagem
Toda equipe que executa trabalho em altura deve estar
preparada para agir prontamente em situações de
emergência, retirando a vítima independentemente de
sua estatura, porte físico, altura ou distancia de içamento
para a descida.
Proteção Contra Quedas
Cestas Aéreas
Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas para
execução de trabalho em altura, dotado de braço móvel,
articulado, telescópico ou misto, com caçamba ou
plataforma, com ou sem isolamento elétrico, podendo, desde
que projetado para este fim, também elevar material por
meio de guincho e de lança complementar (JIB), respeitadas
as especificações do fabricante.
Cestas Aéreas
Deve ser dada também especial
atenção para um tipo de
equipamento muito utilizado
atualmente que são as chamadas
“cestas aéreas” definidas pela NR 12
(Segurança no Trabalho com
Máquinas e Equipamentos – Anexo
XII.

▪ Cesta Aérea
▪ Cesto Suspenso
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 03
Procedimentos
Aspectos Gerais
Organização do Trabalho

A experiência aliada ao comportamento de


cada profissional, as características do líder
e a metodologia empregada pela empresa,
fazem com que exista uma séria de técnicas
e conhecimentos que conduzem e
organizam uma determinada atividade.
Aspectos Gerais
Organização do Trabalho
Então, a NR 10 entra com o objetivo de
uniformizar os aspectos de segurança no
desenvolvimento das tarefas neste campo, de
forma a padronizar, com segurança, a
condução dos trabalhos.
▪ Programação e Planejamento das
Atividades
▪ Trabalho em Equipe
▪ Comunicação
▪ Aspectos Comportamentais
▪ Perfil do Trabalhador
▪ Responsabilidades
Técnicas de
Análise de Risco
no SEP

Um risco pode estar presente, mas


devido às precauções tomadas pode
haver baixo nível de perigo. Por
exemplo, um transformador de alta
tensão apresenta um perigo inerente,
o de choque elétrico, já que está
energizado.
Postura de
Trabalho
São significativos, nas atividades
realizadas no SEP, que os riscos
ergonômicos, os quais são
relacionados à fatores como:
biomecânicos, posturas não
fisiológicas de trabalho provocadas
pela exigência de ângulos e posições
inadequadas dos membros superiores
e inferiores para realização das tarefas,
principalmente em altura, sobre
postes e apoios inadequados, levando
a intensas solicitações musculares,
levantamento e transporte de carga,
etc.
Na etapa de Geração
Exemplo de procedimento de atividade para uma usina.
LOGO PROCEDIMENTO 001: SUBSTITUIÇÃO DE UM AMPERÍMETRO DA UNIDADE GERADORA REV. 0
1. OBJETIVO
Fazer a substituição de um amperímetro, localizado no painel da sala de controle, de uma usina geradora.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Painel de instrumentos da sala de controle da usina X.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar e trifilar atualizado do painel.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimentos de eletricidade e serem autorizados pela empresa conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela execução so serviço é do setor de manutenção da usina.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Amperímetro de painel para substituição.
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Ferramentas diversas, alicate amperímetro.
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Cartões de sinalização padronizados.
Cones e fita para isolamento da área
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Identificar o equipamento nos diagramas elétricos.
10. SEQUÊNCIA DE TAREFAS
Identificar o amperímetro a ser substituído.
Sinalizar o local de trabalho.
Com o uso de um alicate amperpimetro , identificar se há corrente elétrica.
Localizar a chave de aferição.
Abrir o circuito com a chave de aferição que alimenta o amperímetro a ser substituído.
Verificar, com o alicate amperímetro, se a corrente foi reduzida a zero.
Identificar a polarização dos fios que alimentam o amperímetro.
Soltar os fios do amperímetro.
Retirar o amperímetro do painel.
Fixar o novo amperímetro.
Conectar os fios no novo amperímetro.
Fechar o circuito da chave de aferição.
Verificar se o novo amperímetro passou a medir a corrente elétrica.
Retirar a sinalização
11. DISPOSIÇÕES GERAIS
Informar aos operadores da usina presentes na sala de controle sobre o serviço que será realizado.
12. ORIENTAÇÕES FINAIS
Ao término do serviço deve ser feita uma verificação se o valor da corrente que está sendo apresentada no amperímetro está coerente com o valor real, através de uma medição com o alicate amperímetro, projetada para o primário do transformador de corrente
através da multiplicação pela relação de transformação, que deve constar nos diagramas elétricos.

Profissional aut. Resp. pelo procedimento Profissional do SESMT


(nome e assinatura) (nome e assinatura)
Na etapa de Transmissão
A seguir é apresentado um modelo de procedimento para a etapa
de transmissão.
PROCEDIMENTO 002: MANUTENÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREA DE 138KV DESENERGIZADAS
LOGO REV. 0
1. OBJETIVO
Padronizar os procedimentos, materiais e ferramentas utilizados nos trabalhos preliminares de manutenção de linhas aéreas, em 138Kv, com o circuito desenergizado.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Manutenção de linha de transmissão aérea de 138 Kv.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para a execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado da área ou sistema local.
Devem se consultado as instruções internas da empresa específicas de:
a)”Aterramento Temporário de Linhas de Transmissão e Barramentos Aéreos de Subestações”;
b)”Solicitação e Confirmação de Impedimento Operativo”;
c)”Segurança na Operação do Sistema”;
d)Lei nº 6514, de 22/12/1977 (relativa à Segurança e Medicina do Trabalho);
e)Portaria n] 3214, de 08/06/1978, e as seguintes Normas Regulamentadoras:
NR-04: Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho;
NR-06: Equipamento de Proteção Individual;
NR-07: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
NR-09: Programa de prevenção de Riscos Ambientais:
NR-10: Instalações e Serviços em Eletricidade:
NR-12: Máquinas e Equipamentos;
NR-18: Condições e Meio de Trabalho na Indústria da Construção;
NR-24: Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
NR-26: Sinalização de Segurança
NR-35: Trabalho em Altura;
f)Portaria nº 2, de 20/05/1992 (Classificação de Cadeira Suspensa e Trava-quedas como EPI);
g)Portaria nº 26, de 29/12/1994 (Classificação dos Cremes Protetores como EPI).

4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimentos de eletricidade e serem autorizados pela empresa conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro responsável pelo setor de Manutenção Elétrica de linhas de transmissão aérea.
A responsabilidade pela execução é do profissional da manutenção de linhas aéreas autorizado, obedecendo à ordem de serviço.

6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
....
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Detector de tensão.
Na etapa de Transmissão
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Dois conjuntos de aterramento temporário.
Detector de tensão.
Cadeado e cartões de sinalização padronizados.
Fita refletiva para demarcação de área.
Bandeira para sinalização.
Cone de sinalização.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Seguir o procedimento estabelecido.
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do setor de Engenharia da empresa.
10. SEQUÊNCIA DE TAREFAS
No setor de trabalho (centro de manutenção)
a)Analisar as condições de acesso do local a ser trabalhado;
b)Separar e inspecionar as materiais, ferramentas e EPI a serem utilizados;
c)Verificar as condições dos materiais de primeiros socorros;
d)Testar o veículo e equipamentos de comunicação antes da saída para o campo;
e)Testar a isolação dos bastões a serem utilizados no aterramento e para o gancho de escalada da torre;
f)Testar a isolação da corda de escalada a ser conectada no gancho de escalada da torre;
g)Testar o funcionamento do detector de tensão;
h)Embalar os bastões e as cordas de segurança de modo que eles não se contaminem com a umidade e poeira;
i)Acomodar todos os materiais na viatura.

No campo (local de trabalho)


Após a chegada da equipe ao local, devem ser adotadas as seguintes providências:
a)Identificar no diagrama unifilar o equipamento com o qual será feita a manutenção.
b)testar a comunicação entre os integrantes da equipe e o centro da operação.
c)Certificar que o veículo está em local adequado e seguro, de modo a não prejudicá-lo desenvolvimento das tarefas, observando:
-Queda de objetos sobre o veículo.
- Dificuldade de circulação do pessoal da manutenção no local.

d)observar possíveis condições impeditivas do local.


e)O responsável pelo serviço deve efetuar um detalhamento da atividade, comentando as etapas da tarefa, conforme programação, ressaltando os cuidadosa serem tomadas e enfatizando os pontos críticos da tarefa.
f)A equipe deve efetuar limpeza para colocação das ferramentas de trabalho, tomando cuidado principalmente próximo das bases da torre, quanto à presença de cobras ou insetos.
g)Estender uma lona sobre o local limpo e descarregar do veículo as ferramentas, EPI, EPC e os equipamentos de escalada a face da interna da torre, a fim de verificar a existência de colmeias ou eventualmente animais.
i)Certificar no centro de operação o desligamento da linha, obtendo o número da OIE (Ordem de Impedimento de Equipamento).
j)Montar equipamentos para trabalho de escalada. Observação: A escalada da estrutura deve ser efetuada pela face transversal ao eixo da linha, mantendo as distâncias de segurança para as partes energizadas.
k)Executar o teste de ausência de tensão iniciando pela fase inferior.
l)Conectar o terminal do cabo de aterramento na estrutura, escolhendo um local adequado sem a presença de tintas, sujeira que podem isolar o aterramento.
Na etapa de Transmissão
m)Conectar os grampos de aterramento aos cabos condutores com o auxílio do bastão isolante.
n)Instalar a sinalização de “liberada” para o trabalho.
o)Repetir os itens i,j,k,l,m,n para as outras fases.
p)Desenvolver o trabalho de manutenção previsto.
q)Repetir a sequência inversa para finalizar o trabalho.
11. DISPOSIÇÕES GERAIS
Somente após a conclusão do aterramento e a sinalização de equipamento liberado é que a equipe pode começar a manutenção.
12. ORIENTAÇÕES FINAIS
Cada usuário deve se responsabilizar pelo correto uso e manutenção dos equipamentos de segurança e de escalada. Havendo eventuais dúvidas, deve ser consultado o Técnico de Segurança do Trabalho ou
o Engenheiro Supervisor.
Profissional aut. Resp. pelo procedimento Profissional do SESMT
(nome e assinatura) (nome e assinatura)
Na etapa de Distribuição Aérea
LOGO PROCEDIMENTO 003: INSPEÇÃO EM BANCO DE CAPACITOR INSTALADO EM POSTE REV. 0
1. OBJETIVO
Fazer uma inspeção das condições de operação de um banco de capacitor que está instalado no alto de um poste de rede de distribuição aérea.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Banco de capacitores existentes nos postes das redes de distribuição aérea.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado da rede de distribuição.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimentos de eletricidade e serem autorizados pela empresa conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro do setor de distribuição aérea.
A responsabilidade pela execução do serviço é do líder da equipe, obedecendo à ordem de serviço.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
....
Na etapa de Distribuição Aérea
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Detector de tensão, conjunto de chaves fixas.
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
- Dois conjuntos de aterramento temporário.
- Cartões de sinalização padronizados.
- Cones, fitas e bandeirolas.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Identificar o equipamento no diagrama unifilar.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do fabricante e setor de Engenharia da empresa.
Utilizar o Load Buster para realizar a abertura das chaves fusíveis.
10. SEQUÊNCIA DE TAREFAS
Verificar condições das estruturas, conexões, postes, condutores, fusíveis, galhos de árvores, objetos estranhos etc.
Comunicar a Central de Operações e aguardar autorização.
Reunir a equipe para planejar a realização da tarefa, documentado através do preenchimento de formulário específico.
Posicionar o veículo com equipamento de forma adequada e sinalizar o local.
Aterrar o veículo.
Posicionar a escada ou cesta aérea.
Abrir a chave fusível que alimenta o banco de capacitor.
Retirar os cartuchos da chave fusível.
Desconectar os conectores de linha viva utilizando o bastão isolante.
Aguardar aproximadamente 15 minutos para dissipar a energia acumulada nos elementos capacitivos.
Realizar teste de ausência de tensão na parte inferior da chave fusível.
Isolar, com protetores isolantes, a rede de distribuição e de iluminação pública.
Realizar a inspeção no banco de capacitor.
Retirar os protetores isolantes da rede.
Retirar a sinalização da rede.
Retirar o conjunto de aterramento temporário.
Reconectar os conectores de linha viva.
Instalar os cartuchos dos fusíveis.
Fechar a chave fusível.
Retirar o aterramento do veículo.
Retirar a sinalização ao redor do veículo.
11. DISPOSIÇÕES GERAIS
Sempre utilizar carretilha para içamento de materiais, ferramentas,
12. ORIENTAÇÕES FINAIS
Ao término do serviço deve ser feita uma verificação se o valor da corrente que está sendo apresentada no amperímetro está coerente com o valor real, através de uma medição com o alicate amperímetro, projetada para o primário do
transformador de corrente através da multiplicação pela relação de transformação, que deve constar nos diagramas elétricos.

Profissional aut. Resp. pelo procedimento Profissional do SESMT


(nome e assinatura) (nome e assinatura)
Na etapa de Distribuição
Subterrânea LOGO
PROCEDIMENTO 004: CONFECÇÃO DE EMENDAS DESCONECTÁVEIS TDR – TERMINAL DESCONECTÁVEL RETO, TDC – TERMINAL
DESCONECTÁVEL COTOVELO E TBB – TERMINAL BÁSICO BLINDADO EM ESPAÇO CONFINADO DE UM REDE DE DISTRIBUIÇÃOMSUBTERRÂNEA
REV. 0

1. OBJETIVO
Confeccionar emendas desconectáveis dos seguintes tipos:
✓ TDR – Terminal Desconectável Reto
✓ TDC – Terminal Desconectável Cotovelo
✓ TBB –Terminal Básico Blindado
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Caixa de emenda e/ou câmaras subterrâneas de distribuição de energia elétrica
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado da instalação.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
Manual de confecção de emendas.
4. COMPETÊNCIAS
Requisitos mínimos de treinamento para cada componente que realizará a tarefa:
Curso de NR 10 – Segurança em instalações e Serviços em Eletricidade
Curso de NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Curso de Eletricidade Básica
Curso de Trabalhos em Redes de Distribuição Subterrânea
Curso de Confecção de Emenda Desconectável

5. RESPONSABILIDADES
O responsável técnico deve identificar a necessidade de participação de órgãos externos à empresa. Esses órgãos de apoio podem ser autoridades de trânsito, prefeitura, polícia, entre outros. Ainda deve reunir a equipe e
providenciar equipamentos entre eles EPI, EPC, ferramentas, materiais e veículos necessários: verificar o estado de conservação, validade do ensaio, disponibilidade e quantidade.

6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Panos para limpeza, solvente para limpeza de cabo etc.
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Chave de abertura de tampões, ferramentas diversas (alicates, lanternas intrinsecamente segura, soprador térmico, chaves de fenda, alicate de compressão hidráulica, chaves inglesas, chaves de boca, rena etc.).
Na etapa de Distribuição
Subterrânea
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
✓ Cones de sinalização;
✓ Fitas de sinalização;
✓ Grade metálica dobrável;
✓ Sinalizador noturno;
✓ Detector de gás.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Riscos Medidas de Controle
Abalroamento, colisão ou atropelamento Sinalizar via e/ou local de trabalho; usar EPC
Lesão, impacto, batida e escoriações Usar EPI e EPC
Explosão, falta de oxigenação Verificar presença de gases, usar EPI
Queimadura Usar EPI
Ruídos Utilizar protetor auricular
Queda do eletricista Observar as condições de piso; usar EPI
Ergonômico Manter postura ergonômica
Choque elétrico Desenergizar o circuito
EPI padrão definidos pela área de segurança:
✓ Uniforme (de acordo com o risco da atividade);
✓ Botina de segurança;
✓ Capacete de segurança com jugular;
✓ Luva isolante de borracha (de acordo com o nível de tensão);
✓ Luva de cobertura;
✓ Óculos de segurança (lente incolor).
Na etapa de Distribuição
Subterrânea
10. SEQUÊNCIA DE TAREFAS
Estacionar veículo e sinalizar via e/ou canteiro de trabalho.
Analisar a tarefa antecipadamente à execução.
Efetuar análise preliminar de risco.
Preencher a Permissão de Entrada e Trabalho (PET), realizando o procedimento de detecção de gás.
Comunicar ao responsável e/ou a Central de Operação a início das atividades.
Verificar e confirmar o bloqueio do circuito ao centro de operações.
Analisar as condições de trânsito, veículos e pedestres.
Após a liberação, os serviços seguintes devem ser executados, conforme treinamentos específicos para cada atividade:
Inspeções nos equipamentos, cabos primários e secundários.
Confecção de emenda desconectável
✓ TDR – Terminal Desconectável Reto
✓ TDC – Terminal Desconectável Cotovelo
✓ TBB –Terminal Básico Blindado
Retirar a sinalização da via e do canteiro de trabalho.
Comunicar a Central de Operações e/ou o responsável, informando a respeito do fim das atividades.
11. DISPOSIÇÕES GERAIS
A quantidade mínima de integrantes da equipe deve ser de três eletricistas. É importante destacar que um dos três eletricistas terá a função de vigia, conforme estabelece a NR 33, devendo permanecer fora do
espaço confinado.
12. ORIENTAÇÕES FINAIS
Para acesso aos locais de trabalho em espaço confinado ou restrito através de escadas, andaimes, tripés com guincho ou outros meios devem ser utilizados cinto de segurança do tipo paraquedista com trava-
quedas e linha de vida.
Profissional aut. Resp. pelo procedimento Profissional do SESMT
(nome e assinatura) (nome e assinatura)
Na etapa de Subestações
LOGO PROCEDIMENTO 005: ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAÇÃO NO TRANSFORMADOR REV. 0
1. OBJETIVO
Fazer ensaio de resistência de isolação no transformador desenergizado.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Transformadores existentes nas subestações da empresa X.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar e trifilar atualizado da instalação.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
Manual do equipamento de ensaio.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem conhecer subestações e serem autorizados pela empresa conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro responsável pelo setor de Manutenção Elétrica.
A responsabilidade pela execução da manobra é do profissional da manutenção autorizado, obedecendo à ordem de serviço.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Cabos para a ligação do megôhmetro.
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Detector de tensão, megôhmetro.
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
- Dois conjuntos de aterramento temporário.
- Cartões de sinalização padronizados.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Ter em mãos os dispositivos de bloqueio para aplicação nos disjuntores.
Identificar o equipamento no diagrama unifilar.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do fabricante e setor de Engenharia da empresa.
Na etapa de Subestações
10. SEQUÊNCIA DE TAREFAS
Desligar os disjuntores de cargas de baixa tensão.
Desligar o disjuntor geral de baixa tensão
Desligar o disjuntor geral de alta tensão.
Verificar ausência de corrente elétrica no amperímetro.
Abrir as chaves secciconadoras.
Bloquear as chaves secciconadoras.
Verificar a ausência de tensão com o detector de tensão.
Instalar conjunto de aterramento temporário antes e após o transformador.
Sinalizar os equipamentos desligados.
Realizar o ensaio de resistência de isolação conforme procedimento XPTO.
Retirar a sinalização.
Retirar os aterramentos temporários.
Religar as chaves secciconadoras.
Religar o disjuntor geral de alta tensão.
Religar o disjuntor geral de baixa tensão.
Religar os disjuntores das cargas de a baixa tensão.
11. DISPOSIÇÕES GERAIS
Informar os setores afetados pelo desligamento.
12. ORIENTAÇÕES FINAIS
Os valores anotados dos resultados do ensaio devem ser transcritos em relatório específico.
Profissional aut. Resp. pelo procedimento Profissional do SESMT
(nome e assinatura) (nome e assinatura)
Na etapa de Consumo
PROCEDIMENTO 006: REAPERTO DAS CONEXÕES DO CABO DE ALIMENTAÇÃO DE MOTOBOMBA ALIEMNTADO EM 2,5Kv.
LOGO REV. 0
1. OBJETIVO
Fazer o reaperto dos parafusos de fixação do cabo de alimentação de energia elétrica do conjunto de bombeamento de água, alimentado em 2,5Kv.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Moto bombas da estação de tratamento de água XPTO.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
Manual do fabricante da moto bomba.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimento do trabalho dom SEP e serem autorizados pela empresa conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro responsável pelo setor de Manutenção Elétrica.
A responsabilidade pela execução é do profissional da manutenção autorizado, obedecendo à ordem de serviço.
Na etapa de Consumo
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
.....
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Conjunto de chaves fixas.
8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Conjunto de aterramento temporário.
Cartões de sinalização padronizados.
Detector de tensão.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Ter em mãos os dispositivos de bloqueio para aplicação nos disjuntores.
Identificar os equipamentos no diagrama unifilar.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do fabricante e setor de Engenharia da empresa.
10. SEQUÊNCIA DE TAREFAS
Conferir que a moto bomba está liberada para intervenção.
Conferir que o disjuntor da moto bomba está desligado.
Verificar a ausência de corrente elétrica no amperímetro.
Abrir a chave seccionadora de alimentação.
Bloquear a chave seccionadora e/ou disjuntor.
Verificar ausência de tensão com o detector de tensão.
Instalar o aterramento temporário.
Sinalizar os equipamentos desligados.
Realizar o reaperto das conexões.
Retirar as ferramentas do local.
Retirar a sinalização.
Retirar o aterramento temporário.
Religar a chave seccionadora.
Religar o disjuntor da moto bomba.

11. DISPOSIÇÕES GERAIS


Informar os setores afetados pela indisponibilidade de uso da moto bomba.
12. ORIENTAÇÕES FINAIS
Deve ser elaborado relatório específico do serviço realizado.
Profissional aut. Resp. pelo procedimento Profissional do SESMT
(nome e assinatura) (nome e assinatura)
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 04
Segurança
Aspectos Gerais

São considerados como riscos


aqueles que, além dos elétricos, são
específicos de cada ambiente ou
processo de trabalho que, direta ou
indiretamente, possam afetar
segurança dos que trabalham com
eletricidade.

Nos trabalhos envolvendo


eletricidade existem diversos riscos e
estes podem ser identificados por
meios da Análise de Riscos (APR). A
seguir alguns riscos comuns nos
trabalhos em instalações elétricas.
Riscos Típicos no SEP e
sua prevenção Trabalho
em Altura
Consiste nos trabalhos ou atividades
realizados acima do nível do solo.

Nos trabalhos realizados com energia


elétrica há o risco de queda que
causam lesões e traumas.
Riscos Típicos no SEP

Segurança no Trabalho em Altura


Para a realização dos trabalhos em altura devem ser
observadas as instruções de segurança descritas abaixo:
1. Os trabalhadores devem possuir treinamento e orientação
sobre os riscos envolvidos e possuir exames de saúde
específicos da função;
2. Obrigatório o uso do cinto de segurança tipos paraquedista e
com trava-quedas e do capacete com jugular;
3. O cinto de segurança e o capacete devem ser inspecionados
pelo trabalhador antes do seu uso no que concerne a defeito
nas costuras, rebites, argolas, mosquetões, molas e travas
bem como quanto à integridade da carneira e da jugular;
4. Ferramentas, peças e equipamentos devem ser levados para
o alto apenas em bolsas especiais, evitando o seu arremesso.
Riscos Típicos no SEP

Segurança no Espaço Confinado


Nas atividades que exponham os trabalhadores a riscos de
asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho, medidas
especiais de proteção devem ser adotadas:
1. Treinamento e orientação quanto aos riscos, à forma de
prevenir e os procedimentos adotados em situação de risco;
2. Nos serviços em que se utilizem produtos químicos, as
atividades deverão ser realizadas somente com um
programa de proteção respiratória;
3. Trabalhos em recintos confinados devem ser precedidos de
inspeção prévia e elaboração de ordem de serviço com os
procedimentos adotados;
Segurança com Veículos e Transporte de
Pessoas, Materiais e Equipamentos
Na Etapa de Geração
O aspecto com maior destaque refere-se à movimentação de
peças e equipamentos de grande porte. Na usina temos os
geradores que chegam a pesar centenas de toneladas requerendo
um cuidado enorme em sua movimentação, fato que ocorre
quando da manutenção da unidade geradora.
Segurança com Veículos e Transporte de
Pessoas, Materiais e Equipamentos
Na Etapa de Transmissão
Como os trabalhos realizados nesta etapa são em sua maioria em
lugares de difícil acesso (florestas, rios e regiões de mata fechada),
o transporte de pessoas e materiais acaba por se tornar uma
tarefa crítica, podendo ser realizado através de veículos,
helicópteros, animais e até mesmo a pé.
Em função desses motivos, existe a recomendação da utilização de
veículos que possuam características de trafegarem em terrenos
irregulares (tração nas quatro rodas, entre outras
funcionalidades). A amarração dos equipamentos deve ser
reforçada para que não provoque acidentes.
Segurança com Veículos e Transporte de
Pessoas, Materiais e Equipamentos
Na Etapa de Distribuição Aérea
Além de transportar os trabalhadores para tarefas na rede de
distribuição aérea, devem ser seguidas as boas práticas de
segurança orientadas pelas leis de trânsito e o cuidado com o
veículo. Atenção especial deve ser prestada ao trabalho com
veículos providos com as chamadas “cestas aéreas” definidas pela
NR 12 (Segurança no Trabalho com Máquinas e Equipamentos –
Anexo XII):
Segurança com Veículos e Transporte
de Pessoas, Materiais e Equipamentos
Na Etapa de Distribuição Subterrânea
Devem ser seguidas as regras de trânsito vigentes. Um cuidado
especial deve ser observado é providenciar fixação dos
equipamentos objetivando a não movimentação dos mesmos
durante o transporte, os quais, se movimentando, podem atingir os
ocupantes do veículo.
Segurança com Veículos e Transporte
de Pessoas, Materiais e Equipamentos
Na Etapa de Subestações
Para se transportar pessoas devem ser seguidas as regras de
trânsito vigentes e os limites do veículo (carga suportada e número
de passageiros).
Segurança com Veículos e Transporte
de Pessoas, Materiais e Equipamentos
Na Etapa de Consumo
Ao se transportar pessoas e equipamentos deve-se considerar
os riscos característicos das vias e veículos utilizados. É requisito
fundamental a observação do centro de gravidade dos
equipamentos e materiais, bem como sua correta fixação. Se for
necessário, um reforço deve ser utilizado evitando o
funcionamento da carroceria do veículo.
Treinamento em Técnicas para Remoção,
atendimento e Transporte de
Acidentados
Sistema integrado de integrado de Resgate
Conforme é estabelecido pela NR 35, toda atividade a ser realizada
com uma diferença de nível maior ou igual a 2,0m em relação ao piso,
onde haja risco de queda, devem ser adotadas técnicas de resgate
para o trabalhador.

Em atendimento a esta obrigatoriedade da NR 35 (Trabalho em


altura), é verificada a necessidade de se empregar um método
normalmente denominada “sistema integrado de resgate”, que
contempla a ancoragem superior e inferior, corda para retirada da
vítima, além de equipamento para descida ou subida, aliviando o
peso em relação à distância. Estes equipamentos devem estar
montados e terem condições de uso antes do início dos trabalhos,
bom como cada trabalhador também estar treinado para aplicação
do método.
Treinamento em Técnicas para
Remoção, atendimento e Transporte de
Acidentados
A seguir temos alguns exemplos da aplicação deste sistema em
situações diversas de trabalho em altura.

Resgate em Escada Resgate em Andaime


Treinamento em Técnicas para
Remoção, atendimento e
Transporte de Acidentados
Em face a particularidade dos trabalhos em
linhas de transmissão, ainda mais agravada
por geometria e localização das torres, o
resgate de uma vítima passa a requerer
cuidados peculiares, incluindo até mesmo o
tempo para o resgate desta vítima. Existem
situações adversas advindas da
configuração das torres de transmissão
como mostrado abaixo.
É imprescindível que, antes do início da atividade, seja
Treinamento em montado o sistema integrado de resgate com linha de
vida, conforme deve ser estabelecido na APR como
Técnicas para também na PTA.
Remoção,
atendimento e Independentemente do circuito estar ou não energizado,
após a realização todos os procedimentos que
Transporte de antecedem a escalada ou a subida do primeiro
Acidentados trabalhador, tomando como referência que o primeiro
trabalhador irá fazer a escalada, deva levar presa a seu
cinturão a corda que será usada exclusivamente para
montar o sistema integrado de resgate.
Treinamento em Técnicas para
Remoção, atendimento e
Transporte de Acidentados

Esse profissional deve escalar a torre, de acordo


com o definido na APR e na PTA, que será por
meio de das pedaleiras fixadas no canto da torre,
ou por outro ponto de acesso, utilizando cinturão
paraquedista e seu talabarte tipo Y. sua escalada
deve ser iniciada sempre ancorando-se em dois
pontos distintos com a técnica de somente
desprender um gancho do talabarte depois que o
outro esteja ancorado, mantendo-os sempre que
possível acime da conexão do seu cinturão
paraquedista.
Treinamento em Técnicas para
Remoção, atendimento e Transporte de
Acidentados
Esse trabalhador deverá estar portando o seu talabarte de
posicionamento e o seu trava-quedas, porém não o usar na subida, o
qual deverá ser orientado pela equipe de trabalho quanto ao seu
posicionamento e direcionando-o até o ponto em quem será realizada a
ancoragem para montagem do sistema integrado de resgate. Realizada
através de técnicas especiais, esta ancoragem deve ficar acima do ponto
de trabalho utilizando equipamentos que resistam às abrasões e
suportem impactos intermitentes e contínuos. No solo, deve ser fixado o
sistema de frenagem, criando um desvio de necessário.
Os demais trabalhadores que não farão a escalada, após a fixação de
todo sistema integrado de linha de vida e resgate, deverão utilizar todos
os seus equipamentos de segurança para deslocamento e trabalho de
acordo com sua atividade.
O resgate
Treinamento em Técnicas
Normalmente as equipes que
para Remoção, atendimento desenvolvem as atividades nas linhas
e Transporte de Acidentados de transmissão são compostas
minimamente por quatro profissionais..
Treinamento em Técnicas
para Remoção, atendimento
e Transporte de Acidentados

Resgatem em Trabalho Subterrâneo


Conforme visto anteriormente, para poder
executar atividades em espaços confinados, se
faz necessário a adoção de medidas que visam
mitigar condições inseguras as quais existem
neste tipo de local de trabalho. Para tanto, os
trabalhadores devem ser qualificados e
possuir treinamento em NR 33 (Trabalhos em
Espaços Confinados).
Para os trabalhos em redes de distribuição subterrânea
Treinamento em de energia elétrica nos trabalhos realizados no SEP em
Técnicas para espaços confinados devem ser contar com a
participação de, no mínimo, três trabalhadores, sendo
Remoção, que um deles deve atuar como vigia ficando do lado de
fora do espaço confinado com a função exclusiva de
atendimento e monitorar o trabalho dos demais componentes da
equipe. Assim há a existência de dois trabalhadores que
Transporte de são autorizados e o terceiro atua como vigia. Todos
devem esta aptos a aturem, em uma emergência, como
Acidentados resgatista.
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Saúde
Capítulo 01
Normas
Normas
Regulamentadoras
Normas Regulamentadoras
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

Norma relacionada a NR- 10 (Saúde):


▪ NR 10
▪ NR 07
Em qualquer situação ou atividade as
pessoas estão expostas aos riscos e
também sujeitas a ferimentos e
traumatismos causados por acidentes.
Introdução Várias vítimas de acidentes acabam
morrendo ou sofrendo danos
irreversíveis por não terem recebido os
devidos cuidados a tempo ou por não
terem recebido atendimento de forma
adequada.
Introdução
Para auxiliar uma pessoa que é vitima de
acidentes, é necessário saber prestar socorro
adequado e eficaz, dominando as técnicas de
primeiros socorros. Esse primeiros socorros
são definidos como sendo os procedimentos
de emergência que devem ser aplicados na
pessoa cujo estado coloca sua própria vida em
perigo. Visa manter os sinais vitais e evitar que
seja agravado seu estado até que possa
receber assistência especializada.

Um atendimento de emergência deve ser


prestado sempre que uma vítima não tiver
condições de cuidar de si própria evitando que
fique em risco de morte ou agravamento da
situação enquanto não chega a ajuda
específica. A rapidez no atendimento é o fator
principal e o socorrista imediato deve estar
preparado e consciente disso fornecendo,
deste modo, um atendimento adequado.
NR 10 – Segurança em
Instalações e Serviços
em Eletricidade
Na NR 10 em seu tópico 10.12 (Situações
de emergência), são definidos que as
empresas devem criar ações em seu
plano de emergência as quais sejam
voltadas para a área elétrica. Essas ações
incluem o atendimento ao acidentado e
o método de resgate padronizado e
adequado à sua atividade.

De acordo com seu item 10.8


(Habilitação, Qualificação, Capacitação e
Autorização dos trabalhadores), os
profissionais devem estar aptos a
prestarem esses primeiros socorros ao
acidentado, especificamente por meio
de reanimação cardiorrespiratória, assim
como também o resgate:
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade
10.12.1 As ações de emergência que envolva
as instalações ou serviços com eletricidade
devem constar do plano de emergência da
empresa.

10.12.2 Os trabalhadores autorizados


devem estar aptos a executar o resgate e
prestar primeiros socorros a acidentados,
especialmente por meio de reanimação
cardiorrespiratória.

10.12.3 A empresa deve possuir métodos de


resgate padronizados e adequados às suas
atividades, disponibilizando os meios para a
sua aplicação.
De acordo com a Norma regulamentadora nº 7 em
NR 07 – Programa de seu item 7.5.1, relacionado aos primeiros socorros,
recomenda que:
Controle Médico de Todo estabelecimento deverá estar equipado com
material necessário à prestação dos primeiros
Saúde Ocupacional socorros, considerando-se as características da
atividade desenvolvida; manter esse material
guardado em local adequado e aos cuidados de
pessoa treinada para esse fim.
Ministério da Saúde

É o órgão do Poder Executivo


Federal responsável pela
organização e elaboração de
planos e políticas públicas
voltados para a promoção,
prevenção e a assistência à
saúde dos brasileiros.
American Heart
Association
A American Heart Association (AHA) é
uma organização sem fins lucrativos dos
Estados Unidos que financia a pesquisa
médica cardiovascular, educa os
consumidores sobre uma vida saudável e
promove cuidados cardíacos apropriados
em um esforço para reduzir incapacidades
e mortes causadas por doenças
cardiovasculares doença e acidente
vascular cerebral.
Omissão de Socorro – Código Penal
Brasileiro 135
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº
12.653, de 2012).
Conceitos e Definições

Os Primeiros Socorros constituem-se


no primeiro atendimento prestado à
vítima em situações de acidentes ou
mal súbito, por um Socorrista, no
local do acidente.
Ter conhecimento e orientações básicas na
Objetivo prestação de atendimento temporário e
imediato de uma pessoa que está ferida ou
adoeceu repentinamente.
Socorrista

A função do socorrista é:
▪ Manter a vítima viva até a
chegada do socorro.
▪ Evitar causar o chamado 2º
trauma, isto é, não ocasionar
outras lesões ou agravar as já
existentes.
Suporte Básico de Vida
Riscos imediatos à vida que devem
ter atuação rápida do socorrista
▪ Paradas cardiorrespiratórias
▪ OVACE (Obstrução das vias áreas)
▪ Grandes hemorragias
▪ Estado de choque

Perigo de uma Parada Cardiorrespiratórias


▪ Morte Clínica (começa após 3 min)
▪ Morte Cerebral (irreversível)
Acione os sistemas de emergência

Verifique a segurança

Abordage
Realize a análise primária

m à vítima Não mexa na vítima desnecessariamente

Acalme e converse com a vítima

Não administre líquidos ou medicamentos

Aguarde a chegada do socorro


Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 02
Equipamentos
Materiais de
Primeiros Socorros
Os materiais de primeiros
socorros, podem diferenciar
entre as empresas, por conta de
suas funções e características das
atividades desenvolvidas, porém,
não as desobrigas de manter um
Kit de primeiros socorros em seu
estabelecimento.
Luvas Descartáveis
Luvas descartáveis são luvas de uso único geralmente utilizadas
para manipulação com material de risco. Existem diversos tipos de
luvas descartáveis, podendo ser utilizadas por profissionais que
trabalham com produtos de limpeza ou por profissionais da área da
saúde.
Óculos de Segurança
Devem ser utilizado para evitar o contato de gotas e partículas contaminadas da vítima com os
olhos do socorrista e a transmissão de algumas doenças. Caso o socorrista utilize óculos de
grau, devera continuar utilizando-o com a ressalva de não proteger igualmente, os óculos
encontrados no mercado para segurança com C.A. (Certificado de Aprovação) transparentes
são os mais indicados.
Máscara Faciais
Existem diversos tipos de mascaras faciais que são utilizadas de acordo com os
tamanhos das partículas que o socorrista estará exposto. Em trauma utiliza-se
mascaras cirúrgicas devido as gotículas serem “grandes” não passando pela
mascara cirúrgicas comuns. Já em doenças transmissíveis é aconselhado o uso
de mascaras com melhor poder de filtração, de acordo com a patologia e a
sua transmissão.
Prancha

A prancha de madeira para resgate é um


equipamento que pode ser utilizado em
diversas situações.
Tala para Imobilização

A Tala é um dispositivo
utilizado para corpo visando
evitar agravamento de uma
lesão manter a estabilidade
de alguma parte do corpo
visando evitar agravamento
de uma lesão.
Gaze

A gaze é utilizado para limpeza de


ferimentos, compressas, etc.
Atadura
Material versátil para enfaixar e
imobilizar as áreas com lesões.
Podem ou não conter elástico na sua
confecção, é um dos materiais mais
utilizados em atendimentos para
imobilização de membros e realização
de curativos, possuindo marcas com
diversas larguras e comprimentos.
Tesoura Ponta romba
Tesoura para cortar as vestes da
vítima a fim de identificar lesões
ocultas que necessitem de um
pronto atendimento. Ponta romba
com protetor para não lesar a
pele durante o procedimento.
Curvatura que facilita o corte
agilizando o processo.
Manta Térmica
Aluminizada
Cobertor térmico aluminizado
utilizado para manutenção do calor
corpóreo na prevenção do estado
de choque ou queimaduras.
Ambu - Artificial manual Breathing
Unit (Manual de Respiração
Artificial)
O produto também é conhecido como
Reanimador Manual. Esse equipamento é
composto por um balão, uma válvula
unidirecional, válvula para reservatório,
máscara facial e um reservatório.
Colete Ked
Ked é um dispositivo que é usado
para retirar as vítimas de colisões de
trânsito de veículos a
automotor. Ked é usado em
conjunto com um colar cervical,
o Ked é uma sinta semi-rígida que
prende a cabeça, pescoço e tronco
numa posição anatomicamente
neutra.
Desfibrilado
r
O desfibrilador é o
equipamento que tem como
função descarregar cargas
elétricas na parede torácica
(se for externo) ou nas fibras
musculares do coração (se
interno) de um paciente que
se encontra em quadro de
arritmia cardíaca. Seu
objetivo é reverter este
quadro em tempo hábil, de
maneira que não haja perda
ou danos em funções
cardíacas e cerebrais.
Colar
Cervical
Indicado para a
imobilização da coluna
cervical (pescoço), para
resgate, transporte e
socorro de pacientes
vítimas de trauma,
devendo ser em plástico
rígido e do tamanho
adequado ao paciente,
não podendo ser maior
com o risco de
hiperextensão do pescoço
e menor com o risco de
compressão da cervical.
Imobilizador de Cabeça
(Head Block)
Material utilizado em conjunto com as
pranchas rígidas. Geralmente
confeccionado em espuma de
poliuretano expandida, emborrachada.
Possui dois cintos imobilizadores
reguláveis para testa e queixo do
paciente. São presos em velcro ao
tecido que veste a tábua (prancha) de
resgate, deve possuir orifício auricular
para verificação de sangramento.
Deverá ser usado em conjunto com o
colar cervical de resgate.
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 03
Procedimentos
Para ajudar o leigo a reconhecer uma PCR (e iniciar o
atendimento), bastam apenas os seguintes critérios: a
vítima não ter resposta, ou não respirar, ou ter uma
respiração anormal (gasping). O treinamento do leigo
deve ser para reconhecer esses padrões, sem precisar
checar pulso. Para um leigo não treinado, ele pode ser
orientado facilmente por telefone;

Suporte Básico O algoritmo foi modificado para que o socorrista ative o

de Vida
Serviço Médico de Emergência sem sair do lado da vítima
(usando celular);

Tendo reconhecido a PCR, o socorrista leigo que não tiver


treinamento deve realizar apenas compressões torácicas
até a chegada de um DEA ou de outros socorristas
treinados, ou ainda até que a vítima começa a se
movimentar espontaneamente;

A orientação para o leigo não treinado é: “comprimir com


força e rapidez no centro do tórax”;
Leigo
Treinado
Para o leigo treinado, foi reforçada a
sequência C – A – B para atendimento
(circulation – airway – breathing). Portanto o
socorrista deve começar pelas compressões
torácicas antes de realizar abertura de vias
aéreas e ventilações. A proporção
permanece de 30 compressões para 2
ventilações; ou compressões diretas quando
não houver equipamentos adequados.
Análise
Primária
▪ Verificar se a vítima está
consciente (chamar 03 vezes)
“Ei, você está bem”?
▪ Verificar circulação. Em
adultos sempre verificar na
artéria carótida.
O procedimento de VER, OUVIR e
Procedimento de Reanimação SENTIR se há respiração foi
removido do algoritmo.
Cardiopulmonar – RCP (RCC) Devo ver a respiração? Como?
Tempo de ação para o início
da compressão
Cerca de 56 a 74% dos ritmos de PCR, no âmbito pré-
hospitalar, ocorrem em fibrilação ventricular. A cada
minuto transcorrido do início do evento arrítmico
súbito sem desfibrilação, as chances de sobrevivência
diminuem em 7 a 10%. Com a RCP, essa redução é mais
gradual, entre 3 e 4% por minuto de PCR.

Tempo de ação para o início da compressão:


C=Circulação
(pulso carotídeo)adulto - 10 segundos
Tempo de ação para o
início da compressão

• Houve uma alteração na sequência recomendada


para o socorrista que atua sozinho.
• Dedo médio na linha dos mamilos (imaginários).
• Parte hipotênar da mão (Calcanhar da mão) no centro
do peito.
• Compressões de 100 a 120/minuto (atualizado).
• Profundidade da compressão é de 5 cm não podendo
ultrapassar 6 cm (atualizado).
Reanimação Cardiopulmonar - RCP
Para quando?
Socorristas – Características
A importância do RCP
nos primeiros minutos
da parada

Cada minuto que passa sem receber


a massagem diminui até 10% as
chances de sobrevivência.
▪ Tempo é músculo cardíaco.
▪ Tempo é cérebro.
É causado pela obstrução respiratória
causada por corpos estranhos, exemplo:
Engasgament bala, pão, carne, prótese dentária,
o líquidos, etc., impedindo a passagem do
ar para o pulmão.
Engasgament
o
▪ Como saber se a vítima está
engasgada?
▪ Tratamento de vítima consciente
▪ Tratamento de vítima inconsciente
▪ Obesos e Gestantes
Hemorragias
Definições
A hemorragia é definida como uma perda
aguda de sangue circulante.

Consequências das hemorragias


Uma grande hemorragia não tratada pode
conduzir a vítima a um estado de choque e
consequentemente a morte. Já sangramentos
lentos e crônicos podem causar anemia
(baixa quantidade de glóbulos vermelhos).
Classificação de Hemorragia Externa
Tratamento de
Hemorragias Externas

Comprimir o local Comprimir os Prevenir o estado Aplicar torniquete Encaminhar para


com um pano pontos arteriais de choque; (amputação, atendimento
limpo; esmagamento de hospitalar
membro) em
circunstâncias
extremas;
Procedimentos
A hemorragia externa, visível ao exame
primário do paciente, deve ser prontamente
controlada pela pressão direta sobre o local
do sangramento em ferimentos superficiais.
Nos ferimentos profundos com hemorragia
devemos tomar as seguintes medidas:
▪ Deitar a Vítima;
▪ Cobrir o ferimento com gaze ou pano
limpo;
▪ Pressionar o local com firmeza;
▪ Se o ferimento for aos membros, elevar o
membro ferido;
Hemorragia
Interna
Hemorragia das estruturas mais
profundas podendo ser oculta ou
exteriorizada, como ocorre em
sangramento no estômago, em
que a vítima expele o sangue pela
boca.

Suspeitar quando existe


▪ Ferimento por projétil de arma
de fogo, faca ou estilete,
principalmente no tórax e
abdome;
▪ Forte choque de partes do
corpo com objetos;
▪ Forte queda de mesmo nível;
▪ Queda de altura.
O que fazer:
Imobilizar a vítima e procurar atendimento médico
imediatamente.

Hemorragia O que não fazer:

Interna Movimentar a vítima.

Cuidados
Não ministrar nenhum medicamento ou bebidas a vítima,
para não alterar coagulação sanguínea da mesma ou
contaminação de outros órgãos.
Prevenção do estado de choque no caso de
hemorragia

Cubra a vítima com um


cobertor para evitar a queda
de temperatura do corpo da
mesma, que pode levar ao
estado de choque.
Hemorragia nos
pulmões
O sinal principal é tosse
com golfadas de sangue
vermelho rutilante. Não há
nada que se possa fazer a
não ser encaminhar vítima
ao médico o mais rápido
possível.
Hemorragia no
Estômago
Geralmente a vítima apresenta
náusea e enjoo. O sangue
expelido se parece com borra de
café, pelo fato de ter sido
digerido. Coloque a vítima
deitada sem travesseiro, não lhe
dê nada pela boca e aplique
compressa de gelo na altura do
estômago. Chame um médico
urgente.
Emergências Clínicas
Cardiológicas
Sinais e Sintomas
▪ Dor opressora no peito
▪ Irradiação da dor para o ombro e
mandíbula no lado esquerdo e
estômago
▪ A dor não desaparece em repouso
▪ Falta de ar, náuseas, debilidade e
sudorose.
Emergências Clínicas
Cardiológicas
Tratamento
▪ Colocar em posição semi-
reclinada.
▪ Priorizar o transporte
▪ Dar suporte emocional
▪ monitorar os sinais vitais
▪ Prevenir choque.
Derrame ou AVC
(Acidente Vascular Cerebral)
Sinais e sintomas
▪ Dor de Cabeça
▪ Enjoo vômitos
▪ Hemorragia nasal
▪ Formigamento
Tratamento
paralisia
▪ Posição semi-sentada
▪ Distúrbios Visuais
▪ Liberar as vias aéreas
▪ Tranquilizar
▪ Prevenir choque
▪ Encaminhar para
socorro médico
▪ Monitorar sinais vitais
Desmaio
Causas
▪ Ambientes com muitas pessoas, sem uma
adequada ventilação
▪ Emoções fortes
▪ Fome
▪ Insolação
▪ Inadequado recebimento de circulação e
oxigênio no cérebro
▪ Dor intensa
▪ E outras causas

Sinais e sintomas
▪ Palidez (pele descorada)
▪ Pulso rápido e fraco
▪ Sudorese (suor)
▪ Perda dos sentidos

“É a diminuição da circulação e oxigenação


cerebral”.
Desmaio
Atendimento
▪ Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para um local com melhor ventilação.
▪ Posicionar a vítima em decúbito dorsal (de costas)
▪ Liberar as vias aéreas
▪ Virar a cabeça para o lado, evitando que a vítima venha a vomitar e possa se asfixiar.
▪ Afrouxar as vestes para melhorar a circulação sanguínea da vítima.
▪ Aguardar Socorro.

Caso o desmaio passe


▪ Após o desmaio ter passado, não dê água imediatamente, para evitar que a vítima se afogue, pois ainda não está
com seus reflexos recuperados totalmente.
▪ O mesmo em relação a deixá-la caminhar sozinha imediatamente após o desmaio. Faça-a sentar e respirar fundo,
após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar.
▪ Com isso, o organismo se readapta a posição vertical e evita que ela possa desmaiar novamente, o que pode ocorrer
se ela levantar bruscamente.
▪ Após esses procedimentos, pode dar água a vítima.
Amputação de Membros
Em caso de amputação, a prioridade é estancar a hemorragia sem
gastar o tempo valioso procurando o membro amputado.
Traumatismo Raquimedular (TRM)
Compreende as lesões dos componentes da coluna
vertebral em quaisquer porções: ósseas,
ligamentar, medular, discal, vascular ou radicular. A
lesão da medula espinal ocorre em cerca de 15 a
20% das fraturas da coluna vertebral e a incidência
desse tipo de lesão apresenta variações nos
diferentes países. Nos Estados Unidos,
aproximadamente 15% dos pacientes com trauma
de coluna vertebral terão comprometimento
neurológico, persistindo como melhor conduta a
prevenção principalmente quando ligada a
acidentes em altura.
Pode ocorrer o priapismo (Ereção involuntária
do pênis) devido o TRM, não maltrate este
paciente, pois o mesmo pode estar a um milímetro
em voltar a andar ou passar o resto de seus dias
em uma cama.
Convulsão
Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares
bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”.
Causas variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc.

Sinais e sintomas
▪ Inconsciência;
▪ Queda abrupta da vítima;
▪ Salivação abundante e vômito;
▪ Contração brusca e involuntária dos músculos;
▪ Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
▪ Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);
▪ Esquecimento.
▪ Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro;
▪ Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos
involuntários não causem lesões;
▪ Afastar objetos existentes ao redor da vítima;
▪ Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;
▪ Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente;
▪ Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo,
envolvendo-o com pano embebido por água;
▪ Encaminhar para atendimento hospitalar.
Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de fratura:
▪ Fechadas: sem exposição óssea;
▪ Expostas: o osso está ou esteve exposto.

Em caso de fratura exposta


▪ Não tente voltar o osso no lugar
▪ Proteja o local lesionado com pano
▪ Na necessidade de remoção, imobilize o
membro afetado sem movimentar o osso

Fratura fechada Fratura exposta


Entorses

Entorse é a separação
momentânea das superfícies
ósseas articulares, provocando
o estiramento ou rompimento
dos ligamentos;
Distensão
Distensão é o rompimento ou estiramento
anormal de um músculo ou tendão;
Luxação

É a perda de contato
permanente entre duas
extremidades ósseas numa
articulação.

Tratamento
▪ Imobilizar a articulação
luxada e encaminhar a
vítima ao Pronto Socorro.
Animais
Peçonhentos
Animais peçonhentos são aqueles que
introduzem no organismo humano
substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras
venenosas, aranhas e escorpiões.
Se possível deve-se capturar ou identificar o
animal que picou a vítima, mas sem perda
de tempo com esse procedimento. Na
dúvida, tratar como se o animal fosse
peçonhento.

Os pontos importantes na identificação, são


características básicas, como;
▪ Cor
▪ Tamanho
▪ E mais alguns detalhes que você
conseguiu observar
Animais Peçonhentos
Sinais e sintomas
▪ Marcas da picada;
▪ Dor, inchaço;
▪ Manchas roxas, hemorragia;
▪ Febre, náuseas;
▪ Sudorese, urina escura;
▪ Calafrios, perturbações visuais;
▪ Eritema, dor de cabeça;
▪ Distúrbios visuais;
▪ Queda das pálpebras;
▪ Convulsões;
▪ Dificuldade respiratória.
Animais Peçonhentos
Cuidados
▪ Deixe a vítima em repouso absoluto.
▪ Mantenha a parte afetada em posição mais alta que o corpo, para dificultar a difusão do veneno.
▪ Lave o local com água e sabão.
▪ Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação sanguínea da
vítima.
▪ Tranquilize a vítima.
▪ Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente após trinta
minutos em que ocorreu o acidente.
▪ A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro no hospital
mais próximo.
▪ Torniquete, garrote, incisões e sucções na picada NÃO devem, sob nenhuma hipótese, serem
realizadas porque bloqueiam a circulação e podem causar infecção, necrose e gangrena na
vítima.
▪ Infusões e fazer a vítima beber álcool ou gasolina, em nada ajudam a melhora da vítima.
▪ Fazer com que a vítima se movimente e ou corra, pode fazer com que o veneno se espalhe pelo
corpo, agravando o estado da vítima.
Queimaduras

Queimadura é uma lesão


produzida no tecido de
revestimento do organismo, por
agentes térmicos, elétricos,
produtos químicos, irradiação
ionizante e animais peçonhentos.
Queimadura de 1°Grau
▪ Atinge somente a epiderme;
▪ Dor local e vermelhidão da área atingida.

Detalhes
▪ Não sangra, geralmente seca
▪ Rosa e toda inervada
▪ Queimadura de Sol (exemplo)
▪ Hiperemia (Vermelhidão)
▪ Dolorosa
Queimadura de 2°Grau
▪ Atinge a epiderme e a derme;
▪ Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.
Queimadura de 3°Grau

▪ Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos.


Queimadura de 4°Grau
▪ Chega até a parte Óssea.
Tratamentos
▪ Isolar a vítima do agente agressor;
▪ Diminuir a temperatura local,
banhando com água fria (1ºGrau);
▪ Proteger a área afetada com
plástico;
▪ Não perfurar bolhas, colocar gelo,
aplicar medicamentos, nem
produtos caseiros;
▪ Retirar parte da roupa que esteja
em volta da área queimada;
▪ Retirar anéis e pulseiras, para não
provocar estrangulamento ao
inchar.
▪ Encaminhar para atendimento
hospitalar;
Queimaduras nos
Olhos
▪ Lavar os olhos com água em
abundância durante vários
minutos;
▪ Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com
pano limpo;
▪ Encaminhar para atendimento
hospitalar.
Corpo estranho nos
Olhos
É a introdução acidental de poeiras, grãos
diversos, etc. Na cavidade dos glóbulos oculares.

Sinais e sintomas
▪ Dor;
▪ Ardência;
▪ Vermelhidão;
▪ Lacrimejamento.

Tratamento
▪ Não esfregar os olhos;
▪ Lavar o olho com água limpa;
▪ Não remover o corpo estranho manualmente;
▪ Se o corpo estranho não sair com a lavagem,
cobrir os dois olhos com pano limpo;
▪ Encaminhar para atendimento hospitalar.
Colocação do Colar Cervical
02 Socorristas

Com o pescoço da vítima em posição


anatômica, medir com os dedos da
mão a distância entre a base do
pescoço (músculo trapézio) até a base
da mandíbula.
Em seguida comparar a medida obtida
com a parte de plástico existente na
lateral do colar, escolhendo assim o
tamanho que se adapta ao pescoço da
vítima.
Socorrista
Socorrista 1
▪ Retirar qualquer vestimenta e adorno em torno do pescoço da vítima;
▪ Examinar o pescoço da vítima antes de colocar o colar;
▪ Fazer o alinhamento lentamente da cabeça e manter firme com uma leve tração para cima;

Socorrista 2
▪ Escolher o colar cervical apropriado;
▪ Passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima;
▪ Colocar a parte anterior do colar cervical, encaixando no queixo da vítima de forma que
esteja apoiado firmemente;
▪ Ajustar o colar e prender o velcro, mantendo uma discreta folga (um dedo) entre o colar e o
pescoço da vítima;
▪ Manter a imobilização lateral da cabeça até que a mesma seja imobilizada (apoio lateral,
preso pelas correias da maca).
Transporte de Vítimas
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação
Capítulo 04
Segurança
Responsabilidades
É a obrigação de responder pelos próprios atos ou pelos de outrem.
Em sentido geral exprime: obrigação de responder por alguma
coisa, obrigação de satisfazer.
Responsabilidade Civil
O Código Civil trata-se da responsabilidade do empregador, para
com:
▪ Acidente de Trabalho;
▪ Doença do Trabalho.

Garante ainda o direito de reembolso ao acidentado se comprovada


à culpa do empregador ou preposto.
Responsabilidade Criminal
O Código Penal trata da responsabilidade criminal do empregador
e/ou preposto, para com:
▪ Condições de Trabalho;
▪ Acidente de Trabalho;
▪ Doença do Trabalho;
▪ Exposição do trabalhador ao risco.
Omissão de Socorro – Código Penal
Brasileiro 135
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº
12.653, de 2012).
CAT
Na ocorrência do acidente de trabalho o trabalhador deve levar o
fato ao conhecimento da empresa. Esta por sua vez deve comunicar
o fato à Previdência Social através da CAT’s (Comunicação de
Acidente do Trabalho).
Relatório de Acidentes
A empresa deverá elaborar relatório de investigação e análise de
acidente, conduzido e assinado pelo SESMT e a CIPA, com todo
detalhamento necessário ao perfeito entendimento da ocorrência.
Estudo de Caso
Exercícios de Fixação

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