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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

BARREIRAS

Dispositivo que impede todo e qualquer contato


com as partes vivas e não devem ser
removíveis sem o uso de chaves ou
ferramentas, sem que as partes protegidas
sejam previamente desligadas.
Deve ter proteção IP2X, impedindo inserção de
corpo sólido com diâmetro superior à 12 mm
(dedo). Item B.2 anexo B NBR5410:2004.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
INVÓLUCROS
Dispositivo ou componente
envoltório de separação das
partes energizadas com o
ambiente, destinado a impedir
qualquer contato com as partes
internas energizadas
(cubículos, caixas, painéis...).
Item B.2 anexo B
NBR5410:2004.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
TENSÃO DE SEGURANÇA
Deve atender ao disposto no item 5.1.2.5 da NBR5410:2004
– Uso da extrabaixa tensão: SELV e PELV.

Natureza da Situação 1-BB1 Situação 2- Situação 3 –


corrente BB2 BB3
Alternada, 15 Hz
– 1000Hz 50 25 12
Contínua sem
ondulação 120 60 30
COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE
(Proteção parcial)

Partes simultaneamente acessíveis que


apresentem potenciais diferentes devem se
situar fora da zona de alcance normal
Esta medida é aplicável somente em locais
onde o acesso é restrito a pessoas
advertidas ou qualificadas. Item 5.1.5.4
NBR5410:2004
A NR-10
•10.1- Objetivo e campo de aplicação
•10.2- Medidas de controle
•10.3- Segurança em projetos
•10.4- Segurança na construção, montagem,
operação e manutenção
•10.5- Segurança em instalações elétricas
desenergizadas
•10.6- Segurança em instalações elétricas
energizadas
•10.7- Trabalhos envolvendo alta tensão
•10.8- Habilitação, qualificação, capacitação e
autorização dos trabalhadores
A NR-10 (continuação)
•10.9- Proteção contra incêndio e explosão
•10.10- Sinalização de segurança
•10.11- Procedimentos de trabalho
•10.12- Situação de emergência
•10.13- Responsabilidades
•10.14- Disposições finais

Glosário
•Anexo I – Zona de risco e zona controlada
•Anexo II- Treinamento – Cursos básico e
complementar
•Anexo III – Prazos para cumprimento dos itens da
norma regulamentadora NR-10
OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.1.1
Esta norma regulamentadora – NR estabelece os
requisitos e as condições mínimas, objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.
OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração,


transmissão distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação manutenção das
instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na
ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.
MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.1 Em todas as intervenções


em instalações elétricas devem
ser adotadas medidas preventivas
de controle do risco elétrico e de
outros riscos adicionais, mediante
técnicas de analise de risco, de
forma a garantir a segurança e
saúde no trabalho.
ANÁLISE DE RISCO

10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em


circuitos energizados em AT, o superior
imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, devem realizar uma
avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e ações a serem desenvolvidas
de forma a atender aos princípios técnicos
básicos e às melhores técnicas de
segurança em eletricidade aplicáveis ao
serviço.
MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.2 As medidas de controle


adotadas devem integrar-se às
demais iniciativas da empresa, no
âmbito da preservação da segurança,
da saúde e do meio ambiente do
trabalho
PRONTUÁRIO

10.2.3 AS EMPRESAS ESTÃO OBRIGADAS A


MANTER ESQUEMAS UNIFILARES
ATUALIZADOS DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DOS SEUS ESTABELECIMENTOS COM AS
ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE
ATERRAMENTO E DEMAIS EQUIPAMENTOS E
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO.

10.2.4 OS ESTABELECIMENTOS COM CARGA


INSTALADA SUPERIOR A 75 KW DEVEM
CONSTITUIR E MANTER O PRONTUÁRIO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, CONTENDO,
ALÉM DO DISPOSTO NO SUBITEM 10.2.3, NO
MÍNIMO:
PRONTUÁRIO

a)Conjunto de procedimentos e instruções


técnicas e administrativas de segurança e
saúde, implantadas e relacionadas a esta
NR e descrição das medidas de controle
existentes.
b)Documentação das inspeções e
medições do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos

c)Especificação dos equipamentos de


proteção coletiva e individual e o
ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR
PRONTUÁRIO

d)Documentação comprobatória da
qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados

e)Resultados dos testes de isolação


elétrica realizados em equipamentos
de proteção individual e coletiva
f)Certificações dos equipamentos e
materiais elétricos em áreas
classificadas

g)Relatório técnico das inspeções


atualizadas com recomendações,
cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de “a” a “f”.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em


instalações elétricas devem ser previstas e adotadas,
prioritariamente, medidas de proteção coletiva
aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades
a serem desenvolvidas, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
10.11 - PROCEDIMENTOS
10.11.1
OS SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DEVEM SER PLANEJADOS
E REALIZADOS EM CONFORMIDADE
COM PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
ESPECÍFICOS, PADRONIZADOS, COM
DESCRIÇÃO DETALHADA DE CADA
TAREFA, PASSO A PASSO,
SESMT
ASSINADOS POR PROFISSIONAL
HABILITADO.
10.11.3 OS PROCEDIMENTOS Participação nos
Procedimentos,
DE TRABALHO DEVEM CONTER, NO Treinamentos e
MÍNIMO, OBJETIVO, CAMPO DE Processo
APLICAÇÃO, BASE TÉCNICA, Autorização
COMPETÊNCIAS E
RESPONSABILIDADES, DISPOSIÇÕES
GERAIS, MEDIDAS DE CONTROLE E
ORIENTAÇÕES FINAIS.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
COLETIVA

10.2.8.2
As medidas de proteção coletiva
compreendem, prioritariamente, a
desenergização elétrica, conforme
estabelece esta NR.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Seccionar o circuito, garantir a


inexistência de tensão, estabelecendo
condições que impedem a
reenergização do circuito ou
equipamento desenergizado,
eliminando o risco do choque elétrico.
10.5 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DESENERGIZADAS.
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as
instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante
os procedimentos apropriados, obedecida a
seqüência abaixo.
a)Seccionamento
b)Impedimento de reenergização
c)Constatação da ausência de tensão
d)Instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores dos circuitos.
e)Proteção dos elementos energizados existentes na
zona controlada
f)Instalação de sinalização de impedimento de
reenergização.
SECCIONAMENTO

É O ATO DE PROMOVER A
DESCONTINUIDADE ELÉTRICA TOTAL,
OBTIDA MEDIANTE O ACIONAMENTO
DE DISPOSITIVO APROPRIADO.
(CHAVE SECCIONADORA, DISJUNTOR)
IMPEDIMENTO

Destinado à bloquear uma tentativa


inadvertida ou intencional de energização
do circuito sob trabalho
CONSTATAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
TENSÃO

É a verificação da efetiva ausência de


tensão em todo circuito sob manutenção.
ATERRAMENTO
TEMPORÁRIO

Dispositivo utilizado para curtocircuitar as fases de


um circuito desenergizado, equipotencializando-
as com a terra, durante todo o período de trabalho
e em condições de, na ocorrência de energização
acidental do circuito por tensões induzidas,
descargas atmosféricas, ligação do dispositivo de
seccionamento e outras, manter a tensão e o tempo
de exposição aplicada aos trabalhadores em níveis
tais que não haja um acidente fatal.
INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO DE
IMPEDIMENTO DE
REENERGIZAÇÃO.
A sinalização de impedimento de reenergização
é uma medida de segurança importante em
trabalhos elétricos para evitar acidentes. Aqui
estão algumas orientações gerais para a
instalação de sinalização de impedimento de
reenergização:
REENERGIZAÇÃO
10.5 SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS.

10.5.2 O estado de instalação


desenergizada deve ser mantido até a
autorização para a reenergização,
devendo ser reenergizada respeitando a
seqüência de procedimentos.
10.5 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DESENERGIZADAS.

a) Retirada das ferramentas, utensílios e


equipamentos.

b) Retirada da zona controlada de todos os


trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização.

c) Remoção do aterramento temporário, da


equipotencialização e das proteções
adicionais.
10.5 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DESENERGIZADAS.

d) Destravamento, se houver, e religação dos


dispositivos de seccionamento

e) Remoção da sinalização de impedimento de


reenergização
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS
INTRODUZ OS CONCEITOS DE SEGURANÇA JÁ NA
FASE DE PROJETO, O QUE DIMINUI OS AJUSTES E
CORREÇÕES NAS FASE DE EXECUÇÃO E
OPERAÇÃO.

Acessibilidade de componentes
Proteção face as Influencias externas
Restrição de acesso
Compatibilidade dispositivos de proteção
Pontos de bloqueio e aterramento
Proteção contra choque elétrico
Sinalização e identificação
10.2.9 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações


elétricas, quando as medidas de proteção
coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos, devem
ser adotados equipamentos de proteção
individual específicos e adequados às
atividades desenvolvidas, em atendimento ao
disposto na NR-6.
10.2.9 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

10.2.9.3 É vedado o uso de


adornos pessoais nos trabalhos com
instalações elétricas ou em suas
proximidades.
10.2.9 MEDIDAS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
10.2.9.2 - AS VESTIMENTAS DE TRABALHO
DEVEM SER ADEQUADAS ÀS ATIVIDADES
CONSIDERANDO-SE A CONDUTIBILIDADE,
INFLAMABILIDADE E INFLUÊNCIAS
ELETROMAGNÉTICAS.
ROUPAS RESISTENTES AO CALOR DO ARCO
ELÉTRICO
QUANDO USAR:
Ao entrar em salas elétricas e subestações.
Em todo trabalho com circuito energizado, por
exemplo:
 Desligando ou religando disjuntores e chaves
seccionadoras, manualmente;
Inserindo ou removendo disjuntores, contactores ou
gavetas de CCM;
Serviços executados em instalações desligadas, com
possibilidade de energização;
Testes laboratoriais e de campo
Trabalhos com circuitos energizados (dentro da zona
de risco).
ARCO ELÉTRICO
•1 cal/cm² é igual a
exposição de um dedo na
brasa do cigarro por 1
segundo

Exposição a uma energia


acima de 1,2 cal/cm²
causará queimaduras de
segundo grau na pele
humana.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.1 É obrigatório que os projetos de


instalações elétricas especifiquem
dispositivos de desligamento de
circuitos que possuam recursos para
impedimento de reenergização, para
sinalização de advertência com
indicação de condição operativa.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.4 O projeto deve definir a


configuração do esquema de
aterramento, a obrigatoriedade ou não
da interligação entre o condutor
neutro e de proteção e a conexão à
terra das partes condutoras não
destinadas à condução da eletricidade.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.6 Todo projeto deve prever


condições para a adoção de
aterramento temporário.
10.3.7 O projeto das instalações
elétricas deve ficar à disposição dos
trabalhadores autorizados, das
autoridades competentes e de
outras pessoas autorizadas pela
empresa e deve ser mantido
atualizado.
10.3 – SEGURANÇA EM PROJETOS
10.3.10 Os projetos devem assegurar que as
instalações proporcionem aos trabalhadores
iluminação adequada e uma posição de
trabalho segura, de acordo com a NR-17 –
Ergonomia.
10.4 SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO

10.4.4 As instalações elétricas devem ser


mantidas em condições seguras de
funcionamento e seus sistemas de proteção
devem ser inspecionados e controlados
periodicamente, de acordo com as
regulamentações existentes e definições de
projetos.
10.4 SEGURANÇA NA
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM,
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.4.1
Os locais de serviços elétricos,
compartimentos e invólucros de
equipamentos e instalações elétricas são
exclusivos para esta finalidade, sendo
expressamente proibido utilizá-los para
armazenamento ou guarda de quaisquer
objetos.
10.6 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS ENERGIZADAS

Serviços executados em instalações


desligadas com possibilidade de energização..
Testes laboratoriais e de campo:
Trabalho dentro da zona controlada de
circuitos energizados: medições de tensões,
correntes, etc.
Trabalhos com circuitos energizados (dentro
da zona de risco).
DISTANCIAMENTO DE
SEGURANÇA
ZL –Zona Livre
ZC – Zona Controlada, restrita a
trabalhadores autorizados
ZR – Zona de Risco, restrita a
trabalhadores autorizados e
com a adoção de técnicas,
instrumentos e equipamentos
apropriados ao trabalho.
PE – Ponto de instalação
energizado.
DISTANCIAMENTO DE
SEGURANÇA
ZL
Quaisquer
pessoas
Profissional Habilitado /
trabalhador qualificado,
ou, capacitado, sob
ZC supervisão de alguém
qualificado
ZR
PE
Ponto
energizado
SI Trabalhador que
interage com o
ponto energizado
mediante técnicas
apropriadas.

Superfície construída com material resistente e dotada de dispositivos e


requisitos de segurança. Barreira devidamente configurada
DISTANCIAMENTO DE SEGURANÇA
10.6 SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ENERGIZADAS

10.6.1.1 Os trabalhadores ... devem receber


treinamento de segurança para trabalhos com
instalações elétricas energizadas, com
currículo mínimo, carga horária e demais
determinações estabelecidas no Anexo II desta
NR.
10.7 - TRABALHO ENVOLVENDO ALTA
TENSÃO (AT)
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

CONJUNTO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS


DESTINADOS À GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATÉ A
MEDIÇÃO, INCLUSIVE.
ORDEM DE SERVIÇO

CLT: ARTIGO 157: CABE


AS EMPRESAS

INSTRUIR OS EMPREGADOS
ATRAVÉS DE ORDENS DE
SERVIÇO, QUANTO AS
PRECAUÇÕES A TOMAR NO
SENTIDO DE EVITAR
ACIDENTES DO TRABALHO
OU DOENÇAS
ORDEM DE SERVIÇO

10.11.2
Os serviços em instalações elétricas
devem ser precedidos de ordens de
serviço específicas, aprovadas por
trabalhador autorizado, contendo, no
mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de
trabalho a serem adotados.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

10.11.1 Os serviços em instalações


elétricas devem ser planejados e
realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos,
padronizados, com descrição detalhada
de cada tarefa, passo a passo,
assinados por profissional que atenda
ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
10.11.3 Os procedimentos de trabalho
devem conter, no mínimo, objetivo, campo
de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais,
medidas de controle e orientações finais.
10.8 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO,
CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES.
10.8.1 É considerado trabalhador
qualificado aquele que
comprovar conclusão de curso
específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial
de Ensino.

10.8.2 É considerado profissional


legalmente habilitado o
trabalhador previamente
qualificado e com registro no
competente conselho de classe
10.8 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO,
CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES.
CAPACITAÇÃO
10.8.3 É considerado
trabalhador capacitado aquele
que atenda às seguintes
condições, simultaneamente:
a) Receba capacitação sob
orientação e responsabilidade
de profissional habilitado e
autorizado;
b) Que trabalhe sob a
responsabilidade de um
profissional habilitado e
autorizado.
10.8 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO,
CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES.

AUTORIZAÇÃO
SÃO CRITÉRIOS PARA
AUTORIZAÇÃO DE
PROFISSIONAIS E
PESSOAS QUE PODERÃO
TRABALHAR COM
ELETRICIDADE
10.8
HABILITAÇÃO,QUALIFICAÇÃO,CAPACITAÇÃO
E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

AUTORIZAÇÃO

10.8.4 - São considerados


autorizados os trabalhadores
qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados, com
anuência formal da empresa.
10.8 HABILITAÇÃO,
QUALIFICAÇÃO,CAPACITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.

AUTORIZAÇÃO
10.8.5 – A empresa deve estabelecer
sistema de identificação que permita a
qualquer tempo conhecer-se a abrangencia
da autorização de cada trabalhador.

10.8.6 – Os trabalhadores autorizados a


trabalhar em instalacoes eletricas devem ter
essa condicao consignada no sistema de
registro da empresa
10.8 HABILITAÇÃO,
QUALIFICAÇÃO,CAPACITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.

AUTORIZAÇÃO
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir
em instalações elétricas devem possuir
treinamento específico sobre os riscos
decorrentes do emprego da energia elétrica e
as principais medidas de prevenção de
acidentes em instalações elétricas, de acordo
com o estabelecido no Anexo II desta NR.
10.8 HABILITAÇÃO,
QUALIFICAÇÃO,CAPACITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.

AUTORIZAÇÃO
10.8.8.1 A empresa concederá
autorização na forma desta NR, aos
trabalhadores capacitados,
profissionais qualificados e
profissionais habilitados que tenham
participado com avaliação e
aproveitamento satisfatório dos
cursos constantes do ANEXO II desta
NR.
10.8 HABILITAÇÃO,
QUALIFICAÇÃO,CAPACITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.

AUTORIZAÇÃO
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento
de reciclagem bienal e sempre que ocorrer
alguma das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou
inatividade, por período superior a 3 meses;
c) modificações significativas nas
instalações elétricas ou troca de métodos,
processos e organização do trabalho.
10.8 HABILITAÇÃO,
QUALIFICAÇÃO,CAPACITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.

TRABALHOS DE PESSOAS EM PROXIMIDADE


10.8.9 Os trabalhadores com
atividades não relacionadas as
instalações elétricas, desenvolvidas em
zona livre e na vizinhança da zona
controlada, conforme define esta NR,
devem ser instruídos formalmente
com conhecimentos que permitam
identificar e avaliar seus possíveis
riscos e adotar as precauções cabíveis
Pessoal de limpeza – BA 4 trabalhando
próximo aos painéis elétricos da SE
10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
a) Identificação de circuitos
elétricos;
b) Travamentos e bloqueios de
dispositivos e sistemas de
manobra e comandos;
c) Restrições e impedimentos de
acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de
circulação, de vias públicas, de
veículos e de movimentação de
cargas;
f) sinalização de impedimento de
energização.
10.12 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem


estar aptos a executar o resgate e prestar
primeiros-socorros a acidentados, especialmente
por meio de reanimação cardiorespiratória.

ART. 181. OS QUE TRABALHAREM EM SERVIÇOS DE


ELETRICIDADE OU INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEVEM ESTAR
FAMILIARIZADOS COM OS MÉTODOS DE SOCORRO A
ACIDENTADOS POR CHOQUE ELÉTRICO.
10.12 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

10.12.3 A empresa deve


possuir métodos de
resgate padronizados e
adequados às suas
atividades, disponibilizando
os meios para a sua
aplicação.
10.12 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem


estar aptos a manusear e operar
equipamentos de prevenção e combate a
incêndio existente nas instalações elétricas.
10.13 RESPONSABILIDADES

10.13.2. É DE RESPONSABILIDADE DOS


CONTRATANTES MANTER OS
TRABALHADORES INFORMADOS SOBRE
OS RISCOS A QUE ESTÃO EXPOSTOS,
INSTRUINDO-OS QUANTO AOS
PROCEDIMENTOS E MEDIDAS DE
CONTROLE CONTRA RISCOS ELÉTRICOS A
SEREM ADOTADOS.
10.13 RESPONSABILIDADES

10.13.3 CABE À EMPRESA, NA


OCORRÊNCIA DE ACIDENTES DO
TRABALHO ENVOLVENDO INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE,
PROPOR E ADOTAR MEDIDAS
PREVENTIVAS E CORRETIVAS.
10.13 - RESPONSABILIDADES
10.13.4. CABE AOS TRABALHADORES

A) ZELAR PELA SUA SEGURANÇA E SAÚDE E A DE


OUTRAS PESSOAS QUE POSSAM SER AFETADAS
POR SUAS AÇÕES OU OMISSÕES NO TRABALHO

B) RESPONSABILIZAR-SE JUNTO COM A EMPRESA


PELO CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS E
REGULAMENTARES, INCLUSIVE QUANTO AOS
PROCEDIMENTOS INTERNOS DE SEGURANÇA E
SAÚDE

C) COMUNICAR DE IMEDIATO, AO RESPONSÁVEL PELA


EXECUÇÃO DO SERVIÇO AS SITUAÇÕES QUE
CONSIDERAR DE RISCO PARA SUA SEGURANÇA E
SAÚDE E A DE OUTRAS PESSOAS
10.14 DISPOSIÇÕES FINAIS

DIREITO DE RECUSA
10.14.1 OS TRABALHADORES, DEVEM
INTERROMPER SUAS TAREFAS
EXERCENDO O DIREITO DE RECUSA,
SEMPRE QUE CONSTATAREM
EVIDÊNCIAS DE RISCOS GRAVES E
IMINENTES PARA SUA SEGURANÇA E
SAÚDE OU A DE OUTRAS PESSOAS,
COMUNICANDO IMEDIATAMENTE O
FATO A SEU SUPERIOR HIERÁRQUICO
QUE DILIGENCIARÁ AS MEDIDAS
CABÍVEIS.
10.14 DISPOSIÇÕES FINAIS

10.14.3 Na ocorrência do não


cumprimento das normas constantes
nesta NR, o MTE adotará as
providências estabelecidas na NR-3.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ( EPC)

DISPOSITIVO, SISTEMA, OU MEIO, FIXO OU


MÓVEL DE ABRANGÊNCIA COLETIVA,
DESTINADO A PRESERVAR A
INTEGRIDADE FÍSICA E A SAÚDE DOS
TRABALHADORES, USUÁRIOS E
TERCEIROS
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ( EPC)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ( EPC)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ( EPC)

Constatada a inexistência
de tensão, os condutores
deverão ser ligados à
haste terra do conjunto de
aterramento temporário e
realizado a
equipotencialização das
fases.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI VIDUAL ( EPI)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI VIDUAL ( EPI)

DISPOSITIVO DE USO
INDIVIDUAL UTILIZADO PELO
EMPREGADO, DESTINADO À
PROTEÇÃO DE RISCOS
SUSCETÍVEIS DE AMEAÇAR A
SEGURANÇA E A SAÚDE NO
TRABALHO.
Entende-se como Equipamento de Proteção
Individual todo o dispositivo utilizado pelo
trabalhador destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho
Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978, defina
através de Normas regulamentadoras NR’s:
Obrigações da empresa :
Adquirir o tipo apropriado à atividade do empregado ;
Fornecê-lo , gratuitamente , ao seu empregado;
Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;
Tornar obrigatório seu uso ;
Substituir imediatamente o danificado ou extraviado ;
Responsabilizar-se pela manutenção e esterilização ,no
que couber
Obrigações dos empregados

• Usar o E.P.I indicado apenas para a finalidade a


que se destina ;
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação
do E.P.I que lhe for confiado ;
• Comunicar qualquer alteração no E.P.I que o
torne parcial ou totalmente danificado .
O empregado pode ser mandado embora por justa
causa caso não queira utilizar o E.P.I
Obrigações dos empregados

• Usar o E.P.I indicado apenas para a finalidade a


que se destina ;
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação
do E.P.I que lhe for confiado ;
• Comunicar qualquer alteração no E.P.I que o
torne parcial ou totalmente danificado .
O empregado pode ser mandado embora por justa
causa caso não queira utilizar o E.P.I
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
C.A

Todo E.P.I deverá apresentar:

Caracteres indeléveis e bem visíveis

Marca e o Nome comercial

C.A (Certificado de Aprovação) - Nº 2658


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI VIDUAL ( EPI)

Os EPI’s devem ser utilizados:


• Quando esgotadas as possibilidades de adoção
de solução técnica e de proteção coletiva;
• Enquanto estas medidas estiverem em fase de
implantação; e
• Quando da existência de risco inerente à atividade
ou ambiente.
A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A.1 – Capacete

a) Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o


crânio;

b) Capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;

c) Capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos


provenientes
de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI VIDUAL ( EPI)
 A.2 – Capuz
 Capuz de segurança para proteçã o do
crâ nio e pescoço contra riscos de
origem térmica;
 b) Capuz de segurança para proteçã o
do crâ nio e pescoço contra respingos de
produtos químicos;
 c) Capuz de segurança para proteçã o
do crâ nio em trabalhos onde haja risco
de contato com partes girató rias ou
mó veis de má quinas.
 B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

 B.1 – Óculos

 ó culos de segurança para proteçã o dos olhos contra


impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade
intensa;

c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-


violeta;

d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-


vermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de
produtos químicos
B.2 - Protetor facial

a) Protetor facial de segurança para proteção da


face contra impactos de partículas volantes;

b) Protetor facial de segurança para proteção da


face contra respingos de produtos químicos;

c) Protetor facial de segurança para proteção da


face contra radiação infra-vermelha;

d) Protetor facial de segurança para proteção dos


olhos contra luminosidade intensa.
B.3 - Máscara de Solda

a) Máscara de solda de segurança para


proteção dos olhos e face contra impactos
de partículas volantes;

b) Máscara de solda de segurança para


proteção dos olhos e face contra radiação
ultra -violeta;

c) Máscara de solda de segurança para


proteção dos olhos e face contra radiação
infra-vermelha;

d) Máscara de solda de segurança para


proteção dos olhos e face contra
luminosidade intensa.
Protetor Auricular

a) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema


auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;

b) Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo


contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na
NR - 15, Anexos I e II;

c) Protetor auditivo semi -auricular para proteção do sistema


auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II.
1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de
aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de
impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em


decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando
no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW).
As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os


limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo. (115.003-0/ I4)

4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será


considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível
imediatamente mais elevado.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para


indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.
Algumas doenças causadas pelos ruído:

Perda auditiva;
Cansaço físico;
Cansaço mental;
Estress;
Fadigas;
Pressão arterial irregular;
Impotência sexual nos homens;
Descontrole hormonal nas mulheres;
Excesso de nervosismo;
Outros
d) Respirador purificador de ar para proteção
das vias respiratórias contra vapores
orgânicos ou gases ácidos em ambientes
com concentração inferior a 50 ppm (parte
por milhão);

e) Respirador purificador de ar para proteção


das vias respiratórias contra gases
emanados de produtos químicos;

f) Respirador purificador de ar para proteção


das vias respiratórias contra partículas e
gases emanados de produtos químicos;

g) Respirador purificador de ar motorizado para


proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI VIDUAL ( EPI)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI VIDUAL ( EPI)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDI VIDUAL ( EPI)

VESTIMENTA CLASSE 1
ROUPAS RESISTENTES AO CALOR DO ARCO ELÉTRICO

Vestimenta Classe 1 Vestimenta Classe 3


ALTURA

CINTO DE SEGURANÇA DO TIPO


PARA – QUEDISTA:

EQUIPAMENTO AJUSTÁVEL, FIXADO


AO CORPO DO TRABALHADOR DE
FORMA A DISTRIBUIR AS FORÇAS
DE SUSTENTAÇÃO E DE PARADA
SOBRE AS COXAS, CINTURA PEITO
E OMBROS, E QUE PERMITE A FIXAÇÃO DO
TALABARTE À ARGOLA DAS COSTAS DO PEITO,
OMBROS OU CINTURA, UTILIZADO PARA
TRABALHOS EM ATIVIDADES COM MAIS DE 2
METROS DE ALTURA ONDE HAJA RISCO DE QUEDA.
NR 6: EPI (ANEXO 1)

1.1 – DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA

DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA DE
SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO DO
USUÁRIO CONTRA QUEDAS EM
OPERAÇÕES COM MOVIMENTAÇÃO
VERTICAL OU HORIZONTAL,
QUANDO UTILIZADO COM
CINTURÃO DE SEGURANÇA PARA
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
SEGURANÇA NA MEDIÇÃO DE TENSÕES E
CORRENTES ELÉTRICAS COM INSTRUMENTOS
PORTÁTEIS DENTRO DA ZONA DE RISCO

7.NOS CASOS DE IDENTIFICAÇÃO


DE INEXISTÊNCIA DE TENSÃO:
Faça o teste das três posições:
1. Teste o instrumento em um
circuito com tensão.
2. Verifique a inexistência de
tensão no circuito seccionado
em que se vai trabalhar.
3. Teste o instrumento novamente
em um circuito com tensão.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
SEGURANÇA NA MEDIÇÃO DE TENSÕES E
CORRENTES ELÉTRICAS COM INSTRUMENTOS
PORTÁTEIS DENTRO DA ZONA DE RISCO

8. Nos casos de medição de tensão para


a massa, fixe o instrumento no painel e
conecte o terminal comum num ponto
de massa. Encoste a ponta de prova de
medição no condutor fase a ser medido.
Sempre que possível uma das mãos
deve ficar livre e postada nas costas.
Procedendo assim você elimina a
possibilidade de um choque entre as
mãos. Mantenha seus dedos protegidos
pelos aneis protetores das pontas.
DETECTORES DE TENSÃO DE “AT”
SEGURANÇA NA DETECÇÃO DE
INEXISTÊNCIA DE TENSÃO EM CIRCUITOS
DE “AT”

1. Utilize detector de tensão


compatível com a tensão do
circuito seccionado, em vias de
ser desenergizado para
manutenção.
Ex:
2. Utilize vara isolante para tensão
igual ou superior à do circuito
seccionado.
DETECTORES DE TENSÃO DE “AT”
SEGURANÇA NA DETECÇÃO DE
INEXISTÊNCIA DE TENSÃO EM CIRCUITOS
DE “AT”
3. Utilize luva isolante para tensão
superior ou mais próxima da
tensão do circuito.
4. Utilize roupa resistente ao calor
do arco elétrico compatível com o
nível de energia incidente no local
da medição.
5. Não penetre na zona de risco.
Mantenha-se o mais próximo
possível da zona livre.
DETECTORES DE TENSÃO DE “AT”
SEGURANÇA NA DETECÇÃO DE
INEXISTÊNCIA DE TENSÃO EM CIRCUITOS
DE “AT”

6. Verifique se o isolamento da vara de


manobra e a luva isolante foram testadas,
estando conformes. Faça uma avaliação
visual se estão em bom estado.
7. Faça um teste de injeção de ar na luva
para constatar a inexistência de furo.
8. Teste a sinalização do detector de
tensão.
9. Empunhe a vara isolante na parte
apropriada.
DETECTORES DE TENSÃO DE “AT”
SEGURANÇA NA DETECÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
TENSÃO EM CIRCUITOS DE “AT”

10. Faça a detecção nas três


posições:
1. Verifique a sinalização do
detector em um circuito com
tensão.
2. Verifique a inexistência de
tensão no circuito seccionado
em que se vai trabalhar.
3. Verifique a sinalização
novamente em um circuito
com tensão.
INSERÇÃO E EXTRAÇÃO DE DISJUNTORES EM “AT”.
SEGURANÇA NA ATIVIDADE DE EXTRAÇÃO

RISCO PRINCIPAL: ARCO ELÉTRICO


• Utilize roupa resistente ao calor do arco elétrico
compatível com o nível de energia incidente no
local da medição.
• Desligue o disjuntor
• Remova o plugue de comando para impedir o
religamento.
• Faça a extração conforme instrução do fabricante,
a seguir:
• A extração deve ocorrer sem a necessidade de
um esforço maior.
EXISTE POSSIBILIDADE DE QUEDA?????
INSERÇÃO E EXTRAÇÃO DE DISJUNTORES EM “AT”.
SEGURANÇA NA ATIVIDADE DE INSERÇÃO

RISCO PRINCIPAL: ARCO ELÉTRICO


1. Utilize roupa resistente ao calor do arco elétrico
compatível com o nível de energia incidente no
local da medição.
2. EXISTE POSSIBILIDADE DE QUEDA?????
3. Verifique se o disjuntor está desligado.
4. Faça a inserção conforme instrução do fabricante,
a seguir:
5. A inserção deve ocorrer sem a necessidade de
um esforço maior.
6. Ligue o disjuntor, preferencialmente, de um
comando à distância.
DISJUNTORES E CHAVES SECCIONADORAS SOB CARGA
SEGURANÇA AO LIGAR E DESLIGAR

RISCO PRINCIPAL: ARCO ELÉTRICO


1. Utilize roupa resistente ao calor do arco elétrico compatível
com o nível de energia incidente no local da medição.
2. Faça a operação à maior distância possível do equipamento
e sempre com a porta frontal fechada.
CABOS ISOLADOS ENERGIZADOS EM LEITOS E
BANDEJAS DE CABOS
SEGURANÇA NO LANÇAMENTO E REMOÇÃO DE CABOS
DESLIGADOS

RISCOS PRINCIPAIS: CHOQUE E ARCO ELÉTRICO


1. Trabalhar com eletricistas experientes
2. Aterrar o leito/bandeja, caso não esteja bem aterrado
3. Trabalhar com roupa resistente ao calor do arco elétrico e
luvas isolantes
4. Caso seja necessário tracionar cabos com emenda,
envolver a emenda com manta isolante
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO

Utilize quantos conjuntos forrem necessários. Utilize


pelo menos um em cada possível fonte de
energização.
Os conjuntos devem ser instalados entre as possíveis
fontes de energização e a área de trabalho.
Instalar primeiro o grampo de terra e em seguida os
grampos de fase, estes últimos com o uso de varas
isolantes de tensão adequada.
10.13 - RESPONSABILIDADES

Quem age com Dolo ou Culpa, por


Negligência, Imprudência ou
Imperícia, está sujeito aos rigores da
Lei !!!.......
10.13 - RESPONSABILIDADES

O que é o Acidente de Trabalho ?

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço da
empresa, ou ainda pelo exercício do
trabalho dos segurados especiais,
provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a
morte, a perda ou redução da
capacidade para o trabalho, permanente
ou temporária.
10.13 - RESPONSABILIDADES

Quem cria perigo, ainda que não tenha


culpa, tem o dever de reparar

Civil - empresa Criminal - pessoas


10.13 - RESPONSABILIDADES

Dolo: é a vontade do agente dirigida


para o resultado danoso.
Ou seja,

dolosa seria a ação ou omissão


voluntária do agente causador do dano,
no sentido de causar o acidente.
10.13 - RESPONSABILIDADES

Culposos, seriam os casos em que o agente nã o


possui a vontade de causar o dano, mas age ou se
omite com Negligência, Imprudência ou
Imperícia.

Ou seja, não há a vontade da ocorrência do


resultado, mas o agente não toma as devidas
precauções para que o dano nã o venha a ocorrer.
10.13 - RESPONSABILIDADES
CULPA POR NEGLIGÊNCIA

NEGLIGÊNCIA é a inobservância de
normas que nos ordenam agir com
atenção, capacidade, solicitude e
discernimento. É a típica falta de cuidado
ou atenção.
Exemplos de negligência:
Encarregado de produção deixar de
providenciar o reparo no acionamento
de emergência (chave de corda) da
correia transportadora de matéria prima.
10.13 - RESPONSABILIDADES

IMPRUDÊNCIA é a precipitação ou o ato de


proceder sem cautela. É assumir um risco
desnecessário.

Fazer limpeza em motor


elétrico funcionando.

Ultrapassar um veículo
pelo acostamento.

Aproximar de circuitos
energizados sem os devidos
EPI
10.13 - RESPONSABILIDADES

IMPERÍCIA é a falta de habilidade ou a


inaptidão para praticar certo ato;

Exemplos de imperícia:

1) Mecâ nico de manutençã o trocar


fusível em quadro de distribuiçã o
energizado. (sem ser capacitado)
10.13 - RESPONSABILIDADES
C.L.T.
OBRIGAÇÕES DOS EMPREGADOS…

ART.158-
Cabe aos empregados:

§ ÚNICO. Constitui ato faltoso do


empregado a recusa injustificada:
10.13 - RESPONSABILIDADES

O QUE PREVÊ O NOVO CÓDIGO CIVIL (artigos 186,187 e


927)

AÇÃO OMISSÃO
NEGLIGÊNCIA IMPRUDÊNCIA
VOLUNTÁRIA VOLUNTÁRIA

VIOLAR DIREITO
CAUSAR DANO

ATO ILÍCITO

FICA OBRIGADO A
REPARAR (INDENIZAR)
CÓDIGO CIVIL

ARTIGO 927 DO CÓDIGO


CIVIL:

" AQUELE QUE, POR ATO


ILÍCITO (ARTS. 186 E 187),
CAUSAR DANO A OUTREM,
FICA OBRIGADO A REPARÁ-
LO. “.
ACIDENTES
CASO 1

Cimenteira Contratante e Transportadora


Contratada são condenadas

• Data do acidente: 28/8/2002 – M.G.


• Autores: viúva e filhos da vítima
• Vítima: GILMAR, motorista de caminhão
• Rés: TRANSPORTADORA CONTRATADA
LTDA. e CIMENTEIRA CONTRATANTE
S.A.
ACIDENTES

CASO 1
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE
• Depois de estacionar seu caminhão no pátio
para descarregar, a vítima precisou deslocar o
veículo alguns metros para a frente para
terminar o serviço.
Ao avançar com a báscula levantada, esta tocou
um cabo de Alta Tensão 13,8kV que ficou
agarrado no pino de amarração da lona do
caminhão.
• Sem pedir ajuda, a vítima pegou um “pedaço de
pau” e tentou soltar o cabo que estava preso ao
caminhão.
• Ao tocar o pedaço de madeira no cabo condutor
energizado, recebeu uma descarga elétrica que
provocou a sua morte.
ACIDENTES
CASO 1

Parecer do Juiz Relator


• A culpa de ambas as rés é patente, eis que se
não existisse no pátio, onde transitavam
carretas diariamente, uma fiação de alta
tensão em uma altura baixa, de 6,5 metros
acima do piso, o fatídico acidente jamais teria
ocorrido.
• Ainda que o motorista tenha provocado o
acidente ao usar o pedaço de pau na rede
energizada, as empresas contribuíram com
culpa por promoverem um aterro abaixo da
linha, diminuindo a altura livre do solo e
conseqüentemente reduzindo o nível de
segurança.
ACIDENTES
CASO 2
Restinga Seca/RS – Folha 01/3

ACIDENTE FATAL POR DESCARGA


ELÉTRICA

Condenados: O Presidente, Gerente,


Engenheiro Eletricista e o Eletrotécnico da
Usina Hidrelétrica.

Pena: Detenção de 1 ano e 4 meses.

Convertida em pena restritiva de direitos,


através da prestação de serviços à
comunidade, ministrando aulas a professores e
alunos sobre como lidar com energia elétrica
em absoluta segurança.
ACIDENTES

CASO 1

• Condenadas as empresas a indenizar a


família vítima em 150 Salários Mínimos
por Danos Morais, mais uma pensão
mensal de 2/3 da renda da vítima.
ACIDENTES
CASO 2

O Juiz Relator do Tribunal, Tupinambá


Miguel C. Nascimento considerou culpados:
 o chefe de equipe, por agir com
imprudência e negligência por não ter
desligado a rede de alta tensão durante a
realização dos trabalhos
 Os dirigentes, porque também agiram
com imprudência e negligência.
ACIDENTES CASO 3
Descrição do acidente
A equipe de 15kV, composta por 2 eletricistas,
realizava inspeção e medição preventiva no religador.
Posicionaram 2 escadas no poste, uma abaixo do
painel de controle e a outra abaixo da cinta inferior de
sustentação do religador.
Solicitaram a autorização ao Centro de Operação (CO)
para executar o serviço.
Iniciou a execução das tarefas sacando a proteção
terra no painel de controle.
Fecharam as chaves facas "By-Pass" e abriram as
chaves facas fonte e carga do religador esquecendo-se
de uma chave faca fonte (lado rua) fechada. Não
realizaram o teste de ausência de tensão e não
aterraram as chaves verticais fonte/ carga.
ACIDENTES CASO 3
Descrição do acidente ( continuação)

Posicionando-se sobre o suporte de sustentação do


religador, com a perna esquerda encostada em uma das
saias das buchas, levou a chave em direção ao terminal da
bucha fonte, lado rua, provocando a abertura de um arco
elétrico e conseqüentemente a condução de corrente
elétrica pelo corpo do acidentado até a panturrilha da
perna esquerda a qual estava encostada na saia de uma
das buchas, ficando desfalecido temporariamente, sendo
resgatado pelo outro integrante de turma.
ACIDENTES
CASO 3

Causas imediatas
• Não cumprimento de procedimentos de abertura
de chaves e trabalho em estrutura desenergizada;
• Não testaram e não aterraram o circuito.
Causas básicas
• Motivação inadequada;
• Falta de supervisão e planejamento
ACIDENTES
CASO 4
Descrição do acidente

Uma dupla de eletricistas estava realizando uma ligação


provisória secundária para um show na praça.
Rapidamente o eletricista que iria subir pegou a escada
extensível e colocando-a no poste. Este pegou seu
cinturão e talabarte, o mesmo já estava de capacete,
óculos de segurança, luva de vaqueta. Iniciando a subida
sem esperar o outro eletricista preparar os EPC’s
necessários (mantas de isolamento e lençol de borracha).
Chegando próximo ao topo da escada e frente a rede
secundária, amarrou a escada. Pediu para o eletricista de
baixo fornecer a fiação provisória e puxou bruscamente,
pois estes estavam enroscados.
Neste momento tocou o cotovelo esquerdo na fase “A” da
secundária e a perna direita no braço de Iluminação
Pública, sofrendo fibrilação cardíaca, levando a óbito.

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