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Todos os Direitos Reservados

NR-10
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PARA SERVIÇO
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
PERCEPÇÃO

COMUNICAÇÃO

REAÇÕES
Aspectos Comportamentais EMOCIONAIS

SENSIBILIZAÇÃO CULTURA DA
P/ MUDANÇA ORGANIZAÇÃO
Descontrole emocional

•Fadiga.
•Estresse físico.
•Equilíbrio x desequilíbrio.
•Limites do corpo humano.
Comunicação
Elementos da Comunicação
• Emissor
• Receptor
• Mensagem
• Canal
• Ruído
Tipos de Comunicação
• Verbal
• Escrita
• Não verbal
• Intrapessoal
• Interpessoal
Barreiras e Distorções

Barreiras Mecânicas.
Barreiras de Linguagem.
Barreiras Psicológicas.

Recursos que facilitam a comunicação


Saber ouvir.
Empatia.
Cultura da Organização

Fatores que se traduzem em diferentes culturas:


• Características pessoais e profissionais;
• Ética na organização;
• Direitos e deveres dos empregados;
• Estrutura organizacional.
Intervenções em Inexistência total
instalações ou parcial
elétricas Principais condições de prontuário
impeditivas

Falta de Análise Deficiência de EPCs e ou EPIs


Preliminar Risco
Pessoais Ambientais
Fisico e Mentais

Outras condições impeditivas

Instalações elétricas
desenergizadas
e energizadas
Não caracterização das
instalações elétricas – desenergizadas
e energizadas
•Trabalhos envolvendo alta tensão sem as condicões
específicas;

•Ausência e Ineficiência de dispositivos


de proteção contra incêndio e explosão;

•Ausência e insuficiência de sinalização de segurança.


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SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
NR-10
⇨ A norma deixou de ter caráter técnico, fundamentando-se nos
princípios de Gestão de Segurança e Responsabilidade Civil.

⇨ Responsabilidade solidária entre contratantes e contratados.


⇨ O empregador responde civil e criminalmente em caso de
acidente, por negligência na contratação (culpa “in eligendo”)
e/ou na supervisão (culpa “in vigilando”).

⇨ Novo Código Civil: responsabilidade objetiva com obrigação de


indenização sem culpa.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE PRÁTICAS SEGURAS

Antes de iniciar o trabalho…

• Desenergize, Trave, Etiquete e Teste todos os circuitos de 50 volts ou mais


• Desenergize todas as fontes de energia
• Desconecte de todas as fontes de energia
• Dispositivos de controle de circuitos tais como…Botões de partida - Chave seletora
• Intertravamento de segurança …não devem ser usados sozinhos como meios de desenergização de circuitos ou equipamentos.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
BLOQUEIO DE FONTE DE ENERGIA
Trave & Etiquete todas as Fontes de Energia
1. Coloque a trava & Etiqueta em cada meio de desconexão usado para
desenergizar circuitos

2. Coloque o cadeado de forma a prevenir meios de operar os meios de


comandos

3. Coloque a etiqueta com cada cadeado


SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
SE O CADEADO NÃO PUDER SER APLICADO
Uma etiqueta usada sem trava precisa ser complementada por ao
menos uma última e adicional medida de segurança que proveja um nível
de segurança igual ao do cadeado

Exemplos:
• Remoção de um elemento de isolação de circuito como um fusível
• Bloqueio de uma chave controlada
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• Uso de EPIs especiais isolantes


• Uso de EPCs isolantes
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
• Energia residual precisa ser eliminada
antes de iniciar o trabalho.
• Descarregue todos os capacitores
• Curte-circuite e aterre todos os
elementos de alta capacitância
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SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
ESTÁ DESENERGIZADO?

Verifique se o sistema está desenergizado

Opere os controles do quipamentopara checar se o


mesmo não pode ser religado.

Use equipamentos de teste para testar o circuito e


componentes elétricos quanto à voltagem e
corrente.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE

CHEQUE SEU VOLTÍMETRO…

Cheque o equipamento de teste em uma


fonte sabidamente energizada de
algumas voltagens para assegurar que
ele está funcionando antes e depois de
checar o circuito no qual você estará
trabalhando.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
REENERGIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO…
Efetue teste de inspeções para assegurar que todas as ferramentas,
jampeadores elétricos, curtos circuitos, terras e outros dispositivos tenham
sido removidos
b
Avise aos outros para se manter longe dos circuitos e equipamentos.

Cada cadeado e etiqueta precisa ser removido pela pessoa que o aplicou

Cheque visualmente se todos os empregados estão longe dos circuitos e


equipamentos.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
ENERGIZADO….
Trabalhando com
elementos energizados
Pessoas trabalhando com equipamento
energizado precisam estar acostumadas com o
uso apropriado de técnicas preventivas
especiais, materiais de isolamento
elétrico e físico e ferramentas isolantes.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
TRABALHANDO EM
CIRCUITOS ENERGIZADOS
Quando trabalhando em circuitos
energizados

Isole a área de todo tráfego


Coloque placas e barreiras
Use um auxiliar se necessário
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
MATERIAIS CONDUTIVOS
Material ou equipamento condutor de
eletricidade precisa ser manuseado de forma a
resguardá-los de contato com elementos de
circuito energizados ou partes do próprio
circuito.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
APARATO CONDUTIVO
Remova todos os artigos condutores de
ornamentos e roupagens, como anéis, pulseiras,
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correntes de pulso / pescoço / tornozelo, corrente


de chaveiros, braceletes, avental metalizado,
relógios, e outros.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
FERRAMENTAS ELÉTRICAS
PORTÁTEIS
Manuseio
Equipamento portátil deve ser manuseado de uma forma tal que não cause danos.
Os cabos elétricos flexíveis conectados aos equipamentos não devem ser usados
para levantar ou abaixar o equipamento, assim como cabos flexíveis não podem
ser fixados com grampos ou qualquer outro meio que possam vir a danificar a
carcaça ou isolamento.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
INSPEÇÃO VISUAL
Fios elétricos e plugues conectados a equipamentos e extensões devem ser
inspecionados visualmente antes do uso e a cada turno quanto aos seus defeitos
perceptíveis:

Pinos faltantes ou deformados


Dano da carcaça ou isolamento
Evidencia de possível dano interno
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
RETIRANDO DE SERVIÇO…
Se houver um defeito ou evidência de dano a alguma ferramenta elétrica
ou equipamento, notifique imediatamente seu Supervisor:

Remova o equipamento de serviço


Informe aos seus colegas
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
CONEXÃO DE PLUGS…
Conectando plugues:

Certifique-se de que as mãos, fios e tomadas


estejam secos ao plugar e desplugar, se equipamento
elétrico energizado estiver envolvido.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
ESCADAS…
Escadas portáteis precisam ter
montantes não condutivos se
elas são usadas onde os usuários
possam ter contato com partes energizadas
expostas.

Mantenha todos os elementos de escada no mínimo


03 metros longe de linhas elétricas.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
TESTE DE
INSTRUMENTOS..
– Todos os instrumentos de teste, fiações e
conectores precisam ser visualmente
inspecionados quanto aos defeitos externos e
danos antes do equipamento ser usado.
– Remova de serviço qualquer ítem com defeito.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
– Use ferramentas isolantes e equipamentos de manuseio
isolantes quando trabalhando próximo de elementos de
circuitos e/ou condutores energizados expostos de
painéis, se for impossível o trabalho com circuito
desenergizado,

– Use saca fusíveis isolantes para remover ou instalar


fusíveis onde os terminais de fusíveis estiverem
energizados.

– Cordas e outros elementos usados próximo a elementos


energizados precisam ser não-condutivos.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
SEGURANÇA DE ÁREA
Você precisa ser capaz de observar o que você está
fazendo quando trabalhando com equipamento energizado.
Não trabalhe com elementos elétricos energizados
• Sem iluminação adequada
• Se houver uma obstrução que evite trabalhar onde
há uma obstrução que prejudique a visão da sua
área de trabalho, pois você pode alcançar cegamente
áreas que podem conter partes energizadas
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ÁREA
ELETRICIDADE
SEGURANÇA DE
SEGURANÇA EM
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
OUTROS ALERTAS…
❖ Use etiquetas de segurança, símbolos de segurança, para prevenção de
acidente, e ainda etiqueta para advertir outros sobre perigos elétricos que
porventura possam ocorrer ao se arriscar.
❖ Barricadas de uso para prevenir ou limitar acesso para trabalhar áreas com
condutores energizados ou separados das partes de circuito.
❖ Se sinais e barricadas não fornecem suficiente para a proteção dos perigos
elétricos, um assistente será posicionado para advertir e proteger os
empregados
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
SISTEMAS ELÉTRICOS…
• Desativações
• Só uma pessoa qualificada pode desativar com segurança o
sistema elétrico, e só temporariamente. Enquanto o
profissional está trabalhando no equipamento, o sistema
deverá permanecer desativado. Só voltará a condição
operável quando este trabalho é completado.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
SISTEMAS ELÉTRICOS…
Circuitos terminais de operação e
dispositivo protetor

Depois que um circuito for desenergizado


por um circuito dispositivo protetor, este
circuito, não deverá ser manualmente
reenergizado até que seja determinado
pelo profissional que o equipamento e
circuito podem ser energizados
seguramente.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
PROTEÇÃO ACIMA DA
SEGURANÇA…
Modificação de Proteção de Sobrecarga

Proteção de Sobrecarga de circuitos e condutores não


pode ser modificada, até mesmo em uma base
temporária.
SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
MARCAS COLORIDAS DE
SISTEMA...

❑ Equipamento elétrico sem identificação devem conter o


nome do fabricante, marca registrada, ou outra marcação
descritiva que é colocado no equipamento.
❑ Serão providos de outras marcas coloridas dando
voltagem atual, ou outras avaliações quando necessário.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
CIRCUITO
IDENTIFICADO…
• Identificação de desconectar meios e circuitos

• Cada meios desconectado será marcado


motores e eletrodomésticos legitimamente para
indicar seu propósito.
SEGURANÇA EM
ELETRICIDADE
SEU TRABALHO...
✔ Conheça os perigos da eletricidade
✔ Conheça o equipamento
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✔ Use Práticas de Trabalho


✔ Não trabalhe em circuitos energizados sem permissão
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Procedimento padronizado destinado a orientar,
alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou
condições de perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados
para identificação dos circuitos ou partes.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Os materiais de sinalização constituem-se de cone,
fita, grade, sinalizador luminoso, corda, bandeirola,
bandeira,
placa e outros.
CARACTERÍSTICAS DE UMA BOA SINALIZAÇÃO

 Estar bem situada;

 Ser de fácil interpretação;

 Obedecer a uma padronização;

 Não deve ser dispersiva;


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 Visível a certa distância.


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Bandeira de Sinalização com Mastro de Madeira
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Fita de Sinalização
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Fita de Sinalização - Amarelo Limão
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Balizador Cônico
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Cone de Sinalização
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Grade Metálica Dobrável
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Sinalizador Strobo, eletrônico e led
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Sinalização giratória em veículos
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Restrições e impedimentos de acesso
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Delimitações de áreas (sugestão)
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO
DO PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
PRONTUÁRIO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os estabelecimentos com carga
instalada superior a 75 kW devem
constituir e manter o Prontuário de
Instalações Elétricas
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA

O PIE é um sistema organizado de informações


pertinentes às instalações elétricas e aos trabalhadores que
sintetizará o conjunto de procedimentos, ações,
documentações e programas que a empresa mantém ou
planeja executar para proteger o trabalhador dos riscos
elétricos.
PRONTUÁRIO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DEVE CONTER:
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas
de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das
medidas de controle existentes;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
PRONTUÁRIO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DEVE CONTER:
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e
individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina
esta NR;
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d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação,


capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos
realizados;
PRONTUÁRIO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DEVE CONTER:
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de
proteção individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,
cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”
PRONTUÁRIO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DEVE CONTER:
Esquemas unifilares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e
demais equipamentos e dispositivos de
proteção.
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
⇨ Elaboração do “Prontuário das instalações
elétricas” por profissional habilitado e
autorizado, de forma a disponibilizar de forma
organizada todos os documentos e registros das
instalações.
⇨ Guarda dos relatórios técnicos de inspeções de
conformidade das instalações elétricas.
⇨ Proibição de trabalho individual para atividades
em alta tensão.
⇨ Elaboração de procedimentos operacionais
passo-a-passo, contendo instruções de segurança.
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Devemos lembrar que o Prontuário das Instalações Elétricas de


cada empresa deve enfocar de forma clara o seu projeto de Utilidades
e Segurança, onde deverão estar disponíveis caminhamentos,
dimensionamentos, desenhos, especificações técnicas, os
treinamentos realizados, os programados de manutenções e
implantações em sua(s) unidade(s) e outros itens desta gestão até que
venham completar o correto entendimento de sua elaboração técnica.
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
PASSOS PARA A ESTRUTURAÇÃO DO PIE

O primeiro passo para organizar o Prontuário das Instalações Elétricas é a laboração do


Relatório Técnico das Inspeções (RTI) com o cronograma de ações para adequação à NR10.

O RTI deve ser elaborado com base em um Diagnóstico de situação da empresa que analise os
riscos, os procedimentos, as documentações e as medidas de controle existentes na área elétrica
e indique todos os requisitos da NR10 não atendidos pela empresa.
PRONTUÁRIO DA INSTALAÇÃO
ELÉTRICA

Caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos
das Instalações Elétricas e o Laudo do Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas (SPDA) como forma de diagnosticar as instalações físicas na área
elétrica.

O Diagnóstico e o Laudo Técnico das Instalações Elétricas comporão o RTI. O RTI e o


Laudo do SPDA formarão a base para a estruturação do Prontuário.
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
O RELATÓRIO TÉCNICO

DAS INSPEÇÕES (RTI)

O objetivo central do RTI é o de determinar


às empresas uma auditoria periódica da condição
de segurança das instalações elétricas e de serviços
em eletricidade.
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Para compor o RTI propõe-se a sua divisão em duas partes: uma
auditoria envolvendo os aspectos de segurança do trabalho
(Diagnóstico NR10) e outra contemplando os aspectos técnicos
das instalações elétricas (Laudo Técnico das Instalações Elétricas).

O laudo técnico das instalações elétricas deve ser elaborado por


Engenheiro Eletricista segundo o que estabelece a Resolução 218
do CONFEA.
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
LAUDO TÉCNICO DO SPDA

O Laudo de inspeção do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas -


SPDA é o documento técnico das inspeções e medições realizadas no Sistema de
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Proteção contra Descargas Atmosféricas e no sistema de Aterramento Elétrico da


empresa com a finalidade de verificar a conformidade com a Norma Técnica
Brasileira ABNT NBR-5419 e a NR10.
PRONTUÁRIO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
DIAGRAMA UNIFILAR
O Diagrama Unifilar é um documento fundamental
das instalações elétricas, pois ele indica todas as
ligações, distribuições e proteções das instalações
elétricas.
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Sempre que ocorrer qualquer mudança


nas instalações elétricas, deve-se
alterar os diagramas.
PRONTUÁRIO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Os serviços em instalações elétricas devem ser
planejados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos, padronizados,
com descrição detalhada de cada tarefa

A NBR 5419 estabelece que a inspeção completa


deve ser efetuada anualmente para locais expostos a à
corrosão atmosférica severa.

Os equipamentos de proteção individual e coletiva


que possuam características isolantes devem ser
testados para comprovar a propriedade isolante
PRONTUÁRIO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
• Empresas que operam no SEP (geração, transmissão e distribuição) deverão constituir o Prontuário,
acrescido da descrição dos procedimentos para emergências e das certificações dos EPC, EPI e ferramental

• Vestimentas de trabalho passam a ser tratadas como EPI, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas

• Estudo da Energia Incidente do Arco Elétrico, permite o cálculo da energia dissipada em


caso de intervenção de trabalhador em instalação elétrica energizada, definindo a
categoria da vestimenta.
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FERRAMENTAS
EQUIPAMENTOS E
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

Os equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a


instalação elétrica, só podem ser utilizados, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante
e as influências externas.

Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento


elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem
inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou
recomendações dos fabricantes.
FERRAMENTAS

•Cuidados especiais;

•Inspeção e testes;

•Manutenção e acondicionamento;

•Finalidades.
CUIDADOS PRELIMINARES

Os equipamentos e ferramentas devem ser previamente


inspecionados.

Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho, não


devem ser usados sem a aprovação prévia dos setores
competentes.

Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos


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e ferramentas aprovadas e adequados aos serviços a executar.


ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E
FERRAMENTAS

Os equipamentos e ferramentas serão especificados com base na


analise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do
planejamento.

Os riscos devem ser analisados: físicos,


químicos, ergonômicos, biológicos, acidentes.
ENSAIOS DE FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS

Todas os equipamentos de proteção individual e


coletiva, ferramentas de trabalho, deverão ser
ensaiados periodicamente conforme normas de
fabricação e internas das empresas, no mínimo
observando os seguintes quesitos: rigidez dielétrica,
resistência mecânica e avaliação das condições de
ergonomia.
LIBERAÇÃO DE
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada.
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES
Seccionamento
ELÉTRICAS

Verificar se efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho


onde haverá intervenção nas instalações elétricas em atendimento ao
planejado.

O seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão


alimentando circuitos ou equipamentos sob intervenção na área de trabalho que
possam colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente nas intervenções.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

Impedimento da reenergização

Deverá ser assegurado de que houve aplicação de travamentos mecânicos, cadeados


e/ou dispositivos auxiliares suficientes para garantir que não haverá possibilidade
de reenergizacão.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

Constatação da ausência de tensão

Verificar a ausência de tensão com dispositivos previamente testados, podendo ser


realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimento
específicos.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
Instalação de aterramento temporário, tantos quantos forem necessários, com equipotencialização
dos condutores dos circuitos.

Nesta etapa deverá ser observado que este procedimento está sendo realizado em uma instalação
apenas desligada, o que pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de ocorrência de arcos.

É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários implantados de forma a garantir


a retirada de todas as unidades antes de reenergização.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Aplicar todas as medidas de sinalização adequada através de


cartões, bandeirolas entre outros.

Somente após atendidas as etapas anteriores, as instalações


elétricas poderão ser consideradas liberadas para os serviços.
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
O estado de instalação desenergizada
deverá ser mantido até a autorização
para reenergização.
LIBERAÇÃO PARA A OPERAÇÃO
A reenergização deverá respeitar a sequência abaixo:

Remoção de todo o ferramental e utensílios para fora da zona controlada,


a fim de permitir a liberação da instalação.

Identificação e retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não


envolvidos no processo de reenergização.
LIBERAÇÃO PARA A OPERAÇÃO
Retirada do aterramento elétrico temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais;

É importante observar que este procedimento se inicia numa instalação desenergizada,


mas termina em instalações elétricas apenas desligadas, o que obriga a adoção de
técnicas, equipamentos e procedimento próprio para instalações elétricas energizadas.
IMPOSSIBILIDADE DE
DESENERGIZAÇÃO

Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam


possíveis, caracterizando que as instalações elétricas estão apenas desligadas,
deverão ser adotadas as técnicas de trabalho em circuitos energizados vigentes na
Empresa.
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OBRIGADO
PRIMEIROS SOCORROS

SERVIÇOS COM ELETRICIDADE


ATENDIMENTO INICIAL

• Mantenha-se calmo e inspire confiança ao acidentado;

• Segurança do local (socorrista, transeuntes e barreiras de


proteção) ;

• Avalie o estado geral da vítima;

• Chame atendimento especializado;

• Inicie as compressões torácicas;


LEGISLAÇÃO
Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo;
ou pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.

Pena – detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se a omissão resulta lesão corporal


ou de natureza grave, e triplicada, se resulta
em morte.
Ressuscitação cardiopulmonar
em adultos
Reconhecimento de parada cardio-respiratória:
• Vítima não responde;
• Não apresenta respiração;
• Apresenta respiração anormal (gasping);

Acionar o serviço de emergência,


providenciar desfribilador e iniciar RCP.
Ressuscitação cardiopulmonar
em adultos
RCP de Qualidade:
• Frequência e profundidade de
compressão;
• Retorno do tórax;
• Sem interrupções;
• Sem ventilações excessivas;
Ressuscitação cardiopulmonar
em adultos
Alteração na sequência para socorrista
sozinho:

Iniciar compressões torácicas antes das


ventilações de resgate (C-A-B, em vez de
A-B-C).
30 compressões para 2 ventilações.
Ressuscitação cardiopulmonar
em adultos
Compressões Torácicas:
• Frequência: mínimo 100/minuto.
• Profundidade: adultos mínimo 5cm.
• Entre 2 socorristas: não parar para as
ventilações (via aérea avançada).
Ventilações:
• Duração: aproximadamente 1 segundo.
• Entre 2 socorristas: 8 a 10 ventilações por
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minuto.

Analogia viagem de automóvel


Causas da parada cardíaca

• Isquemia cardíaca;
• Choque elétrico;
• Envenenamento;
• Afogamento;
• Infarto agudo do miocárdio;
• Consumo excessivo de drogas (overdose);
• Engasgamento.
MÉTODO DE REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA
• Posicione-se de um dos lados da vítima.
• Sobreponha as mãos na metade inferior do
esterno, com os dedos abertos, sem tocar a
parede do tórax.
• Faça pressão com bastante vigor, empurrando o
esterno para baixo a fim de comprimir o coração
de encontro à coluna vertebral e, depois,
descomprima.
• Repita a manobra quantas vezes forem
necessárias (cerca de 100 por minuto), jamais
interrompa as compressões.
MÉTODO DE REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA

1. Localizar a metade inferior do esterno;


2. Posicionar a palma da mão, colocando a outra por cima.
MÉTODO DE REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA

3. Aplicar pressão que abaixe o esterno de mínimo 5 cm,


em pessoas adultas.
MÉTODO DE REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA
MÉTODO DE REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA
MÉTODO DE REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA

Verifique o pulso carotídeo colocando


os dedos indicador e médio bem no
meio do pescoço da vítima e
deslizando-os para o lado até
encontrar o vão entre a traquéia e o
músculo do pescoço.
MÉTODO DE REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA

Se a vítima tiver pulso faça a insuflação, soprando


o ar para dentro do pulmão por
aproximadamente 1 seg mantendo uma
freqüência de 16 a 20 sopros por minuto.
Se se tratar de uma criança, envolva a boca e o
nariz com a sua própria boca, introduzindo ar no
pulmão com muito cuidado, pois neste caso o
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ritmo deve ser de um sopro a cada 6 a 8 segundos


(via aérea avançada).
Respiração/ventilação

O socorrista deve aproximar-se do rosto da vítima, observar


se o peito sobe-e-desce, se há saída de ar
do nariz ou boca e se há sons de respiração: se não houver
nenhum movimento respiratório e os lábios, língua e unhas
estiverem azuladas, o socorrista pode concluir que ela sofreu
uma parada respiratória.
Em seguida o socorrista deve verificar se há alguma obstrução nas vias aéreas da
vítima, que pode ser provocada por:
• Corpo estranho – prótese dentária, moeda, pedaço graúdo de alimento,
espinha de peixe, osso de ave etc.;
• Base da língua – caída para trás ou enrolada – em vítimas inconscientes;
• Substância aspirada para os pulmões.
Respiração/ventilação

Limpeza manual Tapotagem Compressão abdominal


O socorrista se
posiciona atrás da
vítima e passa os
braços ao redor,
segurando o punho
com uma das mãos
e pressionando o
abdome com a outra;
também pode ser
feito com a vítima em
decúbito dorsal.
Respiração/ventilação
Compressão torácica
Respiração/ventilação
Método boca-a-boca
• Afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do
pescoço, peito e cintura, para facilitar a circulação.
• Remova com cuidado qualquer corpo estranho que
encontrar na boca ou garganta.
• Deite-a de costas, levantando o pescoço com uma das
mãos e inclinando a cabeça para trás. Procure mantê-la nessa
posição.
• Feche bem as narinas com o polegar e o indicador.
• Encoste firme a boca à sua própria boca e sopre o ar para
dentro dos pulmões.
Respiração/ventilação
Método boca-a-boca
• Toda vez que o ar for soprado para dentro dos pulmões, retire
a sua boca para que o ar saia e, ao mesmo tempo, verifique os
movimentos do peito.
• Se possível, pressione levemente o estômago, para evitar que
se encha de ar.
• Repita o movimento 8 a 10 vezes por minuto.
Respiração/ventilação

Abertura das vias aéreas


Tracione levemente a cabeça para trás sem forçar a coluna
cervical;
Respiração/ventilação

Abertura das vias aéreas


Uma das mãos vai sobre a testa e com os dedos tampa-se as
narinas;
Respiração/ventilação

Abertura das vias aéreas


Sopre até notar a expansão do peito do acidentado;
Choque elétrico

• Corrente de 50mA (miliamperes) causa morte;


• 15 a 20mA pode causar de dor até uma parada
cardio-respiratória;
• I= V/R I: amperes V: volts R: ohms
• Madeira seca 100 milhões de ohms, mão ao pé
600ohms, pele e madeira molhada 1000ohms;
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Gravidade do choque elétrico

• Quantidade de corrente que atravessa o corpo;


• Caminho da corrente;
• Duração do choque;
Sintomas pós choques

• Choque de pequena amplitude: formigamentos e


contraturas musculares;
• Choques de grande amplitude: mialgia,
inconsciência, gasping e/ou parada respiratória,
parada cardíaca, queimadura e traumatismo;
Efeitos do choque elétrico
• Paralisia da musculatura respiratória, levando a asfixia e morte
da vítima em cerca de 4 minutos.
• Fibrilação cardíaca com ausência de circulação do sangue nos
tecidos, o que ocasiona falta de oxigenação, provocando a morte
em cerca de 4 minutos. O cérebro, o coração e os rins são os
órgãos mais afetados.
• Queimaduras eletrotérmicas são ocasionadas pelo calor
desprendido pela passagem de corrente elétrica. As queimaduras
elétricas diferem de outros tipos de queimadura por serem
profundas, causando destruição da pele e de tecidos profundos.
Em geral são indolores devido à destruição das terminações
nervosas e sua regeneração é muito lenta.
Como aplicar os primeiros socorros

Antes de tocar na vítima, certifique-se de que ela não esteja em


contato com a corrente elétrica. Em caso afirmativo, desligue
imediatamente a eletricidade. Se não for possível, interrompa o
contato da vítima com a corrente utilizando material não
condutor (pedaço de pau, borracha ou pano grosso). Nunca use
objeto metálico ou úmido.
Se as roupas da vítima estiverem em chamas, deite-a no chão e
cubra-a com um tecido bem grosso para apagar o fogo, ou faça-a
rolar no chão.
Localize as partes do corpo comprometidas. Resfrie os locais
afetados somente com água fria abundante ou panos
umedecidos. Não aplique manteiga, gelo, pomada ou pasta de
dentes nos ferimentos.
Queimaduras
Tipos de queimaduras:

1º grau – caracterizada por vermelhidão cutânea


(eritema) dolorosa.

2º grau – caracterizada por vermelhidão e


formação de bolhas d’água (flictenas) dolorosas.

3º grau – atinge camadas profundas da pele,


ocasionando a destruição das terminações
nervosas e sensitivas do tecido.
Tipos de queimaduras
Queimaduras de 2º grau
Queimaduras de 3º grau
Queimaduras de pequena extensão

• Lave o local com água corrente, de preferência na


temperatura ambiente, por 2 a 5 minutos.
• Não aplique iodo, mercúrio ou pomada no local do
ferimento, para não encobrir a lesão.
Queimaduras de grande extensão
Queimaduras de grande extensão

• Controlar a dor – de acordo com a área atingida, a dor


associada a queimaduras de 2º e 3º graus é insuportável.
• Evitar a contaminação – se houver formação de bolhas o
socorrista não deve irritá-las nem furá-las, pois elas podem
romper e deixar uma ferida aberta, sujeita aos ataques de
microorganismos.
• Retire pulseiras, relógios e anéis imediatamente;
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Queimaduras de grande extensão
• Lave a área queimada com água na temperatura ambiente.
• Se as roupas da vítima tiverem aderido à queimadura, não as
remova.
• Não aplique iodo, mercúrio ou pomada no local do ferimento.
• Não lhe dê água se estiver inconsciente.
• Mantenha-a aquecida e com as pernas elevadas.
• Mantenha os sinais vitais e, no caso de parada cardiorrespiratória,
aplique o método de reanimação mais adequado.
• Encaminhe-a ao hospital.
Queimaduras por agentes químicos

• Proteção da equipe;
• Aplique bastante água na área queimada, de modo a diminuir a
extensão do ferimento.
• Cubra a queimadura com curativo esterilizado ou pano limpo.
• Se a queimadura for extensa, mantenha a vítima deitada e com as
pernas elevadas.
• Dê-lhe água se estiver consciente.
• Não utilize soluções neutralizantes.
• Redobre os cuidados com o ferimento e a limpeza se a queimadura for
nos olhos, aplicando um curativo macio e fechando as pálpebras.
• Encaminhe-a ao hospital.
Estado de choque

Classifica-se em:
• Neurogênico;
• Cardiogênico;
• Hipovolêmico;
• Séptico;
• Anafilático;
Sinais clássicos

• Pele pálida, úmida e fria, pulso rápido e fraco;


• Pupilas dilatadas, respiração curta e rápida;
• Lábios, arroxeados ou pálidos;
• Náuseas e vômitos, tremores de frio;
• Perda consciência;
• Inchaços (anafiláticos);
• Sede, tremor e agitação (hipovolêmico);
Tratamento para tipos de
choques
• Tentar eliminar causa do choque;
• Elevar as pernas;
• Afrouxar roupas;
• Aquecer a vítima
• Aguardar resgate;
Hemorragias

Externa e interna
• Evidências de fraturas;
• Grave perda sanguínea;
• Sinais e sintomas de choque;
Controle de Hemorragias

• Compressão direta do ferimento e curativo


compressivo;
• Elevação do segmento;
• Compressão arterial;
• Torniquete em casos de amputação
Controle de Hemorragias
Amputação
• Suporte básico de vida;
• Proteja o local ferido;
• Controle a hemorragia;
• Envolva o segmento amputado com gazes ou
ataduras em soro fisiológico;
• Coloque o membro em dois sacos plásticos,
mantendo ar dentro;
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• Acomode em recipiente com gelo;


• Aguarde socorro especializado;
Amputação
Amputação
Eviscerações traumáticas

• Suporte básico de vida;


• Nunca tentar recolocar as vísceras de volta;
• Cobrir com bandagens, gazes ou ataduras
embebidas em soro fisiológico;
• Flexionar as pernas da vitima;
• Aguardar socorro especializado;
Eviscerações traumáticas
Traumatismo de extremidades

• SBV
• Imobilize em articulações acima e abaixo
do ferimento;
• Cheque o pulso periférico co membro
afetado;
• Use talas moldáveis (papelão, bandagens
e ataduras);
• Aguardar resgate;
Traumatismo de extremidades
Talas Moldáveis
Traumatismo de extremidades
Talas Moldáveis
Traumatismo de extremidades
Traumas de extremidades

• Nas lesões de joelho, tornozelo e fêmur


imobilize na posição em que se encontrarem;
• Nas fraturas expostas: controle hemorragia,
não recoloque o osso exposto;
• Em fraturas de pelve: observe o pé rodado
para lateral, coloque um cobertor ou um
travesseiro entre as pernas e as mantenha
unidas com uma faixa ou lençol;
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Traumas de extremidades
Trauma de crânio

• Deformidade do crânio, dor inchaço,


hematomas;
• Tontura, desmaio, sonolência, confusão
mental, náuseas e vômitos;
• Visão dupla, cegueira;
Trauma de crânio
Trauma de crânio

• SBV;
• Posicione a vítima deitada formando
ângulo de 30º;
• Mantenha aquecida, afrouxe as vestes
da vítima;
• Use uma bandagem para proteção do
ferimento;
• Deixe-a acordada;
• Aguarde resgate;
Trauma de crânio

Bandagem
Trauma raqui-medular

• Cinemática do trauma;
• Deformação local, perda da sensibilidade
e/ou mobilidade nos membros;
• Priapismo, perda controle esfinctoriano;
• Sinais de choque, inconsciência;
Trauma raqui-medular
Trauma raqui-medular

• Toda vítima por impacto é suspeita de


lesão na coluna cervical;
• Sempre usar colar cervical, prancha rígida
e estabilizadores laterais;
• Usar técnicas adequadas para remoção
de vítimas em veículos;
• Aguardar resgate;
Trauma torácico

• Dor na região torácica


• Dor á palpação;
• Edema, deformidade local e hematoma;
• Dificuldade respiratória;
• Movimentos desiguais do tórax
(movimento paradoxal);
• Tosse com sangue;
Trauma torácico

• Imobilizar á vítima na prancha rígida;


• Não colocar ataduras em volta do tórax;
• Curativo de três pontas;
• Prevenir estado de choque;
• Aguardar resgate especializado;
Entorse

Na entorse há distensão dos ligamentos


articulares, ocasionando
a separação momentânea das superfícies
ósseas da articulação
e provocando inflamação, edema e dor
local, que se acentua com
a movimentação.
Entorse

• Evitar movimentar a articulação afetada;


• Aplicar bolsa de gelo sobre o local a fim de
reduzir a inflamação e a dor.
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Transporte de acidentados

• Controlar as hemorragias, para que evite sangramento


abundante e exponha risco de a vítima entrar em choque.
• Se houver suspeita de fratura, principalmente no caso de
atropelamento, imobilize o local fraturado.
• Se houver parada cardiorrespiratória, inicie imediatamente as
compressões torácicas e as ventilações.
Transporte de acidentados

• Inconscientes;
• Em estado de choque;
• Gravemente queimados;
• Com hemorragia;
• Envenenados;
• Com fratura nos membros inferiores, bacia e
coluna vertebral.
Transporte de acidentados
Devem ser transportados:
• Inconscientes;
• Em estado de choque;
• Gravemente queimados;
• Com hemorragia;
• Envenenados;
• Com fratura nos membros inferiores,
bacia e coluna vertebral.
Transporte de acidentados
Procedimentos:
• Se a vítima tiver que ser erguida para verificação das lesões,
cada parte do corpo deve ser apoiada, não deixe o corpo se dobrar,
mantenha-o em linha reta.
• Ao transportá-la puxe pela direção da cabeça ou pés, nunca pelos lados, e
proteja o corpo com toalha ou outro material, principalmente a cabeça.
• Se não houver maca para removê-la, adote o método do auxílio de três
pessoas.

O socorrista também pode improvisar uma maca amarrando um


cobertor
ou colcha em duas varas resistentes ou cabos de vassoura.
Transporte de acidentados

Transporte de apoio Transporte em Transporte em cadeira


cadeira improvisada
Transporte de acidentados

Transporte em braço Transporte nas costas Transporte pela extremidade


Simples Triagem e Rápido
Tratamento
1º vermelho, 2º amarelo, 3º preto,
4º verde
Salve uma vida!
Obrigado!
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nome
Profissão do Trabalho
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INCÊNDIO
COMBATE A
PRINCÍPIOS DE

Facilitador
NOME
INTRODUÇÃO

Para o combate de incêndio, por menor que seja, faz-


se necessário o CONHECIMENTO básico dos
seguintes itens:

 Elementos básicos do FOGO;


 Extinção do fogo;
 Extintores de incêndio;
 Técnicas de prevenção.
CONCEITO

REAÇÃO QUÍMICA COM


DESPRENDIMENTO DE LUZ E CALOR
TRIÂNGULO DO FOGO

C
O
R

M
LO

BU
A
FOGO

R
C

EN
TE
MATERIAL COMBUSTÍVEL
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIO

RESFRIAMENTO ABAFAMENTO

C
O
O AR

M
R

BU
LO
1% 21%

R
CA
FOGO

EN
TE
MATERIAL COMBUSTÍVEL
78%

OXIGENIO
RETIRADA NITROGENIO
DO OUTROS GASES

MATERIAL
NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM
COMBUSTÍVEL
MENOS DE 13 % DE O2
CLASSES DE FOGO

CLASSE - A CLASSE - B

CLASSE - C CLASSE - D
CLASSES DE FOGO

CLASSE A
CARACTERÍSTICAS:
 QUEIMA NA SUPERFÍCIE E EM PROFUNDIDADE
 QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS OU CINZAS
EXEMPLOS:
TECIDO BORRACHA MADEIRA

PLÁSTICOS PAPEL OUTROS


CLASSES DE FOGO

CLASSE B
CARACTERÍSTICAS:
 QUEIMA SOMENTE NA SUPERFÍCIE E NÃO EM
PROFUNDIDADE.

EXEMPLOS:

ÉTER GASOLINA ACETONA

ÁLCOOL GÁS DE COZINHA PIXE


CLASSES DE FOGO

CLASSE C
CARACTERÍSTICAS:
 MATERIAIS ELÉTRICOS ENERGIZADOS

EXEMPLOS:

COMPUTADORES MOTORES

QUADROS DE COMANDO
CLASSES DE FOGO

CLASSE D
CARACTERÍSTICAS:
 São encontrados normalmente em indústrias automobilísticas
por exemplo.
EXEMPLOS:
 Raspa de zinco;
Limalhas de magnésio;
Elementos pirofóricos como magnésio,
zircônio, titânio.
TIPOS DE EXTINTORES

ÁGUA
CO2 PQS
DIÓXIDO DE
CARBONO PÓ QUÍMICO
EXTINTORES DE INCÊNDIO

RESFRIAMENTO

CLASSE A : SIM
ÁGUA-10 L
CLASSE B : NÃO

CLASSE C : NÃO

CLASSE D : NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO

CLASSE A : NÃO

CO2 – 06 Kg
CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM

CLASSE D : NÃO
EXTINTORES DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO

CLASSE A : NÃO
PQS
PÓ QUÍMICO SECO

CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM

PQS
ABNT CLASSE D : NÃO
Classe dos Incêndios
CLASSE DO
INCÊNDIO AGENTES EXTINTORES
GÁS
ÁGUA PÓ QUÍMICO CARBÔNICO
A
(Madeira, SIM NÃO NÃO
papel, tecido
.etc)

B
(gasolina, NÂO SIM SIM
álcool,
tintas,ceras,
éter, etc.)

C
(equipamento NÂO SIM SIM
elétrico
energizado)
HIDRANTES

 Os abrigos dos hidrantes geralmente alojam


mangueiras de 15 ou 30 metros e bicos que
possibilitam a utilização da água em jato ou
sob a forma de neblina, tipo Universal.
 As mangueiras devem permanecer
desconectadas - conexão tipo engate rápido -
devem estar enroladas convenientemente e
sofrer manutenção constante.
 Deve ser proibida a utilização indevida das
instalações de hidrantes. Ex: Lavar pisos
TIPOS DE FUMAÇA
Fumaça branca ou cinza clara: nos
indica que é uma queima de
combustível comum. Ex. madeira,
tecido, papel, capim, etc.
Fumaça negra ou cinza escura: é
originária de combustão incompletas,
geralmente produtos derivados de
petróleo, tais como, graxas, óleos,
pneus, plásticos, etc.
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Fumaça amarela ou vermelha : nos


indica que está queimando um
combustível em que seus gases são
altamente tóxicos. Ex. produtos
químicos , etc.
NR-23 PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS
 Ficha de inspeção dos extintores
 Extintores por pavimentos
 Localização boa
 Livre acesso e sinalização (1x1m)
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
 Manter sempre que possível, a substância inflamável longe de fonte de
calor e de comburente, como no caso das operações de solda e oxi-corte.
 Possuir depósito fechado e ventilado para armazenamento de inflamáveis
e, se possível, longe da área de trabalho.
 Proibir que se fume nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis.
O cigarro poderá causar incêndios de graves proporções pois conduz um
dos elementos essenciais ao triângulo do fogo.
 Evite o acúmulo de material perigoso: papel, madeira, tintas, plásticos, etc.
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
MANUTENÇÃO ADEQUADA
 Instalação elétrica apropriada: fios expostos ou descascados devem ser
evitados, pois podem ocasionar curtos-circuitos, que serão origem de
focos de incêndio.
 No caso de instalações mal projetadas, poderão provocar aquecimento
nos fios.
 Máquinas e equipamentos devem sofrer manutenção e lubrificação
constantes, para evitar aquecimento por atrito em partes móveis,
criando fonte de calor.
 Manter os extintores limpos;
 Deixar livre o espaço de 1m x 1m
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
AREA ELÉTRICA
 Não utilize volume de carga elétrica superior a capacidade instalada.
 Evite o uso de benjamins ("T") sobrecarregando uma única tomada.
 Fios descobertos sem isolamento causam curtos-circuitos.
 Não use tomadas defeituosas e nem faça ligações elétricas improvisadas
("gambiarras").
 Fusíveis quando queimam é sinal de que algo está com defeito. Nunca
os substitua por arame ou moeda.
 Não faça ligações diretas, nem reforce fusíveis. Faça, periodicamente,
revisão das instalações elétricas.
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES GERAIS
 Procure conhecer as condições de segurança do seu local de trabalho
. Não se esqueça de verificar a posição de todas as saídas.
 É importante também conhecer o funcionamento dos extintores e
equipamentos de combate a incêndios e os conservar sempre em
condições de utilização.
 Procure identificar as saídas de emergência e a localização dos
equipamentos de proteção.
 Preocupe-se com sua segurança.
 Não fume na cama e não jogue fora pontas de cigarro acesas.
 Apague completamente os cigarros jogados na lixeira.
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
 Ao sentir cheiro de gás de cozinha (GLP), não risque fósforos, nem
ascenda a luz, você poderá causar uma explosão. Ventile bem o
ambiente abrindo portas e janelas, evitando atrito.
 Não solte balões, pois poderá provocar uma grande incêndio.
 Dê passagem ao Bombeiro, a emergência pode ser sua residência.
 As portas e saídas de emergência terão de abrir para fora, não para
o interior do local de trabalho.
 Use a criatividade na falta de equipamentos de combate a incêndio,
como exemplo: areia, mato verde, terra, etc.
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO

 Faça uso do bom senso.


 Mantenha a calma.
 Mantenha os extintores desobstruídos.
 Seja rápido no agir, mas com PRUDÊNCIA.
 Na dúvida não arrisque, PERGUNTE.
 Cuidado com álcool, gasolina, removedores, ceras e aerossóis.
 Mantenha-os longe de fontes de calor.
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 Não acenda velas em cima de objetos combustíveis.


 Não trancar portas e saídas de emergência.
Obrigado

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