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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Medidas de Controle do Risco Elétrico

RISCOS ELÉTRICOS E PRINCIPAIS MEDIDAS DE


CONTROLE
PRINCIPAIS MEDIDAS DE
RISCO ELÉTRICO
CONTROLE

Desenergização, tensão de
Choque elétrico segurança, barreiras, invólucros,
luvas, bota de segurança, capacete.

Arco Elétrico Protetor facial e vestimenta.

Não possuir implantes eletrônicos no


Campo Eletromagnéticos corpo e/ou próteses metálicas,
blindagens.
Medidas de Controle de Riscos Adicionais

RISCOS ADICIONAIS PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE


Cinto de segurança com trava queda
Trabalho em altura
e linha de vida.
Ambiente Confinado Treinamento específico.
Área Classificada Treinamento específico.

Instalação elétrica em ambiente explosivo Projeto e materiais certificados.

Sobretensões transitórias Dispositivos contra surtos (DPS).


SPDA e interrupção dos trabalhos
Descargas Atmosféricas
em céu aberto.
Eliminação a partir do usos de
Eletricidade estática ionizadores, aterradores e mantas
dissipadoras.
Umidade Desumidificação.
Remoção considerando os critérios
Flora
de preservação do meio ambiente.
Impedimento da circulação ou entrada nas
Fauna instalações elétricas e controle das
pragas.
Check List
 O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança
antes de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos
acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os
aspectos de segurança.

 Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do


Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após
realizar a identificação de todos os riscos, medidas de
controle e após concluir o respectivo planejamento da
atividade”.
Medidas de Controle do Risco Elétrico

 Desenergização

 Aterramento

 Equipotencialização

 Seccionamento automático da
alimentação

 Dispositivo de proteção DR
Desenergização
 Seccionamento (abertura sem carga).

 Impedimento de reenergização.

 Constatação de ausência de tensão.

 Instalação de aterramento temporário.

 Proteção dos elementos energizados existentes


na zona controlada.

 Instalação da sinalização de impedimento de energização.

 Liberação para serviços


Procedimento de Desenergização

Bloqueios
Procedimento de Desenergização

Sinalização
Aterramento

Funcional
Para operação adequada dos
equipamentos elétricos como o
aterramento dos neutros dos
transformadores e dispositivos
de proteção contra surtos.

Proteção
Para proteção contra choque elétrico
em máquinas operatrizes e
equipamentos elétricos.
Aterramento

No Brasil o sistema mais utilizado nas residências é o TN, onde o


neutro que vem do transformador e o fio terra são ligados a uma
única haste de aterramento ou a um conjunto de hastes interligadas.

TN – S: O neutro é aterrado logo na entrada, e levado até a carga. PE é


utilizado como fio terra, e é conectado a carcaça do equipamento.

Aterramento da Alimentação
Aterramento
TN – C: Este sistema não é aconselhável, pois o fio terra e o neutro são
constituídos pelo mesmo condutor (PEN).

Aterramento da Alimentação
Aterramento
TT: Este sistema é o mais eficiente de todos. O neutro é aterrado logo na
entrada e segue (como neutro) até a carga (equipamento). A massa do
equipamento é aterrada com uma haste própria, independente da haste de
aterramento do neutro.

Aterramento da Alimentação
Aterramento

Representação do
aterramento de ponto
único sendo que os
eletrodos de
aterramento podem ser
a própria ferragem da
fundação desde que
prevista em projeto para
realizar a função de
eletrodos de
aterramento.
Equipotencialização

Como o próprio nome já diz, é


colocar os componentes, sejam
eles de instalações elétricas de
energia ou de sinal
(Telecomunicações, Rede de
dados, etc.), em um mesmo
potencial, com o objetivo de
prevenir acidentes com pessoas,
baixando os danos que venham a
surgir,tanto nas instalações quanto
nos equipamentos a elas
conectados, a níveis aceitáveis.
Condições de Equipotencialização
 Interligar todos os aterramentos de uma mesma edificação, EXCETO
casos específicos de acordo com as prescrições das instalações.
Formar um aterramento único, interligando o quadro geral de baixa
tensão (QGBT), o distribuidor geral da rede telefônica (DGRT), o da
rede de comunicação de dados, etc., assim como todas as massas
metálicas de uma edificação, como por exemplo, ferragens estruturais,
grades, guarda-corpos, corrimãos, portões, base de antenas, bem como
carcaças metálicas dos equipamentos.
 Da mesma forma, deverão estar interligados num mesmo
aterramento, todas as tubulações metálicas da edificação, como rede
de hidrantes, eletrodutos e outros.
 Os aterramentos deverão ser realizados em anel fechado, malha, ou
preferencialmente utilizando as ferragens estruturais das fundações da
edificação, quando esta for eletricamente contínua.
 Os terminais “terra” existentes nos equipamentos deverão estar
interligados ao aterramento via condutores de proteção PE, que
obviamente deverão estar distribuídos por toda a instalação da
edificação.
Condições de Equipotencialização
 Todos os equipamentos de tecnologia de informações devem ser
protegidos por DPSs (dispositivos de proteção contra surtos),
constituídos por varistores, centelhadores, diodos especiais, ou por uma
associação deles.
Todos os terminais “terra” dos dispositivos de proteção contra surtos
devem ser ligados ao barramento de equipotencialização principal,
através da ligação da massa dos ETIs pelo condutor de proteção PE.
 Para possibilitar uma coordenação eficaz nos quadros de
alimentação (quadro de distribuição principal de baixa tensão, ou no
quadro do secundário do transformador, dependendo da configuração
da instalação elétrica de baixa tensão) deve ser instalado um DPS
(dispositivo de proteção contra surtos) com características nominais
mais elevadas.
Principais problemas causados pela falta de
equipotencialização em aterramentos de uma mesma
instalação
 Riscos de choques que podem provocar danos fisiológicos às
pessoas e animais
Caso a isolação de um dos equipamentos vir a ser rompida, gerando
desta forma uma diferença de potencial entre a carcaça do
equipamento em relação ao aterramento ou à carcaça de outro
equipamento, pode ocorrer um circuito fechado no toque simultâneo
entre este equipamento de isolação danificada e outro equipamento ou
aterramento. Uma corrente de falta flui pelo corpo da pessoa ou animal
que venha a executar este tipo de ação.
 Riscos de rompimento de isolação em equipamentos que necessitem
de interligações para intercâmbio de dados e em equipamentos
eletrônicos suscetíveis a interferência. Isto causa danos aos
equipamentos, prejudicando seu funcionamento individual ou, em casos
extremos, paralisando grandes linhas de produção.
Seccionamento automático da alimentação

Neste caso, as massas devem ser interligadas a condutores de


proteção, compondo uma rede de aterramento, e um dispositivo de
proteção deve seccionar automaticamente a alimentação do circuito por
ele protegido sempre que uma falha entre a parte viva e massa der
origem a uma tensão de contato perigosa .
A proteção por seccionamento automático da alimentação baseia-se nos
seguintes princípios:
• Aterramento
• Seccionamento da alimentação
Dispositivo de proteção a corrente diferencial-
residual - DR

O DR opera em função do campo magnético resultante da circulação da


corrente pelos condutores de alimentação dos circuitos elétricos. Em
condições normais, esse campo é praticamente nulo, mas em caso de
fuga de corrente associada a choques elétricos ou defeito de isolação, o
seu valor deixa de ser nulo e assume um valor proporcional à corrente
que está “fugindo” do circuito.
Dispositivo de proteção a corrente diferencial-
residual - DR

Botão de Teste do DR
Uso do dispositivo DR
Independentemente do esquema de aterramento utilizado, o uso de
proteção DR, tornou-se expressamente OBRIGATÓRIO nos seguintes
casos:
 Circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheiro
ou chuveiro ;
Circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas
externas à edificação ;
Circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que
possam vir a alimentar equipamentos no exterior ;
Circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas,
lavanderias, área de serviço, garagens e, no geral, de todo local interno
molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.

Obs.: Os dispositivos DR (diferencial-residual) podem ser do tipo com


ou sem fonte auxiliar, que pode ser a própria rede de alimentação.

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