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Proteção contra Descargas – SPDA II


Relatório Técnico Inspeções das Instalações - RTIe
NR’s -10 e 12 e NBR’s 5.410:2015 e 16.527:2016

Prof. Nélio Fleury, MSc.


e-mail: fleurynelio@gmail.com

◼DIREITOS RESERVADOS: © NÉLIO BENEDITO FLEURY. É proibida a reprodução total ou


parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito do
autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do
Código Penal.
O sábio é cauteloso e evita o mal, mas o
tolo é impetuoso e irresponsável.
Provérbios 14:16

“Identificamos três diferentes mundos: o mundo de


nossas percepções conscientes, o mundo físico e o
mundo platônico de formas matemáticas”
“Roger Penrose - matemático”
NR – 12
Aterramentos........BEP’s....

Instalações e dispositivos elétricos.


12.14 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos
devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios
seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros
tipos de acidentes, conforme previsto na NR10;
12.15 Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais
vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou
partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam
parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.
NR – 10
Sistema de Aterramento e Dispositivos
de Proteção....
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas
unifilares atualizados das instalações elétricas dos
seus estabelecimentos com as especificações do sistema
de aterramento e demais equipamentos e dispositivos
de proteção.
Equipotencializacao.......D.F.D.T

A Única Certeza que Temos e o Tempo......


NBR ABNT 5410:2004
Eqüipotencialização 5.1.2.2.3.1,
 “Todas as massas de uma
instalação devem estar ligadas a
condutores de proteção”,
 “ Todas as massas da instalação
situadas em uma mesma
edificação devem estar
vinculadas à eqüipotencialização
principal da edificação e, dessa
forma, a um mesmo e único
eletrodo de aterramento. Isso sem
prejuízo de eqüipotencializações
adicionais que se façam
necessárias, para fins de proteção
contra choques e/ou de
compatibilidade
eletromagnética”.
Corrente Elétrica......
➢ Tensão (V);
➢ Diferença de Potencial (V);
➢ Corrente (A);
➢ O que é 1 Ampere ( 1 A)???
➢ Somente terei Corrente se houver
tensão ou diferença de potencial
➢ Somente sofrerei Dano se a
corrente elétrica for suficiente
para isto e durar o tempo
necessário para causá-lo;
Todo e Qualquer Fator de Riscos em
Instalações Elétricas podem ser
Minimizados ou até Eliminados....
Dispositivos Protetores de Surtos –
DPS’s
➢ NBR ABNT 5419 – 4:2015
“ DPS – são dispositivos
destinados a limitar as
sobretensões e desviar correntes
de surtos e devem ser instalados
em sistemas elétricos e
eletrônicos que estão sujeitos a
danos devido a impulsos
eletromagnéticos causados pelas
descargas atmosféricas
(LEMP)”.
Dispositivos Protetores de Surtos –
DPS’s
 D.P.S.: Impede que Tensões
acima das de operação
entrem em meu sistema
eletrico;
 São acionados
Instantaneamente quando
existe uma sobretensão;
 Devem ser dimensionados em
função da corrente de falha
do Sistema (KA) NBR 5419:2015
Disjuntores de Baixa Tensão
➢ Protege Apenas os
Equipamentos!!!
➢ Não Protege o Usuário!!!
➢ Demanda de até 2 minutos
para operar com o dobro da
corrente de operação;
➢ Para Operar em 0,1s
(100ms) a corrente seria de
4 vezes a corrente nominal;
Disjuntores Diferenciais DR’s
➢ Compara se a Corrente de
Fase e igual a do Neutro;
➢ Se a Corrente do Neutro for
Diferente da de Fase em
30mA (0,03 A) ira operar;
➢ Protege o Equipamento!!!
➢ Protege o Usuário!!!
➢ Esquema Neutro e
Proteção Separados;
Malha de Aterramento......
➢Deve possuir a Resistência de
Aterramento Adequada (Ω);
➢A Resistência de Aterramento
Ira Determinar o Tempo de
Operação dos Equipamentos de
Proteção ;
➢Qual o Valor Máximo da
Possível Resistência de
Aterramento (Rat = Ω)?
Algumas Grandezas....

Saber interpretar o
que eu encontrei......
NBR ABNT 5.419: 2015

Proteção contra Descargas


Atmosféricas
ABNT NBR 5419-3:2015
Parte 3

➢ Proteção no interior e ao redor da estrutura,


contra danos físicos e contra lesões a seres
vivos devido as tensões de toque e passo;
➢ Para as etapas de projeto, instalação e
manutenção de SPDA
Nível de Proteção ou Classe do SPDA

◼ Corrente (A) = C/s


◼P(W) = V.I.fp P (VA) = V2 / R 1 J = 1,0 W . s
◼ J/Ω = V.I.s/R V=R.I J/Ω = R.I.I.s/R = I 2.s
◼O efeito Joule Q (J) = I2 (A) . R (Ω) . t(s)
SPDA Subsistema de Captação e
Descida
 50% da Armadura devem ser  Subsistema de descida deve
conectadas; utilizar o maior numero de
 Resistencia de contato menor descida – paralelo;
que 0,2Ω;  Menor comprimento
 Cobertura não combustível possível;
os condutores do subsistema  Equipotencializacao;
de captação pode ser  Distancia dos condutores de
posicionado na superfície da descida(tabela 4): 10, 15 e
cobertura; 20m;
 Utilizar os componentes  Continuidade elétrica das
naturais; descidas;
 Área mínima de 35mm2  Área mínima de 35mm2
cobre e 70mm2 para cobre e 70mm2 para
Alumínio Alumínio
Subsistema de Aterramento
 Quando se tratar da dispersão da corrente da descarga
atmosférica (comportamento em alta frequência) para a
terra, o método mais importante de minimizar qualquer
sobretensão potencialmente perigosa é estudar e
aprimorar a geometria e as dimensões do subsistema
de aterramento. Deve-se obter a menor resistência
de aterramento possível, compatível com o arranjo do
eletrodo, a topologia e a resistividade do solo no
local.
Subsistema de Aterramento
▪ 5.4.1 Sob o ponto de vista da proteção contra
descargas atmosféricas, uma única
infraestrutura de aterramento integrada é
preferível e adequada para todos os
propósitos, ou seja, o eletrodo deve ser comum
e atender à proteção contra descargas
atmosféricas, sistemas de energia elétrica e
sinal (telecomunicações,TV a cabo, dados etc.);
▪ Qual o Valor Máximo da Possível Resistencia de
Aterramento (Rat = Ω)?
Subsistema de Aterramento
 Para subsistemas de aterramento, na impossibilidade
do aproveitamento das armaduras das fundações, o
arranjo a ser utilizado consiste em condutor em anel,
externo à estrutura a ser protegida, em contato com o
solo por pelo menos 80 % do seu comprimento total, ou
elemento condutor interligando as armaduras
descontínuas da fundação (sapatas)
Eletrodo de Aterramento
 O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado
na profundidade de no mínimo 0,5 m e ficar posicionado
à distância aproximada de 1 m ao redor das paredes
externas.
 Eletrodos de aterramento devem ser instalados de tal
maneira a permitir sua inspeção durante a construção.
Eletrodo de Aterramento
 As armaduras de aço interconectadas nas fundações de
concreto, ou outras estruturas metálicas subterrâneas
disponíveis, podem ser utilizadas como eletrodos de
aterramento, desde que sua continuidade elétrica seja
garantida. Os métodos para garantir essa continuidade são
idênticos aos utilizados para os condutores de descida.
Quando as armaduras do concreto das vigas de fundação
(baldrame) são utilizadas como eletrodo de aterramento,
devem ser tomados cuidados especiais nas interconexões
para prevenir rachaduras do concreto.
NBR ABNT 16.527: 2016

Aterramento Para Sistemas de


Distribuicao
Sistemas de Aterramento

Quais são os parâmetros


que devemos seguir?
Metodologia Para determinação do Valor
Maximo da Resistencia de Aterramento
Aterramento de Redes de Distribuição;
Aterramento de Equipamento;
Aterramento de Consumidores;
Itens de Projeto:
 Quais são os Equipamentos que Devem ser Protegidos?
 Qual e o Sistema de Alimentação de Energia Elétrica?
 Qual o Principal Equipamento Ativo do Sistema Eletrico?
 Qual o Valor Maximo da Possível Resistencia de
Aterramento (Rat = Ω)? (SPDA /Energia /Comunicação)
 Qual e a Resistividade do Solo Onde Será Executada o
Sistema de Aterramento (ρ = Ω.m);
 Qual a Geometria da Malha Para Obter a Resistencia
Desejada?
Grandezas Presentes em um Projeto de
Malha
Equipamentos

Corrente de falha máxima permitida (KA);


Tempo de duração da falha (s);
Equipamento Ativo do Sistema Eletrico?

Rede de Distribuição / Subestação;


Proteção Referenciada no Primário ou Secundário?
Corrente de falha máxima permitida (KA);
Tempo de Atuação da Proteção (s);
Sistema de Alimentação de Energia
Elétrica
Classe de Alimentação - BT, MT, AT (KV);
Configuração da Rede: nn#mm2(mm2)mm2
Distancia da Rede ao Equipamento a Ser protegido;
Distancia do Equipamento a Malha de Aterramento (m);
Indutância dos Condutores fase e neutro (mH/Km)
Tempo de duração da falha (s);
Qual o Valor Maximo da Possível
Resistencia de Aterramento (Rat = Ω)?
Ligação de um Equipamento em um Sistema
Eletrico de Quatro Condutores Carregados;
nx3# (neutro) proteção
Vaf = Vab + Vbc + Vcd + Vde + Vef
I = Corrente de falha:
✓ impedância do trafo%,
✓ Corrente Nominal - I n (A);
✓ Iccmáx (KA);
✓ IANSI = Inominal x 100 / Z%;
✓ InRush = 10 x In sistema
I2 = Corrente de neutro (Sistema Equilibrado?);
I1 = Corrente de Falha a Drenada na Protecao;
I1 = Corrente de Falha a Drenada na Protecao;
I n sistema In Rush IANSIf Iccmáx

I1 = Corrente Maxima em Caso de Falha

Vaf =Vab +Vbc +Vcd +Vde +Vef


Vaf = Vab + Vbc + Vcd + Vde + Vef
Vbc ≈ zero;
Vab +Vcd (KV)= ……

Onde i = valor de pico máxima da corrente de descarga (KA);


t = tempo real de crista da onda (s );
Lab = distancia do ponto “ A” ao ponto “B” (Km)

 Vde (KV)=
Onde I 1 = (KA)valor de pico máxima da corrente de
descarga
Exemplo
 Sistema trifasico SE 2,0MVA 13.8/0.38-0.220KV;
 Z = 5,76%;
 I nominal Secundario = 3.04KA;
 I nominal Primario = 84,4A;
 IANSI = Inominal x 100 / Z% ;
 IANSI primario = 1,5KA
 Tempo operação da Proteção = 0,5s;
Distancias…..
 Distancia da SE ao QDG (BEP/DPS): 80m;
 Distancia do QDG ao Sistema de Aterramento : 30m;
SE 2.0MVA 13.8/0.38-0.20KV

Vde= 30(KA). 30.10-3 (Km ) / 0.304.8.0,5(s) =0,74KV;


Vab+Vbc+Vcd = 30(KA) . 80.10-3(Km)/ 0.304.8.0,5 = 1,97KV;

Vaf = Vab + Vbc + Vcd + Vde + Vef


Vef = 13.8 – 0,74 – 1,97 = 11,09KV
Vef = Rat . I 1
11,09Kv = Rat . 1,5 KA
Rat = 7,4 Ω
Qual e a Resistividade do Solo Onde Será
Executada o Sistema de Aterramento (ρ = Ω.m);
DETERMINAÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO
 Método de Wenner ou 4 pontos: O levantamento dos valores da resistividade é feito através de
medições em campo, utilizando o método da prospecção geoelétricos, sendo que o mais
conhecido e utilizado é o método de Wenner.
 O método consiste na utilização do aparelho resistivimetro (Megger) de quatro terminais, sendo
dois terminais de corrente e dois terminais de potencial, alinhados igualmente e espaçados,
cravados a uma mesma profundidade. Uma corrente I é injetada no ponto 1 pela primeira haste e
coletada no ponto 4 pela última haste, conforme mostra a figura 4. Esta corrente passando pelo
solo entre os pontos 1 e 4 produz potencial nos pontos 2 e 3, usando o método das imagens
obtém-se os potenciais nos pontos 2 e 3.
 A resistência elétrica de um sistema de aterramento depende da resistividade aparente, da geometria e da
forma como o sistema de aterramento está enterrado. Exemplo equação (18).

Rat = aƒ(g) (18)


 Onde:
 Rat  resistência elétrica do sistema de aterramento
 a  resistividade aparente
 ƒ(g)  função que depende da geometria do sistema e da forma de colocação no solo.
 A resistividade aparente é calculada pela fórmula de Hummel. Equação (19).

(19)
L1 + L2
a =
L1 L2
+
1 2
 Ex: calcular a resistência do aterramento sendo: d1 = 2m, d2 = 5m, d3 = 3m e 1 = 500
.m, 2 = 200 .m e 3 = 120 .m

2+5+3
a = = 185,18 .m
2 5 3
+ +
500 200 120

185,18  4.10 
R1haste = ln  −3 
= 23,19
2 .10  15.10 
 Coeficiente de penetração ()
 O coeficiente de penetração () indica o grau de penetração das correntes escoadas pelo
aterramento no solo equivalente, dado pela equação (22).

r (22)
=
 onde: deq
 r = raio do anel equivalente do sistema de aterramento considerando:
 Para hastes alinhadas e igualmente espaçadas, r é dado pela equação (23).

(n − 1)
r= e (23)
2
 onde:
 n = número de hastes cravadas verticalmente no solo
 e = espaçamento entre as hastes.
 Outras configurações de ( r ) é dada pela equação (24).
A
r= (24)
D
 onde:
 A - área abrangida pelo aterramento.
 D - maior dimensão do sistema de aterramento
 Coeficiente de Divergência ()
 Para solo de duas camadas, o coeficiente é definido pela relação entre a resistividade da última
camada e a resistividade da primeira camada equivalente como mostra a equação (25).

 n+1
= (25)
eq
 Resistividade aparente para o solo com duas camadas
 Com o  e  obtidos, pode-se determinar a resistividade aparente (a) do aterramento
especificado em relação ao solo de duas camadas. Utilizando-se das curvas desenvolvidas pôr
Endrenyi, dada pela figura (17) obtemos a relação ,  e N pela equação (26), temos.

(26)
N=
ρa  ρa = Nρeq
ρeq
 Exemplo: Sete hastes de 2,4m com um diâmetro de ½” espaçados de 3m retilínea determinar a resistência
do conjunto.

(n − 1)e
r=
2
(7 − 1)3
r= = 9m
2

r 9
= = = 1,125
deq 8

n+1 96
= = = 0,389
eq 247
Local da Medição: Tensão Primária / Secundária = 13,8 / 0.38-0.22 KV - 150kVA
Data e Horário da Medição: 02 de maio de 2015 às 10:30 horas
Condições Climáticas: Manhã Nublada, sem chuvas
Características do Terreno: Natural
Área da Malha da Subestação 100 x 100 = 10.000m²
Equipamento Utilizado: Earth Clamp SmarTec MI 3123 Metrel (www.metrel.si)
Responsável Técnico: Eng. Eletricista Marcus Edson de Barros CREA-MG 75.442/D
Medição n ° 01 - Transversal sentido prédio - gerador
Dist(m)* ρ (Ω.m) 1/ρ ρ eq ( Ω.m) r α β L(m) H(m) R(Ω)**
1 2180.00 0.0007 2180
2 2760.00 0.0011 2535 28.20 16.59 1.052
3 2920.00 0.0015 2714
4 2750.00 0.0022 2728
5 3100.00 0.0024 2842
15 0.0079 2842 28.00 100 100 4.36

Figura 4 : Método de Wenner


Qual a Geometria da Malha Para
Obter a Resistencia Desejada?

Rat = 7,4 Ω
ρ = 2.535 Ω.m
 Resistência de aterramento
 Uma haste cravada verticalmente em um solo homogêneo apresenta uma resistência
elétrica determinada pela equação 10.

 a  4L 
R1h = ln   ()
2 L  d  (10)
 a = Resistividade aparente do solo (.m).
 L = comprimento da haste (m)
 d = diâmetro do círculo equivalente a área da seção transversal (m.).
 Quando o diâmetro for dado em polegada temos a equação (11).

 a  400 L 
R1h = ln   ()
2 L  2,54d  (11)
 Para cantoneira efetuar o cálculo da área de seção transversal igual a área de um circulo,
portanto o diâmetro equivalente será dado pela equação (12).
(12)
Scantoneira
d =2
 Onde : 
2
d
Scantoneira = Scirculo =  
2
 Exemplo: Determinar a resistência de terra de uma haste de 2,4m de comprimento
com um diâmetro de 15mm, cravada verticalmente em um solo com a = 100 m

a  4L 
R1h = ln  
2 L  d 

100  4. 2,4 
R1h = ln  -3 
2 .2, 4  15 . 10 

R1h = 42,85
Malha de Aterramento
Resistencia de Aterramento Rat : para uma malha de aterramento
composta de varias hastes cravadas, em formato de um polígono
onde L e o comprimento médio e d a largura media, em um solo
homogêneo com resistividade ρ apresenta uma resistência elétrica
determinada pelas equações (previa e final)

   8L  
R=  Ln  − 1
2L   d  

 1   1    1  
R =  a   +    1 +   
 Lt   20  A    1 + H  20  A  
Projetem a malha......
Cálculo da Resistividade do Solo (Método Werner)
Proprietário: TV Pirapitinga Catalao - GO

Local da Medição: Antena Principal


Data e Horário da Medição: 27 de julho de 2016 as 11h30min
Condicoes Climaticas: Tempo seco e quente, temperatura de 36°C
Características do Terreno: Possivel Corte com reaterro, terreno seco
Área da Malha da Subestação: a ser definida
Equipamento Utilizado: Earth Clamp SmarTec MI 3123 Metrel (www.metrel.si)
Responsável Técnico: Eng. Eletricista Nélio Fleury CREA-GO 3.033/D
Medição n ° 01 - sentido
Dist(m)* ρ (Ω.m) 1/ρ ρ eq ( Ω.m) r α β L(m) h(m) R(Ω)**
1 7,720.00 0.0002 7720
2 11,700.00 0.0003 9984
3 11,400.00 0.0004 10645
4 11,500.00 0.0005 10971
6 11,550.00 0.0008 11526
16 0.0021 11181 42.52 14.17 1.48 86 66 24.85
(Ln 8L/h) = 2.34
Calculo Previo da Geometria e Dimensoes da Malha em Funcao da Resistencia Pretendida
R ( Ω) (L(m)+H(m))*Q + Nh*Ch N. Hastes Hastes(m) Quadriculas R prevista( Ω)
1,0 1234 12 1.50 8 6.26
Vistoria em SPDA’s 5419-2:2015
Parte 2
a) como calcular o risco e determinar a necessidade de proteção;
b) a contribuição dos diferentes componentes de risco ao risco total;
c) o efeito das diferentes medidas de proteção para diminuir os
riscos;
d) o método de seleção por meio de diferentes soluções de proteção
considerando a eficiência de custo.
NBR 5419 : 2015
Avaliação da Necessidade de Proteção
 Riscos e os componentes do Risco:
Rx = Nx . Px. Lx
Onde:
 Rx e um valor relativo a uma perda anual
media em função de:
 Nx e o numero de eventos perigosos por ano (anexo A);
 Px e a probabilidade de dano a estrutura (Anexo B);
 Lx e a perda consequente (Anexo C)
SPDA: Fonte de Danos, Danos & Perdas
Composicao dos Riscos em SPDA’s

◼S4 ◼L4

◼D3
◼S3 ◼L3

◼S2 ◼D2 ◼L2

◼S1 ◼D1 ◼L1

Quais as combinações possíveis?


Composição dos Componentes de Risco

R1: Risco de Perda de Vida Humana


R1=RA1+RB1+RC1+RM1+RU1+RV1+RW1+RZ1
R2: Risco de Perda de Serviço Publico
R2=RB2+RC2+RM2+RV2+RW2+RZ2
Somente para estruturas com risco de explosões e para
hospitais “ perigo a vida humana” ;
Composicao dos Componentes de
Risco
R3: Risco de Perda de Patrimônio Cultural
R3=RB3+RV3

R4: Risco de Valor Econômico $$$$


R4= RA4+RB4+RC4+RM4+RU4+RV4+RW4+RZ4
Somente para propriedades onde animais podem ser
perdidos “ perigo a vida de animais” ;
Bloco de Apartamentos
Dados Relevantes e Características

 O Bloco de apartamentos está localizado em um território


plano sem nenhuma estrutura nas redondezas;
 A densidade de descargas atmosféricas para a terra é NG = 4
descargas por quilômetro quadrado por ano;
 No bloco vivem 200 pessoas. Este também é o número total
de pessoas a ser considerado, porque é assumido que fora do
edifício nenhuma pessoa deve estar durante a tempestade.
Características Ambientais e Globais
Linha de Energia
Linha de Sinal
Fatores de Riscos Z2
dentro do Prédio
Fatores de Riscos Z2
dentro do Prédio

◼NZ = numero de pessoas possíveis em perigo


◼NT = numero total de pessoas esperado
◼TZ = tempo (horas por ano ) de risco
Risco R1 – Seleção das medidas de
proteção
Os valores de risco R1 e das medidas de proteção selecionadas para
reduzir o risco ao nível tolerável RT = 10 -5 são dadas na Tabela
E.45, dependendo dos seguintes parâmetros:
➢ altura do edifício H;
➢ fator de redução rf para risco de incêndio;
➢ fator de redução rp reduzindo as consequências de incêndio;
➢ probabilidade PB dependendo da classe do SPDA adotada.
Tabela E.45 Bloco de Apartamentos
F I M
◼DIREITOS RESERVADOS: © NÉLIO BENEDITO FLEURY. É proibida a reprodução total ou
parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito do
autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do
Código Penal.

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