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AT E R R A M E N T O

Sem um bom aterramento pode sofrer:

 Transitórios e sobrecargas de tensão capazes de atrapalhar o funcionamento dos


equipamentos.
 Falhas em disjuntores e dispositivos de proteção, causando indisponibilidades.
 Excesso de interferências eletromagnéticas que afetam o funcionamento de equipamentos e
computadores.
 Mau funcionamento de equipamentos eletrônicos e computadores, que podem travar.
 Aquecimento incomum de motores, inversores e conversores.
 Queima de placas eletrônicas e circuitos integrados, mesmo em equipamentos novos.
 Ruídos de comunicação e interferências em equipamentos de monitoramento e vídeo.
 Falhas e oscilações elétricas fora do padrão, ou seja, distúrbios da qualidade de energia.
Saiba mais sobre eles clicando no link abaixo.
SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)
Tipos de Aterramento Elétrico
Aterramento TN
Este tipo de aterramento é comum em edifícios comerciais e residenciais de baixa tensão.
relativamente simples e econômico de instalar, o que o torna uma opção popular.
No entanto, sua principal desvantagem é que uma falha na rede de
aterramento pode afetar todos os equipamentos conectados a ela.
Existem três tipos de aterramento TN: TN-S, TN-C e TN-C-S.
Aterramento TT
O aterramento TT é adequado para edifícios residenciais e comerciais de baixa tensão.
Ele usa uma haste de aterramento separada para cada equipamento elétrico, o que torna o
sistema mais seguro e confiável do que o aterramento TN.
No entanto, é mais caro e difícil de instalar.
Aterramento IT
Este tipo de aterramento é usado em ambientes críticos, como hospitais, data centers e
indústrias, onde a interrupção do fornecimento de energia pode causar danos irreparáveis.
O aterramento IT é mais seguro do que os outros tipos de aterramento, pois usa um
transformador isolador para separar a rede elétrica da terra.
No entanto, sua instalação e manutenção são mais caras e exigem equipamentos
especializados.

O valor máximo da resistência de aterramento deveria ser próximo de 0 Ω.


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Tipo de transformador usado no sistema IT médico
O sistema é dotado de:
1. Transformador de separação – converte o sistema da rede de alimentação convencional, solidamente
aterrada, para o Sistema IT, aterrado por elevada impedância.
2. Dispositivo Supervisor de Isolação (DSI) – mede a impedância entre os condutores de alimentação e o
condutor de proteção, emitindo um alerta quando atinge valores inferiores a 50 kΩ.
3. Dispositivo Supervisor de Corrente (DSC), que avisa quando a corrente no transformador de
separação atinge 90% da capacidade do transformador.
4. Dispositivo Supervisor de Temperatura (DST) – sinaliza quando a temperatura do transformador está
fora do esperado.
5. Dispositivo Anunciador – faz a sinalização dos alarmes a distância.

O Sistema IT Médico evita a interrupção no fornecimento de energia elétrica em caso de falha. Assim, é
possível continuar a usar os equipamentos eletromédicos para as funções vitais de um paciente mesmo
se houver curto-circuito de uma fase ao terra. Além disso, há diminuição da tensão de contato e,
consequentemente, da intensidade de um choque elétrico acidental, pois as correntes de fuga sofrem
redução.
Transformador de separação para sistema IT médico
O transformador de separação é imprescindível em um sistema IT Médico, pois apresenta isolação
reforçada e blindagem eletrostática entre os enrolamentos primário e secundário. Além disso, possuem
sensores de temperatura para circuitos de controle de temperatura. A fabricação desses transformadores
(Figura 5) segue as normas IEC 61558-2-15 e NBR13534, para garantir a confiabilidade da condição do
isolamento do circuito em ambientes hospitalares.
Tipo de transformador usado no sistema IT médico
O DSI é um dispositivo que permite monitorar e/ou supervisionar a isolação das instalações
elétricas em áreas médicas, que possuem neutro isolado. Além disso, o DSI também pode ter a
função de DSC, medindo a corrente do transformador, e DST, medindo a temperatura do
transformador e emitindo alarmes quando algum desses valores está fora do padrão.
Aterramento IT TN
Este tipo de aterramento é uma combinação do aterramento IT e TN.
Ele combina as vantagens do aterramento IT com a simplicidade do aterramento TN.

O valor máximo da resistência de aterramento deveria ser próximo de 0 Ω.


Aterramento TN
O aterramento TN é mais fácil de instalar do que o aterramento TT e é mais econômico em
edifícios grandes com muitos equipamentos elétricos.
Nesse tipo de aterramento, o condutor neutro e o condutor de proteção são conectados à
terra em um único ponto.
O aterramento TN é adequado para sistemas elétricos de baixa e média tensão.
Vantagens:
•Mais fácil de instalar do que o aterramento TT.
•É mais econômico em edifícios grandes com muitos equipamentos elétricos.
•Pode ser usado em sistemas elétricos de baixa e média tensão.
Desvantagens:
•Não oferece a mesma segurança elétrica que o aterramento IT.
•A interrupção da continuidade do fio neutro pode afetar o aterramento e a segurança
elétrica.
Aterramento TT
O aterramento TT é o tipo mais comum de aterramento em edifícios residenciais e comerciais
de baixa tensão.
Nesse tipo de aterramento, cada equipamento elétrico é aterrado independentemente, o que
ajuda a reduzir a interferência eletromagnética.
O aterramento TT é adequado para ambientes em que a resistência do solo é relativamente
baixa e oferece uma camada adicional de segurança para as pessoas e os equipamentos
elétricos conectados à rede elétrica.
Vantagens:
•Pode ser facilmente instalado em edifícios residenciais e comerciais de baixa tensão.
•Cada equipamento elétrico é aterrado independentemente, o que ajuda a reduzir a
interferência eletromagnética.
•Fornece uma camada adicional de segurança para as pessoas e equipamentos elétricos
conectados à rede elétrica.
Desvantagens:
•Dependente da qualidade do solo, pode não fornecer uma resistência de terra
suficientemente baixa em algumas situações.
•Pode ser mais caro de instalar em edifícios maiores com muitos equipamentos elétricos.
Aterramento IT
O aterramento IT é o tipo mais seguro de aterramento elétrico e é usado em ambientes
críticos, como hospitais e data centers.
Nesse tipo de aterramento, um transformador de isolamento é usado para separar a rede
elétrica da terra.
O aterramento IT detecta e corrige falhas no sistema elétrico antes que elas possam afetar
os equipamentos e as pessoas conectadas à rede elétrica.
O aterramento IT é adequado para sistemas elétricos de alta tensão.
Vantagens:
•Oferece maior segurança elétrica em ambientes críticos, como hospitais e data centers.
•Detecta e corrige falhas no sistema elétrico antes que elas possam afetar os equipamentos
e as pessoas conectadas à rede elétrica.
•Reduz a possibilidade de choques elétricos e incêndios elétricos.
•Aumenta a confiabilidade do sistema elétrico.
Desvantagens:
•Mais caro e difícil de instalar do que o aterramento TT e TN.
•Pode exigir equipamentos especializados e treinamento para manutenção e operação.
•Não é adequado para sistemas elétricos de baixa tensão.
A tensão fornecida deveria ser equilibrada e a corrente no neutro deveria ser zero.

Sabemos que em função de aumento de demanda e até ligação irregular isso não acontece.

Logo uma corrente fica circulando pelo neutro, por isso o neutro é aterrado, aterramento
funcional, que não é para proteção, e sim para a corrente ter o caminho de retorno.

A norma NBR 5410 exige que um condutor-terra seja instalado em cada um dos circuitos elétricos
e que o aterramento seja do tipo TT
– Aterramento funcional: Consiste na ligação, de um dos condutores do sistema elétrico com a
terra, normalmente o neutro, com o objetivo de garantir segurança e confiabilidade à instalação.

– Aterramento de proteção: Consiste na ligação à terra, das massas e dos elementos condutores
alheios a instalação.

– Aterramento de trabalho: É uma ligação provisória, com o objetivo de fornecer segurança aos
usuários da instalação.

– Uma simples haste cravada no solo;


– Hastes alinhadas;
– Hastes em quadrado;
– Hastes em triângulo;
– Hastes em círculos;
– Placas de material condutoras enterradas no solo;
– Fios ou cabos enterrados no solo, formando diversas formas, tais como: a) estendido em vala
comum; b) em cruz; c) em estrela e; d) quadriculados, formando uma malha de terra;
O material das hastes de aterramento deve ter as seguintes propriedades:

– Ser bom condutor de eletricidade;


– Material deve ser praticamente inerte as ações dos ácidos e sais dissolvidos no solo;
– Resistência mecânica compatível com a cravação e movimentação do solo;
– O material deve sofrer a menor ação possível da corrosão galvânica.
– As melhores hastes são geralmente as de cobre
SEÇÃO DOS CONDUTORES DE PROTEÇÃO:
FASE S ≤ 16 mm² - TERRA = S
FASE 16mm² ˂ S ≤ 35 mm² - TERRA 16 mm²
FASE S ˃ 35mm² - TERRA S/2
Evitar o acúmulo de energia estática

Esta é uma função extremamente importante do sistema de aterramento e equipotencialização


para indústrias, empresas e cooperativas de agronegócio com risco classificado.
Nesses ambientes, a malha de aterramento evita que cargas de energia estática fiquem
acumuladas na superfície de máquinas ou equipamentos, conduzindo-as para a terra.
A energia estática costuma ser originada naturalmente pelas máquinas em processos industriais.
Isso acontece especialmente em ambientes onde a umidade do ar é muito baixa, como em silos
de armazenagem de grãos, caminhões que transportam combustíveis e fábricas de papel e
tecidos.
Correção do Solo para Aterramento.
SISTEMAS DE UMA HASTE COM TRATAMENTO CONVENCIONAL – SAL
É comum o emprego de cloreto de sódio e carvão mineral em um aterramento para diminuir sua
resistividade. O Carvão não altera em nada o valor do aterramento. Nesse tratamento, é
importante que os mesmo não entrem em contato direto com os eletrodos para evitar a corrosão.
SISTEMAS DE UMA HASTE COM CRISTAIS ABSORVENTES.
O cristal é constituído de uma mistura de diversos tipos sais que, em presença da água, formam o
agente ativo do tratamento. Suas propriedades são: quimicamente estáveis, não solúveis em
agua, higroscópico ( absorve a umidade do ar ), não corrosivo, não atacado por ácidos contidos
no solo e seu efeito são de longa duração.
SISTEMAS DE UMA HASTE COM BENTONITA ou SILICATOS, que diminuem a resistividade do
solo.
ACABAMENTO DAS CONEXÕES À TERRA
a) Modelo fechado (com caixa de registro e tampa). Instala-se em lugares com trânsito de
pedestres, e para medidas de conservação e segurança são niveladas com o piso de tal
maneira que não originem tropeços.
b) b) Modelo aberto (com abertura ou câmara de registro em solo natural). São instalados em
locais livres de trânsito de pedestres o veicular (jardins); sua localização deve ser indicada na
parede mais próxima para posterior localização.
c) c) Modelo cego (totalmente coberto). Instala-se em áreas utilitárias ou decorativas, cobertas
por uma laje ou por nivelamento do solo; sua localização será indicada na parede mais
próxima, para posterior localização.
Tensão de Toque
É a máxima diferença de potencial entre a mão e os pés a que fica submetido à pessoa
eventualmente presente na região do aterramento. Em consequência pode-se ter a passagem de
corrente pelo braço, tronco e pernas, podendo provocar a fibrilação cardíaca, queimaduras e
outras lesões graves ao 10 organismo. A Figura 3-1 representa o que acontece com uma pessoa,
no momento de uma falta, na região do aterramento.
Tensão de Passo.
A tensão de passo é a máxima diferença de potencial entre os pés, que uma pessoa é submetida
na região do aterramento. Durante a descarga para o solo, ocorre uma elevação do potencial,
formando-se uma distribuição de potencial, sujo o ponto máximo é nas proximidades do eletrodo
de aterramento, logo uma pessoa localizada nessa região, entre seus pés existirá uma diferença
de potencial, a qual é geralmente definida para uma distância entre os pés de 1 metro,
consequentemente poderá haver uma circulação de corrente através das duas pernas,
geralmente de intensidade menor que na tensão de toque. A figura abaixo representa o que
acontece no momento da descarga.
Tensão de Passo.
Em seres humanos, a corrente varia conforme o trajeto percorrido, podendo acarretar em
diferentes efeitos no organismo, no caso de animais, a tensão de passo pode ser mais danosa,
devido ao maior risco de fibrilação ventricular.
Equipotencialização.
A equipotencialização é um método vital para a segurança nas instalações elétricas, uma vez que é
uma medida eficaz para prevenir choques elétricos.
O princípio básico da equipotencialização é garantir que todas as partes condutoras de um sistema
elétrico, sejam elas partes ativas ou partes estruturais como carcaças metálicas, tenham o mesmo
potencial elétrico.
Além de proteger as pessoas, a equipotencialização também protege os equipamentos e
instalações. A equalização de potenciais reduz a possibilidade de correntes elétricas indesejadas
que podem causar danos ou falhas.
Equipotencializar é como conectar todos os pedaços de metal que não estão ligados à eletricidade
em um circuito. Isso faz com que todos tenham a mesma quantidade de eletricidade, ou potencial.
Para segurança, essas partes conectadas devem também ser ligadas à terra, para manter o
potencial baixo e permitir que qualquer eletricidade extra seja descarregada no solo.
•Conecte todas as partes metálicas (chamadas de “massas”) ao fio de proteção;
•Em cada prédio, você deve fazer uma equipotencialização principal de todo o sistema e adicionar
equipotencializações extras para partes individuais do sistema, conforme necessário;
•Todas as massas em um mesmo prédio devem ser ligadas ao mesmo ponto de aterramento;
•Se você pode tocar duas massas ao mesmo tempo, elas devem estar ligadas ao mesmo ponto de aterramento;
•As massas que estão protegidas contra choques elétricos por um mesmo dispositivo devem estar ligadas ao
mesmo ponto de aterramento;
•Todo circuito deve ter um fio de proteção ao longo de todo o seu comprimento.
Equipotencialização.
A equipotencialização e o aterramento são duas práticas essenciais em instalações elétricas, e
ambas são necessárias para garantir a segurança.
Primeiramente, equipotencialização é a prática na qual conectamos todas as partes condutoras
em uma instalação elétrica juntas, para garantir que todas estejam no mesmo potencial elétrico.
Quando realizamos a equipotencialização corretamente, anulamos a possibilidade de uma
corrente elétrica perigosa atingir uma pessoa que toca duas partes do sistema em diferentes
potenciais elétricos.
Por outro lado, no aterramento, conectamos uma parte do sistema elétrico diretamente ao solo
para garantir que qualquer corrente de falta seja direcionada com segurança para a terra,
evitando que as partes metálicas se tornem perigosamente energizadas.
Então, embora sejam práticas distintas, a equipotencialização e o aterramento estão
profundamente interligados. As duas trabalham juntas para manter todos os componentes de um
sistema elétrico em um nível seguro de potencial elétrico e para oferecer um caminho seguro para
a corrente elétrica em caso de uma falha no sistema. Sem essas medidas de segurança
essenciais, o risco de choques elétricos e outros perigos elétricos se torna significativamente
maior.
Equipotencialização.
De acordo com a norma NBR 5410, podemos usar um condutor de proteção em um sistema de
equipotencialização em mais de um circuito. Desde que o instalemos no mesmo duto que os fios
de energia desses circuitos. Também precisa ser forte o suficiente para aguentar a corrente mais
forte que possa surgir nessas circunstâncias.
Há alguns elementos que podem ser deixados de fora do processo de equipotencialização:
1.Suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas fixados ao edifício que estiverem fora do
alcance normal;
2.Postes de concreto reforçados onde a estrutura de reforço não está acessível;
3.Objetos metálicos pequenos ou difíceis de tocar, especialmente se conectar um condutor de
proteção for difícil ou não muito seguro.
Composição do Sistema de Aterramento de Linhas de Transmissão.
Quando uma descarga atmosférica atinge diretamente uma LT, seu sistema de aterramento
composto pelos cabos pára-raios, estrutura da torre, cabos contrapesos e a fundação é
responsável pela condução da corrente impulsiva para o solo, de modo a evitar desligamentos
temporários. A Figura 1 e a Figura 2 ilustram os elementos que compõem o sistema de
aterramento de uma LT.
Composição do Sistema de Aterramento de Linhas de Transmissão.
Figura 2
Composição do Sistema de Aterramento de Linhas de Transmissão.

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