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VOLUME 1

Montagem de
Painéis elétricos
Sumário

O que são painéis elétricos -----------------2


Objetivo -------------------------------------------3
Disjuntores -------------------------------------- 4 á 10
Diferencial Residual --------------------------- 11 á 15
Trilho DIN ---------------------------------------- 16 á 18
Barramento elétrico -------------------------- 19 á 22
Eletrocalhas ------------------------------------- 23 á 25
Eletrodutos -------------------------------------- 26 á 32
Canaletas ---------------------------------------- 33 á 35
Bornes -------------------------------------------- 36 á 42
DPS ------------------------------------------------ 43 á 47
Isolador Epóxi ---------------------------------- 48 á 50
Sinaleiros elétricos ---------------------------- 51 á 54
Botoeiras ----------------------------------------- 55 á 57
Contatores --------------------------------------- 58 á 62
Chave comutadora ----------------------------- 63 á 65
Terminais------------------------------------------ 66 á 69
Ferramentas ------------------------------------- 70 á 72
Etapas e montagem --------------------------- 73 á 93

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Painéis Elétricos:

São conjuntos construídos de acordo com um projeto


elétrico e mecânico padrões, onde a performance do
mesmo é assegurada por ensaios de tipo realizados
individualmente nos diversos componentes (barramentos,
entradas, saídas, alimentadores, partidas, etc) ou nos
conjuntos completos. Geralmente os ensaios são
realizados levando-se em conta o pior caso e
reproduzindo- se a influência de componentes adjacentes.

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Objetivo:

Objetivo deste e-book é te ajudar a desenvolver essa


habilidade, vamos conhecer os dispositivos mais usados
em montagem de painéis elétricos.

Dominar a montagem é de exrema importância, pois


sabemos que eletricidade não aceita erros.

Vamos começar?

Eu sei que está bem acioso para começar a montar seus


quadros elétricos de forma profissional, mas vamos com
calma, a primeira coisa que temos que conhecer são os
dispositivos e suas finalidades, mesmo que você saiba
sobre eles é sempre bom revisar, assim reforça ainda mais
na sua mente.

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Disjuntores

4
O que são disjuntores?

Os disjuntores são dispositivos que tem a função de


proteger as instalações elétricas, desligando a energia
automaticamente em caso de curtos-circuitos e
sobrecargas, que foram as principais causas de incêndios
de origem elétrica em residências no país, no ano de 2020.
Um curto-circuito acontece quando “fios” energizados com
cargas elétricas opostas se tocam. Isto causa um aumento
repentino e extremo de temperatura, que pode facilmente
iniciar um incêndio.

Já a sobrecarga ocorre, por exemplo, quando ligamos mais


equipamentos em uma tomada do que ela, ou os “fios” a
ela ligados suportam, gerando um aquecimento excessivo,
também com potencial de causar incêndios.
Além de proteger, os disjuntores também permitem ligar e
desligar manualmente a instalação, ou parte dela, quando
for preciso realizar alguma manutenção na rede elétrica,
como trocar lâmpadas, por exemplo.

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Tipos de disjuntores

Em geral, os disjuntores comerciais mais comuns são


termomagnéticos, e construídos de acordo com as
normas técnicas NEMA ou DIN.
No Brasil, os modelos NEMA são cada vez menos
utilizados, devido a vários motivos, principalmente à sua
baixa eficiência.
Já os modelos DIN utilizam uma tecnologia mais moderna,
que proporciona alta eficiência na proteção e um tamanho
compacto, quando comparados aos disjuntores padrão
NEMA.

Disjuntor padrão NEMA

Disjuntor padrão DIN

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Aplicação dos disjuntores

A proteção oferecida pelos disjuntores somente será


eficaz se estes dispositivos forem especificados
corretamente. E para isto, temos que considerar, no
mínimo, os seguintes requisitos:
1) Curva de atuação. Esta característica depende do
circuito que será protegido. As mais comuns são as curvas
B e C.

Os disjuntores curva B são utilizados em circuitos com


cargas resistivas. Por exemplo: aquecedores,
chuveiros, fornos e torneiras elétricas.

Já os disjuntores curva C são indicados para cargas


indutivas e motores, além dos circuitos de tomadas de
uso geral e específico. Portanto, são apropriados para
aparelhos de ar condicionado, máquinas de lavar
roupas, fornos micro-ondas, circuitos de iluminação,
entre outros.

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2) Número de polos. É definido de acordo com o número
de condutores fase (“vivos”) do circuito a ser protegido. Em
geral, os disjuntores podem ser:

Monopolares. Também conhecidos como disjuntores


unipolares ou disjuntores monofásicos, são utilizados
em circuitos de iluminação e tomadas com fase e
neutro, onde ligam e desligam apenas a fase, pois o
neutro aterrado não representa perigo.

Bipolares. Os modelos bipolares, também conhecidos


como disjuntores duplos ou bifásicos, são utilizados
com frequência em chuveiros elétricos e outros
circuitos energizados com duas fases, pois nesse caso,
precisam ser interrompidas simultaneamente.

Tripolares. Os disjuntores tripolares ou trifásicos são


utilizados em circuitos alimentados com três fases,
geralmente em redes de 220V ou 380V, permitindo
ligar e desligar todas através de uma só alavanca.

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3) Corrente nominal (“amperagem”). Em geral, são
encontrados modelos de 4A até 63A. O valor ideal é
escolhido de acordo com a capacidade do equipamento
ou circuito a ser protegido e a bitola (“grossura”) dos cabos
(fios) utilizados.

Por exemplo, em certas condições, um circuito de


iluminação pode utilizar um disjuntor de 16A, para
proteger um cabo de 1,5mm2. Já no caso de um chuveiro,
é comum o uso de disjuntores de 40A, para proteger
cabos de 6mm2.

4) Capacidade de interrupção. Podemos dizer que é o


“tamanho do curto-circuito” que o disjuntor consegue
desligar com segurança. Nos modelos residenciais,
normalmente é de 3000A (3KA). Porém existem
capacidades maiores, para utilização nos projetos elétricos
que assim necessitarem.

Também é importante saber que a especificação dos


disjuntores deverá ser feita por profissionais qualificados,
seguindo um projeto elétrico com base na norma ABNT
NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão), para
assegurar que os requisitos mínimos de proteção sejam
atendidos.

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3) Corrente nominal (“amperagem”). Em geral, são
encontrados modelos de 4A até 63A. O valor ideal é
escolhido de acordo com a capacidade do equipamento
ou circuito a ser protegido e a bitola (“grossura”) dos cabos
(fios) utilizados.

Por exemplo, em certas condições, um circuito de


iluminação pode utilizar um disjuntor de 16A, para
proteger um cabo de 1,5mm2. Já no caso de um chuveiro,
é comum o uso de disjuntores de 40A, para proteger
cabos de 6mm2.

4) Capacidade de interrupção. Podemos dizer que é o


“tamanho do curto-circuito” que o disjuntor consegue
desligar com segurança. Nos modelos residenciais,
normalmente é de 3000A (3KA). Porém existem
capacidades maiores, para utilização nos projetos elétricos
que assim necessitarem.

Também é importante saber que a especificação dos


disjuntores deverá ser feita por profissionais qualificados,
seguindo um projeto elétrico com base na norma ABNT
NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão), para
assegurar que os requisitos mínimos de proteção sejam
atendidos.

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DR

11
O que é o dispositivo DR

O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga


correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de
centésimos de ampère), que um disjuntor comum não
consegue detectar, mas que podem ser fatais se
percorrerem o corpo humano.
Dessa forma, um completo e eficaz sistema de
aterramento deve conter o fio terra e o dispositivo DR.

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Para que serve o dispositivo DR

O dispositivo DR (Diferencial Residual) protege as pessoas


e os animais contra os efeitos do choque elétrico por
contato direto ou indireto:

Contato direto: a pessoa toca um condutor


eletricamente carregado que está funcionando
normalmente;

Contato indireto: a pessoa toca algo que normalmente


não conduz eletricidade, mas que se transformou em
um condutor acidentalmente. Por exemplo, devido a
uma falha no isolamento.

Ao detectar uma fuga de corrente na instalação, o


dispositivo DR desliga o circuito imediatamente.

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Quando o uso do DR é obrigatório?

De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o


dispositivo DR é obrigatório desde 1997 nos seguintes
casos:

Em circuitos que sirvam a pontos de utilização


situados em locais que contenham chuveiro ou
banheira;

Em circuitos que alimentam tomadas situadas em


áreas externas à edificação;

Em circuitos que alimentam tomadas situadas em


áreas internas que possam vir a alimentar
equipamentos na área externa;

Em circuitos que sirvam a pontos de utilização


situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens e demais dependências internas
normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens.
Admite-se a exclusão dos pontos que alimentem
aparelhos de iluminação posicionados a pelo menos
2,50m do chão.

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Detalhes e exigências

Vale lembrar que a exigência de proteção adicional por


dispositivo DR de alta sensibilidade se aplica às tomadas
de corrente nominal de até 32A. O dispositivo DR pode ser
utilizado por ponto, por circuito ou por grupo de circuitos.
A NBR 5410/97, norma da ABNT sobre instalações
elétricas de baixa tensão, prescreve a separação dos
circuitos de iluminação e tomadas em todos os tipos de
edificações e aplicações, independentemente do local
(quarto, sala, etc). Há dois motivos básicos para essa
exigência:

Um circuito não deve ser afetado pela falha de outro,


não permitindo que, por ocasião de um defeito em
circuito, toda umaárea fique desprovida de
alimentação elétrica;

A separação dos circuitos de iluminação e tomadas


auxilia, de modo decisivo, na implementação das
medidas de proteção adequadas contra choques
elétricos.

Nesses casos, quase sempre é obrigatória a presença de


um dispositivo DR nos circuitos de tomada, o que não
acontece com os circuitos de iluminação.

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Trilho DIN

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Trilho DIN

Trilho DIN ou calha DIN é uma estrutura sobre a qual são


fixados os componentes elétricos e eletrônicos em
instalações especialmente de painéis elétricos. Recebe
esse nome devido ao padrão DIN que estabelece suas
medida e especificações. O trilho (ou calha) DIN é
amplamente utilizado mundialmente inclusive no Brasil.

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Há pelo menos três padrões de dimensões diferentes de
trilhos DIN sendo: 35x7,5 mm, 35x15 mm e 32x15 mm.
Existe ainda um trilho especial que é utilizado para a
fixação de mini-conectores medindo cerca de 15x5 mm.
Os trilhos podem ser fabricados em diversos tipos de
materiais diferente, dentro dos mais utilizados temos o
aço carbono, alumínio, etc. No caso do aço carbono
geralmente é aplicado um tratamento superficial com
zinco ou galvanização, já o alumínio como não sofre
oxidação dispensa o mesmo tratamento.

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Barramento elétrico

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O QUE SÃO OS BARRAMENTOS

O barramento elétrico tem como principal finalidade


distribuir e conduzir eletricidade. Ele é um tipo de barra,
que pode ser feito de cobre ou alumínio, e que conduz
eletricidade nos quadros de distribuição, aparelhos
eletrônicos e em instalações fixas em geral.
Dependendo do modelo escolhido, o barramento elétrico
é capaz de transportar grandes correntes ou
simplesmente distribuir a energia para os mais diferentes
equipamentos e dispositivos.

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APLICAÇÃO DO BARRAMENTO ELÉTRICO

O barramento elétrico é muito utilizado como


componente de condução da corrente elétrica, garantindo
segurança às instalações. Ele é feito de acordo com
normas técnicas e distribui tensão e corrente elétrica de
forma eficiente, mas seu uso deve ser corretamente
dimensionado para atender cada sistema.

MODELOS DE BARRAMENTO ELÉTRICO

O mercado especializado oferece diferentes tipos de


barramentos elétricos. Eles variam de acordo com a
capacidade máxima de corrente elétrica, sua durabilidade
e material de fabricação.

Cada modelo é mais adequado para um tipo específico de


sistema elétrico. A escolha depende muito da necessidade
de cada consumidor. Abaixo, listamos as principais opções
encontradas no segmento, veja:

BARRAMENTO DE COBRE NÃO ISOLADO:

um modelo muito buscado no mercado é o barramento


produzido com cobre não isolado. Seu principal diferencial
é sua grande capacidade elétrica, ou seja, esse
barramento consegue transmitir uma quantidade muito
elevada de energia.

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BARRAMENTO DE COBRE ISOLADO:

outra opção oferecida pelo mercado é o barramento


também feito a partir do cobre, mas com material isolado.
Sua grande vantagem é a facilidade e a segurança na hora
do uso. Oferece grande segurança contra curtos.

Diferentemente do modelo não isolado, esse produto não


é indicado para correntes com muita energia elétrica. Suas
conexões são variadas e sua fixação pode ser feita de
forma prática com parafusos.

Além disso, os barramentos se diferenciam em relação à


sua condução de energia. Neste sentido, eles podem ser:

Barramento terra
Barramento neutro
Barramento fase

A condução do barramento terra leva as fugas da corrente


elétrica diretamente para o solo. Ou seja, evita uma série
de acidentes, sobrecarga e traz mais segurança para o
sistema.

Já o neutro faz todas as ligações dos circuitos, deixando a


distribuição também segura. Por último, o barramento
fase é responsável por distribuir a corrente elétrica de
maneira eficiente para os circuitos.

22
Eletrocalhas

23
Eletrocalhas

Quando olhamos para os tetos dos shoppings não temos


a mínima noção do que são aqueles perfis metálicos, pelo
menos não a maioria, alguns arriscam ser estruturas de ar
condicionado, mas na verdade são as eletrocalhas.

Eletrocalhas, são calhas para passar cabos ou fios de


eletricidade, dados (internet), voz e imagem. Servem para
fazer toda distribuição elétrica de um galpão, shopping ou
empresa. Qualquer tipo de cabo, pode ser sustentado por
essas bandejas metálicas, muitas vezes permeando toda
construção. Elas podem ficar expostas no teto, o que é
mais comum, sobre o forro, ou sob um piso elevado, mas
uma coisa é certa: não existe método mais seguro e
prático de distribuição de fios e cabos do que com
eletrocalhas.

As principais funções das eletrocalhas são: organização,


sustentação e encaminhamento de fios e cabos. Organiza
os fios e cabos de forma profissional evita confusão e a
mistura dos circuitos de rede elétrica e de dados,
facilitando também a manutenção, reparo e a inspeção
dos circuitos....

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Há diferentes modelos de eletrocalhas, que podem ser
fabricadas em chapas de aço de seção retangular, lisa ou
perfurada, com ou sem tampa. Alguns tipos apresentam
ainda borda de segurança, a fim de evitar danos aos cabos
durante o deslizamento que ocorre no momento da
instalação.

Desenvolvidos para a acomodação dos cabos no sentido


horizontal, estes dutos metálicos também servem para
emprego em prumadas verticais; mas, para tanto, devem
apresentar tampas com travamento. Além disso, podem
ser instalados de forma aparente ou acoplados no teto
por meio de suportes de aço e barras rosqueadas.

Há ainda a possibilidade de permanecerem embutidos no


forro ou sob um piso elevado. Um dos métodos mais
eficientes e seguros para a sustentação de fios e cabos, as
eletrocalhas são um meio de organização, sustentação e
direcionamento dos mesmos.

Ordenando fios e cabos de maneira prática, elas evitam,


por exemplo, a aglomeração dos circuitos de rede elétrica
e de dados, tornando mais simples o processo de
manutenção, controle e consertos de tais circuitos.

Durante sua fabricação, estas bandejas de metal recebem


um acabamento que varia de acordo com as necessidades
dos diferentes locais em que podem ser instaladas.

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Eletrodutos

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Eletrodutos

Também conhecidos como conduítes, são responsáveis


pela proteção da fiação elétrica de uma construção, seja
de uma casa, uma empresa ou indústria. São tubos que
abrigam os condutores (fios e cabos elétricos ) e ficam
escondidos dentro das paredes ou pisos, podendo ficar
visíveis em alguns casos.

Por isso, assim como escolher fios e cabos elétricos


adequados, é preciso prestar atenção nos tipos de
eletrodutos na hora da compra. Eles são muito
importantes para ajudar na segurança e funcionamento
da sua instalação elétrica.

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Os eletrodutos protegem os condutores elétricos de
influências externas, como choques mecânicos e agentes
químicos que poderiam danificá-los. Além disso, eles
também protegem o ambiente externo (o seu ambiente)
de possíveis incêndios, que podem ser causados pela falta
de isolamento da eletricidade ou durante um curto-
circuito, por exemplo.

Além de imprescindíveis para a segurança elétrica, podem


contribuir com a decoração do ambiente, como quando os
eletrodutos ficam visíveis! Esse estilo de elétrica aparente
deixa o espaço com um tom industrial. Além de ser uma
tendência na decoração, é uma solução prática e
econômica.

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Eletroduto rígido

Os eletrodutos rígidos podem ser fabricados em tubos de


aço galvanizados (material metálico) ou em PVC (material
isolante). Os rígidos metálicos são mais comuns que os de
PVC e são esses modelos que normalmente ficam
aparentes na decoração de estilo industrial, como você viu
ali em cima.

Esse modelo de eletroduto é mais utilizado em pisos, lajes


e superfícies concretadas, uma vez que são bastante
resistentes à colisões externas. Também são usados em
linhas subterrâneas, podendo estar em contato direto
com a terra ou envolto em concreto. São indicados tanto
para instalações elétricas residenciais, como para
industriais. Por serem resistentes, ele podem ser difíceis
no manuseio para instalação, uma vez que não podem ser
dobrados.

Os eletrodutos rígidos podem ser também soldável,


roscável e em curva. O modelo roscável, como o nome
sugere, permite que você rosqueie um eletroduto ao outro
é o mais recomendado para fazer a conexão entre eles.

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Eletroduto flexível corrugado

Esse tipo de eletroduto pode ser considerado o mais


popular e usado na maior parte das instalações.
Normalmente feito em PVC, é recomendado para ser
usado em paredes, pois devido à sua flexibilidade é
possível de ser curvado, acompanhando facilmente a
estrutura da construção.

Mesmo que o manuseio do eletroduto flexível corrugado


seja mais fácil do que o rígido, é preciso tomar cuidado
para não achatar esses eletrodutos, o que pode impedir a
passagem da fiação!

Já o eletroduto flexível plano é parecido com corrugado.


Possui as mesmas características, e se difere pela sua
aparência. Enquanto o outro tem uma textura mais
“enrugada”, esse modelo tem a superfície interna e
externa lisa, semelhante a uma mangueira – o que pode
facilitar a passagem dos fios e cabos.

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Cuidados quando for comprar

São dois os fatores mais importantes na escolha do


modelo ideal para seu projeto. Fique atento à curvatura
que o seu projeto exige, ou seja, se os eletrodutos terão a
flexibilidade necessária para que não obstruam a
passagem dos condutores elétricos não devem ser feitas
curvas superiores a 90°. Além disso, leve em conta a
resistência deles contra impactos. Lembre-se: os tipos de
eletrodutos com o melhor custo benefício são aqueles que
são os mais adequados para o seu projeto.

Ao encontrar o modelo mais adequado, não esqueça


também de checar as características básicas de segurança!
Certifique-se de que o produto que você está comprando
é resistente ao calor e fogo, e se não apresenta fissuras
visíveis. Cuidado também com produtos muito baratos,
aqueles abaixo da média, que podem sinalizar o uso de
materiais sem boas características de segurança. Na
dúvida, opte por marcas já consagradas no mercado.

ao avaliar o preço, tenha em mente que os eletrodutos de


alta qualidade são materiais recicláveis e bem duráveis –
em média de 50 anos – e os custos da compra desse
produto costumam representar menos de 10% do valor
total de uma obra. Então, vale a pena investir em um
material de qualidade, não é mesmo?

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Cuidados no momento da instalação

Dentro dos eletrodutos e conduítes devem ir apenas


condutores isolados. Apenas em caso de aterramento
devem ser usados condutores nus, mas aí com
eletrodutos isolantes.

Tome cuidado também para não exagerar na quantidade


de cabos e fios que vão dentro da tubulação. É possível
instalar mais de um cabo no interior dos eletrodutos, mas
o ideal é que a taxa de ocupação em relação à sua área
transversal não seja superior a:

53% preenchido no caso de 1 condutor


31% preenchido no caso de 2 condutores
40% preenchido no caso de três ou mais condutores,

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Canaletas

33
canaletas

As canaletas elétricas são produzidas para atender com


maestria à todas as especificações necessárias, ideais para
condução, proteção e direcionamento de fios e cabos em
instalações elétricas e painéis elétricos.Produzidas em PVC
as canaletas elétricas podem ser de diversas cores sendo
elas: cinza, creme, preta, azul e/ou azul petróleo.

As barras das canaletas elétricas possuem medidas de 2


ou 4 metros, além disso as canaletas elétricas possuem
utilização comprovada em painéis de controle e comando,
automação industrial, painéis telefônicos, cabeamento em
poços de elevadores e casas de máquinas e por fim em
equipamentos para intercomunicações e instalações
elétricas comerciais e também residenciais e industriais.

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Especificações da canaletas:

Resistência térmica de 50 a 70 C;
Instalações elétricas de fácil manutenção e com
controle imediato;
Escudo contra poeira, ácidos, umidade e vapores;
montagem com economia de mão de obra;
executada sem mão-de-obra especializada;
Possibilidade de adição ou troca posterior dos cabos.
suporta impacto de 2,1 a 100 kg/cm/cm;
PVC rígidos são ideais para as canaletas elétricas;

35
Bornes

36
Bornes elétricos

Os bornes e conectores para trilho DIN são os elementos


de ligação mais comum em qualquer painel ou quadro
elétrico. E por isso tem como finalidade fazer a conexão
dos equipamentos elétricos dentro do painel além de
interligar o painel com fios e cabos externos para
distribuição de sinais e energia.

Em linhas gerais, o borne ou terminal de passagem ou


ainda terminal SAK funciona como um ponto de conexão
dedicado para os fios elétricos, evitando dessa forma a
necessidade de emenda em cabos elétricos.

No nível mais básico, um torne ou bloco de terminais é


uma tira de plástico moldada com placas de metal e
parafusos ou molas onde cada ponto de conexão
(terminal) possui uma placa de metal e dois parafusos
paralelos que conduzem eletricidade e prendem os fios no
lugar.

As conexões são formadas quando os fios (normalmente


equipados com terminais) são presos entre os parafusos e
a placa condutora. Você também pode encontrar o em
configurações mais complexas que fornecem recursos
como terminais de grampo com mola e montagem em
trilho DIN.

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Tipos de bornes

Assim como todas as linhas de produtos para automação


industrial, os bornes também podem ser encontrados nos
mais diferentes modelos.

Borne de aferição

São indicados em circuitos onde se requer a inserção de


instrumentos como um amperímetro ou um voltímetro,
por exemplo, como também operações de seccionamento
elétrico, além da possibilidade de “curto-circuitar”
secundários de transformadores de corrente.

Bornes de montagem de trilho

Em diversas aplicações industriais e instalações prediais


modernas, os bornes de montagem de trilho oferecem
mais do que apenas conexões elétricas confiáveis. Eles
oferecem:

A opção de atuação certa para qualquer aplicação:


alavanca, botão ou padrão;
Tecnologia de conexão push-in para todos os tipos de
condutor;
Terminação por inserção de condutores rígidos,
flexíveis ou semi-rígidos com terminal;
A solução certa para todas as tarefas de
jumpeamento: jumpers contínuos, adjacentes,
redutores, verticais e muito mais.
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Bornes de instalação

Seja em uma caixa de passagem ou caixa de distribuição,


os bornes e conectores de instalação oferecem a você o
produto certo para qualquer trabalho. Com a terminação
por inserção de condutores rígidos, com as oferecidas
pelos nosso conectores de caixa de passagem você
economiza tempo e dinheiro.

Entre as principais vantagens dos bornes de instalação,


podemos citar que:

São rápidos e fáceis de usar;


O borne e conector são certos para qualquer
aplicação;
Possuem mínimas exigências de espaço permitem a
alta densidade da fiação;
Constam com fiação claramente organizada em
gabinetes de controle e caixas de junção;
Possuem instalação livre de manutenção;
Conexões permanentes e seguras.

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Bornes modulares com componentes eletrônicos

Muitas vezes, você precisa apenas de um pequeno


componente para integrar um dispositivo externo na sua
tecnologia de automação. Os nossos bornes modulares
com componentes eletrônicos possibilitam isso, de modo
simples, rápido e com ajuste perfeito. Integramos
resistências, diodos e capacitores nos seus bornes
modulares, módulos de montagem ou carcaças de perfil
de forma a cumprir as suas necessidades e requisitos
específicos.

Bornes de alimentação

Os bornes de alimentação têm opções de identificação de


terminais, dimensões de montagem com cada unidade e
as faixas de fios na etiqueta, além dos torques de aperto,
no produto, para simplificar a instalação.

Você pode selecionar entre cinco estilos de bornes de


alimentação, incluindo mini, distribuição de alimentação
em estilo aberto, passagem/divisor em estilo aberto,
distribuição de alimentação fechada, e distribuição de
alimentação conforme a norma UL 1953.

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Bornes de instalação baixos para cabeamento

Os bornes de instalação especialmente baixos são a


solução adequada para o cabeamento em distribuidores
planos de instalação.

Neste contexto, podemos dizer que as suas vantagens


giram em torno de:

Economia de espaço através de bornes de distribuição


de três níveis compactos e com o mesmo contorno
para circuitos de corrente de uma e várias fases;
Efetuar uma triagem inteligente dos sistemas trifásicos
com jumpers padrão;
Flexibilidade total – todos os bornes de instalação com
diferentes tecnologias de conexão podem ser
combinados entre si;
Teste de isolamento sem desconectar o condutor
neutro – graças a calha de separação;
Montagem fácil dos bornes sem desmontagem da
barra coletora de condutores neutros;

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Podemos dizer que, em linhas gerais, um Borne exerce
papel fundamental na rede elétrica dos estabelecimentos
pois são utilizados como passagem para ligar os
componentes do painel elétrico aos dispositivos.

A importância nos painéis elétricos é clara pois são itens


fundamentais para o bom funcionamento , atuando como
“quadros de rede”.

Vale lembrar que um Borne é uma peça metálica, com ou


sem revestimento, por onde se passa e se fixa um fio ou
ligam-se, de maneira mecânica, dois ou mais componentes
eléctricos. Sendo assim, o Borne é um dispositivo
indispensável para se obter segurança, praticidade e
organização em painéis elétricos, pois atua como um
facilitador para os mais diversos usos.

42
DPS

43
O que é DPS?

Se o foco do seu trabalho arquitetônico é principalmente


em residências, sejam elas casas ou apartamentos, é
fundamental entender mais sobre ferramentas de
prevenção contra incêndio, como é o caso de saber o que
é DPS e a sua importância na elaboração de um projeto
funcional e seguro, além de esteticamente agradável.

A sigla DPS é para Dispositivos de Proteção contra Surtos.


Esses, por sua vez, são equipamentos que conseguem
detectar sobretensões transitórias na rede elétrica. Ou
seja, o aparelho desvia as correntes de surto que,
infelizmente, são mais comuns do que muitas pessoas
imaginam, atingindo eletrônicos e eletrodomésticos,
principalmente.

É importante falar desse assunto no campo arquitetônico,


pois essa é uma ferramenta mais conhecida apenas no
setor elétrico. Profissionais da área, como eletricistas,
engenheiros e até mesmo montadores de painéis, têm
conhecimento sobre a prática de proteger, além de
produtos domésticos, transformadores, luminárias
urbanas, tubulações de companhias, linhas de
telecomunicações, painéis de energia solar, quadros de
distribuição de edificações etc.

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Como são muitas as aplicações, existem três classes de
DPS, voltadas para sobretensões em lugares específicos:

Classe I: dispositivos com capacidade para drenagem


de correntes parciais de um raio, para áreas urbanas
periféricas e rurais, que ficam expostas a descargas
atmosféricas diretas;

Classe II: dispositivos que drenam correntes induzidas,


em edificações, com efeitos indiretos de descarga
atmosférica;

Classe III: dispositivos instalados próximos a


equipamentos ligados à rede elétrica, de dados ou
telefônica, para proteção fina.

Diante dessas três classificações, é possível perceber que


todas elas são fundamentais para a segurança elétrica
individual e coletiva. No caso de projetos de edificações,
entretanto, vale focar mais no tipo III, que cuida de surtos
mais simples, mas que podem se transformar em
acidentes graves em comércios e residências.

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Como um DPS funciona?

Para proteger a rede elétrica e os demais equipamentos


antes citados dos surtos, os dispositivos atuam com um
desvio da descarga para o sistema de aterramento.

O processo é rápido eocorre em apenas uma fração de


segundo, por isso, o disjuntor nem detecta a fuga da
corrente. Para exemplificar ainda melhor o funcionamento
de um DPS, o que ocorre é uma espécie de fechamento de
curto entre fase e terra, sem que isso seja prejudicial à
instalação elétrica. Entretanto, assim como quase tudo na
vida, esse dispositivo também tem vida útil, sendo
necessária sua substituição depois de um tempo de uso.

Para que a proteção continue a acontecer, então, é


preciso, além de seguir a Norma Regulamentadora 5410
(para evitar a queima do próprio DPS), contar com a ajuda
de disjuntores, chamados de dispositivos de desconexão.
Assim, se a proteção contra surtos falhar, o disjuntor será
desarmado, impedindo a fuga da corrente.

46
DPS na prevenção contra incêndios

Por mais que seja um assunto mais técnico para


engenheiros e eletricistas, deu para observar claramente a
real importância de um DPS em um projeto arquitetônico,
essa medida de segurança poupa não só a edificação de
surtos elétricos, como prolonga a vida útil de todos os
equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos que
estejam conectados à rede elétrica.

Nunca dá para saber quando estaremos expostos a


situações como a queda de um raio, piques de energia
simples ou um blecaute geral.

Para evitar prejuízos que ultrapassam os materiais, como


no caso de um incêndio com vítimas, é essencial contar
com estratégias preventivas, como o uso do DPS.

A instalação desse tipo de equipamento não é um


diferencial no projeto, mas uma necessidade básica para
prevenir desastres maiores como, infelizmente, ainda
vemos ocorrer em vários lugares.

A NBR 5410, nesse sentido, já assegura que todas as


instalações elétricas devam ter o DPS instalado.

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Isolador EPÓXI

48
Isoladores epóxi para baixa e média tensão

Os isoladores fabricados em resina epóxi com cargas


minerais na cor marrom para baixa e média tensão são
utilizados como suporte de barramento em quadros,
disjuntores, seccionadoras e também em outras diversas
aplicações onde temos a necessidade de valores
mecânicos com alta resistência à flexão e excelente
resistência a tração e compressão, além de elevada rigidez
dielétrica.

49
Confeccionados com alta qualidade par proporcionar total
segurança em sua utilização.

Veja abaixo as caracteristicas de um isolador epóxi:

São apropriados para uso em painéis elétricos e em


outros locais onde se necessita manter a isolação elétrica
e, ao mesmo tempo, a sustentação mecânica de
barramentos, trilhos ou outros suportes para
componentes elétricos.

50
Sinaleiros

51
Sinaleiros

Os dispositivos de sinalização são fundamentais para os


ambientes industriais. São eles que vão indicar se
determinado equipamento está ligado ou desligado. Além
disso, esse tipo de produto também é capaz de alertar os
profissionais, caso alguma máquina esteja com defeito ou
funcionando da maneira errada.

Quando se trata desse tipo de dispositivo, os botões e


sinaleiros merecem destaque. Esses dois produtos são
muito requisitados no mercado e amplamente procurados
pelos consumidores.

52
Antes de entender mais sobre as características peculiares
dos botões e sinaleiros, é importante que o cliente saiba
identificar qual a maior diferença entre esses dois
produtos.

Basicamente, a função do botão é acionar ou interromper


um sistema, já o sinaleiro é o dispositivo que alerta sobre
um acontecimento, ou seja, ambos são importantes e
funcionam de forma quase interdependente.

Outro fator fundamental é que os botões e sinaleiros


possuem cores predeterminadas. Essa padronização é
extremamente necessária para que o cliente saiba o que
está sendo indicado e qual a função do produto.

53
Cores dos sinaleiros

Já os sinaleiros apresentam as mesmas cores, mas o


significado de cada uma delas é diferente: Veja:

VERMELHO: indica que existe uma condição


anormal na operação;

VERDE: indicativo de que a máquina está pronta


e já pode ser utilizada;

AMARELO: recomenda cuidado e atenção;

BRANCO: significa que o circuito está sob


pressão, mas permanece com o funcionamento
normal;

AZUL: qualquer outro tipo de indicação


diferente dessas.

54
Botoeira

55
Como escolher a botoeira para meu sistema:

A melhor botoeira ou botão de acionamento é o que se


adapta ao seu projeto elétrico, que deve sempre atender
os requisitos das normas regulamentadoras, como a NR-
10 e NR-12, reduzindo assim os riscos de acidentes no
ambiente de trabalho.

As máquinas e equipamentos devem possuir controles


(comandos elétricos) que possam ser ligados ou
desligados, por outras pessoas em caso de emergência.
Além disso, devem ter meios que impeçam o
funcionamento automático ao serem energizados.

É importante destacar que as botoeiras ou botões de


comando são utilizados em conjunto com os contatores
(chaves magnéticas), ou dispositivos similares, como os
módulos de comando eletrônicos.

56
Cores das botoeiras / botões

No caso dos botões, as cores usadas são: verde, vermelho,


amarelo, azul e branco. Cada uma das colorações é
utilizada para uma ação específica. São elas:

VERDE: utilizado para ligar ou dar partida ao


sistema;

VERMELHO: usado para desligar ou parar o


sistema;

AMARELO: responsável por inverter o sentido do


sistema ou cancelar a operação;

AZUL/BRANCO: cores utilizadas para outras


funções que sejam necessárias.

57
Contatores

58
O que são contatores?

Contatores são dispositivos eletromecânicos que


permitem o acionamento de cargas que exigem correntes
maiores, como motores trifásicos e resistências industriais,
por exemplo.

Semelhantes aos relés, os contatores possuem uma


bobina, um núcleo e um conjunto de contatos de força e
de comando.

Essas partes, em conjunto, são responsáveis pelo


funcionamento do dispositivo graças ao
eletromagnetismo. O fenômeno é responsável pelo
acionamento dos contatos, os quais ligam e desligam os
equipamentos elétricos a eles conectados.

59
As categorias de emprego para contatores em corrente
alternada , segundo IEC 947-4 fixam os valores de corrente
que o contator deve estabelecer ou interromper.
Elas dependem:

da natureza do receptor controlado:

motor de gaiola ou de anéis, resistências

das condições nas quais se efetuam os fechamentos e


as aberturas

motor em regime ou bloqueado ou em partida,


inversão do sentido de rotação, frenagem por
contracorrente.

60
AC1: Aplica-se a todos os aparelhos de utilização em
corrente alternada ( receptores), cujo fator de potência é
no mínimo igual a 0,95 (coseno-phi maior e igual a 0,95). A
interrupção torna-se fácil.

AC2: Refere-se partida e desligamentos, frenagem por


contracorrente e partida por impulsos em motores de
anéis.

No fechamento o contator estabelece a corrente de


partida próximo de 2,5 vezes a corrente nominal do
motor. Na abertura, deverá interromper a corrente de
partida com uma tensão no mínimo igual à tensão da
rede. A interrupção é mais severa.

AC3: é relativa aos motores de gaiola cujo desligamento é


efetuado com o motor em regime. No fechamento o
contator estabelece a corrente de partida que é de 5 a 7
vezes a corrente nominal do motor.

Na abertura, o contator interrompe a corrente nominal


absorvida pelo motor, e neste momento, a tensão nos
bornes de seus pólos é da ordem de 20% da tensão da
rede. A interrupção torna-se fácil.

Exemplos de utilização: todos os motores de gaiola


normais, elevadores, escadas rolantes, correias
transportadoras, elevadores de canecas, rpomressores,
bombas, misturadores, condicionadores de ar, etc.

61
AC4: Manobras pesadas, acionar motores a plena carga ,
comando intermitente inversão. Trata-se de partidas com
frenagem por contracorrente e à partida por impulsos em
motores de gaiola ou de anéis.
O contator fecha com uma intensidade que pode atingir 5
e até 7 vezes a corrente nominal do motor. Na abertura o
contator interrompe esta mesma corrente, sob uma
tensão tanto maior quanto menor for a velocidade do
motor. Esta tensão pode ser igual à da rede. A interrupção
é bastante severa.
Exemplos de utilização: máquinas de impressão, trefila ,
pontes rolantes, tornos, etc."

62
Chave comutadora

63
Chave comutadora

As chaves comutadoras são empregadas em


equipamentos elétricos em geral, nas funções liga-desliga,
reversão, partida, transferência e mudança de velocidade
em motores Dahlander (motores elétricos trifásicos, que
permitem o acionamento em duas velocidades distintas,
de acordo com a forma de ligação de seu enrolamento).
Confira as características e modelos.

CARACTERÍSTICAS

Proteção contra contatos dos dedos nas partes


energizadas, evitando o "choque elétrico"

Versões com os contatos expostos para fácil


acessibilidade

Diferentes opções de montagens, atendendo às mais


diversas aplicações

Compactas – necessitam de pouco espaço para


instalação

Corrente 6 a 100A

64
BENEFÍCIOS

Confiabilidade Alta durabilidade


Produto com CE e UL
Chave Compacta

APLICAÇÕES

Chave liga/desliga
Chave estrela/triângulo
Chave reversora
Chave Seletora
Chave Voltímetro
Chave Amperímetro
Chave Dahlander

65
Terminais

66
Terminais elétricos

Terminais elétricos são dispositivos para conexões de


forma segura e prática.

Para os profissionais da elétrica, um terminal consiste em


um acessório que conecta dispositivos e acessórios, a
cabos e condutores de diversos tamanhos. São
componentes proporcionando maior segurança na
conectividade elétrica.

Terminais elétricos são acessórios bastante versáteis,


sendo este uma das suas principais características. Isso
porque eles são encontrados em diversas dimensões e
formas.

Você pode encontrar no mercado em formato de pino,


tubular, garfo, olhal e ainda outros. Contudo, sua escolha
depende diretamente da necessidade do seu projeto.

67
Onde aplicar
Quando falamos de comandos elétricos, os terminais
elétricos servem para conectar, de maneira correta e
segura, um ou mais dispositivos que formam um sistema
elétrico.

Basicamente, servem como uma ligação, ou uma ponte


entre condutores de energia elétrica.
Temos como exemplo os disjuntores, contadores, relés,
bornes, etc. Todos estes componentes podem ter suas
conexões ligadas a condutores através de um terminal
elétrico.

68
Funcionalidade dos terminais elétricos

Para falar da funcionalidade dos terminais elétricos, é


importante lembrar que existem dois modelos existentes
no mercado: os terminais elétricos isolados e os sem
isolação.

Para reforçar, estamos falando de itens que conectam um


cabo condutor a outro dispositivo elétrico, de maneira
segura para dar continuidade ao circuito.

São, obviamente, produzidos com materiais de boa


condutibilidade de eletricidade. Por exemplo: o cobre
eletrolítico é um material geralmente presente nos
terminais elétricos.

69
Ferramentas

66
Ferramentas
Lista de ferramentas para começar as montagens

A lista de ferramentas para quem deseja começar a


montar os seus painéis é muito importante, sem
ferramentas fica impossível montar um painél com
qualidade.

Lembrando que vamos falar das principais ferramenta, e


aos pous pode ir comprando outras para melhorar a sua
ferramentaria.

71
Todos os dias aparecem novas ferramentas e novas
tecnologias que facilitam o trabalho, é preciso sempre se
atualizar e conhecer novs ferramentas para facilitar o seu
trabalho.

Algumas ferramentas são basicamente obrigatórias para


inicializar um serviço de montage

furadeira
alicate universal
alicate POP
chaves fenda e philips
parafusadeira
Arco de serra;
Esquadro;
Trena;
Nível;
Lima;
Morsa;
Estilete de segurança;
multímetro

Lembrando que estamos falando das principais


ferramentas, mas com toda certeza essa lista poderia ser
muito maior, aos poucos você vai investindo em novas
ferramentas.

72
Conhecemos os dispositivos,
agora vamos ver as etapas de
montagem do painél

66
Etapas do projeto
Agora que ja conheceu os principais dispositivos, esta na
hora de colocar a mao na massa.

Sabemos que é indispensável instalar um quadro elétrico


corretamente. Isso não apenas oferecerá a energia
necessária como também contribuirá para a segurança
desse elemento tão importante.

1
Identifique onde o painél
elétrico será instalado

2 Levantamento de cargas, veja a


capacidade dos circuitos

3 Faça o diagrama elétrico para


facilitar na hora da montagem

4 Com o diagrama em mãos faça


a marcação no painél

74
5
Agora com as marcações
faça a furação para fixar tudo

6 Com tudo no lugar, faça as


interligações com cabos

7 Faça o teste de funcionamento


utilizando seu multímetro

8 Identifique , faça a instalação


e finalize o serviço

75
Passo 1

Onde deve ser instalado o painél de distribuição?

Em residências, o quadro de distribuição deve estar


localizado em ambiente de fácil acesso. “O equipamento
deve ser visível e estar em região segura.

Se for instalado na cozinha ou em áreas de serviço,


observar a posição dos armários, para que não seja
comprometida.

Quando for decidir onde vai ficar localizado o quadro de


distribuição QDC é importante levar em cosideração que
quanto mais ao centro da residência melhor e mais barato
vai ficar a sua instalação.

Quando você não leva essa etapa em consideração o


custo total da instalação pode ficar até 80% mais caro,
pois vai gastar mais conduites e mais cabos elétricos.

Vamos mostrar os exemplos para fixar essa etapa:

76
Passo 1

Neste exemplo abaixo mostra o que não deve ser feito,


o quadro de distribuição está localizado em uma das
pontas da residência, isso vai ocasionar um custo muito
maior na distribuição de cabos e conduites.

77
Passo 1

Olha como o posicionamento do seu painél elétrico de


forma centralizada pode te trazer uma grande economia,
isso automaticamente vai trazer um lucro maior nas
instalações residenciais.

78
Passo 2

Levantamento e previsão de cargas

Dimensionamento de todos os componentes do projeto.


Através de cálculos simples pode-se definir elementos que
nos permite escolher adequadamente o melhor método
de instalação, a seção e o material do eletroduto, a seção
e tipo de isolação de condutores e cabos e os dispositivos
de proteção (disjuntores). A prática indica a seqüência de
dimensionamento, que é a seguinte:

1 – Verifique a quantidade de pontos de iluminação


2 – Dimensionar da potência de iluminação.
3 – Veja a quantidade de tomadas, de uso geral e
específico.
4 – Dimensionar da potência das tomadas de uso geral e
específico.
5 – Dividir a instalação em circuitos terminais.
6 – Calcular a corrente dos circuitos.
7 – Dimensionar os condutores.
8 – Dimensionar os eletrodutos.
9 – Dimensionar os dispositivos de proteção dos circuitos.
10 – Dimensionar o quadro de distribuição de acordo com
a quantidade de circuitos da instalação.

79
Passo 2

Veja nesse exemplo uma tabela de cargas:

Veja que exitem 2 circuitos com DR Nosso barramento vai ser bifásico

Aqui já sabemos qual é a corrente Potência total do painél


do nosso DJ geral

Levantamento de cargar ilustrativo, faça de acordo com o


seu projeto.

80
Passo 3

Faça o diagrama elétrico

Fazer o diagrama elétrico vai te ajudar na etapa de


montagem do seu painél, coloque o maior numero de
informações necessárias para dar tudo certo.

Diagrama ilustrativo, faça de acordo com a sua


necessidade.

81
Passo 4

Faça a marcação para adicionar os dispositivos

Fazer a macação no painél é importante para não cometer


erros e furar onde não devia, use um lapis para fazer os
riscos tanto na tampa como no miolo do quadro.

Esta é a tampa do painél,


normalmente aqui que é
fixado as sinalizações e botoeiras

Esta chapa interna na cor


laranja é o miolo do painél,
aqui é fixado disjuntores
e dispositivos

82
Passo 4

Retire o miolo do quadro para fazer as devidas marcações,


apoie em uma bancada e por baixo sempre adicione uma
capa de madeira para evitar furar sua bancada.
Faça linha para facilitar:

83
Passo 5 Neste exemplo vamos imaginar
um QDC com 7 circuitos.
Comece colocando o trilho DIN encima do miolo e veja
onde melhor se enquadra, vamos marcar esse primeiro
trilho para fixar o DJ geral e DPS.

Aqui colocamos um pedaço de trilho


DIN para acomodar DJ geral e DPS

Aqui colocamos um pedaço de trilho


DIN para acomodar os 7 circuitos

Aqui vamos colocar os DR's para


proteger circuitos de área molhada
conforme a NBR 5410

84
Passo 5

Todos os nossos circuitos são 220V, então vamos fixar o


disjuntor geral e o DPS.

Aqui temos o nosso disjuntor geral,


onde vai receber L1 e L2 = 220V

Colocamos os 2 DPS's para proteger


os nossos circuitos contra discargas
atmosféticas

85
Passo 5

Comece a colocar todos os disjuntores parciais

Colocamos 7 circuitos, caso


o seu projeto tenha mais que
isso é só adicionar e acomodar

86
Passo 5

Agora vamos colocar 2 dispositivos DR's para assegurar


os ambientes molhados.

Colocamos 2 DR's para


atender os ambientes molhados
Obs: todos os circuitos
são 220v por isso vai 2 fases
no dispositivo.

Se no seu projeto for 127V


deve ligar o DR com Fase e neutro.

87
Passo 5

Agora chegou a hora de colocar as canaletas para


acomodar os cabos elétricos.

As canaletas proporcionam um
melhor acabamento
no seu painél

88
Passo 6

Vamos passar nossos cabos e colocar nosso barramento


de terra, para assegurar nossa instalação e estar em
conformidade com as normas.

89
Passo 6

Vamos passar nossos cabos e colocar nosso barramento


de terra, para assegurar nossa instalação e estar em
conformidade com as normas.

90
Passo 7

Com seu painél montado, faça os testes de funcionamento


em bancada se for possível.

91
Passo 8

Faça a identificação do seu painél com etiquetas conforme


o projetado. Identificar os
dispositivos do
seu painél

GERAL DPS TERRA

TUE 1 TUE 2 TUE 3 TUG1 TUG 2 TUG3 ILUM

DPS 1 DPS 2

92
Finalizado

Agora com seu quadro montado, testado e identificado,


você pode fazer a instalação no seu ambiente.

GERAL DPS TERRA

TUE 1 TUE 2 TUE 3 TUG1 TUG 2 TUG3 ILUM

DPS 1 DPS 2

93

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