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Aula 08

Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Parte I – Conceitos básicos
Material baseado em: Introdução aos Sistemas de Distribuição em Energia Elétrica,
Nelson Kagan, 2010

Prof. Gustavo Dill


gkdill@hotmail.com

Rev. D Março/2021 – Gustavo Dill


Definição de fluxo de potência
▪ O fluxo de potência ou fluxo de carga representa o estudo mais utilizado em sistemas
elétricos de potência (SEP)
▪ Fornece o balanço de potência entre a geração e as SE de distribuição, em regime
permanente, para uma determinada condição de operação (carregamento) do ponto de
vista da transmissão de energia

▪ Fornece o balanço de potência entre


as SE de distribuição e as cargas
(consumidores) do ponto de vista da
rede de distribuição

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Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Objetivos do fluxo de potência
▪ Os objetivos do cálculo do fluxo de potência em um determinado SEP são:
▪ Determinar as tensões (módulo e ângulo) em todas as barras (ou nós) do sistema
▪ Encontrar as potências líquidas injetadas (ou drenadas) em todas as barras do sistema
▪ Definir as correntes e carregamento em todos os trechos e equipamentos
▪ Determinar a distribuição dos fluxos de potência nos trechos
▪ Estabelecer as perdas do sistema

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Aplicações do fluxo de potência
▪ Curto-circuito
▪ Cálculo das tensões pré-falta
▪ Análise de segurança (Operação)
▪ Várias contingências são simuladas para avaliar a violação dos limites de operação e permitir ações
preventivas. Ex.: saída forçada de um equipamento da rede elétrica
▪ Planejamento da expansão
▪ Novas configurações de rede são determinadas para atender o aumento da demanda e o estado de
operação da rede deve ser atendido para a nova configuração
▪ Determinar pontos onde as perdas técnicas são altas e propor melhorias. Transformadores com defeito,
cabos fora das especificações e isoladores danificados prejudicam o transporte da energia elétrica,
gerando prejuízos que muitas vezes passam despercebidos.
▪ Otimização de sistemas
▪ O FPO permite a minimização das perdas e desvios de tensão do sistema, bem como mudanças de
topologia e alocação ótima de equipamentos

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Considerações sobre o fluxo de potência
▪ Análise estática
▪ O fluxo de potência analisa as condições de estado do sistema em regime permanente
▪ A análise é realizada através de um conjunto de equações algébricas não lineares (rede) e inequações
algébricas (restrições)
▪ Cálculos realizados em por unidade (p.u.)
▪ Facilidade de interpretação de resultados
▪ Cálculos mais simples
▪ Melhor implementação computacional
▪ Sistemas simétricos e assimétricos
▪ Sistemas simétricos voltados para sistemas de transmissão cuja solução é representada por um
sistema monofásico equivalente (sequência +)
▪ Métodos de solução das equações simétricos
▪ Sistemas assimétricos voltados para sistemas de distribuição cuja solução é representada para
sistemas trifásicos (sequência +,-,0)
▪ Métodos de solução das equações assimétricos

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Formulação do fluxo de potência
▪ A SE é representada por uma barra (Slack bus)
▪ A rede de distribuição é composta por nós e trechos
▪ Nós: duas grandezas são conhecidas e duas devem ser calculadas
▪ Variáveis de nó
▪ Vk – Magnitude do fasor tensão nodal da barra k
▪ 𝜃k – Ângulo de fase do fasor tensão nodal da barra k
▪ Pk – Injeção ou absorção líquida de potência ativa na barra k
▪ Qk – Injeção ou absorção líquida de potência reativa na barra k

Nó Grandeza Grandeza 𝑘 𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝑚
conhecida a calcular
𝐼𝑘𝑚
K Vk, θk Pk, Qk
𝑆𝑘 𝑃𝑚 + j𝑄𝑚
m Pm, Qm Vm, θm 𝑆𝑘𝑚 𝑍𝑘𝑚

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Formulação do fluxo de potência
▪ Tipo de barra (𝑉𝜃 conhecidos)
▪ É a barra da SE, conhecida como barra de Referência ou Slack bus
▪ É uma barra de tensão controlada que fornece a referência angular e a magnitude de tensão obtida no
fluxo de potência do sistema de transmissão
▪ Tipo de Nó (PV conhecidos)
▪ Representa um nó de geração distribuída
▪ Nestes nós existem dispositivos de geração que permitem manter o módulo da tensão nodal (𝑉𝑘) e a
injeção de potência ativa (𝑃𝑘) em valores especificados (Ex: Geração eólica)
▪ Tipo de nó (PQ conhecidos)
▪ Representa um nó de carga ou geração distribuída (+ ou -)
▪ Para este tipo de nó, especifica-se os valores de potências ativa e reativa injetada ou absorvida
▪ As barras de carga aparecem em maior número

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Formulação do fluxo de potência
▪ Nós de geração, controle de tensão e carga

▪ Injeção de P (Geração) ▪ Injeção de Q (Capacitor) ▪ Absorção de P e Q (Carga)


▪ O gerador injeta potência ▪ O capacitor injeta potência ▪ A carga absorve potência
ativa no sistema (P>0) reativa capacitiva no sistema ativa e reativa do sistema
▪ Modo sobrexcitado (Q>0)
▪ Modo subexcitado (Q<0)

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Formulação do fluxo de potência
▪ Trechos
▪ Os trechos são representados por impedâncias equivalentes que dependem da distância entre os nós e
das componentes resistivas, indutivas e capacitivas dos cabos
▪ Variáveis de trechos
▪ Ikm – Fasor da corrente que sai da barra k em direção a barra m
▪ Pkm – Fluxo de potência ativa que sai da barra k em direção a barra m
▪ Qkm – Fluxo de potência reativa que sai da barra k em direção a barra m

𝑘 𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝑚
𝑍𝑘𝑚 = 𝑟𝑘𝑚 + 𝑗𝑥𝑘𝑚
𝐼𝑘𝑚
𝑆𝑘 𝑃𝑚 + j𝑄𝑚 𝑌𝑘𝑚 = 𝑔𝑘𝑚 + 𝑗𝑏𝑘𝑚
𝑆𝑘𝑚 𝑍𝑘𝑚

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Formulação do fluxo de potência

𝑆𝑘 = 𝑃𝑘 + 𝑗𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 . 𝐼ഥ𝑘

∗ ∗
𝑆𝑘 = 𝑃𝑘 − 𝑗𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 . ෍ 𝑦𝑘𝑚 . 𝑉𝑚
𝑚∈∁ 𝑘 𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝑚
𝐼𝑘𝑚
𝑃𝑘 − 𝑗𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 උ−𝜃𝑘 . ෍ 𝑔𝑘𝑚 + 𝑗𝑏𝑘𝑚 . 𝑉𝑚 උ−𝜃𝑚 𝑆𝑘 𝑃𝑚 + j𝑄𝑚
𝑆𝑘𝑚 𝑍𝑘𝑚
𝑚∈∁

𝑃𝑘 − 𝑗𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 . ෍ 𝑉𝑚 . 𝑔𝑘𝑚 + 𝑗𝑏𝑘𝑚 . 𝑒 −𝑗 𝜃𝑘 −𝜃𝑚

𝑚∈∁ 𝑃𝑘 = 𝑉𝑘 . ෍ 𝑉𝑚 . 𝑔𝑘𝑚 . cos(𝜃𝑘𝑚 ) + 𝑏𝑘𝑚 . sin(𝜃𝑘𝑚 )


𝑚∈∁

𝑃𝑘 − 𝑗𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 . ෍ 𝑉𝑚 . 𝑔𝑘𝑚 + 𝑗𝑏𝑘𝑚 . 𝑒 −𝑗𝜃𝑘𝑚


𝑚∈∁ 𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 . ෍ 𝑉𝑚 . 𝑔𝑘𝑚 . sin(𝜃𝑘𝑚 ) − 𝑏𝑘𝑚 . cos(𝜃𝑘𝑚 )
𝑚∈∁

𝑃𝑘 − 𝑗𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 . ෍ 𝑉𝑚 . 𝑔𝑘𝑚 + 𝑗𝑏𝑘𝑚 . cos(𝜃𝑘𝑚 ) − 𝑗 sin(𝜃𝑘𝑚 )


𝑚∈∁

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Formulação do fluxo de potência
▪ Cada nó tem 2 equações e 4 variáveis
▪ Para solução especifica-se as variáveis conhecidas e determinam-se as demais usando
algum método numérico de solução
▪ Processo de solução
▪ Atribui-se uma condição inicial para as tensões e ângulos em todos os nós
▪ Calcula-se a corrente nos nós de carga e trechos, supondo-se conhecidas as potências ativas e reativas
em todos os nós PQ e as potências ativas dos nós PV
▪ Determinam-se as tensões e ângulos de todos os nós considerando a corrente nos trechos
▪ Calcula-se Pk e Qk para todos os nós
▪ Verifica-se, através da diferença entre o valor calculado de Pk e Qk e o valor especificado de Pk e Qk para
os nós PV e PQ.
▪ Sendo inferior a uma tolerância diz-se que o sistema convergiu
▪ Do contrário calcula-se os novos valores de tensão e ângulo e repete-se a verificação até que a diferença
seja inferior a uma tolerância
▪ Após a convergência, calcula-se as potências ativa e reativa da barra de referência (slack bus) e a
potência reativa dos nos PV

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Métodos de solução do fluxo de potência
▪ Considera-se as equações algébricas não lineares de g(x)
𝑒𝑠𝑝.
∆𝑃𝑘 = 𝑃𝑘𝑐𝑎𝑙𝑐. − 𝑃𝑘 → ∆𝑃𝑘 ≤ 𝜀
𝑒𝑠𝑝.
𝑔(𝑥) ≅ 0
∆𝑄𝑘 = 𝑄𝑘𝑐𝑎𝑙𝑐. − 𝑄𝑘 ∆𝑄𝑘 ≤ 𝜀

▪ Onde, g representa a função mismatch e x as incógnitas do problema

▪ A solução x faz as funções g se anularem


▪ Os métodos de solução consistem na obtenção de x que anula g
▪ Outros critérios de convergência podem ser utilizados

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Métodos de solução do fluxo de potência
▪ Método de Gauss-Seidel
▪ Pode ser direto (Matriz Z) ou indireto (Matriz Y) min 𝑓(𝑥)
𝑠.𝑡. 𝑔 𝑥 = 0
▪ Método de Newton-Raphson ℎ 𝑥 ≤0
𝐼 ≤ 𝑥 ≤𝑈
▪ Pode ser desacoploado ou desacoplado rápido
x é o vetor de variáveis do Sistema
▪ Método Backward/Foward g(x) são as restrições de igualdade
▪ Soma das correntes ou soma das potências h(x) são as restrições de desigualdade
U, I são os limites superiores e inferiores dos controles
▪ Método linear (fluxo CC)
▪ Analisa apenas o fluxo de potência ativa
▪ Fluxo de potência ótimo
▪ Utilizam funções objetivo para minimizar ou maximizar variáveis do sistema, satisfazendo um
conjunto de restrições físicas e operacionais

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Controles e limites
▪ Os métodos tratam apenas do estado de operação da rede porém, equipamentos
apresentam limites e algunas variáveis precisam ser controladas

▪ Limites
▪ Limites de injeção de potência reativa nos nós PV 𝑉𝑘𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝑉𝑘 ≤ 𝑉𝑘𝑚𝑎𝑥
▪ Limites de tensão nos nós PQ
▪ Limites nos taps dos transformadores e reguladores de tensão 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑎𝑥
𝑄𝐺𝑘 ≤ 𝑄𝐺𝐾 ≤ 𝑄𝐺𝑘
▪ Limites de fluxo de potência/corrente nos trechos

▪ Controles
▪ Controle de magnitude de tensão nodal local e remota por injeção de potência reativa
▪ Controle de magnitude de tensão nodal por ajuste de tap de transformadores e reguladores de tensão

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Relação X/R
▪ Expressa a relação entre a reatância da linha ou trecho com relação a resistencia da mesma
▪ As linhas de transmissão, devido ao efeito skin, podem possuir mais de um condutor por
fase e a indutância média é determinada pelas distâncias entre os condutores (DMG/RMG)
𝑀𝑛
𝜇 𝐷𝑀𝐺 𝐷𝑎𝐴 . 𝐷𝑎𝐵 … 𝐷𝑎𝑀 . 𝐷𝑏𝐴 . 𝐷𝑏𝐵 … 𝐷𝑏𝑀 … 𝐷𝑛𝐴 . 𝐷𝑛𝐵 … 𝐷𝑛𝑀
𝐿𝑥 = ln = ln 𝑛2
2𝜋 𝑅𝑀𝐺 𝐷𝑎𝑎 . 𝐷𝑎𝑏 … 𝐷𝑎𝑛 . 𝐷𝑏𝑎 . 𝐷𝑏𝑏 … 𝐷𝑏𝑛 … 𝐷𝑛𝑎 . 𝐷𝑛𝑏 … 𝐷𝑛𝑛

𝑋𝐿 = 2. π. f. 𝐿𝑥

▪ Sistemas de transmissão possuem elevada relação X/R, enquanto sistemas de distribuição


não
▪ A baixa relação X/R faz, por consequência, com que as perdas ôhmicas aumentem, bem
como, as quedas de tensão nos trechos
▪ Cabos de redes subterrâneas apresentam relações X/R menores que as redes aéreas
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Balanço de potência e seus efeitos na tensão
𝑘 𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝑚 𝑉𝑚 = 𝑉𝑘 − 𝐼𝑘𝑚 . 𝑍𝑘𝑚
𝐼𝑘𝑚 ∗
𝑆𝑘 𝑃𝑚 + j𝑄𝑚 𝑆𝑘𝑚 𝑃𝑘𝑚 − 𝑗𝑄𝑘𝑚
𝑆𝑘𝑚 𝑍𝑘𝑚 𝐼𝑘𝑚 = =
𝑉𝑘 𝑉𝑘 ‫ہ‬0

▪ Uma variação em P, afeta o fasor queda 𝑃𝑘𝑚 − 𝑗𝑄𝑘𝑚


de tensão que é perpendicular a Vk, 𝑉𝑚 = 𝑉𝑘 ‫ہ‬0 − . 𝑅𝑘𝑚 + 𝑗𝑋𝑘𝑚
𝑉𝑘 ‫ہ‬0
afetando significativamente o ângulo do
Vm 𝑉𝑚 = 𝑉𝑘 −
𝑃𝑘𝑚 . 𝑅𝑘𝑚 − 𝑗𝑄𝑘𝑚 . 𝑅𝑘𝑚 + 𝑗𝑃𝑘𝑚 . 𝑋𝑘𝑚 + 𝑄𝑘𝑚 . 𝑋𝑘𝑚
𝑉𝑘
▪ Uma variação em Q, afeta o fasor queda
de tensão em fase com Vk, influenciando Se 𝑋𝑘𝑚 ≫ 𝑅𝑘𝑚
significativamente o módulo do Vm
𝑗𝑃𝑘𝑚 . 𝑋𝑘𝑚 + 𝑄𝑘𝑚 . 𝑋𝑘𝑚
▪ Quando X >> R pode-se desacoplar as 𝑉𝑚 = 𝑉𝑘 −
𝑉𝑘
componentes de potência ativa e reativa 𝑋𝑘𝑚 𝑋𝑘𝑚
com o modulo da tensão e ângulo 𝑉𝑚 = 𝑉𝑘 − . 𝑄𝑘𝑚 + 𝑗 . 𝑃𝑘𝑚
𝑉𝑘 𝑉𝑘

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Distribuição de Energia Elétrica

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Fluxo de Potência em Redes de Distribuição
Parte II – Modelos de carga
Material baseado em: Introdução aos Sistemas de Distribuição em Energia Elétrica,
Nelson Kagan, 2010

Prof. Gustavo Dill


gkdill@hotmail.com

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Modelagem das cargas
▪ As cargas são representadas pela potência complexa consumida
▪ Podem ser 1ɸ, 2ɸ e 3ɸ
▪ Podem ser presentadas por
▪ Modelos estáticos
▪ Modelo I constante
▪ Modelo S constante
▪ Modelo Z constante
▪ Modelo combinado ZIP
▪ Modelos dinâmicos
▪ Modelo do equipamento
▪ Modelos híbridos

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Formulação do fluxo de potência
▪ Modelo de carga corrente constante (Icte)
▪ A corrente elétrica não varia com a tensão 𝑉𝑐0 = 1𝑝𝑢
▪ As potências ativas e reativas variam com a tensão
▪ Ex: fornos a arco, lâmpadas de descarga

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Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Cálculo da tensão na carga
▪ Exemplo de cálculo com I constante (Icte)
10 + 𝑗4 𝑀𝑉𝐴
𝑠𝑐 = = 1 + 𝑗0,4 = 1,077‫ہ‬21,8° 𝑝𝑢
10𝑀𝑉𝐴
10𝑀𝑉𝐴
𝑧𝐿 = 5𝑘𝑚. 0,2 + 𝑗0,4 . = 0,117‫ہ‬63,43° 𝑝𝑢
13,8𝑘𝑉 2
𝑣𝑐0 = 1,0‫ہ‬0° 𝑝𝑢
𝜀 = 0,001

(0)
𝑠𝑐∗ 1,077‫ہ‬−21,8° 𝑝𝑢
𝑖 = ∗(0)
= = 1,077‫ہ‬−21,8° 𝑝𝑢
𝑣𝑐 1,0‫ہ‬0° 𝑝𝑢
(1)
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − 0,117‫ہ‬63,43° . 1,077‫ہ‬−21,8° = 0,9094‫ہ‬−5,30° 𝑝𝑢
(1) (0)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0906

𝑖 (1) = 1,077‫ہ‬−21,8° + (−5,30°) 𝑝𝑢 = 1,077‫ہ‬−27,1° 𝑝𝑢


(2)
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − 0,117‫ہ‬63,43° . 1,077‫ہ‬−27,1° = 0,9012‫ہ‬−4,76° 𝑝𝑢
(2) (1)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0081

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Cálculo da tensão na carga
%Dados
▪ Exemplo de cálculo com I constante (Icte) d=5; % km
Zc=0.2+0.4i; %ohms/km
Sc=10+4i; %MVA
𝑖 (2) = 1,077‫ہ‬−21,8° + (−4,76°) 𝑝𝑢 = 1,077‫ہ‬−26,56° 𝑝𝑢 Sb=10; %MVA
(3)
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − 0,117‫ہ‬63,43° . 1,077‫ہ‬−26,56° = 0,9020‫ہ‬−4,82° 𝑝𝑢 Vb=13.8; %kV
(3) (2) %Dados em pu
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 = 0,00077 < 𝜀 Zc_pu_R=(d.*Zc).*(Sb./(Vb.^2))
Sc_pu_R=Sc/Sb
Vc0_pu_R=1+0i
V1_pu_R=1+0i
Vci_pu_R=Vc0_pu_R
tol=0.001; k=1; dif=1;

while dif>=tol
Ik = conj(Sc_pu_R / (Vci_pu_R))
Vc_pu_R(k,1) = V1_pu_R - Ik * Zc_pu_R
dif=abs(abs(Vc_pu_R(k,1)) - abs(Vc0_pu_R))
Vc0_pu_R = Vc_pu_R(k,1)
Vci_pu_R = abs(Vc_pu_R(k,1)) /
conj(Vc_pu_R(k,1)) % Para obter modulo =1
k=k+1
end
Vc_pu_P = rec2pol(Vc_pu_R)

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Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Formulação do fluxo de potência
▪ Modelo de carga potência constante (Scte) 𝑉𝑐0 = 1𝑝𝑢
▪ As potências ativas e reativas não variam com a tensão
▪ A corrente varia com a tensão
▪ Ex: motores de indução, cargas trifásicas equilibradas em geral

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Cálculo da tensão na carga
▪ Exemplo de cálculo com S constante (Scte)
10 + 𝑗4 𝑀𝑉𝐴
𝑠𝑐 = = 1 + 𝑗0,4 = 1,077‫ہ‬21,8° 𝑝𝑢
10𝑀𝑉𝐴
10𝑀𝑉𝐴
𝑧𝐿 = 5𝑘𝑚. 0,2 + 𝑗0,4 . = 0,117‫ہ‬63,43° 𝑝𝑢
13,8𝑘𝑉 2
𝑣𝑐0 = 1,0‫ہ‬0° 𝑝𝑢
𝜀 = 0,001

(1) 1,077‫ہ‬−21,8°
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,9094‫ہ‬−5,30° 𝑝𝑢
1,0‫ہ‬0°
(1) (0)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0906

(2) 1,077‫ہ‬−21,8°
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,8918‫ہ‬−5,30° 𝑝𝑢
0,9094‫ہ‬5,30°
(2) (1)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0176

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Cálculo da tensão na carga
▪ Exemplo de cálculo com S constante (Scte) %Dados
d=5; % km
(3) 1,077‫ہ‬−21,8° Zc=0.2+0.4i; %ohms/km
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,8897‫ہ‬−5,41° 𝑝𝑢 Sc=10+4i; %MVA
0,8918‫ہ‬5,41°
(3) (2)
Sb=10; %MVA
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0020 Vb=13.8; %kV
%Dados em pu
Zc_pu_R=(d.*Zc).*(Sb./(Vb.^2))
(4) 1,077‫ہ‬−21,8° Sc_pu_R=Sc/Sb
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,8893‫ہ‬−5,41° 𝑝𝑢
0,8897‫ہ‬5,41° Vc0_pu_R=1+0i
𝑣𝑐
(4) (3)
− 𝑣𝑐 =0,00043 V1_pu_R=1+0i
Vci_pu_R=Vc0_pu_R
tol=0.001; k=1; dif=1;

while dif>=tol
Ik = conj(Sc_pu_R / (Vc0_pu_R))
Vc_pu_R(k,1) = V1_pu_R - Ik * Zc_pu_R
dif=abs(abs(Vc_pu_R(k,1)) - abs(Vc0_pu_R))
Vc0_pu_R = Vc_pu_R(k,1)
k=k+1
end
Vc_pu_P = rec2pol(Vc_pu_R)

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Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Formulação do fluxo de potência
▪ Modelo de carga impedância constante (Zcte) 𝑉𝑐0 = 1𝑝𝑢
▪ A impedância não varia com a tensão
▪ As potências ativas e reativas variam com a tensão
▪ Ex: capacitores, equipamentos de aquecimento (chuveiro,
torneiras)

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Cálculo da tensão na carga
• Exemplo de cálculo com Z constante

10 − 𝑗4 𝑀𝑉𝐴
𝑠𝑐 = = 1 − 𝑗0,4 = 1,077‫ہ‬−21,8° 𝑝𝑢
10𝑀𝑉𝐴
10𝑀𝑉𝐴
𝑧𝐿 = 5𝑘𝑚. 0,2 + 𝑗0,4 . = 0,117‫ہ‬63,43° 𝑝𝑢
13,8𝑘𝑉 2
𝑣𝑐0 = 1,0‫ہ‬0° 𝑝𝑢
𝜀 = 0,001
2
𝑣𝑐 12
𝑧𝑐 = ∗ = = 0,9285‫ہ‬21,8° 𝑝𝑢
𝑠𝑐 1,077‫ہ‬−21,8°

(1) 1,0‫ہ‬0°
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,9094‫ہ‬−5,30° 𝑝𝑢
0,9285‫ہ‬21,8°
(1) (0)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0906

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Cálculo da tensão na carga
▪ Exemplo de cálculo Z constante %Dados
d=5; % km
Zc=0.2+0.4i; %ohms/km
(2) 0,9094‫ہ‬−5,30° Sc=10+4i; %MVA
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,9099‫ہ‬−4,29° 𝑝𝑢
0,9285‫ہ‬21,8° Sb=10; %MVA
(2) (1) Vb=13.8; %kV
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,00054
%Dados em pu
Zc_pu_R=(d.*Zc).*(Sb./(Vb.^2))
Sc_pu_R=Sc/Sb
Vc0_pu_R=1+0i
V1_pu_R=1+0i
Vci_pu_R=Vc0_pu_R
tol=0.001; k=1; dif=1;

Z=abs(Vc0_pu_R)/conj(Sc_pu_R)
while dif>=tol
Ik = Vc0_pu_R/Z
Vc_pu_R(k,1) = V1_pu_R - Ik * Zc_pu_R
dif=abs(abs(Vc_pu_R(k,1)) - abs(Vc0_pu_R))
Vc0_pu_R = Vc_pu_R(k,1)
k=k+1
end
Vc_pu_P = rec2pol(Vc_pu_R)

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Formulação do fluxo de potência
▪ Modelo de carga combinado ZIP
▪ Uma percentagem da carga é representada pelo modelo Scte, outra parcela por Zcte e uma outra
parcela por Icte, tal que a soma das parcelas seja 100%

𝐼 𝑃 𝑍
𝐼𝑘 = 𝑎. 𝐼𝑘 + 𝑏. 𝐼𝑘 + 𝑐. 𝐼𝑘
𝑎 + 𝑏 + 𝑐=1

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Cálculo da tensão na carga
▪ Exemplo de cálculo com modelo combinado ZIP 10 + 𝑗4 𝑀𝑉𝐴
𝑠𝑐 = = 1 + 𝑗0,4 = 1,077‫ہ‬21,8° 𝑝𝑢
10𝑀𝑉𝐴
10𝑀𝑉𝐴
𝑧𝐿 = 5𝑘𝑚. 0,2 + 𝑗0,4 . = 0,117‫ہ‬63,43° 𝑝𝑢
13,8𝑘𝑉 2
𝑣𝑐0 = 1,0‫ہ‬0° 𝑝𝑢
𝜀 = 0,001
2
𝑣𝑐 12
𝑧𝑐 = ∗ = = 0,9285‫ہ‬21,8° 𝑝𝑢
𝑠𝑐 1,077‫ہ‬−21,8°

1,077‫ہ‬−21,8°
𝐼𝑘𝐼 = = 1,077‫ہ‬−21,8° 𝑝𝑢
1,0‫ہ‬0°
1,077‫ہ‬−21,8°
ANEEL 𝐼𝑘𝑃 = = 1,077‫ہ‬−21,8° 𝑝𝑢
1,0‫ہ‬0°
𝑎=0 1,0‫ہ‬0°
𝐼𝑘𝑍 = = 1,077‫ہ‬−21,8° 𝑝𝑢
𝑏 = 0.55 0,9285‫ہ‬21,8°
(0)
𝑐 = 0.45 𝐼𝑘 = 𝑎. 𝐼𝑘𝐼 + 𝑏. 𝐼𝑘𝑃 + 𝑐. 𝐼𝑘𝑍 = 1,077‫ہ‬−21,8° 𝑝𝑢
(1)
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − 1,077‫ہ‬−21,8° . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,9094‫ہ‬−5,30° 𝑝𝑢
(1) (0)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0906

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Cálculo da tensão na carga
▪ Exemplo de cálculo com modelo combinado ZIP %Dados
d=5; % km
1,077‫ہ‬−21,8°
𝐼𝑘𝐼 = = 1,077‫ہ‬−27,1° 𝑝𝑢 Zc=0.2+0.4i; %ohms/km
1,0‫ہ‬5,30° Sc=10+4i; %MVA
1,077‫ہ‬−21,8° Sb=10; %MVA
𝐼𝑘𝑃 = = 1,1844‫ہ‬−27,1° 𝑝𝑢 Vb=13.8; %kV
0,9094‫ہ‬5,30° %Dados em pu
0,9094‫ہ‬−5,30° Zc_pu_R=(d.*Zc).*(Sb./(Vb.^2))
𝐼𝑘𝑍 = = 0,9794‫ہ‬−27,1° 𝑝𝑢 Sc_pu_R=Sc/Sb;
0,9285‫ہ‬21,8° Vc0_pu_R=1+0i;
(1)
𝐼𝑘 = 𝑎. 𝐼𝑘𝐼 + 𝑏. 𝐼𝑘𝑃 + 𝑐. 𝐼𝑘𝑍 = 1,0921‫ہ‬−27,1° 𝑝𝑢 Vci_pu_R=Vc0_pu_R;
(2) V1_pu_R=1+0.001i
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − 1,0921‫ہ‬−27,1° . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,8999‫ہ‬−4,84° 𝑝𝑢 tol=0.001; k=1; dif=1; a=0; b=0.55; c=0.45;
(2) (1)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,0095 Z=abs(Vc0_pu_R)/conj(Sc_pu_R)
1,077‫ہ‬−21,8° while dif>=tol
𝐼𝑘𝐼 = = 1,077‫ہ‬−26,6° 𝑝𝑢 IkI=conj(Sc_pu_R / (Vci_pu_R))
1,0‫ہ‬4,84° IkP=conj(Sc_pu_R / (Vc0_pu_R))
1,077‫ہ‬−21,8° IkZ=Vc0_pu_R/Z
𝐼𝑘𝑃 = = 1,1968‫ہ‬−26.6° 𝑝𝑢 Ik=a*IkI + b*IkP + c*IkZ
0,8999‫ہ‬4,84° Vc_pu_R(k,1) = V1_pu_R - Ik * Zc_pu_R
0,8999‫ہ‬−4,84° dif=abs(abs(Vc_pu_R(k,1)) - Vc0_pu_R)
𝐼𝑘𝑍 = = 0,9692‫ہ‬−26,6° 𝑝𝑢 Vc0_pu_R = Vc_pu_R(k,1)
0,9285‫ہ‬21,8° Vci_pu_R = abs(Vc_pu_R(k,1)) / conj(Vc_pu_R(k,1))
(2)
𝐼𝑘 = 𝑎. 𝐼𝑘𝐼 + 𝑏. 𝐼𝑘𝑃 + 𝑐. 𝐼𝑘𝑍 = 1,0944‫ہ‬−26,6° 𝑝𝑢 % Para obter modulo =1
(3) k=k+1
𝑣𝑐 = 1,0‫ہ‬0° − 1,0944‫ہ‬−26,6° . 0,117‫ہ‬63,43° = 0,9004‫ہ‬−4,90° 𝑝𝑢 end
(3) (2) Vc_pu_P = rec2pol(Vc_pu_R)
𝑣𝑐 − 𝑣𝑐 =0,00047
Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição
Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Exercício
▪ Represente graficamente as perdas técnicas do circuito utilizado nos slides anteriores
considerando os modelos de cargas com corrente constante, impedancia constante e
potencia constante.
▪ Considere a tensão na faixa de 0,6 a 1,1pu com passo de 0,1pu
▪ Escolha os valores de a, b e c de forma a minimizar as perdas técnicas do circuito
utilizando o modelo de carga combinado

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Distribuição de Energia Elétrica

Aula 08
Fluxo de Potência em Redes de Distribuição
Parte III – Método da soma das correntes com Backward/Foward
Material baseado em: Introdução aos Sistemas de Distribuição em Energia Elétrica,
Nelson Kagan, 2010

Prof. Gustavo Dill


gkdill@hotmail.com

Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill


Soma das correntes com varredura Backward/Foward
𝑉𝑘0 = 1 + 0𝑖
▪ Utiliza o processo de varredura backward para calcular as

correntes nos trechos, partindo-se da soma das correntes 𝑛 𝑆𝑘 𝑉𝑘𝑛
𝐼𝑘 = 𝑜𝑢 𝐼𝑘𝑛 =
de carga do final do trecho para a SE 𝑉𝑘𝑛 𝑍𝑚
▪ Utiliza o processo de varredura foward para calcular as 𝑛 𝑛
𝐼𝑘𝑚 = 𝐼𝑘𝑛 + ෍ 𝐼𝑚,𝑗
quedas de tensão e a tensão nos nós, partindo-se da SE 𝑗∈∁
para os nós a jusante
▪ Condições para convergência 𝑉𝑚𝑛+1 = 𝑉𝑘𝑛+1 − 𝑍𝑘𝑚 . 𝐼𝑘𝑚
𝑛

▪ Determinar o valor de tensão inicial da SE (Vse) e arbitar o valor 𝑞


da tensão inicial para todos os nós na primeira iteração 𝑛 2
𝑝𝑝𝑛+1 = ෍ 𝑅𝑘𝑚 . 𝐼𝑘𝑚
▪ Arbitar um valor inicial para as perdas 𝑝=1

𝑃𝑝𝑛+1 −
\\ 𝑃𝑝𝑛 < 𝜀

𝐹𝐼𝑀
Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição
Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
▪ Considere o alimentador de 13,8kV da figura operando com fator de demanda de 50%. As
demandas em cada nó estão representadas em MW e MVAr. A impedância de todos os
trechos é z=(0,2047+j0,3450)Ω/km. Determinar:
▪ Tensão nos nós, os fluxos nos trechos e a perda total da rede,
▪ Considere o modelo de carga S constante e uma base de 100MVA e 13,8kV

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
• Cálculo da corrente nas cargas

𝑆30 0,5. 1 − 𝑗0,4 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼30 = 0 = = 0,005 − 𝑗0,002 𝑝𝑢
𝑉30 1‫ہ‬0°

𝑆60 0,5. 1,5 − 𝑗0,6 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼60 = 0 = = 0,0075 − 𝑗0,003 𝑝𝑢
𝑉60 1‫ہ‬0°

𝑆70 0,5. 0,5 − 𝑗0,1 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼70 = 0 = = 0,0025 − 𝑗0,0005 𝑝𝑢
𝑉70 1‫ہ‬0°

𝑆90 0,5. 2 − 𝑗1,4 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼90 = 0 = = 0,01 − 𝑗0,007 𝑝𝑢
𝑉90 1‫ہ‬0°

𝑆100 0,5. 1,5 − 𝑗0,7 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
∗ 𝐼100 = 0 = = 0,0075 − 𝑗0,0035 𝑝𝑢
𝑆𝑘 𝑉𝑘𝑛 𝑉100 1‫ہ‬0°
𝐼𝑘𝑛 = 𝑜𝑢 𝐼𝑘𝑛 =
𝑉𝑘𝑛 𝑍𝑚 𝑆110

0,5. 0,5 − 𝑗0,1 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼110 = 0 = = 0,0025 − 𝑗0,0005 𝑝𝑢
𝑉110 1‫ہ‬0°

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
▪ Cálculo das correntes nos trechos (Backward)
𝑛 𝑛
𝐼𝑘𝑚 = 𝐼𝑘𝑛 + ෍ 𝐼𝑚,𝑗
𝑗∈∁

𝐼80−110 = 𝐼110 = 0,0025 − 𝑗0,0005 𝑝𝑢

𝐼80−100 = 𝐼100 = 0,0075 − 𝑗0,0035 𝑝𝑢

𝐼50−80 = 𝐼80−100 +𝐼80−110 = 0,01 − 𝑗0,004 𝑝𝑢

𝐼50−70 = 𝐼70 = 0,0025 − 𝑗0,0005 𝑝𝑢

𝐼40−50 = 𝐼50−80 +𝐼50−70 = 0,0125 − 𝑗0,0045 𝑝𝑢

𝐼60−90 = 𝐼90 = 0,01 − 𝑗0,007 𝑝𝑢

𝐼40−60 = 𝐼60 +𝐼60−90 = 0,0175 − 𝑗0,01 𝑝𝑢

𝐼20−40 = 𝐼40−60 +𝐼40−50 = 0,03 − 𝑗0,0145 𝑝𝑢

𝐼20−30 = 𝐼30 = 0,005 − 𝑗0,002 𝑝𝑢

𝐼10−20 = 𝐼20−30 +𝐼20−40 = 0,035 − 𝑗0,0165 𝑝𝑢

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
▪ Cálculo das tensões nos nós (Foward) 𝑉𝑚𝑛+1 = 𝑉𝑘𝑛+1 − 𝑍. 𝑑𝑘𝑚 . 𝐼𝑘𝑚

1
𝑉20 = 1 − [(0,1075+j0,1811).8)]. 0,035 − 𝑗0,0165 = 0,9459 − 𝑗0,0365 𝑝𝑢

1
𝑉30 = 1 − [(0,1075+j0,1811).8)]. 0,005 − 𝑗0,002 = 0,9387 − 𝑗0,0420 𝑝𝑢

1
𝑉40 = 1 − [(0,1075+j0,1811).5)].(0,03 − 𝑗0,0145) = 0,9167 − 𝑗0,0559 𝑝𝑢

1
𝑉50 = 1 − [(0,1075+j0,1811).12)]. 0,0125 − 𝑗0,0045 = 0,8908 − 𝑗0,0772 𝑝𝑢

1
𝑉60 = 1 − [(0,1075+j0,1811).12)]. 0,0175 − 𝑗0,01 = 0,8724 − 𝑗0,0810 𝑝𝑢

1
𝑉70 = 1 − [(0,1075+j0,1811).18)]. 0,0025 − 𝑗0,0005 = 0,8843 − 𝑗0,0844 𝑝𝑢

1
𝑉80 = 1 − [(0,1075+j0,1811).2)]. 0,01 − 𝑗0,004 = 0,8872 − 𝑗0,0800 𝑝𝑢
2
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 13,8𝑘𝑉 2
𝑍𝑏𝑎𝑠𝑒 = = = 1,9044Ω 1
𝑉90 = 1 − [(0,1075+j0,1811).6)]. 0,01 − 𝑗0,007 = 0,8583 − 𝑗0,0874 𝑝𝑢
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
1
0,2047+𝑗0,3450 𝑉100 = 1 − [(0,1075+j0,1811).3)]. 0,0075 − 𝑗0,0035 = 0,8829 − 𝑗0,0829 𝑝𝑢
𝑍= =0,1075+j0,1811p.u./km
1,9044
1
𝑉110 = 1 − [(0,1075+j0,1811).4)]. 0,0025 − 𝑗0,0005 = 0,8857 − 𝑗0,0816 𝑝𝑢

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
2
= 2,7950𝑒 −6 𝑝𝑢
▪ Cálculo das tensões nos nós (Foward) 𝑝80−110 = 0,1075 . 4 . 0,0025 − 𝑗0,0005

2
𝑝80−100 = 0,1075 . 3 . 0,0075 − 𝑗0,0035 = 22,0912𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝50−80 = 0,1075 . 2 . 0,01 − 𝑗0,004 = 24,9400𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝50−70 = 0,1075 . 18 . 0,0025 − 𝑗0,0005 = 12,5762𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝40−50 = 0,1075 . 12 . 0,0125 − 𝑗0,0045 = 113,8248𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝60−90 = 0,1075 . 6 . 0,01 − 𝑗0,007 = 192,1951𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝40−60 = 0,1075 . 12 . 0,0175 − 𝑗0,01 = 524,0218𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝20−40 = 0,1075 . 5 . 0,03 − 𝑗0,0145 = 596, 6483𝑒 −6 𝑝𝑢

2
2
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 13,8𝑘𝑉 2 𝑝20−30 = 0,1075 . 8 . 0,005 − 𝑗0,002 = 24,9371𝑒 −6 𝑝𝑢
𝑍𝑏𝑎𝑠𝑒 = = = 1,9044Ω
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴 2
𝑝10−20 = 0,1075. 8. 0,035 − 𝑗0,0165 = 128,7485𝑒 −6 𝑝𝑢
0,2047+𝑗0,3450
𝑍= =0,1075+j0,1811p.u./km 𝑝𝑇𝑛+1 = 0,002801𝑝𝑢
1,9044 𝑞
𝑛+1 𝑣 2
𝑝𝑘𝑚 = ෍ 𝑅𝑘𝑚 . 𝐼𝑘𝑚 0,002801− 0 =0,002801
𝑝=1

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
• Cálculo da corrente nas cargas

𝑆30 0,5. 1 − 𝑗0,4 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼30 = 1 = = 0,0052 − 𝑗0,0023 𝑝𝑢
𝑉30 0.9387 − 𝑗0,0420

𝑆60 0,5. 1,5 − 𝑗0,6 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼60 = 1 = = 0,0082 − 𝑗0,0042 𝑝𝑢
𝑉60 0,8724 − 𝑗0,0810

𝑆70 0,5. 0,5 − 𝑗0,1 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼70 = 1 = = 0,0027 − 𝑗0,0008 𝑝𝑢
𝑉70 0,8843 − 𝑗0,0844

𝑆90 0,5. 2 − 𝑗1,4 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼90 = 1 = = 0,0107 − 𝑗0,0092 𝑝𝑢
𝑉90 0,8583 − 𝑗0,0874

𝑆100 0,5. 1,5 − 𝑗0,7 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
∗ 𝐼100 = 1 = = 0,0080 − 𝑗0,0047 𝑝𝑢
𝑆𝑘 𝑉𝑘𝑛 𝑉100 0,8829 − 𝑗0.0829
𝐼𝑘𝑛 = 𝑜𝑢 𝐼𝑘𝑛 =
𝑉𝑘𝑛 𝑍𝑚 𝑆110

0,5. 0,5 − 𝑗0,1 𝑀𝑉𝐴
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
𝐼110 = 1 = = 0,0027 − 𝑗0,0008 𝑝𝑢
𝑉110 0,8857 − 𝑗0.0816

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
▪ Cálculo das correntes nos trechos (Backward)
𝑛 𝑛
𝐼𝑘𝑚 = 𝐼𝑘𝑛 + ෍ 𝐼𝑚,𝑗
𝑗∈∁

𝐼80−110 = 𝐼110 = 0,0027 − 𝑗0,0008 𝑝𝑢

𝐼80−100 = 𝐼100 = 0,0080 − 𝑗0,0047 𝑝𝑢

𝐼50−80 = 𝐼80−100 +𝐼80−110 = 0,0107 − 𝑗0,0055 𝑝𝑢

𝐼50−70 = 𝐼70 = 0,0027 − 𝑗0,0008 𝑝𝑢

𝐼40−50 = 𝐼50−80 +𝐼50−70 = 0,0135 − 𝑗0,0063 𝑝𝑢

𝐼60−90 = 𝐼90 = 0,0107 − 𝑗0,0092 𝑝𝑢

𝐼40−60 = 𝐼60 +𝐼60−90 = 0,0189 − 𝑗0,0134 𝑝𝑢

𝐼20−40 = 𝐼40−60 +𝐼40−50 = 0,0324 − 𝑗0,0198 𝑝𝑢

𝐼20−30 = 𝐼30 = 0,0052 − 𝑗0,0023 𝑝𝑢

𝐼10−20 = 𝐼20−30 +𝐼20−40 = 0,0376 − 𝑗0,0221 𝑝𝑢

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
▪ Cálculo das tensões nos nós (Foward) 𝑉𝑚𝑛+1 = 𝑉𝑘𝑛+1 − 𝑍. 𝑑𝑘𝑚 . 𝐼𝑘𝑚 𝑛
2
𝑉20 = 1 − [(0,1075+j0,1811).8)]. 0,0376 − 𝑗0,0222 = 0,9354 − 𝑗0,0355 𝑝𝑢

2
𝑉30 = 0,9387 − 𝑗0,0420 − [(0,1075+j0,1811).8)]. 0,0052 − 𝑗0,0023 = 0,9275 − 𝑗0,0410 𝑝𝑢

2
𝑉40 = 0,9387 − 𝑗0,0420 − [(0,1075+j0,1811).5)].(0,0324 − 𝑗0,0198) = 0,9000 − 𝑗0,0542 𝑝𝑢

2
𝑉50 = 0,9167 − 𝑗0,0559 − [(0,1075+j0,1811).12)]. 0,0135 − 𝑗0,0063 = 0,8687 − 𝑗0,0755 𝑝𝑢

2
𝑉60 = 0,9167 − 𝑗0,0559 − [(0,1075+j0,1811).12)]. 0,0189 − 𝑗0,0134 = 0,8464 − 𝑗0,0780 𝑝𝑢

2
𝑉70 = 0,8908 − 𝑗0,0772 − [(0,1075+j0,1811).18)]. 0,0027 − 𝑗0,0008 = 0,8607 − 𝑗0,0828 𝑝𝑢

2
𝑉80 = 0,8908 − 𝑗0,0772 − [(0,1075+j0,1811).2)]. 0,0107 − 𝑗0,0055 = 0,8644 − 𝑗0,0782 𝑝𝑢
2
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 13,8𝑘𝑉 2
𝑍𝑏𝑎𝑠𝑒 = = = 1,9044Ω 2
𝑉90 = 0,8724 − 𝑗0,0810 − [(0,1075+j0,1811).6)]. 0,0107 − 𝑗0,0092 = 0,8294 − 𝑗0,0837 𝑝𝑢
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴
2
0,2047+𝑗0,3450 𝑉100 = 0,8872 − 𝑗0,0800 − [(0,1075+j0,1811).3)]. 0,0080 − 𝑗0,0047 = 0,8592 − 𝑗0,0811 𝑝𝑢
𝑍= =0,1075+j0,1811p.u./km
1,9044
2
𝑉110 = 0,8872 − 𝑗0,0800 − [(0,1075+j0,1811).4)]. 0,0027 − 𝑗0,0008 = 0,8626 − 𝑗0,0798 𝑝𝑢

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Soma das correntes com varredura Backward/Foward
2
= 3,5321𝑒 −6 𝑝𝑢
▪ Cálculo das tensões nos nós (Foward) 𝑝80−110 = 0,1075 . 4 . 0,0027 − 𝑗0,0008

2
𝑝80−100 = 0,1075 . 3 . 0,0080 − 𝑗0,0047 = 28,0911𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝50−80 = 0,1075 . 2 . 0,0107 − 𝑗0,0055 = 31,6630𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝50−70 = 0,1075 . 18 . 0,0027 − 𝑗0,0008 = 15,9347𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝40−50 = 0,1075 . 12 . 0,0135 − 𝑗0,0063 = 144,4687𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝60−90 = 0,1075 . 6 . 0,0107 − 𝑗0,0092 = 258,1774𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝40−60 = 0,1075 . 12 . 0,0189 − 𝑗0,0134 = 694,7271𝑒 −6 𝑝𝑢

2
𝑝20−40 = 0,1075 . 5 . 0,0324 − 𝑗0,0198 = 777,2173𝑒 −6 𝑝𝑢

2
2
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 13,8𝑘𝑉 2 𝑝20−30 = 0,1075 . 8 . 0,0052 − 𝑗0,0023 = 28,2381𝑒 −6 𝑝𝑢
𝑍𝑏𝑎𝑠𝑒 = = = 1,9044Ω
𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 100𝑀𝑉𝐴 2
𝑝10−20 = 0,1075. 8. 0,037 − 𝑗0,0222 = 164,3848𝑒 −6 𝑝𝑢
0,2047+𝑗0,3450 𝑞
𝑍= =0,1075+j0,1811p.u./km 𝑝𝑇𝑛+1 = 0,003625𝑝𝑢
1,9044 𝑛 2
𝑝𝑇𝑛+1 = ෍ 𝑅𝑘𝑚 . 𝐼𝑘𝑚
𝑝=1 0,002801− 0,003625 =0,000824

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Exercício
▪ Utilize o código de cálculo pelo método da soma das correntes para fazer uma análise de
segurança do sistema apresentado nos slides para diferentes perfis de carga de tal forma a
garantir os níveis de tensão definidos no Prodist

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Distribuição de Energia Elétrica

Aula 08
Fluxo de Potência em Redes de Distribuição
Parte IV – Análise com a presença de Geração Distribuída
Material baseado em: Sousa T.W.P, Dill G. K. “Optimal Voltage Coordinated Control for
Grid-connected Photovoltaic Systems” – COBEP/SPEC, 2019

Prof. Gustavo Dill


gkdill@hotmail.com

Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill


A geração distribuída em redes de distribuição
▪ Vantagens
▪ Auxilia no controle de tensão quando ocorre aumento de carga
▪ Aumenta a confiabilidade da rede (operação ilhada)
▪ Posterga os investimentos na rede de distribuição
▪ Redução das perdas técnicas
▪ Baixo impacto ambiental
▪ Menor tempo de implantação

▪ Desvantagens
▪ Pode causar flutuação de tensão, potência e frequência
▪ Pode violar os limites de tensão do Prodist (Subtensão/sobretensão)
▪ Aumenta as distorções harmonicas
▪ Interferência na operação do OLTC e banco de capacitores

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
A geração distribuída em redes de distribuição
▪ Controle de tensão com a presença de GD
▪ Técnica de controle Volt/Var com controle de FP
▪ Técnica de controle Volt/Var sem controle de FP
Voltage limits violation
▪ Técnica de controle Volt/Watt
▪ Técnica de controle por Curtailment ou redução de potência
ativa (PDC)
▪ Controle coordenado com reguladores e banco de
capacitores

▪ Regulador de tensão
▪ Eletromecânico
▪ Eletrônico

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
A geração distribuída em redes de distribuição
▪ Otimização das técnicas de controle
Volt/Watt Volt/Var
min 𝐹 = 𝑉𝐷 min 𝐹 = 𝑉𝐷
𝑠.𝑡. 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤𝑉𝑘 ≤𝑉𝑚𝑎𝑥 1 𝑠.𝑡. 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤𝑉𝑘 ≤𝑉𝑚𝑎𝑥 1
0≤𝑃𝑜𝑝𝑡 ≤𝑃𝑚𝑝𝑝𝑡 0≤𝑃𝑜𝑝𝑡 ≤𝑃𝑚𝑝𝑝𝑡
𝑄𝑜𝑝𝑡 =0 𝑄𝑚𝑖𝑛 ≤𝑄𝑜𝑝𝑡 ≤𝑄𝑚𝑎𝑥

min 𝐹 = 𝑝𝑇 min 𝐹 = 𝑝𝑇
𝑠.𝑡. 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤𝑉𝑘 ≤𝑉𝑚𝑎𝑥 2 𝑠.𝑡. 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤𝑉𝑘 ≤𝑉𝑚𝑎𝑥 2
0≤𝑃𝑜𝑝𝑡 ≤𝑃𝑚𝑝𝑝𝑡 0≤𝑃𝑜𝑝𝑡 ≤𝑃𝑚𝑝𝑝𝑡
𝑄𝑜𝑝𝑡 =0 𝑄𝑚𝑖𝑛 ≤𝑄𝑜𝑝𝑡 ≤𝑄𝑚𝑎𝑥

min 𝐹 = 𝑉𝐷, 𝑝𝑇 min 𝐹 = 𝑉𝐷, 𝑝𝑇


𝑠.𝑡. 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤𝑉𝑘 ≤𝑉𝑚𝑎𝑥 3 𝑠.𝑡. 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤𝑉𝑘 ≤𝑉𝑚𝑎𝑥 3
0≤𝑃𝑜𝑝𝑡 ≤𝑃𝑚𝑝𝑝𝑡 0≤𝑃𝑜𝑝𝑡 ≤𝑃𝑚𝑝𝑝𝑡
𝑄𝑜𝑝𝑡 =0 𝑄𝑚𝑖𝑛 ≤𝑄𝑜𝑝𝑡 ≤𝑄𝑚𝑎𝑥

𝑞 𝑞
2 𝑛 2
𝑉𝐷 = ෍ 𝑉𝑘 − 𝑉𝑟𝑒𝑓 𝑝𝑇 = ෍ 𝑅𝑘𝑚 . 𝐼𝑘𝑚
𝑝=1 𝑝=1

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
A geração distribuída em redes de distribuição
▪ Legislação brasileira
▪ Resolução da ANEEL RN-482(2012) e RN-687(2015)
▪ NBR-16149
▪ Estebelece que os inversores devem operar com FP 98% capacitivo/indutivo quando a capacidade de geração é inferior a
6kW
▪ Capacidade superior a 6kW é permitido injetar potência reativa na rede para manter o fator de potência na faixa de 90%
capacitivo/indutivo

𝑄𝑚𝑎𝑥 = 0,4358. 𝑃𝑜𝑝𝑡

𝑄𝑚𝑖𝑛 = −0,4358. 𝑃𝑜𝑝𝑡

Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição


Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Exemplo: Fluxo de potência com penetração de GD
▪ Analisar o fluxo de potência, através de simulação, do sistema do IEEE 13 nós com
penetração de GD e controle coordenado de tensão

▪ Sistema desbalanceado
▪ Composto por RDA e RDS
▪ Possui banco de capacitores e
reguladores de tensão

Dados em: http://sites.ieee.org/pes-testfeeders/resources/


Aula 08 – Fluxo de Potência em Redes de Distribuição
Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill
Distribuição de Energia Elétrica

Aula 08
Fluxo de Potência em Redes de Distribuição
Parte V – Tutorial para uso do DG_LOAD_FLOW
Material baseado em: Sousa T.W.P, Dill G. K. “Optimal Voltage Coordinated Control for
Grid-connected Photovoltaic Systems” – COBEP/SPEC, 2019

Prof. Gustavo Dill


gkdill@hotmail.com

Rev. D – Março/2021 – Gustavo Dill

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