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FIB

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA

ENGENHARIA ELÉTRICA

WILLIAM NASCIMENTO OLIVEIRA

RELATÓRIO: DPS - DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTO

SALVADOR – BA

2024
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. DESENVOLVIMENTO
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO

Aproximadamente 100 milhões de raios caem durante o ano no Brasil. Ao


redor do globo, ele é o país onde ocorre mais frequência de raios, o que tem graves
consequências para aparelhos e equipamentos eletro-eletrônicos. São benefícios
dos para-raios, na descarga indireta de energia causada pelas redes elétricas e de
telecomunicações é o resultado da queda de um raio, que se irradia por toda a
região. Quando uma carga indireta atinge a rede de distribuição elétrica de uma
cidade , acaba provocando um aumento momentâneo de tensão , ou hipertensão
transitória , que pode causar danos irreversíveis aos aparelhos elétricos.
Neste documento, examinaremos a teoria das funções do dispositivo de
proteção contra surtos (DPS), proporcionando uma solução abrangente e eficaz
contra as mudanças causadas pelas linhas elétricas, garantindo a segurança dos
dispositivos eletro-eletrônicos. Em Todas as instalações elétricas, especialmente nas
regiões onde a incidência de raios é bastante elevada, os DPS são altamente
recomendados.
Conforme às principais normas da ABNT NBR 5410, podem ser instalados
nos esquemas de circuitos elétricos com sistemas de aterramento TN-C, TN-S, TN-
CS e TT.
2. OBJETIVO

O objetivo do escritório é fornecer informações fundamentais aos técnicos e


profissionais do setor para auxílio na implantação e instalação de dispositivos de
proteção de sobretensões, conhecidos como DPS. Um equipamento de tecnologia
de informação, conhecido como ETI (telecomunicações, informática, vigilância
eletrônica, robótica e outro), é útil apenas quando está em condições ideais para ser
utilizado. Um equipamento deixa de ser útil para o usuário se esse serviço for
interrompido por causa da queima dos circuitos de alimentação de energia ou sinal ,
causando frequentemente prejuízos maiores do que o valor patrimonial do aparelho
ou do reparo. Sabendo que sobretensão elétrica é um risco que os equipamentos
sofrem, sendo transmitidos pela rede de sinal, pela rede de energia elétrica ou pelo
próprio eletrodo da terra presente nas instalações. A proteção dos equipamentos
elétricos visa evitar danos elétricos causados por curtos- circuitos ou
superaquecimentos nestes circuitos , garantindo a continuidade do serviço .
3. DESENVOLVIMENTO

Muitos eletricistas não sabem como realmente funciona um DPS, como DPS é por
dentro e porque ele consegue escoar um surto de tensão elétrica para o
aterramento, é isso que vamos mostrar agora.
Para demonstrar como é um DPS por dentro e como o DPS funciona de fato, vamos
utilizar um modelo de DPS que pode ser separado da base de fixação, como se
fosse um cartucho. Isso facilita bastante a troca e a manutenção dos DPS nos
quadros de distribuição.
Vamos empregar um modelo de DPS que pode ser separado da base de fixação,
como caso fosse um cartucho, para mostrar o que um DPS é por dentro e como o
DPS funciona de fato. Isso facilita muito facilitaa troca e manutenção de DPS em
quadros de distribuição .a troca e manutenção de DPS em quadros de distribuição .
Para retirar o cartucho basta puxá-lo da base de fixação, pois é neste cartucho que
se encontra basicamente o DPS.

DPS, que o componente pode ser separado da base de fixação.

Agora que retiramos o cartucho da base de fixação, vamos abrir o cartucho. Por
dentro do cartucho temos apenas um componente elétrico que é o varistor, a peça
azul que ocupa praticamente todo o espaço dentro do DPS.
Varistor, ocupa praticamente todo espaço do dps.

Os varistores podem ser enquadrados em uma categoria de “resistores especiais”. O


varistor é na verdade um VDR (voltage depended resistor), ou seja, o varistor é um
resistor dependente da tensão elétrica. Explicando o seu funcionamento de uma
forma bem simples, o varistor é um resistor que tem uma resistência modificada pela
tensão.

VDR, voltage depended resistor.


Em condições "normais", os varistores apresentam uma resistência extremamente
alta, praticamente infinita. entanto, quando sofrem picos de tensão maiores do que
especificados para cada varistor, essa resistência cai bruscamente a valores
próximos de zero ohm.

Varistores apresentam uma resistência extremamente alta.

Facilita a compreensão de como o DPS opera. Quando instalado no quadro de


distribuição, o DPS é habitado em paralelo à instalação elétrica. O dispositivo de
proteção, que pode ser o interruptor geral, deve ser instalado após o DPS e antes de
todos os outros componentes parciais. O sistema de aterramento é conectado aos
terminais de saída do DPS, enquanto um dos polos ou terminais do DPS é
conectado às fases ou no neutro da instalação.
Sempre o DPS deve ser instalado antes dos componentes parciais.

Em condições normais de funcionamento da instalação e da rede elétrica, a


resistência do DPS é extremamente alta e pode barrar o fluxo de corrente elétrica
para o aterramento. A tensão fica sempre próxima da tensão elétrica especificada
para o varistor.
A resistência do DPS vai para próxima de zero quando um surto de tensão ocorre na
instalação, proporcionando um caminho seguro para que este surto se desvia para o
aterramento. O surto pode ocorrer devido a anomalias na rede elétrica, um raio na
rede elétrica, ou um pico de tensão provocado por ligação de uma grande carga,
como um motor.
Na imagem acima a resistência do DPS vai próxima de zero, oferecendo um
caminho seguro para o aterramento.
A outra parte do DPS é um mecanismo mecânico que avisa quando o varistor dentro
do DPS está queimado. Um dos terminais do varistor é conectado ao polo por um
filamento de cobre e uma solda especial que funciona como um fusível.
Assim que o varistor detecta um aumento de temperatura , a solda dissuade. o
objeto vermelho que está sendo segurado pelo soldado e comprimido por uma mola
se destaca neste ponto , e a mola empurra o objeto vermelho para cima.

Mecanismo mecânico que avisa quando o varistor dentro do DPS está queimado.

Após a mola empurrar a peça vermelha, a peça fica para fora do furo no corpo do
DPS, indicando que o aparelho não está funcionando.
DPS em funcionamento e quebrado.

Os DPS’s são projetados para proteger contra corrente máximas específicas de


surtos elétricos. Estas correntes são selecionadas de acordo com as características
do circuito em que o DPS será instalado e do local da instalação.
Por exemplo, dizer qual é a quantidade média de raios cai na região da instalação
ao longo de um ano. Se uma unidade tem um sistema de para-raios ou não, bem
como outras funções. Assim como um dispositivo de segurança e proteção, o DPS
deve cumprir os regulamentos , tais como a norma EN 61643-11 e a norma IEC
616443-1.
Existem diferentes classes de dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
disponíveis no mercado. Eles são classificados de acordo com a aplicação e o nível
de proteção que oferecem. As classes do DPS são definidas pela norma ABNT NBR
IEC 61643-1 e podem ser resumidas em três categorias principais:

CLASSE l - Esta classe é sugerida para proteger edifícios em áreas com alta
incidência de raios e instalações com alto risco de surtos elétricos. Ao longo do
medidor de energia, no ponto de entrada da energia elétrica, estão montados os
DPS Classe I. Com uma capacidade de descarga máxima de corrente de até 100
kA, eles são capazes de suportar surtos de tensão altamente elevados.
DPS classe l

CLASSE ll - O objetivo da DPS classe II é proteger as instalações contra acidentes


elétricos que possam acontecer dentro do prédio ou residência. Assim, eles são
montados no quadro de distribuição ou nos painéis elétricos.
Esse tipo de DPS é capaz de suportar surtos de tensão de até 20 kV e têm uma
capacidade de descarga máxima de corrente de até 40 kA.

DPS classe II
CLASSE lll - É recomendada para proteger dispositivos eletrônicos sensíveis, como
computadores, TVs e equipamentos de som. Os DPS Classe III são instalados
próximos aos dispositivos eletrônicos que desejamos proteger. Eles são capazes de
suportar surtos de tensão de até 1,5 kV, com uma capacidade de descarga máxima
de corrente de até 10 kA.

DPS classe lll

INSTALAÇÃO - Um DPS de classe II, que suporta uma corrente nominal de 20 kA e


uma corrente máxima de 40 kA, é usado para ensinar como realizar uma instalação.
É crucial examinar as informações do seu DPS, pois outros modelos e tipos de DPS
podem ter valores menores ou maiores.
É importante destacar que pelo fato da corrente nominal ser mais elevada, isso
proporciona uma margem maior de segurança e uma vida útil mais longa. Enquanto
a corrente máxima representa o valor máximo de um impulso de corrente que o
dispositivo pode funcionar com segurança.
Existem duas maneiras de realizar a ligação do DPS, a ligação em série e a
ligação em paralelo.
LIGAÇÃO EM SÉRIE – Na imagem abaixo, o DPS é protegido pelo dispositivo de
proteção instalado no quadro de distribuição e conectado em série com ele.
sobrecarga no DPS , o dispositivo de proteção se desengata, desligando todo o
estabelecimento. imagem dispositivo segurança pode ser um minidisjuntor ou uma
exclusão.

Ligação do DPS em série com a instalação.

LIGAÇÃO EM PARALELO - O dispositivo de proteção instalado no cabo de


conexão desse DPS pode proteger o DPS na conexão em paralelo da imagem
abaixo. Dessa forma, quando o dispositivo de proteção atua, apenas o circuito
protegido é desligado e o restante da instalação se mantém energizado.
Ligação do DPS em paralelo com a instalação.

Disso, é importante ressaltar que o modelo de ligação do DPS em série é o mais


frequente em instalações residenciais, sendo que este modelo de ligação também é
utilizado o interruptor geral da instalação como interruptor de proteção para o DPS.
Instalar um DPS para o neutro não é necessário caso a conexão seja aterrada.
Neste painel abaixo temos quatro DPS instalados para um sistema trifásico e
com aterramento TN-S.

Instalação trifásica com DPS e DR.


A configuração mostra a posição dos DPS e do DR logo após o disjuntor geral.
Note que há uma ligação em série dos DPS, uma alimentação do interruptor entra
por baixo e há um barramento pente tripolar alimentando o DPS na saída do
interruptor. Usamos conectores genéricos paraextraia os arquivos para a entrada
DR.
Como o sistema de aterramento é o TN-S, temos também um DPS para o neutro.
Um barramento pente monopolar é utilizado na saída dos DPS para derivar todos os
DPS e levar um cabo para o barramento de terra.
Efetuando um interruptor antes do DPS, seja o geral ou o interruptor de desconexão
exclusivo para o DPS, uma instalação em qualquer DPS sempre será fase ou
neutra, entrando em um polo e um cabo saindo para aterramento do outro polo.
4. CONCLUSÃO

Em virtude das pesquisas, é viável reduzir os danos resultantes de


sobretensões provocadas por descargas elétricas ou, ainda, podem ser levadas a
cabo por manobras ou manutenções na rede elétrica.
Acreditava que para que o uso do DPS se tornasse mais comum, os
profissionais tanto os que instalam quanto os que projetam precisam se tornar mais
conscientes.
Os instrumentos fundamentais para o trabalho humano são os equipamentos
eletrônicos, que são um patrimônio valioso que foi conquistado ao longo dos anos. A
depressão desses itens tem sua origem não apenas em manutenção ou reposição;
frequentemente, a maioria dos danos tem que dever à indisponibilidade dos
mesmos. A segurança de proteção do patrimônio pode ser obtida através do uso do
DPS, portanto, é crucial empregar produtos reconhecidos, eficientes e confiáveis,
desenvolvidos e fabricados por pessoas que são profundamente compreensíveis do
tema.
Portanto neste relatório conclui-se que a proteção contra sobretensões
transitórias (surto de tensão ), é importante seguir cada passo a passo seguindo as
leis ,normais e cálculos estabelecidas, como a proteção da instalação como o todo,
visa sobretudo a simultaneidade de atuação de tal forma que os pulsos de tensão e
corrente a ela conectados apresentem o máximo de eficiência possível e sejam
suportáveis pelos componentes instalados.
5. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS

NBR5419/04. SPAD- Sistema de Proteção de Estrutura Contra Descargas


Atmosférica.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT, 2001

NBR5410/04. Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Associação Brasileira de


Noras Técnicas . ABNT, 2004

CLAMPER. Fabricantes de DPS. Minas gerais, 2010

crel.com.br/dps-saiba-tudo-sobre-os-dispositivos-de-protecao-contra-surtos/

mundosdaeletrica.com.br/dispositivo-de-protecao-contra-surtos-dps/

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