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sobretensão:
sobreintencidade:
subtensão:
DDR é um dispositivo de proteção que possui tantos a
permanentes.
Se isso está acontecendo agora mesmo e você veio aqui atrás de respostas, te garanto que
está no lugar certo!
Mas não sem antes fazermos uma breve revisão de alguns conceitos importantes da área de
instalações elétricas para que tudo fique ainda mais claro para você.
Conceitos fundamentais
Corrente de falta
A corrente de falta nada mais é do a corrente que percorre um caminho diferente do normal
para a instalação elétrica, em caso de falta, ou seja, quando ocorre uma falha na
instalação.
Para esse tipo de corrente existem também outras nomenclaturas que talvez você conheça
como, por exemplo, corrente de fuga, corrente de falha ou corrente diferencial residual
e todas indicam o mesmo problema: um possível defeito na sua instalação.
Curto-circuito
Provavelmente você associa esse nome a algo ruim e isso tem um motivo: os curtos-
circuitos, por provocarem faíscas ou até explosões, estão entre as principais causas de
incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento.
Sobrecarga
Sobretensão
Entre as causas mais comuns desse fenômeno podemos citas as descargas atmosféricas, que
podem comprometer toda a instalação em questão de segundos.
Proteção supletiva
Segundo a NBR 5410, a proteção supletiva é um meio destinado a suprir a proteção contra
choques elétricos, quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se
acidentalmente vivas.
Desse modo, fazem parte da proteção supletiva a equipotencialização e os dispositivos de
seccionamento, que veremos no decorrer do post.
Equipotencialização
Como o nome sugere, a equipotencialização nada mais é do que igualar ao máximo possível
a diferença de potencial entre dois ou mais corpos e isso é feito através de condutores.
Pois bem, após essa pequena revisão, já estamos prontos para adentrarmos no nosso assunto
de interesse, que são os dispositivos de seccionamento e proteção.
Se você preferir ver o conteúdo desse post em vídeo, clique na imagem abaixo. Se não,
continue a leitura.
iremos observar que a maioria dos dispositivos estudados neste post possuem características
bem parecidas, então, para que não haja confusão e você compreenda a diferença entre
eles de uma vez por todas, focaremos nas particularidades de cada um deles.
Como vocês verão, esses dispositivos também são fisicamente muito parecidos, por isso
preste sempre muita atenção caso precise realizar a comprar de algum deles e lembre-se
que todos eles são igualmente importantes para a instalação.
Iremos começar pelos DTMs e aposto que você já os conhece bem. Eles são os disjuntores
que protegem os circuitos elétricos lá no quadro de distribuição e são exatamente eles
que você desliga quando precisa fazer alguma uma manutenção no circuito.
Além de proteger os circuitos, os DTMs também são comumente utilizados como disjuntor
geral dos quadros.
Então, quando um circuito elétrico é submetido a uma sobrecarga excessiva por um certo
período de tempo ou por um curto-circuito, ocorre um aquecimento incomum dos
condutores envolvidos.
É nesse momento que os disjuntos termomagnéticos atuam, causando o seccionamento do
circuito na presença de picos muito altos de corrente ou sinais de sobreaquecimento.
Dessa forma, podemos resumir que os DTMs atuam contra as sobrecargas e curtos-
circuitos e, portanto, devem ser ligados nos condutores fase da instalação elétrica.
Agora que sabemos onde utilizá-lo e para quê, iremos conhecer os tipos de DTMs existentes
no mercado para que saibamos qual o mais adequado para cada situação.
Curva BOs disjuntores de curva B são usados onde se espera um curto-circuito com baixa
intensidade. Normalmente, ele é usado em circuitos de cargas resistivas residenciais,
onde a demanda de corrente de partida do equipamento é baixa.
Como exemplo de uso desse tipo de disjuntor, podemos citar os circuitos de chuveiro
elétrico, aquecedores elétricos, secadores de cabelo e tomada de uso geral (TUGs).
Curva C
Os disjuntores de curva C, por sua vez, são usados onde se espera uma curto-circuito de
intensidade média e onde a demanda de corrente para partida de equipamentos é
mediana.
Dessa forma, eles são indicados para circuitos de cargas indutivas, como bombas de piscina,
ar condicionados, micro-ondas e circuitos de iluminação de lâmpadas fluorescentes.
Curva D
Por fim, os disjuntores de curva D são usados onde se espera uma curto-circuito de
intensidade alta e onde a corrente de partida é muito acentuada, sendo muito utilizados
em grande motores e grandes transformadores.
DR é um nome genérico dado a qualquer dispositivo que atua contra correntes diferenciais
residuais, ou seja, contra as correntes de fuga que podem prejudicar a segurança dos
usuários.
No entanto, no mercado, é muito comum observarmos a nomenclatura DR sendo associada a
um IDR, que é um interruptor diferencial residual. Portanto, é recomendado que fiquem
sempre atentos a isso, pois normalmente DR e IDR são considerados o mesmo objeto,
variando a nomenclatura de acordo com o fabricante do produto.
Como acabamos de ver, o IDR causa muita confusão quanto ao nome, pois tanto podem ser
encontrados no mercado como DR tanto como IDR, mas duvido que após esse post
você ainda tenha dúvidas quanto a isso.
Agora que isso ficou claro, iremos entender qual é a função de um IDR na instalação e
quando ele dever ser utilizado.
Então, para que ele cumpra sua função de proteção, deve ser utilizado um IDR de alta
sensibilidade cujo valor limite de corrente diferencial residual suportado por ele é 30
mA.
Mas não pense que esse valor é escolhido por acaso. 30 mA é a máxima intensidade de
corrente elétrica que um ser humano pode suportar em seu organismo por um curto
período de tempo sem danos permanentes.
Pois bem, além da função de proteção, o uso do IDR também apresenta uma vantagem
muito interessante, que é o de evitar que sua conta de energia venha muito alta devido a
vazamentos de corrente.
Isso ocorre porque ele consegue perceber correntes de falta no circuito e desarma, assim
você consegue detectar o problema e resolver.
Funcionamento do IDR
Em condições normais, a soma das correntes que percorrem os condutores vivos do circuito
é igual a zero, mesmo que haja desequilíbrio de correntes. Sabendo disso, o
funcionamento do IDR ocorre quando o fluxo resultante no núcleo do transformador é
diferente de zero, isto é, quando existir uma corrente diferencial residual.
Então, para que ele cumpra sua função de proteção, deve ser utilizado um IDR de alta
sensibilidade cujo valor limite de corrente diferencial residual suportado por ele é 30
mA.
Mas não pense que esse valor é escolhido por acaso. 30 mA é a máxima intensidade de
corrente elétrica que um ser humano pode suportar em seu organismo por um curto
período de tempo sem danos permanentes.
Pois bem, além da função de proteção, o uso do IDR também apresenta uma vantagem
muito interessante, que é o de evitar que sua conta de energia venha muito alta devido a
vazamentos de corrente.
Isso ocorre porque ele consegue perceber correntes de falta no circuito e desarma, assim
você consegue detectar o problema e resolver.
Funcionamento do IDR
Em condições normais, a soma das correntes que percorrem os condutores vivos do circuito
é igual a zero, mesmo que haja desequilíbrio de correntes. Sabendo disso, o
funcionamento do IDR ocorre quando o fluxo resultante no núcleo do transformador é
diferente de zero, isto é, quando existir uma corrente diferencial residual.
Neste caso, é gerada uma força eletromotriz na bobina secundária, e uma corrente percorrerá
a bobina do núcleo do disparador. Quando essa corrente de fuga for igual ou superior à
corrente nominal de atuação do dispositivo, o fluxo criado no núcleo do disparador pela
corrente proveniente da bobina secundária do transformador provocará a
desmagnetização do núcleo, abrindo o contato da parte móvel e, consequentemente, os
contatos principais do dispositivo.
Até aqui, já podemos perceber que o uso do IDR é indispensável na instalação, agora
precisamos saber onde ele deve ser utilizado.
Interior Onde utilizar o IDR
Conforme NBR 5410:2014, item 5.1.3.2.2, o uso do IDR com corrente diferencial residual
nominal (IΔn) igual ou inferior a 30 mA é obrigatório em alguns casos específicos,
conforme abaixo:
Em circuitos que sirvam de ponto de utilização situados em locais que contenham chuveiro
ou banheira;
Em circuitos que alimentem tomadas em áreas internas que possam vir a alimentar
equipamentos nas áreas externas;
Além disso, a norma não especifica a obrigatoriedade deste dispositivo por ponto, por
circuito ou por grupo de circuito. Mas não é recomendada a utilização de apenas um
IDR para toda instalação elétrica residencial, pois isso provocaria o completo
desligamento da instalação em caso de desarmamento do IDR e dificultaria o
rastreamento do problema.
Disjuntor diferencial residual (DDR)
Em outras palavras, o DDR é como se fosse um IDR mais completo e com a função de
disjuntor, não é simples? Portanto, seu funcionamento é similar ao que já vimos
anteriormente e ele pode, inclusive, servir como substituto do IDR na instalação.
Dessa forma, a única desvantagem dos DDRs é que costumam ser mais difíceis de encontrar
no mercado e, consequentemente, também são mais caros em relação aos DTMs e
IDRs.
Ele funciona detectando uma sobretensão oriunda do surto elétrico, forçando a passagem
dessa sobretensão para o sistema de aterramento. Dessa forma, para que haja uma
proteção efetiva, é imprescindível um sistema de aterramento eficiente para que a
corrente de surto possa ser escoada com segurança.
No caso dos DPSs que são instalados junto ao quadro de distribuição (DPS tipo II), eles
devem ser colocados o mais próximo possível do ponto de alimentação, ou seja, é
aconselhado que ele fique próximo ao disjuntor geral do quadro de distribuição. Além
disso, devemos lembrar que todos os condutores devem ser protegidos, incluindo o
neutro, quando não for aterrado.
[formulario-eletrico]
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