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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS.................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
DEFINIÇÕES SOBRE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS........................................................................ 9
CAPÍTULO 2
PRINCIPAIS REQUISITOS PARA SE APLICAR O ENSAIO NÃO DESTRUTIVO..................................... 13
UNIDADE II
PARTÍCULA MAGNÉTICA........................................................................................................................ 15
CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO DO MÉTODO....................................................................................................... 15
CAPÍTULO 2
METODOLOGIA PARA MAGNETIZAÇÃO.................................................................................... 22
UNIDADE III
ULTRASSOM.......................................................................................................................................... 31
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO MÉTODO.......................................................................................... 31
CAPÍTULO 2
TIPOS E UTILIZAÇÕES DE TRANSDUTORES.................................................................................. 42
UNIDADE IV
LÍQUIDO PENETRANTE........................................................................................................................... 60
CAPÍTULO 1
METODOLOGIA E APLICABILIDADE DO ENSAIO........................................................................ 60
CAPÍTULO 2
REVELADORES E APLICAÇÕES................................................................................................. 67
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 79
Apresentação
Caro aluno,
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno de
Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Os ensaios mecânicos, por apresentarem quase a totalidade de todos os processos
para a fabricação de equipamentos, tornaram-se essenciais a toda e qualquer
indústria.
No ramo industrial, os materiais ferrosos são os mais importantes e, por isso, ensaios
que definam suas características são tão importantes.
Objetivos
»» Apresentar o que são ensaios não destrutivos.
7
8
ENSAIOS NÃO UNIDADE I
DESTRUTIVOS
CAPÍTULO 1
Definições sobre ensaios não destrutivos
Este tipo de ensaio tem como finalidade realizar a medição, a fim de ser expor as
propriedades referentes a um material, podendo o mesmo ser metálico ou não, em
formato de produtos semiacabados, ou já em formatos de peças.
É por meio desse tipo de ensaio que ocorre a possibilidade de se verificar alguma
descontinuidade no material em estudo. Com isso, cria-se a garantia de que o
material atingirá os objetivos ao qual será exposto (ZOLIN, 2011).
9
UNIDADE I │ ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Métodos de ensaio
Correntes Partículas Líquidos
Variáveis Ultrassom Raio X
parasitas magnéticas penetrantes
Capital Médio para alto Alta Baixa para média Médio Baixo
Tempo para os resultados Imediato Atraso Imediato Pequeno atraso Pequeno atraso
Efeito da geometria Importante Importante Importante Não tão importante Não tão importantes
Problemas de acesso Importante Importante Importante Importante Importantes
Tipos de defeito Internos Maioria Externos Externos Superficiais
Sensibilidade Alta Alta Baixa Baixa
Registros formais Caros Padrão Caros Não usual Não usual
Habilidade do operador Alta Alta Média Baixa Baixa
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ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS │ UNIDADE I
Métodos de ensaio
Correntes Partículas Líquidos
Variáveis Ultrassom Raio X
parasitas magnéticas penetrantes
Treinamento dos operadores Importante Importante Importante Importante Importante
Necessidade de formação Alta Alta Alta para média Baixa Baixa
Portabilidade do equipamento Alta Baixa Alta para média Alta para média Alta
Dependência da composição
Muito baixo Bastante Muito Somente ferromagnéticos Pouca
do material
Capacidade de automatização Boa Razoável Boa Pouca Pouca
Fonte: Zolin (2011).
Ultrassom Eletropotencial
(Ondas Superficiais)
Resistividade
Partículas Elétrica Líquidos
Magnéticas
permanentes
Visual
Filme Fluorescente
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UNIDADE I │ ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Fonte: <https://static1.squarespace.com/static/590cd934e6f2e1fda3fb906e/t/5bc47d314192027cad80fc6c/1539776824681/
Ultrassom.jpg?format=500w>. Acesso em: 21 out. 2019.
12
CAPÍTULO 2
Principais requisitos para se aplicar o
ensaio não destrutivo
»» corrosões;
»» porosidades;
»» bolhas;
»» inclusões.
Todo colaborador que esteja habilitado a realizar tais ensaios deve ser treinado
e habilitado.
Quando pensamos em executar tais ensaios, devemos ter em mente que para
uma inspeção correta de um ensaio END deve-se levar em consideração a vida
útil do material ou peça em estudo (ZOLIN, 2011).
13
UNIDADE I │ ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
»» teste hidrostático;
»» estanqueidade;
»» ultrassom;
»» líquidos penetrantes;
»» raios x;
»» gamagrafia;
Algumas vezes, temos algumas limitações que são desvantagens como: precisão,
imperfeições etc. Podemos, então, assumir que o uso de mais de um ensaio seja
necessário. No quadro a seguir, pode ser verificado um comparativo entre as
desvantagens, vantagens e o uso dos END.
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PARTÍCULA UNIDADE II
MAGNÉTICA
CAPÍTULO 1
Descrição do método
O ensaio por partículas magnéticas ocorre por meio de uma visualização de onde
está ocorrendo a imperfeição, seja ela superficial ou sub superficial, em materiais de
natureza ferromagnética.
Temos que tal processo ocorre quando um material ou peça é exposto a um campo
magnético, se este tiver alguma imperfeição nas propriedades magnéticas do
material em questão irá ocorrer uma fuga de fluxo magnético, com isso ocorre um
aglomerante de partículas férricas no campo de fuga já que acontece uma atração
dessas partículas por intermédio do campo magnético que se forma.
Magnetismo
É sabido de todos que um material que apresente as características ferromagnéticas
quando aproximado a um material imã é atraído por este.
Portanto, temos que o magnetismo nada mais é do que uma atração entre esses
materiais. Essa formação pode ser do tipo repulsão ou atração. Com isso, pode-se
classificar os imãs como:
»» Artificiais, que são feitos a partir de bases metálicas para tal finalidade.
15
UNIDADE II │ PARTÍCULA MAGNÉTICA
Campo magnético
Imã permanente
Fonte: Ferraresi (2011).
Polos magnéticos
Campo magnético
16
PARTÍCULA MAGNÉTICA │ UNIDADE II
Temos que a medida da concentração das linhas de indução é dada em tesla (T)
ou gauss (G). Caso as linhas de indução sejam paralelas entre si, podemos dizer
que o vetor indução é constante em qualquer ponto daquela região em específico.
O sistema internacional de unidades define que Tesla (T) nada mais é do que
uma indução do tipo magnética uniforme que produz uma força constante de
1N/m 2 referente a um condutor do tipo retilíneo que fica localizado no vácuo e
é percorrido por uma corrente invariável de 1 ampere, sendo perpendiculares
as direções de indução magnética, força e corrente (FERRARESI, 2011).
Os campos magnéticos não acontecem somente quando tem imã. Foi em meados
de 1820 que o renomado físico Hans Christian Oersted revelou a todos que
uma corrente elétrica poderia passar por um fio condutor e produzir um campo
magnético de intensidade igual a corrente elétrica aplicada.
Ele comprovou por meio do experimento que podemos visualizar na figura a seguir.
Bateria 12V
Ponta do compasso
17
UNIDADE II │ PARTÍCULA MAGNÉTICA
Fluxo magnético
1 Wb = 1 T.m2
»» diamagnéticos;
»» paramagnéticos;
»» ferromagnéticos.
Diamagnéticos (µ<1)
Trata-se de que pouco se repelem de um imã. Não sendo próprios para esse tipo de
material os ensaios por meio de partículas magnéticas. Ex.: chumbo, zinco, prata
entre outros.
Paramagnéticos (µ=1)
Trata-se de um tipo de material que pouco se atrai por um imã. Não sendo próprios
para inspeção por partículas magnéticas. Ex.: alumínio, cromo, estanho, platina
entre outros.
Ferromagnéticos (µ>1)
Trata-se de material muito atraído por um ímã. Sendo os mais indicados para a
inspeção por partículas magnéticas. Ex.: quase todos os tipos de aço.
18
PARTÍCULA MAGNÉTICA │ UNIDADE II
Saturação
B
B
Hc H
2,0
2,0
2,0
2,0
2,0
0,5
0
0 5000 10000 15000 H
Fonte: Santos (1999).
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UNIDADE II │ PARTÍCULA MAGNÉTICA
H B (Grauss)
Oersted Ferro Níquel Cobalto
20 15500 5100 1200
40 16200 5500 2800
60 16800 5700 4400
80 17300 5800 6000
100 17700 5900 6800
120 17900 6000 7500
Fonte: Santos (1999).
Retentividade
É a capacidade de um dado material segurar uma porção do campo magnético
depois que a força magnetizante para.
Força coercitiva
É uma magnetização do tipo inversa, a qual é realizada no material anulando o
magnetismo residual.
Campo de fuga
Quando ocorre o novo caminho das linhas de força que dão origem a novos polos
ocasionando, assim, uma dispersão das linhas fluxo magnético que originam um
campo de fuga.
Campo magnético
20
PARTÍCULA MAGNÉTICA │ UNIDADE II
O campo de fuga somente pode ser visto quando ocorre uma diferença
nas características magnéticas do material. Dessa forma, todo tipo de
descontinuidade como trinca, falta de fusão, escórias, porosidade entre outras
tem características magnéticas bem diferentes do metal base, com isso o ensaio
tem grande sensibilidade de detectá-lo (FERRARESI, 2011).
21
CAPÍTULO 2
Metodologia para magnetização
Bobina indutora
Campo magnético
Magnetização circular
Nesse tipo de magnetização, que pode ser realizada por meio de indução ou
passagem de corrente elétrica através do material, as linhas de força que formam
o campo magnético transitam pela peça em um circuito fechado, dando ponte
muito utilizada para a detecção de descontinuidade longitudinal.
22
PARTÍCULA MAGNÉTICA │ UNIDADE II
Figura 11. Magnetização circular por meio de corrente elétrica por condutor.
Campo magnético
Condutor
Nada mais é do que a combinação de duas técnicas que geram o vetor rotativo,
possibilitando a visualização de descontinuidades em várias orientações do
material ou da peça. Existem algumas normativas que indicam a utilização de
corrente trifásica, retificadores de onda completa para a utilização desse tipo de
técnica (FERRARESI, 2011).
»» produtividade maior.
23
UNIDADE II │ PARTÍCULA MAGNÉTICA
Tempo
-
Corrente Contínua
Fonte: Santos (1999).
24
PARTÍCULA MAGNÉTICA │ UNIDADE II
V+
Tempo
-
Corrente Alternada
Fonte: Santos (1999).
V+
Tempo
-
Fonte: Santos (1999).
25
UNIDADE II │ PARTÍCULA MAGNÉTICA
tempo
É o tipo de técnica em que a corrente circula pelo material por meio de contato
direto ou eletrodos.
26
PARTÍCULA MAGNÉTICA │ UNIDADE II
esses valores são tabelados e ficam disponíveis dentro das normas técnicas de
expressão que são aplicadas ao produto ou material ensaiado (SANTOS, 1999).
Polos magnéticos
Correntes elétricas
27
UNIDADE II │ PARTÍCULA MAGNÉTICA
D = diâmetro da peça
Campo magnético
longitudinal
Solda
Fonte: Santos (1999).
28
PARTÍCULA MAGNÉTICA │ UNIDADE II
29
UNIDADE II │ PARTÍCULA MAGNÉTICA
Em caso em que a peça tem um diâmetro muito grande ou condutor pode ser
colocado na superfície interna da peça, sendo que as superfícies devem ser
inspecionadas em incrementos como no contato direto a corrente elétrica
de magnetização é determinada, considera apenas que um condutor passe
internamente à peça, o campo magnético cresce de acordo com o número de
cabos condutores centrais que passam na peça.
30
ULTRASSOM UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Princípios básicos do método
Sons de frequência muito baixa, ou até 20Hz, ou com frequências muito altas, ou
seja, acima de 20kHz não são perceptíveis pelo aparelho auditivo humano.
Uma onda sonora reflete a luz que incide num anteparo qualquer à vibração.
Uma onda ultrassônica ao percorrer um meio elástico pode ser um metal, um
plástico, concreto etc. Reflete da mesma forma ao emitir numa descontinuidade
ou numa falha interna neste meio considerado. São detectadas localizando e
interpretando as descontinuidades do material.
Um ensaio por ultrassom nada mais é que um método não destrutivo com o
objetivo de detectar defeito ou descontinuidade interna presente nos mais
variados tipos ou formas de materiais.
Campo de aplicação
Atualmente, para materiais não ferrosos é difícil de ser utilizado, já que requer
procedimentos especiais.
31
UNIDADE III │ ULTRASSOM
Limitações
Vantagens e limitações para sua aplicação:
Esse tipo de método é bem sensível para detectar pequenas descontinuidades como:
32
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Figura 21. Descontinuidade de uma solda detectada em uma tela do aparelho de ultrassom.
Fonte: https://yata.ostr.locaweb.com.br/2b077802dca4ba6c7e07bcfba04a511c46767cfe368da21dcd3b4ee3bcd085cf.
Vibrações mecânicas
Tipos de ondas
33
UNIDADE III │ ULTRASSOM
Caso o meio em inspeção seja elástico, ou seja, suas partículas são rigidamente
ligadas, vendo celular em qualquer direção com isso classificamos as ondas
acústicas em quatro diferentes tipos.
34
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Frequência
A classificação das ondas acústicas acontece por meio da frequência sendo
medida em ciclos por segundo. Portanto, o número de ondas que passam por
segundo pelos nossos ouvidos é como são classificadas e medidas as ondas
acústicas.
Caso tenhamos algum som com 280 Hz, significa que 280 ciclos ou ondas passam
por nosso ouvido a cada segundo. Na figura 22 abaixo, podemos verificar as ondas
de infrassom e ultrassom.
Fonte de som
Por meio da figura 24, podemos verificar que o campo de audibilidade é conservado
de 20kHz, a partir deste denomina-se ultrassônica.
Propagação
Existem inúmeras formas para o som se propagar. A velocidade nada mais é do
que a distância que a onda ultrassônica percorre por unidade de tempo, sendo
35
UNIDADE III │ ULTRASSOM
que a velocidade está ligada ao meio sendo sempre uma constante independente
da frequência.
Comprimento de onda
Como exemplo, podemos citar o ato de jogar uma pedra no lago com águas
calmas, instantaneamente cria-se uma pergunta: pela pedra, o que forma ondas
superficiais circulares? Sendo a frequência o número de ondas que passam por um
observador fixo, a velocidade pode ser imaginada e também podemos estabelecer
o comprimento entre dois picos de ondas consecutivos, para esta medida damos o
nome de comprimento de onda e é representado pela letra grega Lambda (λ).
V = λ.f
Onde:
V = velocidade;
F = frequência;
λ = comprimento de onda.
Intensidade sonora
Temos algumas definições importantes a serem apresentadas: Bell trata-se de
uma grandeza que define o nível de intensidade sonora comparando entre dois
sons distintos. Como podemos ver na expressão a seguir.
l
N .I .S . = log B
lo
36
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Onde:
Mas, temos que um decibel é igual a 1/10 do Bell, então temos que a expressão fica:
l
N .I .S . = 10 log dB
lo
Por fim, podemos, por meio da teoria de movimentos harmônicos, colocar que
quantidade de vibração é proporcional ao quadrado, e com isso escrever a equação
para forma de nível de amplitude sonora (NAS).
A
N . A.S . = 20 log dB
Ao
A relação acima é uma comparação entre o sistema eletrônico que contém duas
amplitudes de sinais emitidos e recebidos pelo transdutor ultrassônico.
Campo próximo
Conhecido também como zona de fresnel, delimitando que o cristal piezoelétrico
é o gerador de ondas ultrassônicas e seja formado por infinitos pontos de maneira
que cada ponto produz ondas que se propagam no meio, como uma pedra que
cai em uma água calma produzindo ondas circulares na superfície cada ponto se
mantém da mesma forma e produz ondas esféricas no meio de propagação.
Def 2 Def 2 f
=N = ou N
4λ 4v
Onde:
37
UNIDADE III │ ULTRASSOM
maior do cristal;
f = frequência ultrassônica;
λ = comprimento de onda;
Campo distante
Campo distante
Campo próximo
1 2 3
Atenuação sônica
38
ULTRASSOM│ UNIDADE III
39
UNIDADE III │ ULTRASSOM
Esse fator pode até inviabilizar o ensaio. Como exemplo, podemos citar as soldas
em aço inoxidável, as quais o controle de avaliação desta atenuação é a razão para
justificar procedimentos de ensaios especiais.
Avaliar de maneira certa essa terminação pode ser feita por meio do diagrama
AVG ou DGS que veremos a seguir.
K % dB
0,37 71 -3,0
0,51 50 -6,0
0,70 25 -12,0
0,87 10 -20,0
0,93 6 -24,0
1,09 1 -40,0
1,22 0 0
Efeito piezelétrico
40
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Diferentes cristais
A fim de uma boa inspeção ultrassônica, não somente a potência de emissão mas
também a sensibilidade de recepção são fatores importantes na escolha do Cristal.
41
CAPÍTULO 2
Tipos e utilizações de transdutores
Transdutor normal
Nada mais são do que cabeçotes monocristais geradores de ondas longitudinais do
tipo normal até a superfície de acoplamento.
»» normais;
»» angulares;
»» especiais.
Transdutores angulares
O cristal forma certo ângulo com a superfície de um material, sendo esse
ângulo inserido em uma cunha de plástico entre o cristal piezelétrico e a
superfície em estudo. Essa cunha pode ser fixa, onde é fixada pela carcaça ou
intercambiável.
42
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Transdutores duplo-cristal
Transdutor “PhasedArray”
43
UNIDADE III │ ULTRASSOM
»» maior flexibilidade;
Z = ρx V
44
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Onde:
Z = impedância acústica;
ρ = densidade do meio;
V = velocidade do meio.
Onde:
Como exemplo, podemos citar uma interface de aço com água transmitindo apenas
12%, em contrapartida, reflete 88% da energia ultrassônica.
Acoplante Densidade (g/cm3) Vel. da onda longa (m/s) Impedância acústica (g/cm2.s)
Óleo (SAE 30) 0,9 1700 1,5 x 10 x 102
Água 1,0 1480 1,48 x 102
Glicerina 1,26 1920 2,4 x 102
Carbox Metil Celulose 1,20 2300 2,76 x 102
Aço 7,8 5900 46 x 102
Ar ou gás 0,0013 330 0,00043 x 102
Aço inoxidável 7,8 5800 45,4 x 102
Alumínio 2,7 6300 17,1 x 102
Acrílico 1,18 2700 3,1 x 102
Cobre 8,9 4700 41,6 x 102
Borracha 1,1 1800 2 x 102
Titânio 4,5 6100 27,3 x 102
Magnésio 1,74 5800 10 x 102
Vidro 2,5 5700 14,2 x 102
Fonte: Andreucci (2014).
45
UNIDADE III │ ULTRASSOM
Diagrama AVG
Também conhecido como DGS, esse tipo de diagrama tem como finalidade
facilitar a inspeção de uma série de parâmetros dentro do ensaio ultrassônico
referente ao material, qual o tamanho mínimo da descontinuidade, o feixe
sônico entre outros.
»» Deve ser realizado ajuste do eco de fundo a fim de que a altura esteja
a 80% da altura da tela, em certa região da peça onde não tenha
descontinuidades.
46
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Temos que a inspeção por ultrassom pode ser realizada por dois métodos distintos, os
quais serão vistos a seguir.
Técnica de transparência
Esse tipo de técnica pode ser aplicado para chapas, juntas soldadas, barras, em que
só se realiza o critério comparativo de avaliação do sinal recebido, ou seja, da altura
do eco na tela.
47
UNIDADE III │ ULTRASSOM
0 2 4 6 8 10
Verifica-se no ecograma acima que a escala é calibrada para termos o pulso inicial do
transdutor. Já na marca 4 ocorre a primeira reflexão da superfície do material.
48
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Devido à água ter velocidade sônica quatro vezes menor que a do aço, este pulso
aparecerá na marca de quatro vezes a espessura da coluna d’água. Já o segundo
Eco de entrada aparece na marca 8 da escala. Após a primeira reflexão na tela, uma
sequência de ecos dois, três e quatro correspondem ao eco do fundo da peça.
Dispositivos
O aparelho ultrassom tem como finalidade transmitir ao cristal piezoelétrico
pulsos elétricos controlados que são transformados por este em ondas
ultrassônicas. Na tela do aparelho são captados os sinais dos cristais em forma
de pulso luminoso, denominados ecos, os quais podem estar regulados na
amplitude, composição na tela graduada e com registro das descontinuidades
encontradas no interior da peça.
S=VxT
Onde:
S = espaço percorrido;
T = tempo;
Esses aparelhos podem ser analógicos ou digitais, é aparelho simples que mede
o tempo de percurso sônico no interior da peça por meio da espessura e registra
no display o espaço percorrido, ou seja, a própria espessura. Funcionam com
transdutores duplo cristais e possuem exatidão na ordem de décimos e centésimos,
variando de acordo com modelos adotados.
Fonte: https://www.manutencaoesuprimentos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/sistema-medicao-tanques-combustiveis-
sonda-eletronica-10.jpg. Acesso em: 21 out. 2019.
49
UNIDADE III │ ULTRASSOM
Esses tipos de aparelhos são muito utilizados para realizar a medição de espessuras
de chapas, tubos, corrosão em certos equipamentos entre outros.
Para que seu funcionamento seja eficaz, faz-se necessária uma calibração, utilizando
blocos com espessuras e material igual ao que vai ser inspecionado, ajustando
corretamente a velocidade de propagação do som do aparelho.
De acordo com a norma ASTM E-797, temos uma padronização para se medir
espessuras. Quando temos altas temperaturas para a medição recomenda-se que
algumas correções referentes à temperatura da peça sejam realizadas. Sendo
que o valor que mais se aproxima do real quando pensamos na espessura está
diretamente ligado à seguinte expressão:
Onde:
50
ULTRASSOM│ UNIDADE III
inspecionado (º C);
Outros erros que podem vir a surgir são: acoplamento difícil sobre a superfície e
corrosões. Na figura 30 a seguir, podemos visualizar um esquema para aparelhos
que realizam a leitura da espessura de forma digital.
51
UNIDADE III │ ULTRASSOM
10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0
25 25
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
Bloco A Bloco B
Fonte: Andreucci (2014).
No quadro a seguir, podemos observar a faixa de aplicação para os blocos que são
utilizados para a calibração do aparelho.
Espessuras selecionadas do Bloco A (mm) Faixa de espessuras aplicáveis ou a serem medidas (mm)
Espessuras selecionadas do Bloco B (mm) Faixa de espessuras aplicáveis ou a serem medidas (mm)
52
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Distância (S)
Fonte: Andreucci (2014).
S
Reflexão da onda no
sentido do cristal.
Origina-se um sinal
elétrico que é
interpretado, amplificado,
Descontinuidade representado pelo eco de
(interface). reflexão, na tela do
aparelho de ultrassom.
Tempo
53
UNIDADE III │ ULTRASSOM
Cristal piezoelétrico
peça
Reflexões múltiplas do
ultrassom no interior da peça
Fonte: Andreucci (2014).
Escolha da função
Potência de emissão
54
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Ganho
Escala
De acordo com o que se necessita, as escalas em tela podem ser alteradas. Quando
falamos de equipamentos digitais, temos essas alterações sendo realizadas
automaticamente.
Velocidade de propagação
S= v x T
Onde:
S = espaço percorrido;
V= velocidade de propagação;
T= tempo.
Ganho (dB) Altura esperada do eco em relação à Limites aceitáveis da altura do eco
altura da tela (%)
+2 100 Não menor que 90%
0 80 -
-6 40 35% a 45%
-18 10 8% a 12%
-24 5 Deve ser visível acima da linha de base.
Fonte: Andreucci, 2014.
A linearidade também pode ser verificada por meio do Código ASME* Sec. V
Art.4 ou 5.
Nela, um transdutor deve ser usado em um bloco que tenha no mínimo dois furos,
apresentando na tela do equipamento os ecos relativos à aplicação do seguinte
quadro a seguir.
Quadro 10. Verificar a linearidade em amplitude adotando o Código ASME Sec V Art 4 e 5.
Ajuste da indicação de altura total Ajuste do controle de ganho (dB) Limites aceitáveis da altura da
da tela (%) menor indicação (%)
80 -6 32 a 48
80 -12 16 a 24
40 +6 64 a 96
20 +12 64 a 96
Outra forma é o transdutor ser colocado sobre o bloco de calibração com seu
ponto de saída do feixe angular dirigido para os refletores cilíndricos do bloco,
com isso realizam-se os ajustes da escala do equipamento de maneira a se obter
ecos bem definidos dos furos de ½ e ¾ T.
56
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Baterias
Normalmente, tais equipamentos têm baterias recarregáveis, geralmente o tempo
de recarga é o dobro do que o de utilização.
57
UNIDADE III │ ULTRASSOM
Bloco de calibração
Tipo 1
2 1
58
ULTRASSOM│ UNIDADE III
Tipo 2
Devemos ter atenção, pois os blocos do tipo B2 não podem ser confundidos com
os antigos blocos V2 da Norma já extinta DIN 54122.
59
LÍQUIDO UNIDADE IV
PENETRANTE
CAPÍTULO 1
Metodologia e aplicabilidade do
ensaio
60
LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Deve ser realizada uma limpeza após o ensaio que é obrigatório já que todos os
resíduos devem ser retirados do produto para não prejudicar a etapa posterior da
utilização desta peça.
»» Ensaio simples.
»» Não existe limite para o tamanho e a forma da peça a ser ensaiada, porém
não pode ser nem muito rugosa nem muito porosa.
61
UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
A superfície não pode ser porosa e rugosa já que pode absorver esse líquido
penetrante causando erros nos resultados.
»» Não ter reação nem com a embalagem nem com o material da peça que
está ensaiando.
»» Ser estável.
62
LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Viscosidade
A propriedade de viscosidade por si só não define um bom ou mau penetrante,
isto i, se o líquido tem ou não tem a capacidade de penetrar nas descontinuidades.
A lógica nos diz que um líquido menos viscoso é melhor penetrante que um
mais viscoso; no entanto, isso nem sempre é verdadeiro, pois a água tem baixa
viscosidade mas não é um bom penetrante.
Tensão superficial
A tensão superficial é um efeito que ocorre na camada superficial de um líquido
em repouso, que leva a sua superfície a se comportar como uma membrana
elástica. Essa tensão superficial é devida às fortes ligações intermoleculares, as
quais dependem das diferenças elétricas entre as moléculas, e pode ser definida
como a força por unidade de comprimento que duas camadas superficiais exercem
uma sobre a outra.
P = 2γ/R
onde:
P = pressão de superfície;
γ = tensão superficial;
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
P= 2.γ.cos (θ)/r
Molhabilidade
Molhabilidade é a propriedade que um líquido tem de se espalhar por toda a
superfície, não se juntando em porções ou gotas. Quanto melhor a molhabilidade,
melhor o penetrante. Esse tipo de característica está ligada diretamente à tensão
superficial e, normalmente, agentes extensos ativos são colocados na fórmula do
líquido penetrante.
Volatilidade
Pode-se dizer, como regra geral, que um penetrante não deve ser volátil; porém é
preciso considerar que no caso de derivados de petróleo, quanto maior a volatilidade,
maior a viscosidade. Como é desejável uma viscosidade média, os penetrantes são
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LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Ponto de fulgor
Podemos dizer que um líquido penetrante bom deve conter um alto ponto
de fulgor, ou seja, acima de 90 graus, no quadro a seguir podemos ver um
comparativo para alguns pontos líquidos.
Inércia química
O líquido penetrante deve ser inerte e não deve ser corrosivo com o material da
peça que está sendo ensaiada ou com a embalagem.
Os produtos oleosos não são perigosos existem Claro sessões quando se trata de
emulsificantes alcalinos ou quando em contato com a água irá se formar uma
mistura alcalina quando realizamos uma expressão de alumínio magnésio se a
limpeza final não for bem-feita ou corre uma corrosão na forma de pitting.
Toxidez
Normalmente, um líquido penetrante não deve ser tóxico nem possuir odor ou
causar irritação à pele.
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
Métodos
Tipos quanto à visibilidade
Água Pós emulsificáveis Solvente
B(lipofílicos)
Tipo I (Fluorescente) A C
D(hidrofílicos)
Tipo II (Luz normal) A - C
Fonte: Andreucci, 2013.
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CAPÍTULO 2
Reveladores e aplicações
Propriedade do revelador
São características importantes de um revelador:
Pós secos
Devem ser leves e fofos, antigamente era utilizado talco e giz, atualmente utiliza-se
um conglomerado de pós selecionados e misturados.
Devem aderir a uma superfície metálicas em camada fina, promoção não ficar
suspenso no ar ou formar poeira, entre outros.
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
Solução aquosa
Esse tipo de solução extingue problemas que possam ocorrer devido à suspensão.
Mas, devemos salientar que toda solução que é solúvel em água normalmente
não é um bom revelador, portanto para que se torne utilizável é necessário
adicionar a solução de nome dor de corrosão e sua concentração deve ser
controlada já que ocorre evaporação. A aplicação dessa solução aquosa é realizada
por pulverização.
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LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Conforme podemos verificar nos esquemas das figuras 36 e 37, os processos para a
análise de contaminantes em penetrantes ocorre da seguinte forma.
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
Com isso, temos que uma acuidade visual deve ser realizada com os inspetores
periodicamente tanto para a visualização de cores como para a visão de perto e longe.
Visualização de cores
A visualização de cores em contraste é muito importante também. Normalmente,
fazem-se exames de daltonismo, os quais são realizados por profissionais
habilitados em que o inspetor vê uma série de figuras coloridas formando
números, caso este tenha deficiência em visualizar cores ele não conseguirá
definir o número que a figura tem.
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LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Preparação da superfície
A primeira etapa a ser realizada nesse tipo de ensaio é verificar a superfície da peça
que será ensaiada. Esta deve ser isenta de sujidades como óleo, graxa, resíduos etc.
Se a peça tiver uma superfície lisa, essa etapa fica facilitada. Quando nos
deparamos com superfícies muito rugosas, a preparação prévia deve ser feita já
que irregularidades na superfície não facilitam a aplicação do penetrante.
Se for necessário realizaram esmerilhamento, deve ser fazer suco sobre a peça
erros muito comuns na preparação de soldas por exemplo.
A limpeza é de suma importância, já que toda forma de corrosão seja ela por pintura,
graxa deve ser removida da superfície.
A utilização de solvente que faz parte do kit de ensaio disponível no mercado pode
ser a melhor escolha a ser realizada.
Quando se trata de peças que são limpas a partir de base de água, é de suma
importância para se evitar corrosão da superfície.
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
Esse tipo de bloco deve ser utilizado quando se pretende realizar o ensaio por
líquido penetrante em temperaturas diferentes dos padrões. Deve-se aplicar
a temperatura desejada no bloco e nos produtos penetrantes, e realizar o
ensaio comparando os resultados obtidos com aqueles verificados na faixa de
temperatura padrão.
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LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Aplicando o penetrante
A aplicação do penetrante pode ser realizada por meio de spray, rolo de pintura
ou mergulhando as peças em tanques. A imersão das peças é escolhida quando
estas tiverem dimensões pequenas. Nesse tipo de técnica, as peças são colocadas
dentro de cestos. Portanto, a escolha de como se aplicar o penetrante depende
diretamente da dimensão da peça em questão e também o meio ambiente onde
será realizado o ensaio.
Tempo de penetração
É o período em que o líquido penetrante adentra a descontinuidade, esse
intervalo depende da função e do tipo do penetrante da peça a ser ensaiada, da
temperatura, entre outros. Lembrando que os intervalos de tempo são estipulados
por normas de fabricação, aplicação e inspeção do material, a exemplo a norma
da Petrobras N-1596 que coloca um tempo mínimo de 10 minutos e máximo de
60 minutos para o tempo de o líquido penetrar nas descontinuidades.
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
Quando temos uma limpeza na qual as peças são totalmente umedecidas com
solvente, esta torna-se difícil e requer um tempo maior para sua execução. Esse
tipo de metodologia deve ser utilizado com cautela, levando em consideração as
limitações.
Ao utilizar a água para a lavagem das peças, deve-se levar em conta que algumas
normas limitam o teor de contaminante de cloretos da água em 50 ppm para uso em
aços inoxidáveis austeníticos ou titânio.
O jato de água deve ser mais grosso a fim de acrescentar a eficiência ou por
spray. Depois de feita a lavagem com água até essa deve ser seca, utilizar ar
comprimido para secagem. Pode ser realizada também a secagem por evaporação
natural.
Emulsificador hidrofílico
É um tipo de emulsificador à base de água, realizado por meio de spray e,
normalmente, a proporção de água mais emulsificador fica em 5%.
Emulsificador lipofílico
Tipo de modificador à base de óleo, em que a maior parte é inflamável, sendo
seu de 125 F, por não ser diluído em água sua proporção deve ser correta
pronto
Revelação
A camada de revelador deve ser fina e uniforme. Pode ser aplicada com
spray, no caso de inspeção manual. Peças que foram totalmente revestidas
com penetrante são mais difíceis para se manter uma camada uniforme de
revelador. O melhor método neste caso é o spray.
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LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Quadro 16. Tempo para penetração e revelação de acordo com ASME Esc V Art 6.
Secagem e inspeção
A peça deve estar completamente seca para que se realize a inspeção desta. A
secagem deve ser acompanhada para se definir os tipos de descontinuidades que
vão se caracterizando e, assim, conseguir diferenciá-las.
O período para a revelação varia pelo tipo de peça, defeito e temperatura em que
o ensaio está sendo realizado. Temos que descontinuidades do tipo rasas e finas
requerem um período maior para serem percebidas ao contrário das grandes e
grossas que são mais visíveis, pois mancha em um período mais curto de tempo o
revelador. Normalmente, a avaliação não deve ser menor do que 10 minutos e nem
maior do que 60 minutos.
Iluminação
A iluminação é de suma importância nesse tipo de ensaio, tendo visto que o
operador precisa visualizar as descontinuidades presentes na peça.
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
A Lei de Beer
Em 1852, o estudioso August Beer estabeleceu a influência da concentração de
soluções coloridas sobre a transmissão de luz.
Essa lei propõe que em um mesmo solvente é possível se produzir duas soluções
de componentes coloridos. Sendo que um tem duas vezes a concentração do
outro. A absorção de luz ocorre devido a uma espessura criada pela primeira
solução, sendo igual a duas vezes a espessura da segunda.
I1 . C1 = I2· C2
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LÍQUIDO PENETRANTE │ UNIDADE IV
Po P
b (solução)
Limpeza
Após realizado todo o teste, é preciso realizar uma limpeza na peça, pois
todos os resíduos podem atingi-la. Normalmente, realiza-se uma limpeza
com solventes, para peças de dimensões menores uma imersão em detergente
solvente ou agentes químicos normalmente já é adequada.
»» Limpeza insuficiente.
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UNIDADE IV │ LÍQUIDO PENETRANTE
»» Revelador escorrendo.
Registrando os resultados
Os ensaios realizados devem gerar relatórios. Os dados mínimos que um relatório
satisfatório deve conter sobre o ensaio são:
»» Identificar o inspetor.
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Referências
ANDREUCCI, R. Ensaio por ultrassom. Ed Abendi. São Paulo, 1. Ed. 103 p. 2014.
Sites
https://static1.squarespace.com/static/590cd934e6f2e1fda3fb906e/t/5bc47d3141920
27cad80fc6c/1539776824681/Ultrassom.jpg?format=500w.
https://www.utmaax.com.br/template/imagens/palavras-chave/inspecao-tanques-
armazenamento-3.jpg.
http://equipamentos.entran.com.br/wp-content/uploads/2016/09/hipots_mini.png.
https://yata.ostr.locaweb.com.br/2b077802dca4ba6c7e07bcfba04a511c46767cfe368d
a21dcd3b 4ee3bcd085cf.
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