Você está na página 1de 2

Como converter esse cenário em que se encontra o país

quando pensamos em inspeção das estruturas?

O Brasil nos trabalhos e estudos sobre inspeção e manutenção predial ainda são
poucos e o conceito ainda é pouco difundido fora do meio acadêmico. Criando assim
um ambiente no qual desconhecem a real importância da manutenção predial,
considerando-a um custo desnecessário, não se atentando para o grande custo
socioeconômico e ambiental que a falta de a manutenção gera.
A importância da inspeção e manutenção para a conservação do desempenho da edificação
é inegável, é impossível manter desempenho da edificação acima do limite aceitável
sem que haja intervenções de manutenção periodicamente.
A degradação prematura das edificações ou suas partes, e a consequente redução
de desempenho, é um problema frequente em todo o mundo. De forma geral, esta
deterioração ocorre devido envelhecimento precoce das mesmas, o qual geralmente
é desencadeado pela baixa qualidade dos materiais de construção empregados, por
problemas de projeto e execução e falta de manutenção. Estudos do IBAPE
constatam que 66% das prováveis causas e origens dos acidentes em edificações
com mais de dez anos, estão relacionados à deficiência com a manutenção, perda
precoce de desempenho e deterioração acentuada.
A garantia de maior vida útil e de satisfatório desempenho estrutural e funcional só
será obtida através de uma manutenção adequada, a qual deverá fazer parte de
uma gestão predial eficiente. Neste sentido, o desempenho das instalações e o
perfeito funcionamento dos equipamentos, devem fazer parte das obrigações da
gerência dos condomínios, que precisa conhecer e adotar os conceitos e métodos
da manutenção preventiva, condicional ou preditiva e onde for aplicável, a
manutenção produtiva total.
A manutenção adequada em uma construção traz inúmeros benefícios. Além de promover a
valorização imobiliária do bem, a manutenção preventiva vai acarretar em um aumento da
vida útil da edificação, melhoria no desempenho de equipamentos e instalações em geral,
além de garantir a segurança, o conforto e a economia para todos os indivíduos que utilizam
a construção. Após a fase da entrega da obra caberá ao(s) proprietário(s), proceder às ações
de manutenção e inspeção, desenvolvendo e propiciando condições materiais e financeiras
para sua implantação.
MELHORES PRÁTICAS NA MANUTENÇÃO
• Eliminação das falhas ocorridas através da análise da causa básica (causa raiz da
falha).
• Atuação integrada com a Operação e a Engenharia na busca de soluções para as
falhas
ocorridas.
• Ênfase na Inspeção e na Manutenção Preditiva em detrimento da Manutenção
Corretiva não
planejada e da Manutenção Preventiva em excesso.
• Aplicação da técnica de Análise Preliminar de Riscos para os principais serviços de
manutenção como prática para aumentar a confiabilidade e segurança das
intervenções.
• Análise crítica das intervenções com foco na disponibilidade e na confiabilidade.
• Aplicação do TPM como premissa de que operador contribua para a disponibilidade.
• Aplicação do TPM como premissa de que operador contribua para a
disponibilidade ao mesmo tempo em que se libera a mão de obra de
manutenção para tarefas mais complexas.
• Prática da multifuncionalidade (polivalência) para os serviços com pessoal
próprio e pessoal terceirizado.
• Contratação, sempre que possível, por resultados com indicadores de
desempenho focados nas metas da manutenção e da empresa -
disponibilidade, confiabilidade e etc.
• Aplicação sistematizada de programas de capacitação de pessoal.
• Aplicação sistêmica de programas de auditorias internas e externas como
ferramenta para avaliação e divulgação das melhores práticas.

Você também pode gostar