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Índice
Introdução
I – Conhecimentos Básico s
I.1 – Noções sobre proteção ambiental
I.2 – Noções sobre aspectos legais da inspeção de equipamentos
I.3 - Papel da inspeção de equipamentos nas organizações
I.4 – Normalização técnica e Procedimentos Petrobras
I.5 – Metrologia
I.6 – Desenho Técnico
I.7 - Relatórios
II – Conhecimentos Específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
II.2 – Soldagem
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
II.4 – Materiais não metálicos
V – Técnicas de Inspeção II
IV.1 – Avaliação de taxas de corrosão
IV.2 – Materiais (Livro recomendado)
VI – Referências Bibliográficas
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Introdução
A inspeção por meio do Ensaio Visual é uma das mais antigas atividades nos setores
industriais e é o primeiro ensaio não destrutivo aplicado em qualquer tipo de peça ou
componente e está frequentemente associado a outros ensaios de materiais.
1. OBJETIVO
“O objetivo deste curso é fornecer embasamento prático aos profissionais que trabalham
com inspeção, definindo as diretrizes para realização de inspeção em equipamentos e
estruturas de Terminais Fixos Oceânicos. Disseminar as boas práticas para a realização de
uma inspeção adequada e que garanta um resultado eficiente com relação aos
diagnósticos necessários à Engenharia de Manutenção. Abordar temas como as
intervenções realizadas no dia a dia e difundir a ideia de que todos devem ter os mesmos
conceitos básicos, mas que seja agregado valor à atividade com os diferentes pontos de
vista das pessoas envolvidas.”
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Introdução
INFORMAÇÕES GERAIS
Atualmente, o mercado que concentra o maior número de profissionais da área subaquática no
Brasil é a produção e exploração de petróleo na Bacia de Campos, sejam estes profissionais
Engenheiros, Mergulhadores, Operadores de ROV, Técnicos de Saturação, entre outros.
Dentro deste mercado as atividades executadas pelos profissionais citados podem ser divididas
em três grupos: Inspeção, Operação e Manutenção.
Estas atividades, como veremos mais detalhadamente no decorrer do curso, podem garantir que
o óleo retirado do subsolo marinho será escoado respeitando as seguintes diretrizes:
•Segurança;
•Responsabilidade ambiental;
•Confiabilidade operacional;
•Rentabilidade.
Com o decorrer dos anos, esta atividade se modificou bastante e sem dúvida nenhuma para
melhor, dentre estas mudanças podemos citar:
•O meio ambiente e a segurança das pessoas envolvidas no trabalho offshore foram
extremamente valorizados;
•A qualificação e experiência exigidas das pessoas envolvidas aumentaram bastante;
•Surgiram novas técnicas, ferramentas e equipamentos que foram incorporados à realização dos
serviços;
•Existem procedimentos para realização de serviços que são revisados constantemente;
•A produção ocorre através de diversos tipos de terminais (Monobóias, FPSO's e FSO’s);
•O volume total de óleo escoado pelos Terminais Oceânicos aumentou.
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Introdução
INSPEÇÃO VISUAL
Na área de Terminais Oceânicos, a inspeção visual também é muito utilizada na detecção de avarias em
cabos, mangotes, amarras e risers. Neste caso, o que se procura é obter dados para uma avaliação que
permita decidir sobre o estado do componente e se é possível sua manutenção no sistema ou se é
indicada sua retirada.
O profissional para realizar inspeção visual submersa deve possuir conhecimentos a respeito de
estruturas marítimas em geral, devendo-se manter atualizado com a nomenclatura empregada no meio
offshore, através do conhecimento dos termos técnicos normalmente empregados. Para tal, deve
acessar as Normas referentes ao assunto em questão.
O inspetor, antes de realizar qualquer serviço de inspeção visual deve procurar os documentos
pertinentes à instalação a ser inspecionada, com objetivo de identificar com precisão os itens a
inspecionar, verificando a conformidade com o projeto original e as não conformidades que possam
existir.
OBJETIVO
A principal finalidade da inspeção visual é a detecção de descontinuidades e avarias aparentes em
instalações marítimas diversas. Outra finalidade da técnica é verificar a existência de não conformidades
com o projeto.
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Introdução
CAMPO DE APLICAÇÃO
A inspeção visual no ramo offshore tem aplicação em todas as instalações marítimas existentes,
sendo que nosso principal enfoque será para Terminais Fixos Oceânicos
1º Quanto a incrustação
Quanto a sua Natureza - Moles e duras
Quanto a sua Intensidade - de 0 a 100% moles e de 0 a 100% duras
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I- Conhecimentos básicos
I.1 – Noções sobre proteção ambiental
Um acidente industrial, como os que infelizmente temos presenciado, seja na bacia de Campos, seja
no Atlântico Norte, podem e devem ser evitados através da inspeção e manutenção dos
equipamentos, e assim possibilitar, em cada um, a criação de um “senso crítico de proteção ecológica”
para que exerçam a função de inspetor conscientes de sua responsabilidade na preservação
ambiental.
Cada vez mais, as falhas provocam sérias consequências na segurança e no meio ambiente, em um
momento em que os padrões de exigências nessas áreas estão aumentando rapidamente. Em algumas
partes do mundo, estamos chegando a um ponto em que ou as empresas satisfazem as expectativas
de seguranças e de preservação ambiental, ou poderão ser impedidas de funcionar.
Nas empresas vencedoras o homem tem reagido rápido a essas mudanças, esta nova postura inclui
uma crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta a segurança e o meio
ambiente, maior conscientização da relação entre manutenção e qualidade do produto, maior pressão
para conseguir alta disponibilidade e confiabilidade da instalação, ao mesmo tempo em que se busca
a redução de custos. Estas alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas da
manutenção, desde de gerentes, passando pelos engenheiros, supervisores, até chegar aos
executantes.
Os vazamentos constituem um dos grandes problemas sejam nas indústrias, instalações prediais,
plataformas, transportes, enfim em qualquer área da atividade humana. A detecção e reparo de
vazamentos é importante tanto no aspecto de segurança quanto nos aspectos de custos, preservação
de energia e de meio ambiente.
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I- Conhecimentos básicos
I.1 – Noções sobre proteção ambiental
O Direito Ambiental encontra seu conteúdo normativo destacado no Capítulo VI, da Constituição
Federal de 1988, em seu único artigo – art. 225 com seus Parágrafos e incisos.
Eis o texto do “Caput”, do Art. 225:
“Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo – se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
é Prover o manejo dos ecossistemas – significa cuidar do equilíbrio das relações entre a comunidade
biótica e o seu habitat.
é Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético – quer dizer preservar todas as
espécies, através do fator caracterizante e diferenciador da imensa quantidade de espécies vivas do
País.
é Definir espaços territoriais e seus componentes – significa estabelecer a delimitação da área
ecologicamente relevante, onde o uso do patrimônio, ali inserido, ficará condicionado às disposições
constantes de Lei.
é Estudo Prévio de Impacto Ambiental – constitui um instrumento de prevenção de degradações
irremediáveis.
é Promover a Educação Ambiental – significa, no futuro, o exercício de práticas consciente.
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I- Conhecimentos básicos
I.1 – Noções sobre proteção ambiental
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - PNMA – LEI FEDERAL nº 6.938, DE 31/08/81.
A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio -
econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana (art. 2º,
da Lei Federal nº 6.938/81).
Visando um melhor entendimento, o mencionado diploma legal, nos fornece algumas definições (art.
3º, da Lei Federal nº 6.938/81):
é Meio Ambiente - o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física e biológica,
que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
é Degradação da Qualidade Ambiental - a alteração adversa das características do meio ambiente.
é Poluição - a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem - estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
é Poluidor - a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
é Recursos Ambientais - a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o
mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
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I- Conhecimentos básicos
I.1 – Noções sobre proteção ambiental
Impacto ambiental
Definição: Qualquer alteração significativa no meio ambiente - em um ou mais de seus componentes -
provocada pela ação humana.
"Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente,
afetem:
(I) a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
(II) as atividades sociais e econômicas;
(III) a biota;
(IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
(V) a qualidade dos recursos ambientais" (Resolução do CONAMA n.º 001 de 23/01/86).
"Qualquer alteração no sistema ambiental físico, químico, biológico, cultural e sócio-econômico que
possa ser atribuída a atividades humanas relativas às alternativas em estudo para satisfazer as
necessidades de um projeto".(Canter,1977)
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I- Conhecimentos básicos
I.1 – Noções sobre proteção ambiental
Impacto ambiental
"Impacto ambiental pode ser visto como parte de uma relação de causa e efeito. Do ponto de vista
analítico, o impacto ambiental pode ser considerado como a diferença entre as condições ambientais
que existiriam com a implantação de um projeto proposto e as condições ambientais que existiriam
sem essa ação" (Dieffy, 1975).
"Uma alteração (ambiental) pode ser natural ou induzida pelo homem, um efeito é uma alteração
induzida pelo homem e um impacto inclui um julgamento do valor da significância de um efeito"
(Munn,1979).
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I- Conhecimentos básicos
I.1 – Noções sobre proteção ambiental
Impacto positivo ou benéfico
Quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.
Impacto negativo ou adverso
Quando a ação resulta em danos à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.
Impacto direto
Quando resulta de uma simples relação de causa e efeito, também chamado impacto primário ou de primeira
ordem.
Impacto indireto
Quando é uma reação secundária em relação à ação ou quando é parte de uma cadeia de reações; também
chamado impacto secundário ou de enésima ordem (segunda, terceira, etc), de acordo com a sua situação na cadeia
de reações.
Impacto local
Quando a ação afeta apenas o próprio sítio e suas imediações.
Impacto regional
Quando o efeito se propaga por uma área e suas imediações.
Impacto estratégico
Quando é afetado um componente ou recurso ambiental de importância coletiva ou nacional.
Impacto imediato
Quando o efeito surge no instante em que se dá a ação.
Impacto a médio e longo prazo
Quando o efeito se manifesta depois d decorrido certo tempo após a ação.
Impacto temporário
Quando o efeito permanece por um tempo determinado
Impacto permanente
Quando, uma vez executada a ação, os efeitos não cessam de se manifestar, num horizonte temporal conhecido.
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I- Conhecimentos básicos
I.2 – Noções sobre aspectos legais da inspeção de equipamentos
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I- Conhecimentos básicos
I.2 – Noções sobre aspectos legais da inspeção de equipamentos
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I- Conhecimentos básicos
I.2 – Noções sobre aspectos legais da inspeção de equipamentos
• Observar que todos os itens citados estão sujeitos a inspeções e manutenções de iniciativa da
própria empresa.
• A CLT em seu capítulo V trata da regulamentação relativa à Segurança e Medicina do Trabalho,
através das NR.
• As NR contidas na Lei 6514 de dezembro de 1977, vem sofrendo alterações através de novas
leis, portarias, decretos, convenções, instruções normativas e despachos.
• As NR são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas, além dos órgãos de
alguns órgãos públicos.
• As empresas estão sujeitas a inspeção por fiscais da Delegacia Regional do Trabalho, para
verificação das NR e da Lei 6514 .
• O não cumprimento das NR e da Lei 6514 sujeitam as empresas ao pagamento de multas e até
paralização de operação.
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I- Conhecimentos básicos
I.3 – Papel da inspeção de equipamentos nas organizações
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I- Conhecimentos básicos
I.3 – Papel da inspeção de equipamentos nas organizações
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I- Conhecimentos básicos
I.3 – Papel da inspeção de equipamentos nas organizações
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I- Conhecimentos básicos
I.4 – Normatização e Procedimentos Petrobras
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I- Conhecimentos básicos
I.4 – Normatização e Procedimentos Petrobras
I.4.1 – Normas Petrobras
N-1815 - Inspeção N-1793 - Inspeção N-2073 - Inspeção Em N-1814 - Inspeção Submarina N-1816 - Inspeção Subaquática
Subaquática - Subaquática - Qualificação Serviço De Mangotes Medição De Potencial Medição De Espessura De
Visual De Pessoal Marítimos Eletroquímico Parede
A ciência que trata das medições é a metrologia. A metrologia abrange todos os aspectos teóricos e
práticos relativos às medições, em quaisquer campos da ciência ou da tecnologia.
Medir, entretanto, é uma atividade mais corriqueira do que parece. Ao olhar no relógio, por
exemplo, você está vendo no mostrador o resultado de uma medição de tempo. Ao tomar um táxi,
comprar um quilograma de carne no açougue ou abastecer o carro no posto de gasolina, você
presencia medições. Mas o que é uma medição?
Medição
Existe uma imensa variedade de coisas diferentes que podem ser medidas sob vários aspectos.
Imagine uma lata, dessas que são usadas para refrigerante. Você pode medir a sua altura, pode
medir quanto ela "pesa" e pode medir quanto líquido ela pode comportar. Cada um desses aspectos
(comprimento, massa, volume) implica numa grandeza física diferente.
Medir é comparar uma grandeza com uma outra, de mesma natureza, tomada como padrão.
Medição é, portanto, o conjunto de operações que tem por objetivo determinar o valor de uma
grandeza.
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Grandeza
Podemos perceber que o conceito de grandeza é fundamental para se efetuar qualquer medição.
Grandeza pode ser definida, resumidamente, como sendo o atributo físico de um corpo que pode
ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado.
Aqui vamos precisar de mais exemplos: a altura de uma lata de refrigerante é um dos atributos
desse corpo, definido pela grandeza comprimento, que é qualitativamente distinto de outros
atributos (diferente de massa, por exemplo) e quantitativamente determinável (pode ser expresso
por um número).
Unidade de Medição
Para determinar o valor numérico de uma grandeza, é necessário que se disponha de uma outra
grandeza de mesma natureza, definida e adotada por convenção, para fazer a comparação com a
primeira.
Para saber a altura daquela lata, por exemplo, é preciso adotar um comprimento definido para ser
usado como unidade. O comprimento definido como unidade de medida pelo Sistema Internacional
de Unidades - SI, é o Metro, seus múltiplos e submúltiplos.
O Metro é definido como sendo o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um
intervalo de tempo de 1/299.792.458 de segundo.
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Múltiplos
A unidade de principal de comprimento é o metro, entretanto existem situações em que essa
unidade deixa de ser prática. Se queremos medir grandes extensões ela é muito pequena, por outro
lado se queremos medir extensões muito "pequenas", a unidade metro é muito "grande".
Os múltiplos e submúltiplos do metro são chamados de unidades secundárias de comprimento.
No Sistema Internacional de Medidas (SI) são usados múltiplos e divisões do metro:
INSTRUMENTOS E APARELHOS
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Fita Métrica
Compasso
Compasso de medida
externa
Compasso de medida
externa
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Paquímetro
Registro da profundidade 32
da
peça do Paquímetro
I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Paquímetro (grego: paqui (espessura) e metro (medida)), por vezes também chamado de craveira
em Portugal, é um instrumento utilizado para medir a distância entre dois lados simetricamente
opostos em um objeto. Um paquímetro pode ser tão simples como um compasso. O paquímetro é
ajustado entre dois pontos, retirado do local e a medição é lida em sua régua. O nónio ou vernier é
a escala de medição contida no cursor móvel do paquímetro, que permite uma precisão decimal de
leitura através do alinhamento desta escala com uma medida da régua.
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Métodos Mecânicos de Medição de Roscas
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Medição de Roscas
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Medição de Roscas
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Medição de Roscas
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia
Medição de Roscas
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I- Conhecimentos básicos
I.5 – Metrologia Arrumar setas com o
original
Outros instrumentos
Mede mossa
Marca proveniente de choque ou pressão corte, talho,
cavidade. O inspetor deve colocar a parte retangular sem
ponta transversal ao amassamento e a parte retangular
com ponta, medir a profundidade do amassamento,
conforme figura a esquerda
Lanterna
Ferramenta de Limpeza
Raspadeira
Mão de Vaca
Escova de aço
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I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
O desenho é uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho técnico é usado pelos projetistas
para transmitir uma idéia de produto, que deve ser feita da maneira mais clara possível.
Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender seus símbolos básicos,
que são usados para simplificar a linguagem gráfica, permitindo que haja o maior número de detalhes
possível.
Legenda
A legenda não informa somente detalhes do desenho, mas também o nome da empresa, dos
projetistas, data, logomarca, arquivo, etc. É na legenda que o projetista assina seu projeto e marca
revisões. Em folhas grandes, quando se dobra o desenho, a legenda sempre deve estar visível, para
facilitar a procura em arquivo sem necessidade de desdobrá-lo.
Cores
Desenhos técnicos, em geral, são representados em cor preta. Com as atuais facilidades de
impressão, tornou-se mais fácil usar cores nos desenhos, mas não se deve exagerar.
Cada cor utilizada deve ser mencionada em legenda. Pode-se usar cores para indicar peças diferentes,
ou indicar o estado atual de uma peça (a retirar, a construir, a demolir, etc).
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I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
Linhas
O tipo e espessura de linha indicam sua função no desenho.
• Contínua larga – arestas e contornos visíveis de peças, caracteres, indicação de corte ou vista.
• Contínua estreita – hachuras, cotas
• Contínua a mão livre estreita (ou contínua e “zig-zag”, estreita) – linha de ruptura
• Tracejada larga – lados invisíveis
• Traço e ponto larga – planos de corte (extremidades e mudança de plano)
• Traço e ponto estreita – eixos, planos de corte 43
• Traço e dois pontos estreita – peças adjacentes
I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
Linhas ocultas
Em muitos casos, haverão detalhes da peça que não são vistos normalmente.
Detalhes internos, furos, ranhuras; mas que devem ser informados para que o projeto seja
compreendido.
Para isso, são usadas linhas tracejadas, na mesma espessura das linhas principais da peça, que
indicam que existe um detalhe interno, ou do outro lado da peça, oculto por uma face.
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I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
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I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
Métodos de projeções ortográficas
Imagine a peça envolvida por um cubo, no qual cada face corresponderá a uma vista, ou seja, o que
você estaria enxergando da peça se você estivesse olhando esta face de frente. Este cubo de vistas é
então “planificado”, desdobrado. Desta forma é possível visualizar todos os lados da peça em uma
folha de papel.
A projeção ortográfica, na prática, pode ser feita de duas formas:
- no primeiro diedro: imagine vendo a peça a partir de um dos lados do cubo.
O desenho da vista será feito no lado oposto em que você se “localiza”
- no terceiro diedro: imagine vendo a peça a partir de um dos lados do cubo.
O desenho da vista será feito no mesmo lado em que você se “localiza”.
Projeção das vistas no primeiro diedro Projeção das vistas no terceiro diedro
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I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
Denominação das vistas
A princípio é escolhida uma face da peça como uma face “principal”, no qual será denominada como
“vista frontal”. A demominação de “frontal” pode ser a frente real da peça, ou caso não haja esta
referência, a vista frontal será a vista que apresentará a peça com mais detalhes.
A vista frontal será a parte central do desenho, com todas as outras vistas em volta dela. Nos lados
teremos as vistas “lateral esquerda” e “lateral direita”, sempre de acordo com o diedro escolhido. Da
mesma forma, na parte vertical teremos as vistas “superior” e “inferior”. Na extrema direita (ou
esqueda) do desenho, teremos finalmente nossa vista posterior (ou traseira), fechando as seis
vistas ortogonais principais.
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I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
Hachuras
São usadas para representar cortes de peças. A hachura básica consiste em um traço estreito diagonal
(em 45o), com um espaçamento constante.
Em desenhos mais complexos, pode-se ter vários tipos de hachuras, mais elaborados. Isto tornou-se
mais prático com o uso do CAD. A figura abaixo ilustra algumas convenções de hachuras – porém
estas representações variam muito, dependendo da área, empresa, etc.
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I- Conhecimentos básicos
I.6 – Desenho Técnico
Cotas
Cotas são medidas de um objeto, inprescindível para o projetista indicar a verdadeira grandeza. Em
muitas ocasiões, a pessoa que está lendo o desenho não dispôe de uma régua para medir, e mesmo
se tivesse uma cota já adianta o trabalho, fornecendo imediatamente a informação.
Deve ser registrado de forma clara todo o resultado da inspeção realizada, incluindo-
se as indicações observadas, sua quantificação, localização precisa e avaliação
preliminar. Quando não houver indicações, deve-se indicar claramente que não foi
observada a existência de indicações, com intuito de se registrar o estado observado
do equipamento durante a inspeção sem dubiedade ou incertezas.
Caso exista alguma indicação que a avaliação preliminar julgue que comprometa a
operação do equipamento, esta informação deve ser claramente ressaltada no
relatório, bem como as providências tomadas (ou julgadas necessárias) para garantir
a integridade operacional do equipamento. Se, mesmo encontrada a situação não
conforme, o inspetor julgar não haver necessidade de ação corretiva, deve registrar e
justificar tecnicamente essa decisão.
Nas conclusões do relatório, deve estar escrito de modo claro, se o equipamento
inspecionado está íntegro para funcionar com segurança, por qual período e sob
quais condições.
O responsável pela execução da inspeção deverá datar e assinar o registro de
inspeção, de maneira indelével e permanente.
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II- Conhecimentos específicos
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Definição:
Corrosão - é a deterioração de materiais metálicos ou não, por ação química ou eletroquímica do meio
ambiente, aliada ou não a esforços mecânicos. (Fonte: Vicente Gentil – Corrosão – LTC – Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A., 3a Edição,1996).
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Corrosão alveolar: a corrosão se processa na superfície metálica
produzindo sulcos ou escavações semelhantes a alvéolos,
apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente
menor que seu diâmetro. Essa corrosão é bastante comum em
metais que formam película semiprotetora ou nos casos de
corrosão sob depósito (pilha de aeração diferencial).
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Pilhas de corrosão
As pilhas ou células de corrosão eletroquímica são responsáveis pela deterioração do material metálico.
Como foi visto anteriormente, uma pilha de corrosão é constituída de uma área anódica, uma área catódica,
E da ligação elétrica entre as áreas anódica e catódicas.
Os principais tipos de pilhas são:
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Pilha de ação Local
Esta pilha é a mais frequente na natureza e aparece no metal devido a heterogeneidades diversas inerentes ao próprio
Material. As principais causas do aparecimento desta pilha são:
Descontinuidade no material: Inclusões, segregação, bolhas, trinca, etc...
Estados diferentes de tensões;
Polimento diferencial;
Diferença no tamanho e nos contornos de grãos
Tratamentos térmicos diferentes épocas de fabricação;
Diferenças de temperatura e de iluminação.
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
São também utilizados os sistemas de monitoração com o objetivo de
acompanhar o processo corrosivo ao longo do tempo, estas técnicas são
não-eletroquímicas, dentre elas:
• Cupons de perda de massa
• Resistência elétrica
• Permeação ou provadores de hidrogênio
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento em tempo real ou curto espaço de tempo
Resistência de polarização linear
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento em tempo real ou curto espaço de tempo
Impedância Eletroquímica
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento em tempo real ou curto espaço de tempo
Ruído eletroquímico
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento em tempo real ou curto espaço de tempo
Corrente galvânica
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento de acompanhamento
Cupons de corrosão
É uma técnica relativamente barata que permite coletar dados por longos períodos
e obter informações sobre a morfologia do processo corrosivo e natureza dos
depósitos.
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento de acompanhamento
Resistência elétrica
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento de acompanhamento
Permeação ou provador de hidrogênio
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II- Conhecimentos específicos
II.1 – Corrosão e monitoramento de corrosão
Monitoramento de corrosão
Monitoramento a posteriori
Acompanhamento de espessura
Ferramentas instrumentadas
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
“Os métodos de união de metais podem ser divididos em duas categorias principais,
isto é, aqueles baseados no aparecimento de forças mecânicas macroscópicas entre
as partes a serem unidas e aqueles baseados em forças microscópicas (Inter
atômicas ou intermoleculares).
No primeiro caso, do qual são exemplos a parafusagem e a rebitagem, a resistência
da junta é dada pela resistência ao cisalhamento do parafuso ou rebite, mais as
forças de atrito entre as superfícies em contato.
No segundo caso, a união é conseguida pela aproximação dos átomos e moléculas
das partes a serem unidas, ou destas e um material intermediário, até distâncias
suficientemente pequenas para a formação de ligações metálicas e de Van der
Waals. Como exemplo desta categoria citam-se a soldagem, a brasagem e a
colagem”.
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Definição
• Processo de junção de metais por fusão". (Deve-se ressaltar que não só metais são
soldáveis e que é possível soldar metais sem fusão).
• Operação que visa obter a união de duas ou mais peças , assegurando, na junta
soldada, a continuidade de propriedades físicas, químicas e metalúrgicas.
• Operação que visa obter a coalescência localizada produzida pelo aquecimento até
uma temperatura adequada, com ou sem a aplicação de pressão e de metal de adição.
(Definição a adotada pela AWS - American Welding Society).
• Processo de união de materiais baseado no estabelecimento, na região de contato
entre os materiais sendo unidos, de forças de ligação química de natureza similar às
atuantes no interior dos próprios materiais.
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Processos de Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Processos de Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Existe um grande número de processos por fusão que podem ser separados em
subgrupos, por exemplo, de acordo com o tipo de fonte de energia usada para
fundir as peças. Dentre estes, os processos de soldagem a arco (fonte de energia:
arco elétrico) são os de maior importância industrial na atualidade. Devido à
tendência de reação do material fundido com os gases da atmosfera, a maioria dos
processos de soldagem por fusão utiliza algum meio de proteção para minimizar
estas reações.
75
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
76
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
77
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
78
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Soldagem GTAW
A Soldagem a Arco Gás-Tungstênio (Gas Tungsten Arc Welding - GTAW) ou, como é
mais conhecida no Brasil, TIG (Tungsten Inert Gas) é um processo no qual a união é
obtida pelo aquecimento dos materiais por um arco estabelecido entre um eletrodo
não consumível de tungstênio e a peça. A proteção do eletrodo e da zona da solda é
feita por um gás inerte, normalmente o argônio, ou mistura de gases inertes (Ar e
He). Metal de adição pode ser utilizado ou não
79
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
80
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
81
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
A Soldagem a Arco com Eletrodo Tubular (Flux Cored Arc Welding - FCAW) é um
processo no qual a coalescência dos metais é obtida pelo aquecimento destes por
um arco entre um eletrodo tubular contínuo e a peça. O eletrodo tubular apresenta
internamente um fluxo que desempenha funções similares ao resvestimento do
eletrodo em SMAW, isto é, estabilização do arco, ajuste de composição da solda,
proteção, etc. A figura 13 mostra a seção transversal de um arame tubular
observada no microscópio eletrônico de varredura.
O processo apresenta duas variações principais: soldagem auto-protegida, em que o
fluxo fornece toda a proteção necessária na região do arco, e soldagem com
proteção gasosa, em que parte da proteção é fornecida por um gás, de forma
semelhante ao processo GMAW
82
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
83
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
84
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
85
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Soldagem
Processos de Soldagem por Fusão (cont)
Soldagem por Eletroescória
A soldagem por eletroescória (Eletroslag Welding, ESW) é um processo de
soldagem por fusão que utiliza a passagem de uma corrente elétrica através
de uma escória condutora fundida para gerar o calor necessário à fusão
localizada da junta e do metal de adição. Esta escória também protege a poça
de fusão e o metal de adição da contaminação pelo ambiente. O processo é
usado primariamente para a união de duas ou mais peças (em geral, de
grande espessura) em um único passe com a soldagem sendo feita na posição
vertical ascendente. O metal e a escória fundidos são mantidos em posição
com o auxílio de sapatas, em geral de cobre e refrigeradas a água.
Existem duas variações básicas do processo: o método tradicional que utiliza
um tubo guia não
consumível e o segundo método no qual o tubo guia é consumido juntamente
com o arame.
86
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
87
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Soldagem Oxi-Gás
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
93
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
A soldagem por centelhamento (Flash Welding, FW) é muitas vezes classificado como
um processo por resistência pois apresenta diversas características e aplicações
similares à soldagem de topo por resistência (UW). Na soldagem FW, as peças a
serem soldadas são aproximadas sem, contudo, as suas superfícies entrarem em
contato. A energia elétrica é ligada e, então, as peças são colocadas em movimento
relativo de forma a se aproximarem com uma velocidade constante. Este movimento
causa o contato elétrico das superfícies a serem soldadas das peças, inicialmente em
poucos pontos onde ocorre a formação de um arco elétrico (centelhamento). Por
ação do centelhamento, ocorre a vaporização dos pontos em contato, permitindo,
desta forma, que novos pontos entrem em contato e o centelhamento se espalhe por
toda a superfície da junta. Após um certo tempo de centelhamento, quando todas as
superfícies a serem unidas estiverem suficientemente aquecidas, a corrente de
soldagem é desligada e as peças são fortemente pressionadas uma contra a outra,
sofrendo considerável deformação plástica nas superfícies da junta o que leva à
formação da solda.
94
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Esquema
95
II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
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II- Conhecimentos específicos
II.2 – Soldagem
Esquema
99
II- Conhecimentos específicos
100
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
Para alguns metais tais como alumínio, magnésio, cromo, etc., tal transformação
implica numa grande redução da energia livre. Assim, de acordo com a
termodinâmica, os metais não poderiam ser utilizados numa atmosfera como a
atmosfera terrestre. Entretanto, apesar da termodinâmica indicar a possibilidade de
uma reação, não diz nada a respeito da velocidade com que esta reação ocorre. E é
precisamente devido ao fato de que certas velocidades de reação são lentas que se
pode utilizar os metais no cotidiano.
101
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
METAIS
Eletroquímica (corrosão)
Química (oxidação)
CERÂMICAS
Dissolução química (deterioração)
Biodeterioração
POLÍMEROS
Degradação físico-química (radiação)
Dissolução por solventes
102
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
Corrosão aquosa
Formas de corrosão
Corrosão galvânica
A resultante da do contato elétrico entre materiais diferentes é denominado de
corrosão galvânica. Sua intensidade é diretamente relacionada a diferença (distância)
dentro da tabela de potencial eletroquímico, ou seja, em termos de nobreza no meio
considerado.
Um metal mais ativo e outro metal mais nobre (inerte), estão expostos ao mesmo
meio corrosivo (meio eletrolítico). O metal ativo é anódico e corrói.
103
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
Lixiviação seletiva
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II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
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II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
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II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
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II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
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II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
As cerâmicas sofrem:
· dissolução química em altas temperaturas e/ou em ambientes extremamente
severos. Exemplos: deterioração do mármore e do concreto por ação da H2O, do
HS e do H2SO4. Deterioração de refratários do revestimento de fornos de vidro e
aço, etc.
· biodeterioração. Exemplo: rede de esgoto.
A baixa ou nula condutividade elétrica dos materiais cerâmicos impede a corrosão
eletroquímica, mas como nenhum material é inerte, as cerâmicas sofrem
deterioração. As cerâmicas sofrem não somente deterioração provocada por
dissolução química, mas podem apresentar deterioração associada a fatores
mecânicos, físicos, biológicos e a variações de temperatura. A maioria das
cerâmicas é quimicamente estável em atmosfera comum. Já os silicatos sofrem
reações significativas com a umidade atmosférica.
110
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
Deterioração de materiais cerâmicos
As cerâmicas sofrem:
· dissolução química em altas temperaturas e/ou em ambientes extremamente
severos. Exemplos: deterioração do mármore e do concreto por ação da H2O, do
HS e do H2SO4. Deterioração de refratários do revestimento de fornos de vidro e
aço, etc.
· biodeterioração. Exemplo: rede de esgoto.
A baixa ou nula condutividade elétrica dos materiais cerâmicos impede a corrosão
eletroquímica, mas como nenhum material é inerte, as cerâmicas sofrem deterioração.
As cerâmicas sofrem não somente deterioração provocada por dissolução química, mas
podem apresentar deterioração associada a fatores mecânicos, físicos, biológicos e a
variações de temperatura. A maioria das cerâmicas é quimicamente estável em
atmosfera comum. Já os silicatos sofrem reações significativas com a umidade
atmosférica.
111
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
No caso do concreto, por ser um material básico, não é compatível com H2SO4,
ocorrendo a deterioração da massa de concreto e, no caso do concreto armado, a
posterior corrosão eletroquímica da armadura de aço.
A maioria dos materiais cerâmicos são quimicamente estáveis quando em contato
com atmosferas comuns. No entanto, algumas pedras naturais utilizadas em
construção, são atacadas por atmosferas industriais contendo dióxido de enxofre.
Este último combina-se coma umidade atmosférica formando ácido sulfuroso, o qual
condensando-se na alvenaria se oxida a ácido sulfúrico, atacando muitos tipos de
cerâmicos utilizados em construção.
112
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
113
II- Conhecimentos específicos
II.3 – Causas de deterioração de equipamentos
114
II- Conhecimentos específicos
115
Incrustação
Incrustação Duras
Incrustação Moles
116
Danos Mecânicos
É produzido por uma série de ferramentas que ocasionam danos na superfície da estrutura
117
II- Conhecimentos específicos
Madeira
segundo sua idade e suas funções, reunidas por uma matéria intercelular.
118
II- Conhecimentos específicos
Madeira
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II- Conhecimentos específicos
Materiais Plásticos
• Termoplásticos
• Plásticos de endurecimento a quente
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II- Conhecimentos específicos
Resina
Massa
Plasticizantes
Lubrificantes
Colorantes.
Catalisadores ou Endurecedores
Estabilizadores
122
II- Conhecimentos específicos
Resina - Uma das acima citadas, que é o componente básico e que dá as principais
características, o nome e a classificação do material plástico.
Massa - É um material inerte, fibroso, destinado a reduzir o custo de fabricação e
melhorar a resistência ou choque e as resistências térmica, química e elétrica. Como
massa são utilizados, conforme o caso, dentre outros, os seguintes materiais: pó de
madeira, mica, celulose, algodão, papel, asfalto, talco, grafite, pó de pedra. A massa é
normalmente empregada na composição dos materiais plásticos de endurecimento a
quente.
Plasticizantes - São líquidos que fervem a temperatura elevadas (entre 94º e 205ºC).
Sua função é melhorar ou facilitar a corrida das resinas, na moldagem, e tornar mais
flexível as partes acabadas.
Lubrificantes - Usam-se o óleo de linhaça, o óleo de rícino, a lanolina, o óleo mineral,
a parafina, a grafite. A função dos lubrificantes é impedir que as peças moldadas se
fixem aos moldes.
123
II- Conhecimentos específicos
Colorantes
Catalisadores ou Endurecedores, que são elementos necessários ao controle do grau
de polimetrização da resina; consiste numa transformação química que aumenta o
peso molecular do plástico.
Estabilizadores - São elementos que impedem deterioração, mudança de cor e
conservam a mistura plástica até o momento da sua moldação.
124
II- Conhecimentos específicos
Papelão Hidráulico
125
II- Conhecimentos específicos
Borracha (Elastômero)
Substância elástica feita do látex coagulado de várias plantas, principalmente a
seringueira, a goma-elástica, o caucho, etc, ou por processos químicos-industriais.
Beneficiados para a indústria.
Os elastômeros mais usados e suas características são:
• Natural (NR): produto extraído de plantas tropicais, possui excelente elasticidade,
flexibilidade e baixa resistência química.
Envelhece devido ao ataque pelo ozônio, não recomendado para uso em locais expostos
ao sol ou em presença de oxigênio. Limites de temperatura: -50ºC a 90ºC;
• Sintética (SBR): é o mais comum dos elastômeros. Foi desenvolvido como alternativa
à borracha natural apresentando características similares com melhor resistência à
temperatura.
Recomendado para trabalho em água, os ácidos fracos e álcalis. Limites de
temperatura: -50ºC a 120ºC;
126
II- Conhecimentos específicos
• Nitrilica (NBR): também conhecida como Buna-N, possui boa resistência a óleos,
gasolina, solventes e hidrocarbonetos. Limites de temperatura: -50ºC a 120ºC;
• Cloroprene (CR): conhecida pela sua marca comercial Neoprene. Possui excelente
resistência aos óleos, gasolina, ozônio, luz solar e envelhecimento, e baixa
permeabilidade aos gases. Limites de temperatura: -50ºC a 120ºC.
• Fluorelastômero (Vitom): excelente resistência aos ácidos fortes, óleos, gasolina,
solventes clorados e hidrocarbonetos. Limites de temperatura: -40ºC a 230ºC.
127
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
A proteção pela pintura é a forma mais simples usada na prevenção contra corrosão
pela sua facilidade de aplicação e de manutenção. Levando assim, vantagens sobre
outros métodos utilizados como proteção anticorrosiva.
Contaminantes
O aço é uma liga ferro-carbono contendo outros elementos tais como Manganês,
Silício, Fósforo e Enxofre, seja porque estes integravam as matérias primas (minérios
e coque) com que foram fabricados, seja porque lhes foram deliberadamente
adicionados, para lhes conferirem determinadas propriedades.
Qualquer material diferente destes, mesmo se tratando de óxidos ou sais do Ferro
sobre a superfície do aço é considerado um contaminante.
O grau de preparação de superfície depende de restrições operacionais, do custo de
preparação, do tempo e dos métodos disponíveis, do tipo de superfície e da seleção
do esquema de tintas em função da agressividade do meio ambiente.
• Suor - Líquido produzido pelas glândulas sudoríparas, com pH entre 4,5 e 7,5 eliminado
através dos poros da pele. Contém água, gorduras, ácidos e sais. O ser humano chega a
perder alguns litros por hora de suor visível e até 3 g por hora de Cloreto de Sódio (NaCl)
em condições de exercícios físicos intensos e sob calor. As gorduras e oleosidades são
produzidas pelas glândulas sebáceas.
• Compostos solúveis - Qualquer tinta, por mais moderna e de melhor desempenho que
possa ter, nunca deve ser aplicada sobre superfícies contaminadas por compostos
solúveis, pois há um grande risco de se formarem bolhas quando as peças forem
submetidas a ambientes úmidos ou corrosivos.
130
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Carepa de laminação
A carepa de laminação é um contaminante muito especial, pois o aço já sai da
siderúrgica com uma camada de óxidos de ferro formada na superfície do metal no
processo de laminação a quente. A carepa se forma em perfis, tubos, vergalhões e
chapas, na faixa de temperatura entre 1250 ºC e 450 ºC. Basta aquecer qualquer peça
de aço em temperaturas dentro desta faixa que o oxigênio reage com o ferro e forma-
se a carepa. Na laminação o aço é aquecido para torná-lo mais dúctil e para que seja
possível passar as chapas entre os
cilindros laminadores. Durante o resfriamento a chapa se recobre de uma camada
cinza azulada.
Carepa recentemente formada tem as seguintes características:
• É aderente;
• É impermeável;
• É dura;
• É lisa;
• Pode apresentar espessuras de 15 até vários milhares de micrometros (a espessura
depende do tempo que o aço fica exposto a temperaturas da faixa; esta é a razão do
porque chapas grossas têm carepas mais espessas: quanto maior a massa, mais
tempo demora a esfriar). 131
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
132
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Pelos motivos acima expostos e a figura acima, a carepa deve ser removida
completamente antes da pintura, inclusive a carepa dos cordões de solda, formada pelo
intenso calor gerado na operação.
Pela existência da carepa, devemos realizar a limpeza da chapa para que a tinta venha
ser aderida de maneira correta, com qualidade e durabilidade.
Segue abaixo alguns processo de limpeza de chapas:
133
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Lixamento manual
Deve ser feito com lixas à prova de água (que não se
desmancham quando molhadas).
Escovamento manual
Há no mercado escovas de madeira com cerdas de aço.
São ferramentas rústicas que servem para retirar ferrugem
e carepas soltas e não proporcionam uma limpeza muito
rigorosa.
Manta não tecida
Atualmente as lixas e até escovas têm sido substituídas
em alguns casos pelas mantas não tecidas de fibras
sintéticas impregnadas com grãos abrasivos do Tipo
Scotch-brite. São apresentadas em diversos formatos,
como folhas de lixas, tiras, correias ou discos.
134
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
135
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Lixadeiras rotativas
Promovem uma limpeza de superfície razoável e conseguem
remover carepa, porém este processo, é antieconômico e
inviável porque o seu rendimento é muito baixo. No entanto,
para a remoção de ferrugem e tintas velhas e criar uma
rugosidade razoável, a lixa pode ser empregada e deve ser
mantida em um ângulo de 15º sobre a peça a ser
trabalhada, pressionando ligeiramente. Uma pressão
excessiva provocará um rendimento baixo, além de
desgastar rapidamente o disco de lixa.
Pistola de agulhas
A pistola de agulhas, agulheira, ou desencrustador é uma
ferramenta a ar comprimido que percute agulhas de
(carbeto de tungstênio) por meio de um martelete
pneumático. Em plataforma de petróleo o material utilizado
na agulha é o berílio, que não produz faísca
136
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
137
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Sinterball
Obtido da bauxita sinterizada, não contém sílica (mais de 80 % de óxido de alumínio).
É um material duro, leve e não enferruja. É apresentado nas formas esférica e angular.
138
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
139
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
140
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Pintura a pincel
Os melhores pincéis para a pintura industrial com tintas anticorrosivas são feitos
geralmente com pelos de porco ou de orelha de boi. Os de pelos sintéticos como
os de polipropileno e nylon são indicados para tintas à base de água. A escolha do
tipo de pincel depende do trabalho a ser executado.
Pintura a rolo
Os rolos podem ser fabricados com pele de carneiro ou lã sintética (acrílica) para
tintas a base de água ou de solventes e de espuma de poliuretano somente para
tintas a base de água (incham e se desmancham quando usados com tintas à base
de solventes orgânicos).
141
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
142
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
143
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Pintura eletrostática
Pintura eletrostática com tinta líquida
Como o próprio nome indica, neste método de aplicação estão envolvidas cargas
eletrostáticas. A tinta é eletrizada na pistola e projetada contra a peça que está
aterrada e portanto com carga de sinal contrário. Na pistola convencional a tinta é
projetada e as partículas que não atingem a peça são perdidas. Na pistola
eletrostática a tinta eletrizada é atraída pelo campo eletrostático e as partículas que
seriam perdidas são atraídas para a peça. O aproveitamento é muito maior. Existem
equipamentos para aplicação de tinta líquida ou em pó.
144
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
De acordo com a posição da tinta no sistema de pintura a tinta pode ser de fundo,
ou primer, intermediária e acabamento ou esmalte.
Tinta de fundo ou primer
Tinta que é aplicada em primeiro lugar, tem contato direto e afinidade com o
substrato metálico (o aço). Por este motivo deve conter pigmentos anticorrosivos, e
ser compatível com a intermediária e/ou o acabamento.
Tinta intermediária
Tem a finalidade de aumentar a espessura do esquema. Não necessita de pigmentos
inibidores de corrosão, nem de coloridos, sendo, portanto de menor custo. Deve ter
a mesma qualidade das demais tintas do esquema.
Tinta de acabamento ou esmalte
Tinta que dá acabamento ao sistema. Deve resistir ao meio ambiente e ser
compatível com as demais tintas do sistema.
145
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Por diversos motivos, poderá ser inserida uma massa epoxi no processo de pintura,
segue abaixo a sequencia de aplicação:
A sequência de aplicação deve ser Primer, Massa e Acabamento. É muito comum a
inversão com a aplicação da massa diretamente sobre o aço.
É errado por que a massa não tem as mesmas propriedades da tinta de fundo,
como aderência e proteção anticorrosiva
146
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Sistemas de pintura
147
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
148
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
149
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
150
III- Técnicas de proteção contra deterioração
III.1 – Revestimentos metálicos (pintura)
Fendimento Poros
151
Revestimento
Tem como função, proteger e dificultar o contato da superfície metálica com o meio corrosivo
minimizando assim, o desgaste da mesma pela ação do meio circundante.
Sucata
Sucata é a denominação dada à todo o tipo de material, produto ou resíduo descartados
ou todo elemento que não faz parte da estrutura
152
Inspeção de Pintura
( ABNT NBR15156 )
Termos relativos à pintura industrial:
- Abrasão: Desgaste de uma superfície decorrente do atrito com um sólido.
- Amarelecimento: Mudança de coloração, observada em algumas películas claras.
- Bolha: defeito resultante da retenção, durante a formação da película de tinta de pequena quantidade de gases ou
liquidos.
- Casca de laranja: Defeito estético e superficial de uma película, onde o aspecto é rugoso e similar à uma casca da laranja.
- Cratera: Defeito na película seca, caracterizado por uma depressão arredondada sobre a superfície pintada.
-Craqueamento : Defeito na película seca, sob a forma de fendas ou fissuras, sem exposição do substrato.
-Descascamento: Remoção de pequenos trechos de uma ou mais camadas de uma película, sem deixar o metal de base
exposto
- Descolamento: Defeito causado pela perda de aderência da película seca, espontânea ou provocadamente.
-Descoloração: Alteração da cor original.
-Desfolheamento: Perda de aderência entre camadas de uma película, sem deixar o metal da base exposto
- Empolamento: Defeito estrutural de película, caracterizado pelo aparecimento de saliências que variam de tamanho e
intensidade.
- Enrugamento: Defeito superficial de pintura, caracterizado pelo aparecimento de rugas.
- Erosão: Desgaste de uma superfície decorrente do atrito de um fluido.
- Trinca (fendilhamento): Defeito estrutural da película caracterizado por descontinuidade alongada.
153
IV- Técnicas de inspeção I
IV.1 – Iluminação e inspeção visual
O Ensaio Visual é uma das mais antigas atividades realizadas nos setores industriais em geral e é
sempre o primeiro método de ensaio não destrutivo aplicado em qualquer tipo de peça ou
componente.
O ensaio visual está frequentemente associado a outros métodos de ensaios de materiais.
Aplicações
• Inspeção da região interna de tubos montados em trocadores de calor: corrosão generalizada,
corrosão localizada, erosão, trincas.
• Inspeção para verificação de perda de integridade e partes perdidas: centrais termoelétricas e
nucleares.
• Inspeção para a avaliação do equipamento quanto à degradação ou condições de uso.
• Inspeção par a verificação da conformidade do produto.
Classificação
Ensaio Visual Direto
• Realizado quando o acesso é suficiente para que o olho seja posicionado a uma distância de cerca
de 24 polegadas da superfície a ser examinada, a um ângulo não menor do que 30° com a mesma.
• Podem ser utilizados espelhos para melhorar o ângulo de visão e lentes de aumento para facilitar
a avaliação.
154
IV- Técnicas de inspeção I
IV.1 – Iluminação e inspeção visual
Ensaio Visual Remoto
• Realizado quando o acesso é insuficiente para o Ensaio Visual Direto ou as condições ambientais
• tornam difícil ou mesmo impossível a sua realização.
• São utilizados espelhos, telescópios, boroscópios, fibroscópios, endoscópios ou outros
instrumentos.
• Os sistemas utilizados devem apresentar uma resolução pelos menos equivalente aquela obtida
pelo ensaio visual direto.
• É um método que não requer preparações demoradas.
• Consiste, normalmente, em se fazer um dispositivo de aquisição de imagens atingir a área a ser
• examinada. As direções de exame, a amplificação e a definição da imagem são controladas
remotamente, através de um monitor de televisão.
• Possibilita a obtenção de registros permanentes.
Iluminação
A Inspeção Visual requer boa visão, boas condições de iluminação e experiência no reconhecimento
de defeitos. Outros equipamentos auxiliares também podem ser usados tais como, lupas de
pequeno aumento e etc.
• Nível mínimo de iluminação: 50 fotocandelas.
• A fonte de luz e a técnica de ensaio utilizada bem como o nível de iluminação local devem ser
documentados e mantidos em arquivo.
• O pessoal envolvido deve ser submetido, anualmente, a um exame de vista, para assegurar a
acuidade visual necessária, natural ou corrigida, para visão próxima. 155
IV- Técnicas de inspeção I
IV.2 – Amarras
156
Sistema de Amarração do F(P)SO
157
Sistema de Amarração
Inspeção
Conforme dascoAmarras
Procedimento Petrobras
158
Medindo desgaste de uma amarra
160
Amarra com malhete, serve para evitar que seus elos se superponham quando do manuseio e estocagem
Amarra c/ Amarra s/ d=
malhete malhete diâmetro
nominal
Peso ( kg/m ) 0,0219 d² 0,0202 d² da
Volume (m³/m) 1,095 x 10¯⁵ d² 1,095 x 10¯⁵ d² amarra
em mm
IV.3 – Mangotes
162
Linha de Mangotes
163
Mangotes
São a forma de transferência do petróleo entre a monobóia e o Navio Tanque. Consistem basicamente de uma
mangueira de grande diâmetro interno, reforçada internamente por um arame helicoidal, construída por várias
camadas com funções definidas, de acordo com a necessidade de cada caso. Existem 3 classes de mangote atualmente
Mangotes Flutuantes
Mangotes Submarinos
Mangotes catenária
164
O Inspetor deverá:
Limpar os flanges do(s) mangote(s) se necessário, permitindo a identificação e registro de seu(s)
respectivo(s) número(s) por observação ou escanear o(s) mangote(s), localizando o(s) chip(s)
implantado(s).
Verificar a integridade do(s) mangote(s), procurando por danos, abrasões, deformações e sinistros
Verificar a integridade e fixação dos estojos nos flanges que conectam os mangotes
165
Niple do Mangote
O niple é um conexão cilíndrica, ou cilindro-cônica,
instalada entre o flange e o mangote
Niple
166
A construção dos mangotes varia de fabricante para fabricante, mas são basicamente os mesmos componentes
que formam um mangote:
Carcaça Interna - Material polimérico que faz o isolamento entre o óleo e as demais camadas. É resistente ao ataque
químico do óleo
Camadas de reforço - Lonas que suportam a pressão interna gerada durante o bombeio, formadas por malhas de
cordões de poliéster ou nylon.
Segunda carcaça - Contém o óleo em uma eventual ruptura da carcaça interna. Cada fabricante tem um modo de sinalizar
o rompimento da carcaça interna.
Espiral de aço - Fornece estabilidade dimensional e estrutural ao mangote, e resiste ao vácuo e pressão interna
Camada de flutuação - Objetiva manter o mangote flutuando, mesmo quando cheio de água ou óleo. É formada por
camadas de espuma de baixa densidade.
Capa externa - Protege contra a abrasão e as incrustações marinhas. Pode ser de poliuretano ou borracha
167
Mangotes Flutuantes
01- 4000 FHDC - Mangote Mainline Fully Floating Seawing Offshore de Carcaça Dupla
Este mangote normalmente é posicionado após um mangote reforçado e constitui uma grande parte da
linha de mangotes antes dos mangotes Tail Barbell Tanker Rail (Tanker End). As principais aplicações se
destinam para os sistemas de FPSO e FSO. O mangote possui duas carcaças independentes. A 2ª carcaça é
projetada para impedir qualquer vazamento da 1ª carcaça; isto permite que o operador continue
carregando ou descarregando o produto (óleo) no terminal. O mangote é fornecido com um sistema
especial de sensores eletrônicos para detecção de vazamentos da 1ª carcaça, de maneira que o operador
possa trocar o mangote. O mangote é identificado por duas faixas centrais
02 - 4001 FHDC - Mangote Mainline Fully Floating Tail Seawing Offshore de Carcaça Dupla
Este mangote normalmente é posicionado após um mangote mainline e antes do mangote Barbell Tanker Rail (Tanker End).
Têm normalmente o diâmetro menor que os mangotes mainline, isto permite um içamento mais fácil até o manifold do NT
(Navio Tanque). Os mangotes de extremidades são projetados para serem robustos, mantendo a flexibilidade na linha de
flutuação da lateral do Tanker. Estes mangotes assimilam o movimento do Tanker durante as operações de carga e descarga.
As principais aplicações se destinam para os sistemas de FPSO e FSO. O mangote possui duas carcaças independentes. A 2ª
carcaça é projetada para impedir qualquer vazamento da 1ª carcaça; isto permite que o operador continue carregando ou
descarregando o produto (óleo) no terminal. O mangote é fornecido com um sistema especial de sensores eletrônicos para
detecção de vazamentos da 1ª carcaça, de maneira que o operador possa trocar o mangote. O mangote é identificado
168 por
duas faixas centrais.
03 - 4010 FHDC - Mangote Half Floating com Extremidade Reforçada Seawing Offshore de Carcaça Dupla
Este mangote é utilizado para conexões a manifolds rígidos em Monobóias, FPSO e FSO. O mangote é fabricado com
reforço especial em uma extremidade ou em ambas extremidades se necessário. A extremidade reforçada é identificada por
uma faixa branca totalmente integrada ao mangote. As principais aplicações se destinam para os sistemas de FPSO e FSO. O
mangote possui duas carcaças independentes. A 2ª carcaça é projetada para impedir qualquer vazamento da 1ª carcaça; isto
permite que o operador continue carregando ou descarregando o produto (óleo) no terminal. O mangote é fornecido com um
sistema especial de sensores eletrônicos para detecção de vazamentos da 1ª carcaça, de maneira que o operador possa trocar
o mangote. O mangote é identificado por duas faixas centrais. O mangote pode ser fornecido na opção Fully Floating para os
FPSOs. Isto permite que o mangote seja devolvido à água e continue flutuando caso o FPSO tiver que deixar a atracação em
uma situação de emergência
04 - 4030 FHDC - Mangote Flutuante Barbell Tanker Rail (Tanker End) Seawing Offshore de Carcaça Dupla
Especialmente projetado para conexão em manifold em Navio. Dotado de olhais de içamento, com dois olhais na
extremidade do Tanker e um olhal na outra extremidade (pode ser fornecido com dois olhais nas duas extremidades). Os
olhais de içamento são testados e certificados em conformidade com as exigências da OCIMF para a fixação de correntes de
içamento e sustentação. A extremidade do Tanker End é claramente identificada por duas faixas brancas totalmente
integradas ao mangote. A flutuabilidade do mangote é projetada e distribuída para dar suporte aos mecanismos de
extremidades dos equipamentos auxiliares. As principais aplicações se destinam para os sistemas de FPSO e FSO. O
mangote possui duas carcaças independentes. A 2ª carcaça é projetada para impedir qualquer vazamento da 1ª carcaça; isto
permite que o operador continue carregando ou descarregando o produto (óleo) no terminal. O mangote é fornecido com um
sistema especial de sensores eletrônicos para detecção de vazamentos da 1ª carcaça, de maneira que o operador possa
169trocar
o mangote. O mangote é identificado por duas faixas centrais.
05 – 4020 – Mangote Redutor Fully Floating Seawing Offshore de Carcaça Dupla
Com redutor concêntrico totalmente forjado integrado ao mangote, fornecidos com flanges padrão em uma das
extremidades. O mangote é projetado para ser usado na redução do diâmetro do mangote mainline até o diâmetro do Tail /
Tanker End. As principais aplicações se destinam para os sistemas de FPSO e FSO. O mangote possui duas carcaças
independentes. A 2ª carcaça é projetada para impedir qualquer vazamento da 1ª carcaça; isto permite que o operador
continue carregando ou descarregando o produto (óleo) no terminal. O mangote é fornecido com um sistema especial de
sensores eletrônicos para detecção de vazamentos da 1ª carcaça, de maneira que o operador possa trocar o mangote. O
mangote é identificado por duas faixas centrais
06
06 - Mangote Tail - Apesar de assemelhar-se externamente ao mangote standart, este mangote é mais flexível.
Tem como função Ocupar áreas que requerem grande solicitação, como na penúltima e antepunúltima posição
170
Mangote de Redução - Seção de forma cônica utilizada para interligar mangotes com diâmetros diferentes
Mangotes Submarinos - Seção simétrica sem camada de flutuação que pode apresentar-se com ou sem colar
para flutuadores e ainda possui uma versão de alta flexibilidade. Tem como função ocupar as três primeiras
posições da linha de mangotes alternativa dos F(P)SO´s
Mangote Catenary Line - Seção cujas extremidades apresentam maior diâmetro que a parte central do seu corpo
podendo ser flutuante ou não. São eletricamente contínuos e são empregados nas posições interiores da linha de
mangotes.
Mangotes Catenary End - Apresentam as mesmas características do mangote catenária line, mas são eletricamente
Descontínuos. São empregados nas extremidades da linha de mangotes.
171
Mangotes Submarinos
OBS.:
Existem outros tipos de mangotes que deverão ser consultados através
do procedimento do cliente e manual do fabricante
173
Ok para USO Recomendável Substituição
a substituição imediata
As áreas estão As áreas descoladas
apenas descoladas contém água no
sem água no interior ----------
interior
Qualquer indício de
Sem rasgos, cortes rasgo, corte ou
ou descolamentos ----------- descolamento
175
Ok para USO Recomendável Substituição
a substituição imediata
-------------
Qualquer
Sem dobramento dobramento
177
Ø Ø Int D1 D2 D3 Peso ( Kg ) no ar Ráio
Nominal Tipo Fabricante (mm) (mm) (mm) (mm) Vazio / Água / Óleo Mín.
Pagé 254 462 582 - 1092 1417 1365 1500
178
Ø Ø Int D1 D2 D3 Peso ( Kg ) no ar Ráio
Nominal Tipo Fabricante (mm) (mm) (mm) (mm) Vazio / Água / Óleo Mín.
Pagé 384 650 829 - 1915 3185 2980 2400
179
Ø Ø Int D1 D2 D3 Peso ( Kg ) no ar Ráio
Nominal Tipo Fabricante (mm) (mm) (mm) (mm) Vazio / Água / Óleo Mín.
Pagé 480 782 990 - 2597 4581 3844 3000
180
Inspeção Externa
Capa Externa
A capa externa deve ser limpa e cuidadosamente examinada para detectar áreas onde possam ter ocorrido avarias do
material de reforço ou de flutuação; deve ser verificada ocorrência de cortes, rasgos e abrasão; trincas ou rachaduras
superficiais devidas à exposição prolongada ao sol não são motivos de reparo;
Se o material de flutuação ou reforço estiver exposto, sem atingir a segunda carcaça, o mangote deve ser avaliado segundo
os critérios do procedimento do Cliente, podendo ser retirado de serviço ou reparado, testado e retornado à operação.
Carcaça
Verificar a existência de regiões deformadas, dobradas ou com as espiras de aço danificadas, evidenciadas por deformação
permanente ou por presença de sulcos ou saliências longitudinais. Se durante os testes de estanqueidade, vácuo e
dobramento estas áreas se deformarem ou aumentarem de tamanho o mangote deve ser condenado.
Acessórios
As superfícies internas e externas de flanges e seus olhais, niples e sinalizadores devem ser limpas e cuidadosamente
examinadas para detectar trincas ou corrosão excessiva. Ocorrendo qualquer um destes defeitos o mangote deve ser avaliado
segundo o critério de um inspetor qualificado, podendo ser retirado de serviço ou reparado, testado e retornado à operação
mediante laudo de inspeção.
Inspeção Interna
O objetivo da inspeção interna é a verificação de ocorrências de bolhas, rasgos, cortes, descolamentos ou separação do
tubo interno da carcaça. Ocorrendo qualquer um desses defeitos, o mangote deve ser avaliado segundo os critérios do
procedimento do cliente, podendo ser retirado do serviço ou reparado, testado e retornado á operação. Danos menores devem
ser reavaliados durante o teste de vácuo.
181
Vídeo de construção de mangotes
182
Acessórios
183
Manilha
Aceitável para uso: Deformações plásticas, mossas ou desgaste no pino e/ou no corpo inferior a
10% do diâmetro de projeto, sem trincas ou de acordo com o procedimento de cada cliente
Substituição Imediata: Mossas ou desgastes no pino e/ou no corpo igual ou superior a 10% do
diâmetro de projeto, com trinca ou de acordo com o procedimento de cada cliente
Manilha operacional
Manilha inoperante:
Devemos realizar um corte
na mesma para inutilizá-la
OBS.: Durante a inspeção, deve se registrar o número de série das manilhas , podendo variar de acordo
com o procedimento do cliente
184
Diferença da manilha curva para manilha reta:
As duas estão dentro da norma, ambas tem
as mesmas carga de ruptura, mas a manilha
curva, se adapta melhor aos acessórios onde
será usada, a manilha reta
é limitada para realizar movimentos para
encaixá-la
185
186
Posição incorreta da Manilha
187
Cabo de aço
Inspeção
Os cabos de aço quando em serviço devem ser inspecionados periodicamente, a fim de que a sua substituição seja determinada sem
que o seu estado chegue a apresentar o perigo de uma ruptura. Em geral, uma inspeção correta compreende as seguintes
observações:
1) Número de arames rompidos
Deve-se anotar o número de arames rompidos em 1 passo do cabo. Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se
estão concentradas em uma ou duas pernas apenas. Neste caso há o perigo dessas pernas se romperem antes do cabo. É importante
também observar a localização das rupturas, se não são externas, internas ou no contato entre as pernas.
2) Arames gastos por abrasão
Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste tal, que diminua consideravelmente o
coeficiente de segurança do cabo de aço, tornando o seu uso perigoso.
Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não constitui um motivo de substituição se os mesmo não apresentarem
arames partidos.
Quando se observa uma forte redução da seção dos fios externos e, conseqüentemente, do diâmetro do cabo, deve-se verificar
periodicamente o coeficiente de segurança para que este não atinja um mínimo perigoso.
3) Corrosão
Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo corrosão. É conveniente também uma
verificação no diâmetro do cabo em toda a sua extensão, para investigar qualquer diminuição brusca do mesmo. Essa redução pode
ser devida à decomposição da alma de fibra por ter secado e deteriorado, mostrando que não há mais lubrificação interna no cabo, e
conseqüentemente poderá existir também uma corrosão interna no mesmo.
A corrosão interna representa um grande perigo, pois ela pode existir sem que se manifeste exteriormente.
4) Desequilíbrio dos cabos de aço
Em cabos com uma só camada de pernas e alma de fibra (normalmente cabos de 6 ou 8 pernas + AF) pode haver uma avaria típica
que vem a ser uma ondulação do cabo provocada pelo afundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, e que pode ser causada por 3
motivos.
a) Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes seupertensionadas.
b) Alma de fibra de diâmetro reduzido.
c) Alma de fibra que apodreceu, não dando mais apoio às pernas do cabo.
188
1º Inspeção Freqüente
Este tipo de inspeção visa detectar danos como: dobras, amassamento, gaiola de passarinho, perna fora de
posição, alma saltada, grau de corrosão, pernas rompidas, entre outros, que possam comprometer a
segurança do mesmo. Este tipo de inspeção é feita através de análise visual e deve ser realizado pelo
operador do equipamento ou outra pessoa responsável no início de cada turno de trabalho. Caso seja
detectado algum dano grave ou insegurança quanto às condições do cabo, o mesmo deve ser retirado e
submetido à uma inspeção periódica.
O primeiro passo para uma boa inspeção é detectar os pontos críticos no equipamento. Chamamos de
pontos críticos qualquer ponto que possa expor o cabo a um esforço maior à desgastes ou mesmo algum
dano. Na maior parte dos equipamentos, estes pontos são trechos onde o cabo trabalha em contato direto
com alguma parte do equipamento como: polia, tambor, entre outros...
2. Corrosão
Além de acelerar a fadiga, a corrosão
também diminui a resistência à tração
do cabo de aço através da redução de
área metálica.
A corrosão pode apresentar-se na parte
interna ou externa do cabo.
Embora a detecção da corrosão interna
seja mais difícil visualizar, alguns
indícios como: variações de diâmetro
ou perda de afastamento, podem
indicar sua existência
190
3. Arames rompidos
A ruptura de arames, geralmente ocorre por abrasão, fadiga por
flexão ou amassamentos gerado por uso indevido ou acidente
durante o funcionamento do cabo, podendo ocorrer tanto nos arames
internos como externos. Dentro do possível é importante que,
durante a inspeção os arames rompidos sejam retirados do
cabo com um alicate.
Topo
Vale
191
Alma Saltada
Gerada por alívio repentino de tensão Gaiola de Passarinho
Gerada por alívio repentino de tensão
Rompimento
Cabo de aço que trabalhou fora da polia. Rabo de porco
Podemos perceber duas características de Gerado pelo trabalho do cabo em diâmetros
rupturas nos arames: amassamento e sobrecarga pequenos.
192
Perna de Cachorro Ruptura de pernas
Gerado durante manuseio do cabo Gerado por algum acidente durante o
trabalho do cabo.
Esmagamento
Dano geralmente causado pelo enrolamento desordenado
de cabos no tambor ou mesmo pelo incorreto ângulo
formado entre a polia de desvio e o tambor.
194
No primeiro caso há o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos outros dois casos não há um perigo iminente, porém
haverá um desgaste desuniforme no cabo e, portanto, um baixo rendimento.
Nos cabos de várias camadas de pernas, como nos cabos não rotativos, e cabos com alma de aço, há o perigo da formação de "gaiolas
de passarinho" e "hérnias", defeitos estes que podem ser provocados pelos seguintes motivos:
a) Fixações deficientes dos cabos, que possibilitam deslizamento de pernas ou camadas de pernas, permitindo que uma parte do cabo
fique supertensionada e outra frouxa.
b) Manuseio e instalação deficiente de cabo, dando lugar a torções ou distorções do mesmo.
Estes defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos de aço.
5) Maus tratos e nós
Deve-se inspecionar todo o comprimento do cabo para a verificação da existência ou não de nós ou qualquer anormalidade no
mesmo que possa ocasionar um desgaste prematuro ou a ruptura do cabo, principalmente junto às fixações.
Para melhor elucidação mostramos a seguir alguns casos típicos resultantes de funcionamento sob condições precárias ou maus
tratos.
195
Inspeção Das Pernas (Corrosão, Costuras Inadequadas Ou Avariadas, Pernas Esmagadas Ou Mordidas,
Destrançamento Das Pernas)
O cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade refeita sempre que forem encontradas pernas esmagadas,
achatadas, mordidas, com folgas excessivas ou caso haja o destrançamento das pernas.
Verificar cuidadosamente o estado de corrosão do cabo de aço, realizando inspeção visual no mesmo, no caso de
corrosão severa recomenda-se a substituição imediata do mesmo antes de sua utilização.
Gaiola De Passarinho
Esta anomalia ocorre quando o cabo é submetido a alivio de tensões repentinamente. Esta deformidade é critica,
impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo de aço.
Protuberância Da Alma
Também causada pelo alívio repentino de tensão no cabo e provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernas do
cabo. Esta deformidade é crítica, impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo de aço.
Inspeção de Terminais
Quando houver um ou mais arames partidos numa distância de 5 x D (diâmetro externo do cabo), o soquete deverá
ser relocado para uma posição localizada a 02 (dois) metros da original. Trocar o soquete, quando ocorrerem trincas
ou desgastes no corpo (soquete fechado) ou no cavirão (soquete aberto) que reduzam em 10% a sua dimensão
original.
196
O cabo de tração será condenado por quebra de fios num passo, no seu pior trecho:
A- Quando os fios partidos estiverem igualmente distribuídos ao longo das pernas (tranças) e excederem os valores mostrados na coluna A da
tabela nº 1.
B- Quando a distribuição dos fios partidos for desigual e os fios partidos predominarem em uma ou duas pernas (tranças) e excederem os
valores mostrados na coluna B da tabela nº 1.
C- Quando quatro ou cinco fios vizinhos estiverem quebrados através de qualquer perna (trança) e excederem os valores mostrados na coluna C
da tabela abaixo:
O serviço de inspeção poderá detectar outras anormalidades que deverão ser levadas em conta para se chegar a um diagnóstico de condenação:
Se o serviço de inspeção constatar qualquer condição desfavorável, tais como, corrosão (poeira vermelha), excessivo desgaste (esmerilhamento)
nos fios individuais das pernas, gornes da polia de tração com desgaste, etc..., o critério será a redução de 50% nos valores
indicados na tabela nº 1.
197
C a b o s d e Aç o
Construção Ø ( polegadas
) 1/8 3/16 1/4 5/16 3/8 1/2 9/16 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 3/8 1 1/2 1 5/8 1 3/4 2
Ø ( mm ) 3,2 4,8 6,4 8 10 12 14 16 19 22 24 28 30 32 36 40 44 52
Kg / m 0,039 0,088 0,156 0,244 0,351 0,63 0,79 0,98 1,41 1,92 2,5 3,17 3,91 4,73 5,63 6,61 7,66 10
Ruptur 180kgf 620 1400 2500 3900 5500 9700 12200 15100 21600 29200 37900 47700 58500 70500 83500 97100 11200 146000
a /mm² 0
kgf
Alma fibra 200kgf 730 1600 2900 4500 6400 10700 13500 16600 23800 32100 41700 52400 64500 77600 91600 10700 12400 160000
/mm² 0 0
220kgf
/mm²
6 x 19
Kg / m 0,043 0,096 0,171 0,267 0,382 0,68 0,88 1,07 1,55 2,11 2,75 3,48 4,3 5,21 6,19 7,26 8,44 11
Ruptur 180kgf 660 1500 2700 4100 5900 10400 13200 16200 23200 31400 40700 51300 63000 75700 89700 10400 12100 156000
a /mm² 0 0
kgf
Alma aço 200kgf 770 1750 3100 4800 6800 12100 15200 18700 26700 36100 46900 59000 72500 87100 10300 12000 13900 180000
/mm² 0 0 0
220kgf 13200 16800 20600 29400 39700 51600 64900 79800 96200 11300 13200 15300 197000
/mm² 0 0 0
Aço
Kg / m 0,156 0,244 0,351 0,63 0,79 0,98 1,41 1,92 2,50 3,17 3,91 4,73 5,63 6,61 7,66 10
Ruptur 180kgf 2480 3860 5530 9710 12200 15100 21600 29200 37900 47700 58500 70500 83500 97100 11200 146000
a /mm² 0
kgf
200kgf 2860 4440 6360 10700 13500 16600 23800 32100 41700 52400 64500 77600 91600 10700 12400 160000
fibra /mm² 0 0
6 x 37
220kgf
/mm²
Kg / m 0,171 0,267 0,382 0,68 0,88 1,07 1,55 2,11 2,75 3,48 4,3 5,21 6,19 7,26 8,44 11
Ruptur 180kgf 2660 4150 5940 10400 13200 16200 23200 31400 40700 51300 63000 75700 89700 10400 12100 156000
a /mm² 0 0
kgf
aço 200kgf 3080 4780 6840 12100 15200 18700 26700 36100 46900 59000 72500 87100 10300 12000 13900 180000
/mm² 0 0 0
220kgf 13200 16800 20600 29400 39700 51600 64900 79800 96200 11300 13200 15300 197000
/mm² 0 0 0
198
Cabo Sintético
Verificar a integridade do cabo sintético, procurando por pernas rompidas, abrasões ou
cortes.
Tipos de avarias que podemos encontar nos cabos sintéticos utilizados nas operações:
- Abrasão
Cabo Novo Cabo com abrasão Leve Cabo com Abrasão Severa
- Abrasão Interna
199
Para tomar a decisão de substituição, o Inspetor deverá adotar uma política a favor da
segurança. Se existir dúvida quanto à condição do cabo suportar os esforços ao qual é
destinado, então é melhor não utilizar o mesmo.
Qualquer que seja o laudo emitido pelo inspetor, o mesmo deverá se basear pelos
parâmetros contidos no procedimento do Cliente.
200
Identificação de Fibras Sintéticas
Nylon Poliéster Polipropileno Polietileno
Funde e queima;
Funde e queima; Encolhe, enrola (espirala ) e
Em Chama Fumaça branca; Encolhe e funde;
Fumaça negra; funde;
Fundido pinga em gotas Fundido pinga em gotas.
Fundido pinga em gotas. Fundido pinga em gotas.
amareladas.
Fundição cessa;
Fundição cessa;
Pequenas gotas escurecidas na Continua rapidamente;
Pequenas gotas na ponta; Continua vagarosamente;
ponta; A substância fundida ainda
Após remover a chama Gotas de fundido ainda quentes A substância fundida ainda
Gotas de fundido ainda quentes quente pode ser estirada até
podem ser estirados até finos quente não pode ser estirada.
podem ser estirados até finos finos filamentos.
filamentos.
filamentos.
Peso
0,91 g/cm³ 1,14 g/cm³ 1,36 g/cm³ 0,95 g/cm³ 0,93 g/cm³ 1,14 g/cm³ 1,44 g/cm3 0,97 g/cm3
Específico
Ponto de
165ºC 238ºC 249ºC 138ºC 165ºC 207ºC 426ºC 147ºC
Fusão
Resistência à Solventes/Ácido Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Excelente Muito Bom
Resistência à Raios Ultravioleta Muito Bom Muito Bom Excelente Bom Excelente Muito Bom Razoável Razoável
Resistência à Abrasão Muito Bom Muito Bom Excelente Bom Muito Bom Excelente Razoável Excelente
Absorção de Choque Muito Bom Excelente Bom Razoável Excelente Muito Bom Razoável Razoável
Alongamento à Ruptura Médio Médio Baixo Alto Médio Baixo Baixo Baixo
201
Serviços de bordo
A facilidade na confecção de alças, mãos e costuras permitem o uso dos cabos torcidos (3-Pernas) para os
diversos serviços realizados a bordo de uma embarcação.
202
Os cabos de Polipropileno ( 8 pernas )são os mais indicados para operações de reboque, mensageiros de
diversos dispositivos naúticos, devido a sua característica elástica que absorve a energia dos trancos
bruscos e esforços concentrados de tração no cabo. Os cabos trançados (8-Pernas) não são rotativos, não
destorcem e proporcionam mais segurança nas operações de reboque. Ideais para embarcações de
maior porte.
203
Sendo 1 kN = 101,97 kgf
48 mm de diâmetro = cabo de 6¨
64 mm de diâmetro = cabo de 8¨
80 mm de diâmetro = cabo de 10¨
204
As informações abaixo, foram cedidas pela:
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
Cabos sintéticos construção torcida
Materiais Ø ( pol
1/8 5/32 3/16 1/4 5/16 3/8 1/2 9/16 5/8 3/4 13/16 7/8 1 1 1/32 1 1/8 1 1/4 1 3/8 1 1/2 1 5/8 1 3/4 2
)
Ø
3,2 4 4,8 6,4 8 10 12 14 16 19 20 22 24 26 28 30 32 36 40 44 52
( mm )
Kg / m 0,006 0,011 0,016 0,024 0,042 0,064 0,095 0,127 0,168 0,209 0,259 0,314 0,373 0,441 0,509 0,586 0,664 0,841 1,041 1,259 1,500
Kg /
- - - 5,3 9,2 14 21 28 37 46 57 69 82 97 112 129 146 185 229 277 330
Nylon 220m
Ruptur
185 320 500 750 1350 2080 3000 4100 5300 6700 8300 10000 12000 14000 15800 17800 20000 24800 30000 35800 42000
a(kgf)
Kg / m 0,004 0,007 0,010 0,017 0,030 0,045 0,064 0,091 0,114 0,150 0,182 0,218 0,259 0,305 0,355 0,405 0,459 0,586 0,718 0,882 1,041
Kg /
Poliprop.. - - - 3,7 6,6 10 14 20 25 33 40 48 57 67 78 89 101 129 158 194 229
220m
Multifil.
Ruptur
83 148 230 330 600 870 1230 1580 2000 2480 3050 3750 4420 5250 6050 6930 7830 9950 12200 14900 17600
a(kgf)
Kg / m 0,004 0,007 0,010 0,017 0,030 0,045 0,064 0,091 0,114 0,150 0,182 0,218 0,259 0,305 0,355 0,405 0,459 0,586 0,718 0,882 1,041
Kg /
Poliprop. - - - 3,7 6,6 10 14 20 25 33 40 48 57 67 78 89 101 129 158 194 229
220m
Monofil.
Ruptur
140 270 390 5500 960 1425 2030 2790 3500 4450 5370 6500 7600 8900 10100 11500 12800 16100 19400 23400 27200
a(kgf)
Kg / m 0,007 0,013 0,020 0,029 0,050 0,081 0,114 0,154 0,204 0,259 0,318 0,382 0,459 0,536 0,627 0,709 0,818 1,036 1,277 1,682 1,841
Kg /
- - - 6,4 11 18 25 34 45 57 70 84 101 118 138 156 180 228 281 340 405
Poliéster 220m
Ruptur
165 285 410 565 1020 1590 2270 3180 4060 5080 6350 7620 9140 10700 12200 13850 15700 19300 23900 28400 33500
a(kgf)
Kg / m 0,005 0,008 0,013 0,018 0,033 0,050 0,073 0,095 0,127 0,159 0,200 0,241 0,295 0,341 0,391 0,459 0,523 0,659 0,786 0,950 1,150
Kg /
- - - 4,0 7,3 11 16 21 28 35 44 53 65 75 86 101 115 145 173 209 253
Polietileno 220m
Ruptur
52 100 140 200 350 545 770 1045 1400 1750 2150 2550 3050 3550 4000 4600 5200 6500 7800 9400 11200
a(kgf)
Kg / m - - - 0,025 0,045 0,068 0,100 0,141 0,182 0,232 0,282 0,341 0,400 0,468 0,550 0,632 0,718 0,909 1,118 1,359 1,609
Kg /
- - - 5,5 10 15 22 31 40 51 62 75 88 103 121 139 158 200 246 299 354
Sisal 220m
Ruptur
- - - 190 340 440 670 900 1260 1500 1990 2380 2850 3260 3730 4250 4800 6090 7290 8890 10318
a(kgf)
217
Cabos sintéticos construção trançada quadrada ( 8 pernas )
Circ.
5 5 1/2 6 6 1/2 7 7 1/2 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
(pol)
Material
Ø
40 44 48 52 56 60 64 72 80 88 96 104 112 120 128 136 144
( mm )
Kg /
229 277 330 385 446 512 583 739 913 1104 1316 1544 1791 2056 2340 2640 2960
220m
Nylon
Ruptur
30,0 35,8 42,0 48,8 56,0 63,8 72,0 90,0 110,0 131,0 154,0 179,0 205,0 232,0 260,0 290,0 320,0
a(tf)
Kg /
158 194 229 268 312 359 407 515 638 772 917 1078 1254 1430 1628 1848 2068
220m
Polipropile
no
multifilam Ruptur 12,2 14,9 17,6 20,4 23,8 26,9 30,9 39,0 48,2 58,2 68,9 80,8 93,8 106,5 121,2 136,8 152,7
ent. a(tf)
Kg /
158 194 229 268 312 359 407 515 638 772 917 1078 1254 1430 1628 1848 2068
Polipropile 220m
no
monofilam Ruptur
ent. 19,4 23,4 27,2 31,5 36,0 41,2 46,8 58,6 72,0 85,4 102,0 119,0 137,0 156,0 176,0 197,0 219,0
a(tf)
Kg /
281 340 405 472 551 632 719 910 1124 1361 1618 1903 2209 2534 2884 3256 3650
220m
Poliéster
Ruptur
23,9 28,4 33,5 39,1 44,7 49,8 57,9 72,1 88,4 106,0 125,0 146,0 168,0 192,0 218,0 245,0 274,0
a(tf)
Kg /
173 209 253 295 346 396 447 570 706 851 1014 1190 1379 1584 1802 2034 2280
220m
Polietileno
Ruptur
7,8 9,4 11,2 13,1 15,1 17,1 19,3 24,2 29,2 35,1 42,2 49,5 57,0 65,0 73,5 82,0 91,5
a(tf)
218
Sensor ( detector de vazamento)
O sistema de detector de vazamento foi desenvolvido para aplicação em mangotes
de carcaça dupla. Como é sabido, este tipo de mangotes possuem duas carcaças
independentes. A segunda carcaça prevê a contenção de qualquer produto que
possa escapar da primeira carcaça. Este conceito permite que o operador continue
carregando ou descarregando o óleo no terminal, sem interromper o offloading,
mitigando os riscos de poluição ambiental, até a substituição da mangote. No caso
de um vazamento de óleo da carcaça principal, o óleo vazou é levado a ambas as
extremidades do mangote devido à pressão de operação. O sensor detecta a
presença de óleo, por meio de um "eixo" que sai do acessório, dando a
confirmação da falha. O Eixo tem um sistema de vedação para evitar vazamento de
óleo do detector.
219
Posição para fixar a estrutura de proteção
220
Introdução:
Deve-se realizar a tarefa de limpeza indicada, cada vez que
se verique uma obstrução total do orifício de saída do
detector (Mangotes offshore dupla carcaça), devido a
presença de organismos marinhos, incrustações e sal.
221
Sistema de detecção de vazamento – Dunlop Argentina
Detector de vazamento
222
223
Procedimento para realizar uma limpeza da superfície do mangote onde está localizado o
detector,
com água de alta pressão. No caso de usar água, não aplicar diretamente sobre o detector.
2 – Limpar a tampa do detector, e a área em volta, com escova de aço circular.
3 – Retirar a tampa do detector, com chave cachimbo de 32mm.
4 – Limpar o orifício de saída da tampa , por meio de uma raspagem com espátula.
5 – Extrair o disco da tampa. Completar a limpeza do furo orifício de saída.
Nota: Se o disco se romper pela manipulação durante a limpeza, simplesmente repor por outro
similar.
6 – Verificar o O’ring da tampa. Substituir somente se estiver danificado.
7 – Montar a tampa do detector.
8 – Ajustar até o limite máximo.
Observações: A tampa e o corpo são de construção robusta (resistente) em aço inoxidável,
portanto não necessita de reposição ou subsituição, a menos que apresente uma deformação
permanente (Por exemplo se o detector sofrer pancada), que impeça a saída livre do pistão.
224
Sistema de detecção de vazamento – Manuli
Todos os mangotes Manuli dupla carcaça são guarnecidos com sistema de detecção de vazamento. Quando ocorre o
vazamento o flluido escapa da carcaça primária, é contido na carcaça secundária e migra até o detector de
vazamento que alerta a falha ocorrida. O detector é construído de aço inox coberto com uma lente plástica e
proteção por uma gaiola de aço inox. O mecanismo FAD (Dispositivo de Alerta de Falha) é acionado pela presença da
pressão entre a primeira e segunda carcaça do mangote de dupla carcaça. Quando ocorre o vazamento da primeira
carcaça o fluido é contido na segunda carcaça do mangote até migrar para a base do FAD (Dispositivo de Alerta de
Falha); A pressão do fluido aciona um pistão que quebra uma ampola de vidro com produto químico localizada em
uma chapa de aço no interior da carcaça acima do pistão.A mistura do produto químico é empurrada para fora da
chapa de aço até atingir as lentes plásticas impregnando-as.
O dispositivo indica que ocorreu a falha nas duas extremidades. O produto químico incandescerá (brilho) por
aproximadamente 12 horas e a mistura ficará retida no interior das lentes. O mecanismo FAD pode ser substituído
por outros com características idênticas ao Niple do Mangote.
Obs.: O sistema é acionado com aproximadamente 3bar de pressão
225
Teste Adicional entre a carcaça primária e a carcaça secundária Durante a etapa de produção, depois da
vulcanização da carcaça secundária é verificado a
O desenho mostra a funcionalidade do sistema Manuli Rubber Industries para mangotes de dupla carcaça em caso
de falha da primeira carcaça
226
Procedimentos de remoção e instalação do dispositivo de detecção de vazamento.
1 – Escopo
Prover instrução adequada para instalação e remoção do FAD (Dispositivo de alerta de falha)
no mangote.
2 – Ferramentas necessárias
- FAD mecânico seja
- Escova de aço
- Impermeabilizador
-Chave de boca
-3 – Desmontar o FAD (Dispositivo de alerta de falha).
-4 – Instalação:
-A – Verificar a rosca e finalmente realizar a limpeza com uma escova;
-B – Aplicar em volta da rosca do FAD uma boa quantidade de impermeabilizador (Fig.1);
-C – Apertar com a chave o FAD no flange (Fig. 2).
227
Sistema de detecção de vazamento – Flexomarine
-Descrição técnica do dispositivo;
Em caso de falha da carcaça primária, um duplo sistema de detecção de vazamentos (DSEMA –
Duplo Sistema Expansão e Mecânica Anti-Poluição) confirma a falha da carcaça primária. O seu
funcionamento combina a expansão natural da carcaça secundária, que causa uma mudança de
perfil do mangote e aumenta sua flutuação, e também um pino instalado em cada extremidade do
mangote, sendo que, inicialmente encontram-se recolhidas e tornam-se visíveis após a ruptura da
carcaça primária, confirmando a falha do mangote.
O pino é acionando com aproximadamente 3 bar de pressão.
-Descrição funcional;
No caso de substituir do FAD instalado proceder da seguinte maneira:
- Remover o FAD através por meio da chave de boca (ver foto).
228
Em caso de falha da carcaça primária, um duplo sistema de detecção de vazamentos (DSEMA – Duplo
Sistema Expansão e Mecânica Anti-Poluição) confirma a falha da carcaça primária. O seu funcionamento
combina a expansão natural da carcaça secundária, que causa uma mudança de perfil do mangote e
aumenta sua flutuação, e também um pino instalado em cada extremidade do mangote, sendo que,
inicialmente encontram-se recolhidas e tornam-se visíveis após a ruptura da carcaça primária, confirmando
a falha do mangote. O pino é acionando com aproximadamente 3 bar de pressão
229
230
Os mangotes Flexomarine apresentam 3 tipos de sistemas de detecção de rompimento da carcaça primária:
Mangotes Séries 5900/7100/7200 Flutuantes
Em caso de falha da carcaça primária, um duplo sistema de detecção de vazamentos (DSEMA – Duplo
Sistema Expansão e Mecânica Anti-Poluição) confirma a falha da carcaça primária. O seu funcionamento
combina a expansão natural da carcaça secundária, que causa uma mudança de perfil do mangote e aumenta
sua flutuação, e também um pino instalado em cada extremidade do mangote, sendo que, inicialmente
encontram-se recolhidas e tornam-se visíveis após a ruptura da carcaça primária, confirmando a falha do
mangote (ver figura abaixo).
Em caso de falha da carcaça primária, o mangote aumenta seu diâmetro externo, devido a expansão
natural da carcaça secundária, causando uma mudança de perfil do mangote e aumentando sua
flutuação, tornando-se visível após a ruptura da carcaça primária, confirmando a falha do mangote (ver
figura abaixo).
231
Mangotes Séries 7100/7200 Submarinos
Os mangotes submarinos carcaça dupla apresentam somente o sistema de pinos.
INSTALAÇÃO
Ambos os sistemas já vêm instalados nos mangotes quando de sua produção, não havendo
necessidade de operações adicionais no campo.
MANUTENÇÃO
Sistema livre de manutenção.
232
Sistema de detecção de vazamento – Yokohama
O sistema de alerta “Detector” de vazamento de óleo é uma segunda geração de mangote Yokohama
de dupla carcaça, sistema de detecção de falhas da carcaça principal.
No momento da falha carcaça principal, o óleo fluiria para dentro e ficaria preso dentro desse
detector de óleo, em uma extremidade do mangote e permaneceu visível mesmo após a conclusão da
operação, permitindo ao operador fácil verificação e confirmação da anomalia no mangote a qualquer
momento.
Características:
O Sistema de Alerta de deformação é o primeiro desenvolvido pela Yokohama. O sistema de detecção
de falha na carcaça principal do mangote de dupla carcaça pode fornecer indicações claras para o
operador, torcendo suas listras na grade exterior.
Quando a carcaça principal falha por acidente e o fluido começa a escapar da carcaça principal, a
carcaça secundária dá uma indicação clara para o operador, torcendo suas listras no exterior.
233
Sistema de detecção de vazamento – Goodyear
- Sensor eletrônico com LEDs;
O sistema de Detecção de Vazamentos do mangote de dupla carcaça consiste de um sensor eletrônico especial instalado em
cada extremidade do mangote. O detector de vazamento é protegido por uma gaiola de aço inoxidável. O sistema de
detecção de vazamento funciona da seguinte forma:
Coponentes do detector:
Corpo de aço inoxidável, circuito eletrônico de LEDs, elemento de bateria Resina, Dispositivo de verificação do sistema.
Descrição-funcional;O sistema de detecção de vazamento é um sistema de detecção visual. Durante o modo de alarme, o
LED irá piscar intermitentemente, indicando que um vazamento de óleo pode ter ocorrido através da carcaça principal. O
detector de vazamento é instalado no Niple e é autosuficiente e intrinsecamente seguro. O detector de vazamento é
projetado para sentir a presença de óleo entre as duas carcaças. O elemento sensor e o circuito eletrônico são calibrados
para todos os tipos de óleo. Quando ativado, o detector permanece no "modo espera", ou seja, circuito eletrônico do
detector mantém a verificação de presença de óleo entre as duas carcaças. Durante o "modo ainda" os LEDs não brilham,
embora a unidade esteja operando. É possível verificar se o detector está funcionando corretamente com o "Dispositivo de
verificação do sistema“, consistindo de uma vara magnética que, ao se aproximar do detector, os LEDs piscarão uma
vez que indica que o sensor está ativo e que o circuito eletrônico está OK. A Bateria do detector de vazamento é projetada
para operar por oito anos no "modo espera" e para seis meses no "modo de alarme". É possível mudar a bateria, mesmo
debaixo d'água.O detector de vazamento pode operar livre de cuidados, mas é recomendada a limpeza e a verificação da
base do sensor regularmente.
-Desenho dimensional;
234
Sensor Mecânico
1.Introdução
O presente documento contém as informações técnicas do Dispositivo Mecânico de Detecção de Vazamento par
mangotes marítimos dupla carcaça e cumpre os requesitos da OCIMF. Este sistema é capaz de detectar todos os
tipos de líquidos, incluindo derivados de petróleo, água e óleo por um sinal de brilho vermelho visível por 24
horas e depois uma cor vermelha permanente na parte superior.
2. Partes do Sistema
A figura 1 mostra uma seção transversal de um sensor montado. A unidade é composta de sete partes principais:
1. Corpo
2. Pistão
3. Ampolas
4. Feltro
5. Lente
6. Tampa roscada
7. O'rings
Estas peças estão descritas abaixo. Por favor, consulte a Figura 2 para o número indicativo mencionado.
2,1 Corpo
O Corpo é feito de aço inoxidável 316L, que é a prova de corrosão. A rosca ¾ " NPT (ANSI /
ASME B1.20.1-1983) é usada para instalar o sensor na câmara do mangote.
2,2 Pistão
Também fabricado com aço inoxidável 316L. A forma do pistão foi definido para facilitar a quebra de ampolas
durante a detecção de vazamentos.
235
2.3 Ampolas
Essas duas ampolas de vidro contêm duas substâncias químicas e um corante fluorescente apropriado. Os produtos
químicos na ampola são uma mistura de hidrocarbonato de sal e um corante. A ampola contém outras peróxido de
hidrogênio. Ao misturar o peróxido com o éster de fenil oxalato, uma reação química ocorre, o éster é oxidado,
produzindo duas moléculas de fenol e uma molécula de éster de peroxiácido (1,2-dioxetanedione). O peroxiácido
decompõe espontaneamente ao dióxido de carbono, liberando energia que excita o corante, que então relaxa,
liberando um fóton. O comprimento de onda da cor-de fótons da luz emitida depende da estrutura do corante. O
corante utilizado irá emitir luz vermelha durante 24 horas e depois que uma cor permanente vermelha vai estar
presente no bloco de feltro. Porque não têm pilhas ou contêm filamentos eletrificado como lanternas normal, eles
são seguros para uso em ambientes explosivos.
2.4 Feltro
A função de almofada de feltro é preservar a cor vermelha quando a fase de luz vermelha acabar.
2.5 Lentes
Feitas de acrílico resistente aos raios UV permite fácil visualização do brilho e cor quando o sensor é ativado.
2.6 Tampa roscada
Também feita de aço inoxidável 316L tem a função de ajustar a peça de acrílico em habitação e pressionar contra um anel
O 'ring para vedação perfeita.
2.7 O'rings
Uma série de anéis O 'rings é responsável pelo sistema de vedação não permitindo que produtos químicos escapem do
sensor e entrada de água salgada no interior do detector de vazamento. Descrição funcional; O princípio de
funcionamento é muito simples, mas eficaz: se houver qualquer falha na primeira carcaça do mangote, o óleo ou produto
derivado do petróleo será enviado a uma câmara onde o sensor é montado. Ao aumentar a pressão na câmara do pistão
vai começar a empurrar as ampolas e ele vai quebrar quando a pressão de 50 PSI * (3,45 bar) será alcançado. A reação
química de conteúdo ampolas irá romper em questão de segundos, haverá uma cor vermelho brilhante que continuará
por 24 horas. Após este tempo, haverá cor vermelha permanente no feltro.
236
237
Sistema de detecção de vazamento – Parker / ITR
- Descrição Técncia Funcional;
Detector de vazamento – Indicador Visual em cada extremidade do mangote diametralmente opostas, parafusadas
firmemente em uma conexão fêmea na nervura de aço do Niple que vai do tubo de aço ligado a carcaça secundária
para a retenção de óleo no canal, é uma cúpula clara feita a partir de policarbonato, 40 mm de altura e 40 mm de
diâmetro. Este é rígido o suficiente para resistir a qualquer pressão interna e externa que podem ser aplicadas em
serviço, com um fator de segurança auto. A base do indicador contém uma quantidade de "MAGNAFLUX" corante
fluorescente em forma de pó que será liquefeito quando entrar em contacto com qualquer óleo bruto que escapa para
a carcaça secundária. No caso de uma falha da carcaça principal, o petróleo bruto se mistura com o corante e é
impulsionado através de uma válvula de retenção para a cúpula de policarbonato transparente onde será visível
mesmo em condições de visibilidade muito limitada. A cúpula de policarbonato é cercada por uma gaiola de aço forte
que a protege de danos mecânicos e ambientais e não obstruem os parafusos.
238
-Procedimentos de remoção e instalação do dispositivo.
Componentes do dispositivo de vazamaneto
A – Válvula de retenção primária
B – Cúpula de policarbonato
C – Parafusos
D – Gaiola de proteção
239
Estojos / Porcas
240
241
Juntas
As Juntas de vedação para flanges podem ser de face com ressalto, plano ou lisa, utilizado para uso nos
mais diversos segmentos da Indústria e bens em geral, como na área de manutenção industrial
242
Juntas Grafitada de papelão
243
Juntas Espirometálica
Aplicação:
Flanges com ressalto, liso ou sobre-posto
244
Itens a serem inspecionados
Limpar os pontos das correntes de sustentação e/ou içamento do tanker
end, onde haverá aferição. OBS:. Se for necessário, remover as correntes
Verificar a integridade das manilhas, procurando por trincas, ausência de elementos,
desgastes e deformações
Verificar a integridade dos elos das correntes de sustentação, procurando por desgastes, trincas,
alongamento e deformações.
Verificar se a posição do acionador da válvula borboleta encontra-se correta.
Testar o acionador da válvula borboleta e o mecanismo de travamento, deixando-a fechada.
Verificar a integridade e fixação dos estojos no flange cego, carretel, válvula borboleta e tanker end.
Verificar a integridade do flange cego, procurando por trincas, ausência de elementos, danos,
desgastes e deformações
Ø
5
71 4
8
28
0
0
1
6
5
4
5
82
38
260
2
0
1
0
2
0
36,6
FUROS Ø 16
27 MM
1
5
EQUIDISTANT
VISTA LATERAL VISTA ES DE 22,5º
245
SUPERIOR
Inspeção do Tanker-end com Válvula Borboleta
Conforme no PO-2-1061
246
Inspecionar o Hing Link, quanto sua
Capacidade, corrosão, dano mecânico,
o pino trava ( se o mesmo
Encontra-se operacional )
247
Inspecionar a manilha,Posição correta, se a porca
Encontra-se bem apertada, corrosão, danos mecânicos
250
Inspeção do Tanker-end com Válvula NSV
Conforme PO-2-1391
251
Inspeção da Válvula NSV
Verificar o desgaste dos olhais do colar rotativo,
verificar se o colar está girando
253
Inspecionar o aperto do parafuso
No mooring-link
254
Verificar o colar rotativo da válvula,
Quanto a corrosão, registra o número de série
Quanto a danos mecânicos
Verificar o aperto dos parafusos
Verificar o giro do colar
255
Verificar a integridade da válvula do BLS, procurando por trincas, ausência de
elementos, danos, desgastes, deformações e vazamentos
256
Inspeção de mangotes na água
Verificar a integridade do(s) mangote(s), procurando por danos, abrasões, deformações e sinistros.
257
Verificar danos na linha de mangotes, se possível realizar o dimensionamento da
Avaria, registrando
258
Algumas avarias encontradas nos Mangotes
Arame Exposto
Dobramento
Corte circuferêncial
259
Rasgo na 1º camada de flutuação
260
Descolamento da camada Interna
Troca imediata
Dobramento:
Troca Imediata
261
Descolamento do Reparo:
Ok para uso
263
Vários cortes na 1ª camada
da linha principal de mangotes
Ok para uso
265
Rasgo atingindo a 2ª camada
Estando menor que 2m²
Monitorar a substituição
266
Lado “ A “ da seção
Sempre atentar para o fluxo,
Ou seja o lado “A” fica pro lado
Da Unidade.
Lado “ B “ da seção
Sempre atentar para o fluxo,
Ou seja o lado “B” fica pro lado
Do Navio Tanque
267
IV- Técnicas de inspeção I
268
Cabo Naval
O Cabo Naval é constituído de um único cabo de nylon de 21” de circunferência, com 150m de comprimento,
com terminações em mão sem sapatilho. Por vezes o cabo é recoberto com uma camada de poliuretano.
A construção destes cabos é a de cordões dispostos em paralelo cobertos por uma trança protetora, ou seja a capa
externa , tem função protetora contra cortes e abrasão, e somente a parte interna tem função estrutural.
Estes cabos são conectados por meio de sapatilhos rotativos em ambas as extremidades.
O Inspetor deverá:
Verificar a integridade do cabo naval, procurando por pernas
rompidas, abrasões, cortes, ausência de flutuadores ou
qualquer anormalidade que comprometa seu desempenho.
270
Sistema de amarração com a boia pendurada
Verificar a configuração do procedimento vigente
Inspecionar quanto a corrosão,danos mecânicos
Flutuabilidade da Boia
271
Sapatilho Rotativo
272
Retirando os parafusos do sapatilho
Rotativo para inspeção
Fazendo o mesmo
processo nos 3
parafusos
273
Amarra do Lado do F(P)SO
Verificar a integridade dos elos da amarra,
procurando por trincas e empenos,
principalmente na região da solda.
Testar a fixação dos malhetes nos elos da amarra
Inspecionar e classificar a corrosão encontrada nos
elos da amarra
67
274
Estrutura
276
Pull-Back
277
IV- Técnicas de inspeção I
278
Estruturas marítimas de exploração, produção e escoamento de petróleo.
Navio tanque
Monobóia
Submarino
Plem manifold
Árvore de natal
279
FPSO
MonoBóia
u es
q
Tan
io s
v
e Na
s
b ói a
n o
Mo
FSO Navio Tanque
280
• FPSO (floating, production, storage and off-loading): sistema flutuante de
produção, armazenamento e transferência. Embarcação do tipo
monocasco com capacidade para processamento e armazenamento de
petróleo, e posterior descarregamento para um navio aliviador .
282
Monobóia - Inspeção Emersa
OBS.: Fazer um croqui do costado, escada e rampa de mangotes apresentando todas as ocorrências
significativas encontradas, registrar toda a inspeção através de fotografias que ilustrem a atual
situação da estrutura emersa da monobóia
283
Verificar a existência de danos e corrosões nos dispositivos do sistema de pull in (roldanas,
tamancas, estruturas de suporte, etc.) e descrever o estado de suas respectivas pinturas.
Girar todas as roldanas e tamancas para testar o funcionamento das mesmas
Verificar a existência e integridade dos bicos graxeiros nas roldanas e tamancas
284
Inspecionar mesa rotativa,trucks,tubulações de produção,rampa de
mangotes,estrutura tubular,equipamento de sinalização
Testar a célula foto-elétrica cobrindo-a para observar o funcionamento e
intermitência da lanterna verificar a integridade e fixação
do refletor de radar, reapertando seus parafusos.
285
Verificar o calado da monobóia, registrando qualquer alteração em relação à última
inspeção
286
Verificar a integridade e a fixação dos tirantes da junta de expansão, limpar a superfície
da junta de expansão removendo qualquer resíduo de graxa ou algum plástico. Caso
exista, limpar seus tirantes e estojos de fixação verificar a integridade da junta de
expansão, procurando rachaduras e danos que prejudiquem sua funcionalidade Verificar
a existência de vazamentos na junta de expansão e em suas
conexões.
Verificar a existência de danos e corrosões nos trucks e descrever o estado de sua pintura
Verificar a integridade e fixação das tampas laterais de proteção dos mancais de
rolamento dos trucks, seus arames e parafusos de travamento , verificar a integridade e a
fixação dos batentes de PVC sob os braços dos trucks, reapertando seus parafusos
287
Monobóia - Inspeção Submersa
Limpar as áreas que serão examinadas na amarra, limitadas até a profundidade máxima de 30m.
Identificar as amarras, usando os cabeços ou o diagrama de azimutes (abertura angular em relação ao norte
verdadeiro) dos sistemas de ancoragem , quando possível registrando a angulação das amarras
Verificar a integridade das amarras, manilhas e/ou elos de união, procurando por elos sem malhetes, malhetes
folgados, trincas, fixação das manilhas / elos de união e qualquer anormalidade que comprometa o desempenho do
sistema de ancoragem.
Vídeo de registro de
angulação das amarras
288
Medição dos 5 elos
Limpar os elos sob a monobóia, nos locais onde se apoiará o gabarito, Posicionar o
gabarito sobre os elos limpos da amarra em questão, fazendo a 1ª aferição
Içar o gabarito até a superfície para medir com uma trena a distância verificada pelo
equipamento
Verificar se as amarras inspecionadas encontram-se dentro dos padrões mínimos de
operacionalidade.
289
Sistema de proteção catódica
Fazer levantamento da quantidade de anodos existentes e de suportes vazios no costado, na saia (parte
superior), no fundo (incluindo a parte inferior da saia e em alguns casos o gutter) e no túnel do riser da
monobóia, subdividindo os anodos da parte superior da saia da monobóia em circunferências concêntricas e
em setores entre as amarras de ancoragem, classificando-as a partir da parte mais interna até a borda da saia
com letras, seguindo a seqüência do fundo da monobóia. Utilizar as amarras como referência para determinar
a localização dos
290
Medição de espessura
Fazer a medição de espessura no costado, na saia (parte superior) e no fundo da monobóia (incluindo a parte inferior
da saia e em alguns casos o gutter). Subdividir o fundo da monobóia em fileiras (aros) de anodos e em setores entre
as amarras de ancoragem, definindo um ponto entre anodos de cada fileira dentro dos respectivos setores e
classificando as fileiras a partir do centro da monobóia até sua borda com as letras a, b, c, d... Posicionar o medidor
de espessura entre os ânodos sobre o ponto que foi limpo.
Repetir a medição, e comparar os resultados. Se houver discrepância, fazer nova avaliação.
291
Riser
Limpar as áreas que serão examinadas no riser, limitadas até a profundidade máxima de 30 metros.
294
Anodo
Desgaste Severo
296
Cabo de amarração de monobóia
Amarração em monobóias
Os cabos de dupla trança são recomendados para a amarração de navios petroleiros e operações de
reboque, assim como outras operações navais. Excelente absorção de choques e resposta muito positiva a
intempéries climáticas são características que marcam o produto. Os cabos de dupla trança têm um
design de pernas semi-paralelas na alma que reduzem o alongamento preservando a resistência do cabo
de forma a evitar efeitos negativos que podem ocorrer em situações em que o produto esteja exposto a
grande estresse.
297
298
299
Bóia de Atracação
Identificar a bóia e certificar-se da composição do seu
sistema de ancoragem. Verificar o ‘passeio’ da bóia e se o
sistema de ancoragem tem complacência para ser colhido.
Verificar e registrar as coordenadas da bóia
301
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Definição
302
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
• Inspeção Visual
• Líquido Penetrante
• Partículas Magnéticas
• Ultra-som
• Radiografia
Raios X
Raios γ
304
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Inspeção Visual
Boroscópio Flexível
305
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Líquido penetrante
É um método de ensaio não destrutivo para a detecção de descontinuidades
abertas na superfície de materiais sólidos e não porosos. Esta técnica permite a
inspeção de grandes superfícies de forma simples e boa eficiência para a
maioria das aplicações industriais.
Inicialmente a superfície de teste deve ser submetida a uma limpeza, a
seguir o líquido penetrante (magenta ou fluorescente) é aplicado através de
spray na superfície onde se deseja inspecionar, este líquido tem a propriedade
de penetrar nas descontinuidades. Após um determinado tempo de penetração
o excesso é removido com um pano e água ou com solvente apropriado.
306
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
307
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Partícula magnética
308
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
309
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
310
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Ultra som
311
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Ultra som(cont)
Devido a sua complexidade o ensaio por ultra-som exige um inspetor de bom nível
técnico com treinamento e certificação por entidade especializada.
O ultra-som também pode ser utilizado na medição de espessura de chapas onde
não é permitida a medição direta, como por exemplo em tubulações, tanques,
vigas, etc.
312
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Ultra som(cont)
313
IV- Técnicas de inspeção I
IV.5 – Noções de END
Radiografia
Radiografia (cont)
315
Registro fotográfico
1) Enquadramento
Tente fugir do clichê de colocar o assunto sempre no meio da foto. Desclocar o objeto
principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante.
Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo
da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessenantes da sua foto. As
linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa
ou o horizonte, por exemplo.
2) Flash desnecessário
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma
correta. Usar o flash muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura.
Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, às
vezes um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto onde o foco é um
objeto a 30 metros.
Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas gerais, não é necessário luz
extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar flash
só vai iluminar as cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto.
3) Flash necessário
Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Em
uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento.
Quando você for tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, como o
sol, por exemplo, você pode notar que o sol vai ficar brilhante e somente a silhueta da
pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis.
316
4) Cuidado com o fundo
Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você vai tirar um retrato. A escolha do que aparece
ao fundo é tão importante quando o que vem em primeiro plano.
Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou tirar a atenção do foco. Um erro
engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore onde os galhos
parecem formar chifres sobre sua cabeça.
5) Retratos
Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha
medo de chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta
distância é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele
monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio.
6) Fotos verticais
Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou
uma escada, vire a câmera.
Exemplo de como
Não registrar a foto:
Contra o sol a imagem
estoura na abertura
obturador.
317
7)Foto panorâmica
O inspetor deve focar o dispositivo principal para o registro fotográfico, mas registrando o que
está em volta dele, de vários ângulos , mas tendo como objetivo os ângulos da vista Frontal, Superior e lateral.
8) Foto close-up
O inspetor deve focar o objetivo de mais próximo, mas
registrando um pouco o que está em volta, para que a
fotografia fique legível e que uma pessoas que não entenda
oque seria o dispositivo focado, possa entender.
Não esquecendo da regra de objetivos dos ângulos:
Vista Frontal
Vista Superior
Vista Lateral
318
9) Fotos a noite
O inspetor deve lembrar que o flash só funciona, quando o objetivo está no máximo há 2
metros distante da máquina.
Caso o inspetor tenha que realizar um registro fotográfico à noite, entre na opção de menu
e procure a função ISO, e coloque no maior ISO que encontrar.
O ISO irá captar o máximo de luz possível e colocar na foto, com isso irá melhorar o foco do
objetivo.
319
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325
326
Vídeo Aula de dicas para fotografia
327
V- Técnicas de inspeção II
328
V- Técnicas de inspeção II
kW
CPR =
ρAt
W é a perda de massa em mg
t é o tempo de exposição em horas
A é a área exposta da amostra em cm2
K é a constante que depende do sistema de unidades (k=87,6 neste caso)
Ρ é a densidade em g/cm3
329
V- Técnicas de inspeção II
V.2 – Materiais
Definição de material:
São substâncias com propriedades que as tornam úteis em: máquinas, estruturas,
dispositivos e produtos. Em outras palavras, os materiais que o homem utiliza para
melhorar sua existência.
Podemos classificar os materiais conforme suas características descritas abaixo:
Características dos materiais:
Metais
Bons condutores elétricos e térmicos; alta densidade; não são transparentes à luz
visível; são resistentes;
Cerâmicos
Maus condutores elétricos e térmicos; possuem alta dureza, porem são quebradiços.
Polímeros
Orgânicos; flexíveis; baixa densidade; baixa dureza; grande elasticidade
Compósitos
Projetado com a mistura de dois ou mais materiais diferentes onde alguns constituem
a matriz e outros fazem parte como aditivos (ou reforços) para a melhoria do
desempenho em algumas das propriedades da matriz. 330
V- Técnicas de inspeção II
V.2 – Materiais
331
V- Técnicas de inspeção II
V.2 – Materiais
Máquinas
o Bombas
o Compressores
o Sopradores
o Centrifugadores
Tubulação industrial
Tubulação de processo
o Tubulação de utilidades
o Tubulação de transporte
o Tubulação de drenagem
E demais equipamentos
333
V- Técnicas de inspeção II
V.2 – Materiais
335
V- Técnicas de inspeção II
V.2 – Materiais
Fatores relativos ao Serviço
Temperatura de trabalho
Geralmente igual à temperatura do fluido
Corrosividade do material.
os efeitos da corrosão do material contaminam o fluido
336
V- Técnicas de inspeção II
V.2 – Materiais
Fatores relativos à fabricação do equipamento
Os materiais apresentam determinadas limitações quanto à possibilidade de fabricação
de equipamentos tais quais soldabilidade, usinabilidade e facilidade de conformação;
independente do tipo, formato ou tamanho do equipamento.
A exceção é o aço carbono
Disponibilidade do material
337
V- Referências Bibliográficas
338