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 Revolução Industrial

 Nascimento da IE (Missão)
 A tropicalização
 Evolução
 Regulamentação  SPIE

5/60
6/60
 revelou necessidade da IE
 ½ séc. XVIII  final séc. XIX
 novas tecnologias:
 produção deixou de ser artesanal;
 tração deixou de ser animal.
 revelou necessidade da IE;
 ½ séc. XVIII  final séc. XIX;
 novas tecnologias;
 avanços tecnológicos:
 caldeiras;
 máquinas a vapor;
 transporte marítimo e ferroviário;
 indústria têxtil;
 siderurgia;
 usinagem.

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1ª Máquina à vapor – J Watt - 1769

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 Berço: Inglaterra - 1770 já possuía:
 reservas carvão;
 navegação (portos e navios);
 estradas e ferrovias.
 50 anos depois:
 França
 Alemanha
 Itália
 Bélgica
 Estados Unidos
 Japão

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Aspectos sociais
 duas novas classes:
 empresários (burgueses)
 trabalhadores (proletários)
 cruéis práticas antigas:
 jornadas > 15h;
 muita insegurança;
 remuneração < subsistência;
 trabalho infantil e gestantes;

Tempos modernos
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Aspectos sociais
 2 novas classes:
 práticas antigas:
 18331º sindicato (trade union)
 direito trabalhista  CLT NR 13

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Acidentes durante a RI
 condições pouco críticas:
 final da RI: até 7kgf/cm2 e 400oC
 mesmo assim nos EUA:
 1865: 4 caldeiras navio Sultana
Memphis1700 mortos >Titanic!

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~ 2300 passageiros
100 cabeças de gado
100 barricas de açúcar
Capacidade = 376  tripulação

Naufrágio do Sultana
1865
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18/60
Cenário no início do século XX
 muita prosperidade:
 Europa, Japão e EUA;
 EUA: unificação 1865 (G. Civil)
 preparativos para 1ª guerra;
 demanda produtos químicos:

19/60
demanda   novos processos


Sem evolução:
 projeto
 condições mais
 fabricação severas
 materiais

20/60
demanda   novos processos


 condições mais
severas

FALHAS

21/60
Explosões de caldeiras nos EUA

1870 até 1910  10.000 explosões (250/a)


1os anos 1910  1.400 explosões/ano
50.000 mortos/ano
2.000.000 feridos/ano

fonte  www:asme.org

22/60
O QUE FAZER?

regulamentar  códigos
fiscalizar  inspeção

23/60
Acidente precursor:
 fábrica de calçados (Groover Co)
 explosão de caldeira;
 Brockton, 10 mar 1905;
 58 mortos, 117 feridos;
 1908: 1o código estadual.

fonte  www.memagazine.org

24/60
Antes

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Depois

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Outros códigos
 Ohio  1910;
 até 191110 estados+19 regiões
metropolitanas (“jurisdictions”);
 despadronização  improdutividade;

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ASME
comissão  1911;
missão  unificar;
1914  aprovada seção I (caldeiras).

Por
acaso
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1914

30/60
National Board
 apesar da unificação:
 caldeira comprada por um estado;
 só aprovada por inspetor do estado;
 fundação: 1919;
 missão:
 capacitar inspetores;
 uniformizar critérios.

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explosões pressão max
450
Brokton 400
400
ASME I
350
300
300 National Board
250
220 200
200
140
150 150
100
100 80
100 60 60
50 40
35
0
80
90
00
10
20
30
40
50
60
70
80
90
00
18
18
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
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ACIDENTE RPBC - 1958
❖ saida forno craqueamento térmico
❖ nafta, 500oC, 20kgf/cm2
❖ projeto: 5%Cr 0,5%Mo

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35/60
36/60
Impacto
 emocional;
 estratégico:
 suprimento mercado;
 questionamento monopólio;
 sobrevivência Petrobrás (4 anos).

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Efeitos
 gerência: Peniche;
 alocação de recursos;
 treinamento;
 procedimentos;
 RPBC  modêlo (berço);
 disseminação.

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SEGURANÇA

40/60
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No início:
técnicas primitivas (I. Visual e Martelo)
Pouco depois da 1ª Guerra
novos materiais e técnicas fabricação;
novo “salto” tecnológico na IE;
calibre, pinça, cilindros de corrosão,
“inspector gage”, LP e PM.

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Calibre Pinça

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Micrômetro
Casco

P = perda de espessura

Cilindros de aço inox


Limitação:
acesso pelo lado interno (paradas)
Medição de espessura
através de furos

“Inspector Gage”
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Até 1940:
 conhecimentos transmitidos verbalmente.
Maio 1940:
 comissão supervisores inspeção do API;
 início Guias de Inspeção Equipamentos;
 objetivo: consolidar e registrar práticas;
 hoje são normas mundialmente reco-
nhecidas.

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Efeitos da 2ª Guerra:
 desenvolvimento tecnológico mto rápido;
 depois de liberados para uso civil 
 técnicas de inspeção:
 eletromagnéticas;
 radiográficas;
 endoscopia;
 aparelhos ultrassônicos primitivos.

49/60
Fundação do IBP - 1957
Década de 1960
 início: criada subcomissão de I.E;
“tropicalização” das Guias do API;
 I Seminário do IBP (Corrosão - 1961);
 I Seminário de I.E. (Caxias 1965);
 associações criadas nos seminários IE:
 Abraco – 1968;
 Abende – 1979;
 FBTS (ABM + IBP) – 1982.

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Cadeira do Edgar (tirando a foto)

Cadeira do Waldir
(banheiro)

51/60
Desde então:
 desenvolvimento acelerado;
 progressos nas áreas de:
 informática;
 eletrônica;
 médica;
 nuclear;
 aeroespacial;
 geraram novas técnicas de inspeção.

52/60
54/60
Início:
 Julio Rabin  DNHST;
 1970  portaria 20 (caldeiras);
 ficou na gaveta (fora realidade).

55/60
Lei 6514/1977:
 pressão da OIT;
 alteração da CLT (medicina e segurança
do trabalho);
 2 artigos  obrigatória inspeção de:
 caldeiras;
 fornos ;
 recipientes sob pressão;
 ano seguinte: 28 NRs (inclusive 13 e 14).

56/60
NR 13 (1978):
 “reedição” da Portaria 20;
 apenas caldeiras;
 mesmos vícios;
 continuou na gaveta.

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1ª revisão da NR 13 (1984):
 ampliou campo aplicação  vasos;
 mesmos vícios;
 não saiu da gaveta.

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2ª revisão da NR 13 (1994):
 muitos acidentes;
 MTE criou grupo tripartite;
 trabalho muito participativo;
 aproximou-se da realidade;
 começou a ser praticada.

59/60
3ª revisão da NR 13 (2008):
impropriedades de linguagem;
pequenas alterações de conteúdo;
intervalo caldeiras recuperad. álcalis.

60/60
4ª revisão da NR 13 (abril 2014):
 introduziu tubulações;
 eliminou TH periódico;
 eliminou permutadores de placas;
 simplificou acessórios de máquinas;
 mais autoridade e responsabilidade
para o PH.

61/60
NR 13

INI/RAC

PH
Neoliberalismo – anos 80:
 modismos organizacionais:
 reestruturação em mini fábricas;
 celularização;
 reengenharia (o + cruel);
 incentivos ao afastamento voluntário;
 terceirização;
 objetivo: redução de pessoal.
 SEIEQs  ameaçados extinção;

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Neoliberalismo – anos 80:
 papel IE pouco conhecido;
 SEIEQs: oportunidades reduzir pessoal
 “enxugados”
 fragmentados
 “status” reduzido

Espécie ameaçada de extinção

64/60
Certificação de SPIE
 2ª revisão da NR (1992 - 94)
 Anexo II  Serviço próprio IE;
 diretrizes para órgão próprio de IE;
 empresas que decidirem possuir 
podem praticar intervalos maiores;
 IE própria  oferece mais segurança;
 exigida certificação pelo Inmetro.

65/60
Desta vez foi o Waldir
quem tirou a foto

66/60
Década 1980:

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Certificação de SPIE
2001portaria 16 (detalham. Anexo II);
2001 IBP acreditado pelo Inmetro;
2009revisão portaria 16349 e 351;
2015revisão das portarias537 e 582;
papel da IE ficou mais claro;
IE muito valorizada;
processo de gestão muito eficaz.

68/60
Convenção 174 da OIT
acidentes ampliados  que atingem:
 trabalhadores;
 população;
 meio ambiente;
 aprovada em 1993;
2001  Brasil acatou;
GT estudando mudanças no Brasil;
mudanças na NR13, NR14 e SPIE.

69/60
José Antonio Pereira Chainho
ja.chainho@gmail.com
(19) 3294 9872
(19) 9 8130 2470
R Cel. Silva Telles 126
Cambuí – Campinas - SP

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