Critério padrão em auditorias:

 amostra à critério do auditor;

1 divergência ➔ não conformidade.
Critério padrão em auditorias:
 amostra à critério do auditor;
1 divergência ➔ não conformidade.

Auditoria de SPIE admite:

 necessidade de tolerância para:
10 requisitos cujas evidências são
encontradas nos arquivos;
13 requisitos cujas evidências são
encontradas no campo.
 Para preservar a imparcialidade e
uniformizar critérios tornou-se
indispensável um procedimento de
inspeção por amostragem, tecnicamente
bem fundamentado.
Documento: IT – 02 Amostragem
Objetivos:
 dimensionamento e seleção de amostra;
 verificação dos registros de inspeção;
 verificações (auditoria) de campo;
 critérios de aceitação;
 caracterização de NCs;
Aplicação:
 auditorias iniciais;
 auditorias de manutenção;
 auditorias extraordinárias (eventualmente);
 auditorias de renovação.
Tamanho da amostra:
 NBR 5426/77;
 inspeção nível I;
 exemplo: total equipamentos = 3232.

Programa

Informações preliminares
 Níveis gerais
Tamanho do lote de inspeção
I II III
2 a 8 A A B
9 a 15 A B C
16 a 25 B C D
26 a 50 C D E
51 a 90 C E F
91 a 150 D F G
151 a 280 E G H
281 a 500 F H J

3232 equip. 501 a

1201 a
1200
3200
G
H
J
K
K
L
3201 a 10000 J L M
10001 35000 K M N
a
35001 150000 L N P
a
150001 500000 M P Q
a
500001 acima N Q R
e
Letra -
Nível de qualidade aceitável (inspeção normal)
- código Tamanho

do da 0,025 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 6,5 10
tamanho
amostra
das Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
amostras
A 2 0 1
B 3
C 5 0 1 1 2
D 8 0 1 1 2 2 3
E 13 0 1 2 3 3 4
F 20 0 1 1 2 3 4 5 6
G 32 0 1 1 2 2 3 5 6 7 8
H 50 0 1 1 2 2 3 3 4 7 8 10 11
J 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 10 11 14 15
K 125 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 14 15 21 22
L 200 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 21 22
M 315 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15
N 500 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
P 800 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
Q 1250 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22

R 2000 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22

Amostra=A=80
Tamanho da amostra:
 NBR 5426/77;
 inspeção nível I;
 exemplo: 3232 equipamentos;
 aceitação/rejeição ➔ NQA=2,5.

Significado estatístico?
Letra -
Nível de qualidade aceitável (inspeção normal)
- código Tamanho

do da 0,025 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 6,5 10
tamanho
amostra
das Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
amostras
A 2 0 1
B 3
C 5 0 1 1 2
D 8 0 1 1 2 2 3
E 13 0 1 2 3 3 4
F 20 0 1 1 2 3 4 5 6
G 32 0 1 1 2 2 3 5 6 7 8
H 50 0 1 1 2 2 3 3 4 7 8 10 11
J 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 10 11 14 15
K 125 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 14 15 21 22
L 200 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 21 22
M 315 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15
N 500 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
P 800 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
Q 1250 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22

R 2000 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
Elementos do plano de amostragem
Tamanho do lote: T=3232;
Tamanho da amostra: A=80;
Aceitação: 5;
Rejeição: 6;
ControAudi automatiza a amostra teórica;
Amostra real ➔ definida pelo planejador.
 Níveis gerais
Outro exemplo Tamanho do lote de inspeção
I II III
2 a 8 A A B
9 a 15 A B C
16 a 25 B C D
26 a 50 C D E
51 a 90 C E F
91 a 150 D F G
300 equipamentos 151 a
281 a
280
500
E
F
G
H
H
J
501 a 1200 G J K
1201 a 3200 H K L
3201 a 10000 J L M
10001 35000 K M N
a
35001 150000 L N P
a
150001 500000 M P Q
a
500001 acima N Q R
e
Letra -
Nível de qualidade aceitável (inspeção normal)
- código Tamanho

do da 0,025 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 6,5 10
tamanho
amostra
das Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
amostras
A 2 0 1
B 3
C 5 0 1 1 2
D 8 0 1 1 2 2 3
E 13 0 1 2 3 3 4
F 20 0 1 1 2 3 4 5 6
G 32 0 1 1 2 2 3 5 6 7 8
H 50 0 1 1 2 2 3 3 4 7 8 10 11
J 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 10 11 14 15
K 125 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 14 15 21 22
L 200 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 21 22
M 315 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15
N 500 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
P 800 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
Q 1250 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22

R 2000 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
Distribuição da amostra:
 representatividade;
 distribuição proporcional:
 pelos tipos de equipamentos;
 pelas instalações (unidades, plata-
formas, terminais, estações, etc.
 Distribuição da amostra:
 por tipo de equipamento

Tamanho amostra (A=80)

= I (%) = 2,48%
Total equipamentos (T=3232)
Tipo de equipamento Quantidade Amostra Amostra
teórica real
Caldeiras C I(%).C AC
Esferas E I(%).E AE
Fornos F I(%).F AF
Permutadores P I(%).P AP
Tanques TQ I(%).T ATQ
Tochas TO ... ...
Torres T ... ...
Torres de refrig (célula) TR ... ...
Tubulação TU ... ...
Válvulas de segurança VS ... ...
Vasos de pressão VP ... ...
Vasos ñ NR 13 V ... ...
Distribuição da amostra: ajustes
Exemplo:
Quantidade de caldeiras = 4
Amostra de caldeiras ➔ C=2,48%.4=0,1
Equipamento muito crítico!!!
Quantidade de PSVs = 930
Amostra de PSVs = 2,48%.930=23
Variância muito pequena
Distribuição da amostra: ajustes
Caldeiras:
 até 5 ➔ todas
 lotes>5: amostra a critério do Planejador
Esferas:
 até 5 ➔ todas
 amostra máxima = 5
Dutos e tubulações externas:
 até 10 ➔ todos
 máximo 10
 incluir tubulações NR 13 e ñ NR 13
Distribuição da amostra: ajustes
Tubulações internas
 amostra recomendada: de 3 a 10;
 incluir tubulações NR13 e ñ NR13;
 60% devem ser NR 13.
 distribuídas pelas unidades;
Distribuição da amostra: ajustes
Dispositivos de segurança:
 máximo 5% da amostra (“pulmão” para ajuste);
 PSVs de equipamentos NR13 são verificadas;
 mínimo 3 unidades;
 ≠das que protegem equipamentos da amostra;
Demais tipos:
 amostra proporcional
Distribuição da amostra:
Exemplo:
T=total de equipamentos=2071➔
A=amostra=50
Tn=total equipamento tipo n
An = Amostra equipamentos tipo n

𝑇𝑛 𝑇𝑛
𝐴𝑛 = . 𝐴 = . 50 = 0,0241𝑇𝑛
𝑇 2071
Tipo de equipamento Quantidade Amostra Amostra
teórica real
Caldeiras 5 0,12 5
Dutos e tubul. externa 0 0 0
Esferas 10 0,24 5
Fornos 19 0,46 2
Permutadores 123 3,0 4
Tanques 97 2,3 3
Tochas 2 0,05 0
Torres 12 0,30 2
Torres de refrig (célula) 15 0,40 1
Tubulação 63 2,6 2
Tubulação NR 13 45 1,1 4
Válvulas de segurança 923 22,3 4
Vasos de pressão 530 Mínimo 60%
12,8 13
Vasos ñ NR 13 227 5,5 5
TOTAL 2071 50,07 50
Distribuição da amostra:
 selecionar diversos tamanhos e categorias;
 escolher equipamentos com inspeção recente
(últimos 48 meses);
 90% escolha prévia + 10% no campo;
 escolha no campo: à distância.
Distribuição da amostra:
 por unidades:
 proporcionalmente às quantidades dos
equipamentos de cada unidade.

100.Quantidade na Unidade N
= %N
Total equipamentos (2071)
 Unidade Quantidade Amostra
(%)
Destilação 1 %D1 AD1=D1(%).A
Destilação 2 %D2 AD2=D2(%).A
Craqueamento 1 %C1 AC1=C1(%).A
Craqueamento 2 %C2 AC2=C2(%).A
Tratamentos (HDT) %T AT=T(%).A
Utilidades %U AU=U(%).A
Transferência/estocagem %TE ATE1=TE(%).A
.... .... ....
.... .... ....

Amostra total = A
 Unidade D1 D2 C1 C2 T U Te
%D1 %D2 %C1 %C2 %T %U %Te
Tipo equipamento AD1 AD2 AC1 AC2 AT AU ATe
Caldeiras 5 0 0 0 0 0 5 0
Esferas 4 0 0 0 0 0 0 4
Fornos 2 1 1 0 0 0 0 0
Permutadores P
Tanques TQ
Tochas 1 0 0 0 0 0 0 1
Torres 3 1 1 0 1 0 0 0
Torres de refrig 1 0 0 0 0 0 1 0
Tubulação TU
Válvulas de segurança VS
Vasos de pressão VP
Cumprimento do programa de inspeção
Pimeira etapa - planejamento
Análise das informações preliminares
 filtragem em 100% do programa;
 aplicam-se critérios do RAC 6.1.4.2 e 6.2.4.2
Cumprimento do programa de inspeção
Segunda etapa
Verificação durante a auditoria
 evidência válida: relatório assinado por PH;
 verifica-se a confiabilidade das informações do
programa:
 nos arquivos por amostragem;
 se a data do programa=do relatório – OK;
 divergências ≤ limite aceitação – OK;
divergências > limite ➔ NC (nova auditoria?).
Cumprimento do programa de inspeção
 análise das informações preliminares:
filtragem em 100% do programa;
critérios do RTQ;
se ultrapassa: confirma com o auditado;
confirmado: não faz auditoria e informa Comcer.
 evidência válida: relatório assinado por PH;
 confiabilidade das informações do programa;
 registrar identificação dos vencidos no RA.
 PLANILHA PARA CONTROLE
DE ARQUIVOS
Decide se Registra
Recom.
Usa o equip. Result,
Reparos Arquivos Vida Registros Registros
Implemta Novas pode identif CQ dos Inspeçã
EQUIPAMTO CAT. e Rastre. e Residua assinado adequado
programa Técnica operar e mecanismo Reparos o Inicial
acompna Atualiz. l s PH s
s informa s e revisa
ha RIs
outros programa

Req 9 Req 12 Req 13 Req 14 Req 15 Req 16 Req 17 Req 20 Req 34 Req 35 Req 59
V-3201 IV OK OK OK OK OK OK OK NA OK OK NA
TQ-3452 NA OK OK OK OK OK OK N NA OK OK NA
PSV-12345 NA OK OK N OK OK OK OK NA OK OK NA
E-4712 II OK OK OK OK N OK OK NA OK OK NA
.... .. .... .... .... .... ..... .... ..... ...... ...... ...... .....
..... .... ..... ..... .;... ..... ...... ...... ....... ...... ...... ...... ......
TOTAL 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0

Todos equipamentos
da amostra
A soma das divergências > tolerância ➔ NC
Soma das divergências = 0 ➔ OK
0 < Soma das divergências<tolerância ➔ Obs no RA
 PLANILHA PARA AUDITORIA DE
CAMPO SPIE
Identif Disp. Lacre Ident. Acess. Anot.
Localiz. Placa Existe Disp. LG Deter.
TAG e DCBI Seg Disp. PI OK de PIs e Facil Reg.
e Caract. Iden. Seg e PMTA Plano Cald. Equip.
Categ. Identif. Seg. Segur. Seg.
Requisito R. 45 R 46 R 47 R48 R49 R 50 R 51 R 52 Prev
R 53 R 54 R 55 R 56 R 57
V-3201
TQ-3452
PSV-12345
E-4712

Todos equipamentos
da amostra
Experiência em auditoria:
intervalos de inspeção de 350 equipamentos
aumentados desde auditoria anterior (proc V);
novo método de verificação?;
140 estariam vencidos (dutos, vasos e tanques);
todos tinham justificativas bem fundamentadas;
caso contrário índices de vencidos ultrapassa-
riam muito os limites ➔ NC requisito 9.