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Projeto

Microdrenagem
TOPOGRAFIA
Nome Cotas (m) Desnível Comprimento Declividade Declividade
da rua Mont Jus (m) (m) (m/m) (%)
A1 51,20 51,00 0,20 30 0,0067 0,67
A2 51,35 51,20 0,15 80 0,0019 0,19
A3 51,70 51,35 0,35 80 0,0044 0,44
A4 51,95 51,70 0,25 80 0,0031 0,31
A5 52,35 51,95 0,40 30 0,0133 1,33
B1 51,25 51,2 0,05 60 0,0008 0,08
Declividade dos trechos: B2 51,43 51,25 0,18 80 0,0023 0,23
B3 51,73 51,43 0,30 80 0,0037 0,37
B4 52,08 51,73 0,35 80 0,0044 0,44
B5 52,48 52,08 0,40 30 0,0133 1,33
C1 51,43 51,35 0,08 60 0,0013 0,13
C2 51,6 51,43 0,17 60 0,0028 0,28
D1 51,73 51,7 0,03 60 0,0005 0,05
D2 52,01 51,73 0,28 60 0,0047 0,47
E1 52,08 51,95 0,13 60 0,0022 0,22
E2 52,8 52,08 0,72 60 0,0120 1,20
 z 8 
Qrua  0,375     y0 3   I rua  k  I rua
 n 

 z 8 
k  0,375     y0 3 
 n 

CAPACIDADE DA SARJETA
Nome da rua Classificação n z largura da rua tirante (m): Coeficiente Qrua teórico Declividade Coeficiente Qrua projeto Qrua projeto
        (m) y0 k (m³/s) (%) de redução F (m³/s) (l/s)
A1 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,4123 0,7 0,8 0,3298 329,8
A2 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,2186 0,2 0,8 0,1749 174,9
A3 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,3340 0,4 0,8 0,2672 267,2
A4 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,2823 0,3 0,8 0,2258 225,8
A5 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,5831 1,3 0,8 0,4664 466,4
B1 Principal 0,016 50 12 0,12 4,105486347 0,2370 0,1 0,8 0,1896 189,6
B2 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,2395 0,2 0,8 0,1916 191,6
B3 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,3092 0,4 0,8 0,2474 247,4
B4 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,3340 0,4 0,8 0,2672 267,2
B5 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,5831 1,3 0,8 0,4664 466,4
C1 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,1844 0,1 0,8 0,1475 147,5
C2 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,2688 0,3 0,8 0,2150 215,0
D1 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,1129 0,0 0,8 0,0903 90,3
D2 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,3449 0,5 0,8 0,2760 276,0
E1 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,2350 0,2 0,8 0,1880 188,0
E2 Secundaria 0,016 50 10 0,10 2,524728152 0,5531 1,2 0,8 0,4425 442,5
BOCAS COLETORAS OU BOCAS DE LOBO

Bocas coletoras - também denominadas de bocas de lobo, são estruturas hidráulicas


para captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geral
situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta.

Classificação:
 
Dependendo da estrutura, localização ou do funcionamento, as bocas coletoras recebem
várias qualificações agrupadas como segue:

a) quanto a estrutura da abertura ou entrada:


 
- simples ou lateral;  
- gradeadas com barras longitudinais, transversais ou mistas (boca de
leão); 
- combinada;  
- múltipla.

b) quanto ao funcionamento:
 
- livre;  
- afogada.

Fonte: CESET/Unicamp, 2003


BOCAS COLETORAS OU BOCAS DE LOBO

c) quanto a localização ao longo das sarjetas:


 

Fonte: DNIT, 2006


Escolha do Tipo de Boca Coletora:
 
A indicação do tipo de bola coletora é de essencial importância para a eficiência da
drenagem das águas de superfície. Para que esta opção seja correta, deve-se analisar
diversos fatores físicos e hidráulicos, tais como ponto de localização, vazão de projeto,
declividade transversal e longitudinal da sarjeta e da rua, interferência no tráfego e
possibilidades de obstruções.
Boca coletora lateral:  
- pontos intermediários em sarjetas com pequena declividade longitudinal ( 1 a 5%); 
- presença de materiais obstrutivos nas sarjetas;  
- vias de tráfego intenso e rápido;  
- montante dos cruzamentos.
Boca coletora com grelha:  
- sarjetas com limitação de depressão; 
- inexistência de materiais obstrutivos;
- em pontos intermediários em ruas com alta declividade longitudinal (1 a 10%).

Boca de Lobo Combinada: 


- pontos baixos de ruas;  
- pontos intermediários da sarjeta com declividade média entre 5 e 10%;
- presença de detritos.

Boca de Lobo Múltipla: 


- pontos baixos;  
- sarjetas com grandes vazões.

Fonte: CESET/Unicamp, 2003


Capacidade de captação (ou engolimento) das bocas de
lobo
Bocas de Lobo Simples em Pontos Intermediários das Sarjetas:

Q  L  k  y 0  g  y 0  2
1

onde:
 
- Q = vazão captada pela boca de lobo (m³/s);  
- L = comprimento longitudinal da abertura da tan 0 k
boca de lobo (m); 
- y0 = tirante à montante da boca de lobo (m). 12 0,23
- k = coeficiente tabelado em função de 0 24 0,20
- tan 0 = z (da sarjeta) 48 0,20

Fonte: DAEE/CETESB,1986
Bocas de Lobo Simples em Pontos Baixos das Sarjetas:

Fonte: DAEE/CETESB,1986
Fonte: Zahed Filho et alli, DEHA/EPUSP
Fonte: Zahed Filho et alli, DEHA/EPUSP
• Coeficiente de Redução:

Fonte: DAEE/CETESB,1986
Q  L  k  y 0  g  y 0  2
1

CAPACIDADE DAS BOCAS DE LOBO (Simples em ponto intermediário, sem depressão)


Nome da rua Classificação z tirante (m): Declividade Qrua projeto Soleira (m) k QBL (máximo) QBL (com redução)
      y0 (%) (m³/s) L   (m³/s) (l/s)
A1 Secundaria 50 0,10 0,7 0,3298 0,80 0,20 0,0158 12,7
A2 Secundaria 50 0,10 0,2 0,1749 0,80 0,20 0,0158 12,7
A3 Secundaria 50 0,10 0,4 0,2672 0,80 0,20 0,0158 12,7
A4 Secundaria 50 0,10 0,3 0,2258 0,80 0,20 0,0158 12,7
A5 Secundaria 50 0,10 1,3 0,4664 0,80 0,20 0,0158 12,7
B1 Principal 50 0,12 0,1 0,1896 0,80 0,20 0,0208 16,7
B2 Secundaria 50 0,10 0,2 0,1916 0,80 0,20 0,0158 12,7
B3 Secundaria 50 0,10 0,4 0,2474 0,80 0,20 0,0158 12,7
B4 Secundaria 50 0,10 0,4 0,2672 0,80 0,20 0,0158 12,7
B5 Secundaria 50 0,10 1,3 0,4664 0,80 0,20 0,0158 12,7
C1 Secundaria 50 0,10 0,1 0,1475 0,80 0,20 0,0158 12,7
C2 Secundaria 50 0,10 0,3 0,2150 0,80 0,20 0,0158 12,7
D1 Secundaria 50 0,10 0,0 0,0903 0,80 0,20 0,0158 12,7
D2 Secundaria 50 0,10 0,5 0,2760 0,80 0,20 0,0158 12,7
E1 Secundaria 50 0,10 0,2 0,1880 0,80 0,20 0,0158 12,7
E2 Secundaria 50 0,10 1,2 0,4425 0,80 0,20 0,0158 12,7
Traçado Preliminar, Áreas Contribuintes e Coeficientes de
Escoamento Superficial

• Exemplo:
Traçado Preliminar e Áreas Contribuintes:
Identificação A (m²) C Identificação A (m²) C
A1 560 0,7 A31 1500 0,7
A2 150 0,7 A32 400 0,7
A3 150 0,7 A33 400 0,7
A4 280 0,7 A34 1500 0,7
A5 280 0,7 A35 1500 0,7
A6 150 0,7 A36 400 0,7
A7 150 0,7 A37 400 0,7
A8 400 0,7 A38 1500 0,7
A9 400 0,7 A39 800 0,8
A10 1500 0,7 A40 1500 0,7
A11 400 0,7 A41 700 0,8
A12 400 0,7 A42 150 0,8
A13 1500 0,7 A43 150 0,8
A14 400 0,7
A15 400 0,7

Identificação A (m²) C
A16 1500 0,7
A17 400 0,7
A18 400 0,7
A19 1500 0,7
A20 400 0,7
A21 400 0,7
A22 1500 0,7
A23 400 0,7
A24 400 0,7
A25 1500 0,7
A26 400 0,7
A27 400 0,7
A28 1500 0,7
A29 400 0,7
A30 400 0,7
PROJETO DE MICRODRENAGEM

TOPOGRAFIA HIDROLOGIA
Cota (m) Comp. (m) Io Ad T t i Ceq Qs
Trecho (L) (declividade) (área m2) (período) (tempo) mm/h (l/s)
Montante Jusante
(m/m) (drenagem) (retorno) (concentração)

HIDRAULICA
Dc (calculado) D (adotado) Qp Qs/Qp A/d2 y/d V(m/s) tn
PROJETO DE MICRODRENAGEM
Seção Plena
  D2 D
Ap  Pp    D Rp 
4 4
2

1D 2
  D 4  12
2 3
1 2 1
Q p  Ap R p I 
3 2
  I
n n 4  D 

0,3117 8 3 12 y
Qp  D I D
n
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PROJETO DE MICRODRENAGEM
Seção Parcial
 y y 1 
  2 arc cos1  2   1  cos 
 D D 2 2

2   sen  P
 D
RD
1  sen  
A D
8 2 4
B


B  D  sen
2
y
 em radianos D

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PROJETO DE MICRODRENAGEM
• Verificação:
O diâmetro mínimo das galerias de seção circular deve ser de
0,30 m. Os diâmetros correntes são: 0,30; 0,40; 0,50; 0,60; 1,00;
1,20; 1,50 m.
Verificando-se que 0,10 < h/D < 0,85 e que 0,75 m/s < V < 5,0
m/s, tem-se a solução mais econômica para o trecho.
PROJETO DE MICRODRENAGEM
• Lançamento dos Tubo de ligação e PV’s:
PROJETO DE MICRODRENAGEM
• Poço de Vista: Distância máxima 70 à 100 m.
PROJETO DE MICRODRENAGEM
• Lançamento:
PROJETO DE MICRODRENAGEM
• Fluxo Completo:

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