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CALCULO DE COTA DE

INUNDAÇÃO – CANAL
NATURAL
ÁREA DE DRENAGEM

Bacia Área de Drenagem


(km2)
Córrego 13,19

1. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
O tempo de concentração da bacia hidrográfica de contribuição foi estimado, para
cálculo das chuvas de projeto, com base na expressão de cálculo de Kirpich
modificada, dada por:

tc = 57. (L2 / S)0,385


ÁREA DE DRENAGEM

Bacia Área de Drenagem


(km2)
Córrego 13,19

1. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
O tempo de concentração da bacia hidrográfica de contribuição foi estimado, para
cálculo das chuvas de projeto, com base na expressão de cálculo de Kirpich
modificada, dada por:

tc = 57. (L2 / S)0,385 Onde: L = comprimento do talvegue, em km;


S = declividade equivalente em m/km, e
tc = tempo de concentração, em minutos.
DECLIVIDADE DO TALVEGUE
 A declividade do talvegue foi calculada com base em levantamento de cotas e
distâncias medidas na carta.

Declividade Comprimento do Tempo de concentração tc


Equivalente Talvegue L
(m/km) (m) (min) (hora)

14,68 5.790,00 42 0,70


Perfil do talvegue natural e de declividade do
terreno.

Distância Distância Cota


Pto/Pto Acumulada
Km Km m desnível declividade PerfilL/raizJ
Longitudinal da Bacia
0 0 621
0,15 0,15 615 6,00 40,00 0,0237
0,17 0,32 610 5,00 29,41 0,0313
640
0,16 0,48 605 5,00 31,25 0,0286 76,73839012
0,09 0,57 600 5,00 55,56 0,0121 620
0,07 0,64 595 5,00 71,43 0,0083
0,08 0,72 590 5,00 62,50 0,0101 600
0 0,15 0,32 0,48 0,57 0,64 0,72 0,83 1,05 1,36 1,80 2,19 2,71 3,07 3,70 4,49 5,01 5,79
0,11 0,83 585 5,00 45,45 0,0163
580
0,22 1,05 580 5,00 22,73 0,0461
0,31 1,36 575 5,00 16,13 0,0772 560
0,44 1,80 570 5,00 11,36 0,1305
0,39 2,19 565 5,00 12,82 0,1089 5,79 540
0,52 2,71 560 5,00 9,62 0,1677 0,6610
0,36 3,07 555 520
0,63 3,70 550
Comprimento Talvegue (Km) 500
0,79 4,49 545 Cota
0,52 5,01 540 (m)
0,78 5,79 534,3
CHUVA DE PROJETO
DURAÇÃO DA CHUVA DE PROJETO

Tc = 42 minutos

PERÍODO DE RETORNO DA CHUVA DE PROJETO

Para o cálculo da chuva de projeto foi utilizado o Período de


Retorno Tr = 100 anos, conforme recomendação do Departamento
de Águas e Energia Elétrica - DAEE.
Coeficiente de Escoamento Superficial

 áreas de pavimentos (3,30 km2 com C = 0,95),


 áreas com ocupação residencial (2,40 km2 – com C = 0,80),
 Pavimentação de paralelepípedo, etc. (0,71 km2 – com C = 0,70),
 áreas com pouca vegetação, gramado (1,60 km2 com C = 0,50).
 áreas com pastagens, gramado (2,30 km2 com C = 0,30).
 áreas de mata ( 2,88 km2 com C = 0,20).

 Adotou-se o seguinte valor para C, obtido através da média ponderada


dos valores acima: C = 0,51
VAZÃO

 A vazão final de projeto foi calculada pela expressão do


Método Racional:

 Q = 0,2778 x C x I x A
 Q = 0,2778 * 0,51 * 141,56 * 13,19
 Q = 265,48 m3/s
 Portanto obteve-se:
 Para TR = 100 anos: Q = 265,48 m3/s
Gráfico de Avaliação da Vazão de Projeto em
Função do Tr

Curva Vazão x TR
TR VAZÃO INTENSIDADE
(anos) (m3/s) (mm/h) 350
2 103,51 0,92 55,19
300
5 146,87 1,31 78,31
10 175,58 1,56 93,62250

TR (anos)
25 211,85 1,88 112,96200
50 238,76 2,12 127,31
141,56150
100 265,48 2,36
200 292,09 2,60 155,75100
50
0
0 50 100 150 200 250

Vazão (m3/s)
CURVA COTA X VAZÃO

 A curva cota-vazão foi determinada em uma seção transversal, a partir da


equação de Chezy, válida para escoamento em regime permanente em canal
prismático:
 Q = C.A.(Rh.j)

Vazão de Declividade Area Molhada Perim.


Q V
COTA (m) Rugosidade Raio Hidráulico
Projeto m³/s (m/m) (m²) Molhado(m) Vazão (m³/s) Velocidade (m/s)

UNITÁRIA

265,48 534,37 0,01488 0,035 5,77 11,74 0,491 12,52 2,17


265,48 535,00 0,01488 0,035 28,96 28,13 1,030 102,91 3,55
265,48 536,00 0,01488 0,035 30,85 10,29 2,998 223,55 7,25

ACUMULADA
265,48 534,37 0,01488 0,035 5,77 11,74 0,491 12,52 2,17
265,48 535,00 0,01488 0,035 34,73 39,87 0,871 110,40 3,18
265,48 536,00 0,01488 0,035 65,58 50,16 1,307 273,28 4,17
CURVA COTA X VAZÃO

Curva Cota x Vazão


538,00
537,50
537,00
536,50
Cota (m)

536,00
535,50
535,00
534,50
534,00
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Vazão (m3/s)
CURVA COTA X VAZÃO
COTA DE INUNDAÇÃO

A estrutura deve ter seus apoios implantados além dos limites das
margens do córrego e da cota máxima de inundação.

Cota Máxima de Inundação = 536,80 m

Cota da Face Inferior da Viga de Apoio = 537,80 m


Análise do gradiente
hidráulico
Conduto Forçado

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Extravasamento de um PV quando o
gradiente hidráulico está acima da tampa
do PV

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Apesar dos condutos fechados
destinados a drenagem urbana terem como
premissa de projeto o seu funcionamento
como regime livre, há situações em que se
deve fazer algum tipo de verificação do
escoamento em regime forçado.

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O procedimento de cálculo,
neste caso, também é feito com o uso
do princípio da conservação de
energia. A diferença é que, calcula-se
o caminhamento da linha piezométrica
e não da linha d'água.
18
Com esta informação pode-se saber,
por exemplo, a possibilidade de eventuais
extravasamentos em terrenos baixos, ou de
afogamentos das seções de saída das
galerias ou tubulações dos sistemas de
micro ou macro-drenagem contribuintes.
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Análise do gradiente hidráulico
Aplica-se a equação da conservação de
Energia:

20
Análise do gradiente hidráulico

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Análise do gradiente hidráulico

 Gradiente hidráulico= H1= z1 + y1 = HGL


 Linha de energia= H= z1+ y1 + v12/2g = EGL

 Gradiente hidráulico (FHWA, 1996)


 Inicio usa-se o maior de:
 Yc + D/2
 Tw (tailwater) = nível da água do rio ou lago
Análise do gradiente hidráulico (não se faz no Brasil)

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Análise do gradiente hidráulico

 Altura crítica
 Para tubos

 yc=0,483 (Q/D) 2/3 + 0,083D

 Para canais retangulares


 yc= (Q2/B2 g )(1/3)

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Análise do gradiente hidráulico

 Existem tabelas especiais para perdas localizadas (hs)

 Conduto livre (Manning): Inicio em yc + D/2

 Conduto forçado (Hazen-Willians ou Manning): inicio no TW

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Conduto livre e conduto forçado
Gradiente hidráulico H1= z1 + y1

Gradiente de energia H= z1+ y1 + v12/2g

Tubo pressurizado Canal

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Análise do gradiente hidráulico

 Admitir:

 Pressão máxima de 1,20m nas tubulações de águas


pluviais a não ser que se use tubos especiais

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Conduto Forçado
Maré alta; nível alto de um rio; nivel alto do tailwater

Fórmula de Hazen-Willians, perdas de cargas localizadas,

PV: água no mínimo a 0,30m do piso da rua

P1 P2 P3 Gradiente hidráulico
Maré alta

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Conduto forçado Fórmula de Hazen-Willians
10,643 . L.Q 1,85
hf = -----------------------
C1,85 . D4,87
Sendo:
hf= perda de carga distribuída (m)
Q= vazão em m3/s;
C= coeficiente de rugosidade da tubulação de Hazen-Willians C=140 (PVC);
D= diâmetro em metros.
L= comprimento do trecho (m)

Obtemos: Qo= (C1,85 . D4,87 . J / 10,643) (1/1,85)

Velocidade máxima: 1,5m/s


0,30m até a tampa do poço de visita. Nâo esquecer das perdas de cargas localizadas.
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Perdas de cargas localizadas em redes
pressurizadas

Perdas de cargas localizadas coeficientes Ks

Saída submersa 1,00

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Hj= Kj (V2/2g) Bedient, 2008

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Exemplo de conduto forçado

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Exemplo de conduto forçado

 Dados do exemplo:
 Diâmetro da galeria= 0,60m
 Q= 0,3m3/s
 S=0,001m/m
 C =90 Hazen-Willians
 Comprimento entre PV = 150m
 Nível de água da lagoa=TW= 1,5m acima geratriz inferior
do tubo de 0,60m
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Exemplo de conduto forçado
 Q= Vx A
 A= PI x D2/4= (3,1416 x 0,60^2)/4= 0,28m2
 V= Q/A= 0,30/ 0,28= 1,1 m/s < 1,50m/s OK

 Ponto 1:
 Z1=0
 hs= Kj*V2/2g = 1,0 x 1,1 2/(2x9,81)=0,062m

 Cota piezométrica no lançamento= z1+ 1,50 + 0,062= 1,562m

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Exemplo de conduto forçado - Gradiente
hidráulico

 Hazen-Willians
 10,643 . L. Q 1,85
 hf = -----------------------
 C 1,85 . D4,87

10,643 x 150 x 0,30 1,85

 hf = ------------------------- = 0,50m
 90^1,85 . 0,604,87

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Exemplo de conduto forçado - Gradiente
hidráulico

 Perda de carga no PV 2

 hs= Kj .V2/2g = 0,05 x 1,1 2/(2x9,81)=0,003m

 Gradiente hidráulico no PV2= cota piezométrica anterior+ perda distribuída+perda


localizada= 1,562+ 0,50+ 0,003= 2,065m

 Profundidade do PV= 2,065 – 150 x 0,001 = 2,065-0,15= 1,915

 1,915 – 1,5= 0,415m !!! Como o PV tem 1,5m haverá extravasamento de 0,415m.

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