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Neste arquivo estão os conjuntos de dados obtidos quando submetemos diferentes solos
aos ensaios de cisalhamento direto, compressão triaxial e compressão simples. Para todos
eles os solos receberam cargas que o levaram a exaustão e ruptura, o objetivo é através
da curva tensão×deformação determinar as tensões atuantes, para encontrar as tensões
cisalhantes e normais a ruptura, pelos métodos de Coulomb, Mohr ou Mohr-Coulomb, e
por fim obter a função da envoltória do referido solo.
01 - CISALHAMENTO DIRETO
Neste ensaio foram medidas inicialmente, dimensões do corpo de prova, para
determinação da área onde as tensões estariam atuando, e posterior obtenção da
deformação a cada leitura.
▪ Cálculos Iniciais:
Sendo a área inicial Ao =36,0 cm², a área corrigida a cada leitura é:
Ac = Ao – (b x Δh)
Ac = 36 – (6 x 0,012) = 35,93 cm²
Obs.: Este cálculo se repete para todas as áreas corrigidas com a variação do Δh.
Deformação Especificada:
𝛥ℎ 12 𝑥 10−2
𝜀= 𝑥 100 = 𝑥 100 = 0,2%
𝐿𝑂 60
Obs.: Este cálculo se repete para todas as deformações especificadas com a variação do
Δh.
Conforme instruções dadas em sala de aula, o solo do banco de dados foi moldado 3
vezes, para ser submetido a diferentes tensões normais (σ) 50 kPa, 100kPa e 150kPa.
Logo a Força Inicial Aplicada na área de cada corpo de prova corresponde a:
*Se 1kPa=0,01 kgf/cm²
𝐹1 = 𝜎𝑜 𝑥 𝐴𝑜 = 50 𝑥 36 = 18 𝑘𝑔𝑓
𝐹2 = 𝜎𝑜 𝑥 𝐴𝑜 = 100 𝑥 36 = 36 𝑘𝑔𝑓
𝐹3 = 𝜎𝑜 𝑥 𝐴𝑜 = 150 𝑥 36 = 72 𝑘𝑔𝑓
02 – COMPRESSÃO TRIAXIAL
𝐴𝑜 = 𝜋𝑅²
∆𝐻
𝜀 (%) = × 100
𝐻𝑜
𝐴𝑜
𝐴𝐶 =
1−𝜀
𝐹
𝜎1 − 𝜎3 =
𝐴𝐶
𝜎1 = 𝜎3 − (𝜎1 − 𝜎3 )
Conforme instruções dadas em sala de aula, o solo do banco de dados foi moldado 3
vezes, para ser submetido a diferentes tensões confinantes (σ3) 50 kPa, 100kPa e
200kPa.
Repetir esse processo, e seu respectivo gráfico para as carcas que seguem (100 kPa e 200
kPa).
Tabela 5. Resultados obtidos para a aplicação de uma carga de 100kPa (σ3).
Tensão desviadora
Leitura anel din. Área corrigida FORÇA F
(ε%) (σ1 - σ3) = F/Ac
(Div.) (cm²) (Kgf)
[Kpa]
0 0 12,75 0 0
4 0,16 12,77 0,632 4,855066562
6 0,33 12,79 0,948 7,271211884
6,5 0,5 12,81 1,027 7,864847775
7 0,66 12,83 1,106 8,456632892
7,5 0,83 12,86 1,185 9,039541213
8 1 12,88 1,264 9,627204969
9 1,5 12,94 1,422 10,7803864
10 2 13,01 1,58 11,91375865
11 2,5 13,08 1,738 13,035
12 3 13,14 1,896 14,15506849
13 3,5 13,21 2,054 15,25339894
13,5 4 13,28 2,133 15,7565738
14 4,5 13,35 2,212 16,25447191
14,5 5 13,42 2,291 16,74717586
15 5,5 13,49 2,37 17,23476649
15,5 6 13,56 2,449 17,71732301
16 7 13,71 2,528 18,08875274
17 8 13,86 2,686 19,0112987
18 9 14,01 2,844 19,91408994
19 10 14,17 3,002 20,78307692
19 11 14,32 3,081 21,10657123
19,5 12 14,49 3,081 20,8589441
20 13 14,65 3,16 21,16013652
20,5 14 14,82 3,239 21,44034413
21 15 15 3,318 21,69972
21,5 16 15,18 3,397 21,95294466
21,5 17 15,36 3,397 21,69568359
22 18 15,55 3,476 21,92897749
22 19 15,74 3,476 21,66426938
22 20 15,94 3,476 21,39244668
Para as três cargas pode-se relacionar os dados de σ3 = 50 (kPa), 100 (kPa), e 200 (kPa),
com seus respectivos σ1 (kPa). A partir deles, traça-se os 3 círculos de Mohr, e em seu
ponto máximo deve-se obter a reta da envoltória. Conforme esboço a seguir:
03 – COMPRESSÃO SIMPLES
No pico da curva, antes da tensão começar a decair determine a tensão axial atuante (σ1)
para traçar o círculo de Mohr, de acordo com esboços apresentados a seguir.
O Círculo de Mohr, iniciará na origem, com σ3=0, e a tensão de cisalhamento máxima
será encontrada no pico máximo do círculo, conforme esboço a seguir:
Por fim, faça uma análise dos 3 ensaios e seus métodos de ruptura, o que cada um deles
representaria em uma situação real?