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Autores: Bruno Viana, Julia Paulino, Julia Fator, Maria Clara Giampietro e Matheus Alves.
(1)
4𝑄
𝐶𝑑 = 4
2 ρ𝑚−ρ β
π.𝐷𝑡 . 2𝑔. ρ
. 4 .∆ℎ
1−β
(2)
(3)
2. MATERIAIS UTILIZADOS
Para a realização do experimento, foram utilizados os seguintes materiais:
● Manômetro em tubo U
Fabricante: Salcas Industria e Comércio Ltda
Modelo: MCU 250
Faixa de medição 250-0-250
Escala: 500 mm
● Rotâmetro (L/s)
Precisão: ± 0,1 cm
● Placa de orifício com diâmetro 3,5 cm
● Tubulação de aço com diâmetro 5,3 cm
● Soprador de ar
● Barômetro
Precisão: ± 0,5 mmHg
● Termometro de Mercurio PromoLab
Precisão: ± 0,1 °C
● Lupa
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Em um primeiro momento, conectou-se o manômetro de tubo em U nas tomadas de
pressão da tubulação e na entrada e saída da placa de orifício. Posteriormente, ligou-se o
soprador com a mínima vazão possível, com a válvula parcialmente aberta e foi-se abrindo a
válvula gradativamente e para cada altura desejada anotou-se diferença de altura entre as
colunas do manômetro, a vazão e a temperatura do fluido na saída do rotâmetro, foram feitas
15 (quinze) medições até atingir a maior vazão possível.
Com os dados acima, fazendo a conversão da Qrot de L/s para cm3/s, e utilizando esse
valor, é possível calcular a coeficiente de arraste (Cd), por meio da equação 2, com a
aproximação de β = 0,6. Além disso, por meio da equação 6, calcula-se a velocidade (v) e por
meio da equação 7, o número de Reynolds (Re). Para determinar a viscosidade do ar (μ), por
sua vez, utilizou-se os valores da literatura (4) como referência, sendo necessário realizar
uma interpolação com a temperatura média de 314,75K. Sendo assim, a viscosidade do ar
encontrada foi 1,91785 × 10-4 Poise.
Q (cm3/s) Cd V (cm/s) Re
1780 0,2113 80,6823 2457,75371
De acordo com a tabela 2, nota-se que o valor de Cd médio, 0,5260, ficou no intervalo
esperado pela literatura, 0 < Cd < 1, e também com o valor esperado com base nos
experimentos de anos anteriores realizados no laboratório, 0,4 < Cd < 0,6.
Com base na tabela 2, percebe-se que com o aumento de Q, o coeficiente Cd
aumentou, da mesma forma que o número de Reynolds, demonstrado no gráfico 1, cuja
tendência da curva é aproximadamente linear crescente entre Cd e Re. Contudo, comparando
o gráfico experimental com o da literatura, percebe-se, por meio do gráfico 2, que a partir de
Re ≈ 103, há uma diminuição no valor de Cd, algo que não foi visto no gráfico 1, que, como
citado anteriormente, obteve uma curva crescente entre Cd e Re. A justificativa para tal
diferença pode ser feita em razão da grande perda de carga no sistema, bem como erros
relacionados aos instrumentos utilizados na prática como, por exemplo, o termômetro, o
rotâmetro, a leitura da altura da coluna de líquido no manômetro, o formato da placa, dentre
outros.
6. CONCLUSÃO
Os resultados obtidos no presente experimento confirmaram a relação linear entre Cd
e Re, como era esperado. Mesmo em pontos com diferença de valores, o Cd médio, igual a
0,5260, ficou no intervalo esperado conforme a literatura, entre 0 e 1. Assim, foi possível
comparar o gráfico obtido experimentalmente com o da literatura, de forma que ambos
forneceram curvas parecidas até Re ≈ 103. Contudo, após esse valor, houve uma diminuição
no valor de Cd, indo em oposição ao esperado teoricamente. Uma das justificativas para essa
diferença pode ser a grande perda de carga no sistema, os erros relacionados aos instrumentos
utilizados na prática, erros de leitura e o formato da placa.
MEMÓRIA DE CÁLCULO
Da equação (3):
onde:
𝑄rot = 1, 78 ⋅ H (4)
onde:
H = altura que o anel do rotâmetro atinge a cada teste (cm)
● Equação da densidade do ar
𝑃 . 𝑀𝑀
ρ𝑎𝑟 = 𝑅.𝑇
(5)
onde:
OBS: A fim de deixar ρ em [g/cm3] é preciso dividir o resultado por 1000, pois utilizando a
𝑎𝑟
equação com as unidades descritas acima, ρ sairá inicialmente em [g/L].
𝑎𝑟
● Equação da velocidade:
𝑄
𝑉 = Π.(𝐷𝑡 )
4 (6)
4
onde:
● Equação de Reynolds:
ρ𝑎𝑟.𝑉.𝐷𝑇
𝑅𝑒: µ𝑎𝑟
(7)
onde:
REFERÊNCIAS
[1] DELMÉE, G. J. (1983). Manual de Medição de Vazão, Editora Edgard Blücher Ltda, São
Paulo.
[4] FOUST, A.S. Princípios das Operações Unitárias. 2ª ed. 1982. Editora: Guanabara
Dois S.A. Rio de Janeiro.
[5] BRUNO, T. J.; LIDE, D. R.; RUMBLE, J. R. CRC handbook of chemistry and physics : a
ready-reference book of chemical and physical data. Boca Raton: Crc Press, 2014.