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Relatório nº5

Capacidade Térmica Mássica

Grupo 05
Leonor Simões, nº15
Martim Fernandes nº17
Sofia Silva, nº23
Sofia Santos, nº24

Professor:
Sérgio Andrade

24 de maio de 2023
Objetivo:
Determinar a capacidade térmica mássica de um material.

Introdução:
O estudo da capacidade térmica massiva de um bloco calorímetro é de suma importância no
campo da física experimental, pois permite compreender como os materiais reagem à
transferência de calor. Neste relatório, apresentaremos os resultados e análises obtidos durante a
realização de uma atividade laboratorial cujo objetivo foi determinar a capacidade térmica
massiva de um bloco calorímetro. Através da tensão elétrica, da corrente elétrica e do intervalo de
tempo, calculamos a Energia. Depois, através do declive da reta, determinamos c.
E=UI∆t

Materiais Utilizados:
• Reóstato
• Voltímetro
• Amperímetro
• Fios de ligação
• Balança
• Fonte de tensão
• Sensor de temperatura e tempo
• Bloco calorímetro
• Interruptor

Procedimento:
1. Medição da massa e da temperatura inicial do bloco calorímetro.
2. Montagem do circuito com um bloco calorímetro, um reóstato, um sensor de temperatura e
tempo, uma fonte de tensão, um voltímetro, um amperímetro e um interruptor.
3. Fecho do circuito registo da tensão e corrente elétricas iniciais.
4. Registo da temperatura, tensão elétrica e corrente elétrica a cada 30s, até o cronómetro
alcançar 600s.
5. Montagem de uma tabela e um gráfico que relacione a variação de temperatura com a
energia.
6. Cálculo experimental da capacidade térmica mássica do material.
Observações:

m= (1000,80±0,01)g =(1,0008±0,00001)Kg
Tabela 1
I (corrente U (diferença de t (±0,1) /s E (energia) / J ∆T / ºC
elétrica) (±0,001) / potencial) (±0,01)
A /V
0 0 0 0 30
2,922 10,1 30 885,366 30,3
2,919 10,15 60 1777,671 31
2,919 10,3 90 2705,913 31,6
2,919 10,27 120 3597,376 32,3
2,919 10,27 150 4496,72 33,2
2,919 10,28 180 5401,318 34
2,919 10,21 210 6258,628 34,9
2,919 10,22 240 7159,723 35,8
2,919 10,22 270 8054,689 36,6
2,919 10,23 300 8958,411 37,4
2,919 10,23 330 9854,252 38,3
2,919 10,23 360 10750,09 39,1
2,919 10,24 390 11657,32 39,9
2,919 10,24 420 12554,04 40,7
2,919 10,24 450 13450,75 41,6
2,919 10,23 480 14333,46 42,4
2,919 10,25 510 15259,07 43,2
2,919 10,23 540 16125,14 44
2,919 10,28 570 17104,17 44,8
2,919 10,24 600 17934,34 45,6
Gráfico 1

∆T(E)
50
45
40
35
30 y = 0,0009x + 29,358
∆T/ ͦC

25
20
15
10
5
0
0 5000 10000 15000 20000
E/J

𝑬 𝟏
𝑬 = 𝒎𝒄∆𝑻 <=> ∆𝑻 = 𝒎𝒄 declive= 𝒎𝒄

𝟏
0,0009= 𝒎𝒄 <=> mc = 1111,11 <=> c=1111,02 J /Kg/ºC

Questões Pós-Laboratoriais:
1. Questão respondida anteriormente no relatório.
2. Gráfico anteriormente no relatório.
O bloco era de alumínio. Valor tabelado da capacidade térmica mássica do alumínio: 900
J/Kg/ºC Valor experimental:1111,02 J/Kg/ºC O valor obtido é próximo do valor tabelado
mas não igual, provavelmente devido a erros experimentais.
𝟏
3. ∆𝑻 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟗𝑬 + 𝟐𝟗, 𝟑𝟓𝟖 0,0009= 𝒎𝒄 m=1,0008Kg c=1111,02 J /Kg/ºC
|𝟗𝟎𝟎−𝟏𝟏𝟏𝟏,𝟎𝟐|
4. 𝑬𝒓𝒓𝒐 (%) = x100 = 23,4%
𝟗𝟎𝟎
5. A descrepância entre o valor tabelado e experimental deve-se provavelmente a erros
experimentais, como alguma da energia ter sido transferida para o ambiente como forma
de calor e não absorvida pelo bloco.
6. Erro percentual do grupo 6=30,6% Nosso erro percentual=23,4% Erro percentual do grupo
4=28,5%
Assim, embora os diferentes grupos tenham utilizado blocos calorímetros de diferentes
materiais, podemos observar que não tivemos o maior erro percentual, tendo tido mais
sucesso na esperiência do que os grupos 4 e 6.

Conclusões:
Podemos concluir que o método utilizado para a determinação experimental da capacidade térmica
mássica de um material tem defeitos, desencadeando valores distantes do valor tabelado. Uma ma
neira de otimizar os resultados seria, por exemplo, isolar melhor o material, além da já utilizada
cortiça por baixo do bloco (isolante térmico), de modo a impedir a dissipação de energia como forma
de calor para a vizinhança.
No entanto, foi possível executar a teoriae determinar a capacidade térmica mássica do
alumínio,embora com um erropercentual de 23,4%.

Referências Bibliográficas:
Ventura, G.; Fiolhais, M.; Fiolhais, C., 10F-Física e Química A-10º Ano (1ª Edição), Texto Editores,
Lisboa, 2022

Apêndices:
Não são necessários apêndices neste relatório.

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