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Lais Yuko Suzuki

Leonardo Yoshiaki Abe


Luana Mayra Almeida Magalhães
Renan Felipe Braga Zanin

Resfriamento de Newton

Relatório apresentado a disciplina de


Física II do curso de Engenharia Civil
da Universidade Estadual de Londrina.
Professor Dr. Jaquiel Salvi Fernandes.

Data da realização do experimento:


31/05/2010

Série/Turma: 2º ano / 1012

Londrina - PR
05 de julho de 2010
1. Objetivos

Observar e avaliar o resfriamento de um sistema físico considerando a relação entre


calor específico e temperatura.

2. Introdução Teórica

O pêndulo simples é um instrumento em que um objeto oscila em torno de um


ponto fixo. O braço (fio) executa movimentos alternados em torno da posição central,
chamada posição de equilíbrio.

Figura 1

Quando se afasta a massa da posição de repouso e a solta, o pêndulo realiza as


oscilações. E desconsiderando a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o
pêndulo são a tensão exercida pelo fio e o peso da massa m.

Figura 2

Observando a Figura 2, pode-se perceber que a resultante será a componente x da


força Peso, tangente à trajetória, sendo:

F = P.senθ

Esta componente produz um torque restaurador, pois atua em sentido oposto ao


deslocamento da massa para trazer de volta à posição de equilíbrio.
Quando a amplitude angular é pequena o pêndulo simples oscila em Movimento
Harmônico Simples (MHS). O cálculo do período do movimento pode ser expresso pela
equação:
T =2 π
√ L
g

3. Descrição Experimental

1. Arranjo experimental

Neste experimento foi utilizado:


 Termômetro de mercúrio;
 Multímetro com termopar;
 Cilindro metálico;
 Cronômetro;
 Sistema de aquecimento.

2. Procedimento experimental

Prática 1 – Sistema de dimensões reduzidas

Mediu-se a temperatura ambiente Ta. O termômetro de mercúrio foi aquecido à


uma temperatura de aproximadamente 60° C. A temperatura foi medida em intervalos de
10 segundos, nos dois primeiros minutos, e de 30 segundos até que a temperatura atingisse
25° C.

Prática 2 – Sistema de dimensões não reduzidas

Mediu-se a temperatura ambiente Ta. O cilindro metálico foi posto na extremidade


do termômetro digital e aquecido à uma temperatura de aproximadamente 60° C. A
temperatura foi medida em intervalos de 10 segundos, nos dois primeiros minutos, e de 30
segundos até que a temperatura do cilindro atingisse 25° C.

É importante ressaltar possíveis erros devido à observação da medição da


temperatura no termômetro de mercúrio e o erro no tempo de reação para início da
contagem no cronômetro.

4. Resultados das Medidas, Análise de Dados

Tabela 1 – Prática 1: Valores experimentais da Temperatura T (°C) em função do


tempo t (s).
índice t(s) T (°C)
1 0 60
2 10 54,9
3 20 50,5
4 30 47,1
5 40 44,5
6 50 41,7
7 60 39,5
8 70 37,6
9 80 35,5
10 90 34,2
11 100 32,6
12 110 31,5
13 120 30,3
14 150 27,8
15 180 26
16 210 24,9

Gráfico 1 – Prática 1: Gráfico da Temperatura T (°C) em função do tempo t (s).

Analisando os parâmetros de ajuste :


−(x−x 0)/t 1
Y =Y 0+ A 1 ∙ e

e correlacionando com a equação:


−(t −t 0 )/ τ
T =T a + ( T 0−T a ) ∙ e

Temos que:
Y 0=T a =22,857 1
A1=T 0−T a =36,68907
t 1=τ =75,274 8
ideal
T 0 =60℃

T 0=Y 0 + A1
obtido
T 0 =59,54617 ℃

Tabela 2 – Prática 2 : Valores experimentais da Temperatura T (°C) em função do tempo t


(s).

índice t(s) T (°C)


1 0 60
2 10 59,3
3 20 58,6
4 30 58
5 40 57,4
6 50 56,8
7 60 56,2
8 70 55,6
9 80 55
10 90 54,4
11 100 53,9
12 110 53,4
13 120 53
14 150 51,2
15 180 49,7
16 210 48,3
17 240 46,8
18 270 45,5
19 300 44,4
20 330 43,3
21 360 42,3
22 390 41,3
23 420 40,3
24 450 39,4
25 480 38,5
26 510 37,7
27 540 36,9
28 570 36,1
29 600 35,4
30 630 34,7
31 660 34,1
32 690 33,5
33 720 32,9
34 750 32,4
35 780 31,9
36 810 31,4
37 840 31
38 870 30,6
39 900 30,2
40 930 29,8
41 960 29,4
42 990 29,1
43 1020 28,7
44 1050 28,4
45 1080 28,1
46 1110 27,8
47 1140 27,6
48 1170 27,3
49 1200 27,1
50 1230 26,8
51 1260 26,6
52 1290 26,4
53 1320 26,1
54 1350 25,9
55 1380 25,8
56 1410 25,6
57 1440 25,4
58 1470 25,3
59 1500 25,1
60 1530 25
Gráfico 2 – Prática 2: Gráfico da Temperatura T (°C) em função do tempo t (s).

Analisando os parâmetros de ajuste :


−(x−x 0)/t 1
Y =Y 0+ A 1 ∙ e

e correlacionando com a equação:


−(t −t 0 )/ τ
T =T a + ( T 0−T a ) ∙ e

Temos que:
Y 0=T a =22,62131
A1=T 0−T a =37,34912
t 1=τ =560,63904
ideal
T 0 =60℃

T 0=Y 0 + A1
obtido
T 0 =59,97043 ℃

5. Conclusões

Na prática 1, observando o gráfico constante devido ao valor do parâmetro B ser


próximo de zero, concluiu-se que a massa não influencia no período.
Já na prática 2, o valor obtido de g utilizando-se do parâmetro B se aproximou do
valor real. Devido a isso, concluiu-se que a expressão utilizada para os cálculos é adequada
a situação. Também nesta prática, de acordo com a tabela 2 e o gráfico 2, verificou-se que
o comprimento do fio é diretamente proporcional ao período da oscilação.
Como o experimeto não foi realizado devidamente isolado, ocorreram pequenas
diferenças dos valores obtidos em relação aos valores teóricos.

7. Referências Bibliográficas e/ou Bibliografia Consultada

- Roteiro; Toginho Filho, D. O.; Pantoja, J. C. S.; Catálogo de Experimentos do


Laboratório Integrado de Física Geral – Departamento de Física; Universidade Estadual de
Londrina;

- Halliday, D.; Resnick, R.; Walker, J.; Fundamentos de Física 2 – Gravitação, ondas e
termodinâmica; 7ª edição; Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006.

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