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Faculdade de Engenharia
26 de julho de 2022
Experimento 1:
Medida do tempo de queda de uma esfera
(Queda livre)
Sala no AVA:
SALA117FISFEN
Alunos:
Gabriel Lemos Campanelli 202210066111 - Engenharia Mecânica
Renan Mirkin do Amaral 202210044411 - Engenharia Civil
Professor:
Santiago Esteban Perez Bergliaffa
Medida do tempo de queda de uma esfera
(Queda Livre)
1. Objetivos do Experimento:
medir o tempo de queda de uma bolinha de plástico a partir de uma altura fixa,
usando um cronômetro manual. A partir das medidas, realizar os cálculos
necessários relacionados às grandezas estudadas e suas respectivas incertezas e
construir um histograma com os dados obtidos. Verificar, então, se os tempos de
queda são compatíveis com o calculado, usando o valor da aceleração da gravidade
(g) no Rio de Janeiro.
As grandezas a serem determinadas são: tempo de queda, aceleração da
gravidade, velocidade experimental do corpo(além das incertezas relacionadas a
cada um deles). E o principal conceito a ser discutido ao longo deste relatório é,
exatamente, o conceito físico de queda livre.
2. Material do experimento:
1 2
y (t)= yo+ vot+ at ,
2
4. Procedimento Experimental:
1. Na parede, marcamos com um giz (pode-se usar caneta, lápis etc), uma
altura de 0,9 metros em relação ao chão (superfície de referência) utilizando uma
trena, com o objetivo de ter um ponto de partida com uma boa precisão e ter
condição igual em todas as solturas da bolinha.
2. Soltamos a bolinha, sem exercer nenhuma força sobre ela, a partir do ponto
de partida marcado na parede e, ao mesmo tempo, utilizamos o cronômetro de um
celular para marcar quanto tempo levou para a bolinha atingir o chão desde a
soltura dela. Anotamos o resultado em uma folha de papel.
20 1 33 4
21 1 35 5
22 2 36 4
23 2 37 2
24 1 39 1
25 3 40 1
26 3 41 2
27 5 43 1
28 3 44 5
29 2 46 2
30 4 49 1
31 1 52 1
32 2 58 1
5.3 Cálculos:
● calculamos a média aritmética simples de tempo T com a seguinte equação:
n
1
∑ Ti
T=
n i=1
Sendo, “n” o número total de dados medidos.
Ou seja,
60
1
T= ∑ Ti=0,33 s=33∗0,01 s
60 i=1
● Incerteza Estatística:
Como vimos nas vídeo-aulas no canal do YouTube, sabemos que há incerteza na
média calculada.
Desvpad . a
σ < x≥ ,
√❑
calculamos o Desvio Padrão amostral utilizando a função, de mesmo nome, em uma
planilha Excel, Desvpad . a = 0,08s e consideramos N = 60.
Utilizando nossas amostras temos que σ =0,01 s
● Incerteza Total:
Para o cálculo da incerteza total, somamos a incerteza do instrumento
com a estatística calculada acima na seguinte equação:
σ total= √ ❑
Vale também a pena destacar que a incerteza humana associada ao estímulo táctil,
visual e/ou auditivo foi desprezada, justificando a grande variação das amostras se
comparadas com ‘T’.
AC=38 /7=5,43∗0,01 s
Arredondando para cima novamente, temos 5,5 * 0,01s.
1 º intervalo=¿
somamos 5,5 até termos as 7 classes necessárias.
classe frequência
1 10
2 18
3 15
4 6
5 8
6 2
7 1
● Incerteza Estatística
Desvpad . a
σ < x>¿ ⇾ Desvpad . a = 0,08s e N = 60
√❑
σ =0,01 s
● Incerteza Total
σ total= √ ❑
● Tempo resultante
T =¿ T > ± σ total =¿ (0,34±0,01)s
7. Conclusões:
como podemos ver, ao comparar os dados expostos acima, bem como o histograma
(item 5.3.3), é distinta a diferença entre o tempo que calculamos a partir das
amostras coletadas e o tempo teórico. Concluímos que grande parte dessa
diferença se deu pela incerteza humana associada ao estímulo táctil, visual e/ou
auditivo da pessoa que marcou o tempo de queda. Por esse fator ter sido
desprezado, justifica-se essa grande variação.
No entanto, o experimento - considerando, agora, o valor acadêmico do
mesmo - se mostrou eficaz no intuito de exigir dos alunos envolvidos o aprendizado,
revisão e aplicação do conteúdo exposto em sala de aula, além do material online.