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Universidade Federal do Ceará

Centro de Ciências
Laboratório de Física

Prática 4: Queda Livre

Aluno: Luiz Augusto Gomes da Silva de Jesus


Curso: Engenharia de Alimentos
Matricula: 497321
Turma: 03
Professor (a): Saulo Reis
Data: 11/08/2020
4.1 Objetivos

- Determinação do deslocamento, velocidade e aceleração de um móvel em queda livre.


- Reconhecer o Movimento de Queda Livre.
- Determinar a aceleração de um móvel em Queda Livre.
- Construir o gráfico posição x tempo(T) para a Queda Livre. Interpretá-lo. Identificar a curva
de tendência e verificar se a relação (1) é satisfeita. Determinar a aceleração do móvel em queda
livre a partir da equação da curva de tendência.
- Construir o gráfico posição x T² para a Queda Livre, interpretá-lo, identificar a curva de
tendência e obter o valor da aceleração de queda livre a partir desta curva e de sua equação.
- Construir o gráfico V x T para a Queda Livre, interpretá-lo, identificar a curva de
tendência e obter o valor da aceleração de queda livre e a partir desta curva e de sua equação.

4.2 Material

- Esfera de aço;
- Fita métrica;
- Base com haste;
- Disparador;
- Base/interruptor;
- Cronômetro eletrônico digital;
- Cabos.

4.3 Introdução
Em Física queda livre é o resultado da aceleração que a gravidade exerce sobre
algum corpo. A principal força que atua em um corpo que esteja em queda livre é a
força peso. Gerada justamente pela ação da gravidade com conjunto sua massa.
A gravidade é descrita pela Lei de Newton da gravitação universal, que iniciou seus
estudos a esse projeto depois de observar o porquê de uma maçã não flutuar ao invés de cair no
chão, Newton deduziu que uma força puxava a maçã para baixo. Qualquer objeto que se
movimenta em queda livre está sob influência da aceleração da gravidade, que na Terra
equivale a aproximadamente 9,8 m/s2.

Então como sabemos a gravidade puxa os objetos para baixo, assim a gravidade não tem
coordenada no eixo X, por sua vez se consideramos a gravidade como negativa esse movimento
sempre será para baixo no sentido do eixo Y.

Portanto, podemos trabalhar com esse movimento com as mesmas equações do


MRUV. Que são as seguintes:

O movimento se dá em uma dimensão, a vertical, e por isso definimos:


- Posição, Y: Localizar um corpo em relação a um ponto de referência (origem).
- Deslocamento: Variação na posição de um corpo Y = Yf – Yi.
- Velocidade: Relação entre deslocamento e intervalo de tempo: Vmed = Y/t, V = dY/dt.
- Aceleração: Relação entre velocidade e tempo: Amédia = V/t, a = dV/dt.
A posição de um corpo em função do tempo, para o movimento de queda livre é dada pela
expressão:
𝑔𝑡 2
𝑌 = 𝑌𝑜 + 𝑉𝑜𝑡 −
2
Onde substituímos a por – g, já que a aceleração tem sentido negativo (para baixo em nosso
sistema de referência).

4.4 Procedimento
O procedimento consiste em soltar uma esfera e determinar sua velocidade e seu tempo de queda.
A esfera de aço é presa por um eletroímã na posição Y = 10 cm de Altura, esse método foi
realizado 3(três) vezes, ou seja, 3(três) medidas de tempo e também foram utilizadas as seguintes
posições 20cm, 30cm, 40cm, 50cm e 70cm. Zera-se o cronômetro na função Reset, onde t = 0. A
partir deste ponto desligado o eletroímã então a esfera começa a cair sobre com a aceleração da
gravidade ao passar pelos sensores é marcado os valores da velocidade.

Durante a pratica utilizamos um cronômetro eletrônico digital,


Figura 4.1, para marcar os intervalos de tempo decorrido entre o
instante que a esfera é largada pelo disparador e o momento em
que atinge a base/interruptor.

Figura 4. 1 O Cronômetro eletrônico digital


Medidas da Posição Versus Tempo
Montamos experimento como mostra a Figura 4.2, foi
certificado que a base/interruptor estava realmente na vertical sob
o disparador e ajustamos a altura de queda da esfera para 10cm,
20cm,30cm,40cm,50cm e 70cm durante o experimento em
alturas de queda diferentes. Após a queda da esfera zeramos o
cronômetro e determinamos o tempo de queda 3 vezes para cada
posição.

Figura 4. 2 Arranjo experimental para Queda Livre.


Tabela 4. 1 Resultados experimentais para Queda Livre.

Nª Y(cm) Medidas de T(s) Média de T(s) T²(s²) V=2y/t(cm/s) A=2y/t²(cm/s²)


0,1392
1 10 0,1397 0,139 0,0193 143,88 1036,26
0,1383
0,1997
2 20 0,1997 0,1996 0,0398 200,4 1005,02
0,1994
0,2459
3 30 0,2445 0,2443 0,0597 245,6 1005,02
0,2425
0,2841
4 40 0,2833 0,2833 0,08026 282,39 996,76
0,2824
0,319
5 50 0,325 0,3214 0,1033 311,14 968,05
0,3203
0,3806
6 70 0,3991 0,3854 0,1485 363,26 942,76
0,3765

Gráfico 4. 1 Y contra T para os dados obtidos da Tabela 4.1.

Y(cm)
Posição(Y) x Tempo(T)
80

70 0,3854

60

50 0,3214

40 0,2833

30 0,2443

20 0,1996

10 0,139

0 T(s)
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
Gráfico 4. 2 Y contra T² para os dados obtidos da Tabela 4.1 .

Posição Y Posição (Y) x Tempo ao quadrado(T²)


80

70 0,1485

60

50 0,1033

40 0,08026

30 0,0597

20 0,0398

10 0,0193
Tempo²(s²)
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16

4.5 Questionário

1 – O que representa o coeficiente angular do gráfico “Y x T”?


A velocidade média, pois ao calcular o coeficiente angular temos que pegar 2 pontos da reta
como p1(10;0,0193) e p2(20;0,0398) e dividir a variação de y pela variação de t, ao fazer isso
encontramos a velocidade.
∆𝑌
𝑉𝑀 =
∆𝑇

2 – O que representa o coeficiente angular do gráfico “Y x T²?


A aceleração, pois, da mesma forma que a questão anterior ao dividir 2Y por T² temos o valor
da aceleração definindo o ângulo através dos pontos.

3 – Trace na folha anexa, o gráfico da velocidade em função do tempo cm os dados da


Tabela 4.1.
Gráfico 4. 3 Velocidade em função do tempo para os dados da tabela 4.1

V(cm/s) Velocidade(V) em função do Tempo(T)


400

0,3854; 363,26
350

0,3214; 311,14
300
0,2833; 282,39
250 0,2443; 245,6

200 0,1996; 200,4

150 0,139; 143,88

100

50

0 T(s)
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45

4 – Trace na folha em anexa, o gráfico da aceleração em função do tempo, para os dados


obtidos da Tabela 4.1.

Gráfico 4. 4 Aceleração em função do tempo para os dados da tabela 4.1

Aceleração(A) em função do Tempo(T)


1050

1040

1030

1020

1010

1000

990

980

970

960

950

940
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45

5 – Determine a Aceleração:
(a) Pelo gráfico “Y x T²”
A = 2Y/T²
Escolhendo um dos pontos temos:
A = 2.30/ 0,0597 → A= 1005,02 cm/s² convertendo cm em m, temos: A= 10,05 m/s²
(b) Pelo gráfico “V x T”
200,4 − 143,88
𝐴𝑚 =
0,1996 − 0,139
𝐴 = 932,67 𝑐𝑚/𝑠²

6 – Determine a função que relaciona a altura da queda e o tempo de queda (Y = H(t)).


Comente os resultados.
𝑔𝑡²
𝑌=
2

Por meio da equação mostrada acima, é possível determinar tanto a altura quanto o tempo de queda de
um corpo em queda livre. Podemos observar também que Altura e o tempo de queda são diretamente
proporcionais, quanto maior a altura maior o tempo de queda e que a aceleração da gravidade é
inversamente proporcional ao tempo de queda menor é a aceleração.

4.6 Conclusão
O relatório abordou de forma clara o conceito de queda livre, este que traz consigo um conceito
de movimento retilíneo uniformemente variado, e com a realização desse experimento podemos
concluir que a aceleração da gravidade não depende da massa do corpo que esta atuando, e que,
se desprezarmos a resistência do ar, a preção atmosférica e altitude em relação ao nível do mar,
teremos uma aceleração constante, já que podemos observar que os valores da aceleração para
diferentes Posições são bastante próximos considerando as resistências pré-existentes.
Concluímos que todos os objetos em queda livre, próximo da superfície da terra e não sujeito à
resistência do ar, caem com a mesma aceleração porque o valor da gravidade não depende da
massa do objeto.

Referencias
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/queda-livre.htm

https://www.stoodi.com.br/blog/fisica/queda-livre-o-que-e/

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